A temporada só vai começar quando Brooke virar paciente.

Acho interessante terem mudado o formato em relação às temporadas originais, focando o último episódio da semana não na protagonista em terapia, mas simplesmente nela tendo uma conversa informal. Ainda que essa amiga de Brooke pareça muito uma terapeuta - os diálogos em si são todos focados apenas na protagonista e a conversa é conduzida sempre através de questionamentos -, acredito que exista uma certa liberdade de irem mais ao fundo, além de mais personagens poderem aparecerem aqui, como, talvez, esse filho.

Além disso, Brooke segue se mostrando uma substituta a altura de Paul, sendo uma personagem complexa e com camadas interessantes de ver sendo exploradas, que contribuem muito para entender melhor ela como terapeuta e sua relação com cada paciente. Saber um pouco mais sobre o passado dela e essa questão com o filho dá uma outra perspectiva em relação ao tom quase maternal que ela adota com Eladio e também porque isso a espanta.

Uzo Aduba é uma entidade.

Eu preferiria que a Brooke estivesse conversando com uma profissional. Tem tanta coisa pra ser explorada ali que seria bem mais interessante que essas conversas informais.

Uzo está tão confortável no personagem, ela consegue levar muito bem os episódios. Essa mulher dá um show de atuação.