Esse episódio prova que branco assaltando com arma na mão precisa de médico. Se fosse um negro na mesma situação seria cadeia ou morte.

Incrível esse inicio de episódio, ouvir esses relatos de pessoas que convivem todos os dias com o vicio.
A trilha sonora é perfeita e o silêncio sendo colocado nos momentos certos, ficou perfeito.
Difícil ver a situação da mãe, sempre procurando e buscando estar ao lado da filha, enquanto tem que lidar com o pai que é talvez seja um possível dependente químico, que se anula e continua levando sua rotina, mesmo que isso seja um mecanismo de defesa.
A cena dela indo cometer o suicídio, ver a luta e a dificuldade de seguir enfrente e a da parte da arma, foram tão fortes.

Quando a gente pensa que não pode piorar, a desgraça só aumenta diante dos nossos olhos. Inacreditável pensar que alguma pessoa próxima da gente: amigo, familiar ou vizinho, possa estar passando por situação similar à enfrentada pela Amanda. Dói muito!

Eu sei que esse não é o ponto da série e isso não desmerece o trabalho incrível da delicadeza e força que eles tão tratando essa temática, mas eu preciso dizer...
Se Amanda não fosse branca, o tratamento seria completamente diferente.

se fosse um preto pobre naquela cena da arma............