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We Are Who We Are - 1x8 - Right here, right now #8 and last

8.16

1x7

Exibido em: 02-Nov-2020

Mini Sinopse: Em homenagem a seu último dia na Itália, Caitlin e Fraser escapam para assistir a um show em Bolonha. Ao longo do caminho, Fraser finalmente admite um segredo antes que ele e Caitlin passem seus momentos finais juntos no lugar mais lindo do planeta.
Ultima edição: LucasEditar minissinopse



Comentarios - We Are Who We Are - 1x8 (246)

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Se você não entende o olhar do Luca Guadagnino, essa série não é pra você.

A trama é clara, o desenvolvimento também, é uma série que mais se aproxima da realidade, onde nada acontece, mas ao mesmo tempo tudo acontece.

Vários momentos dessa série eu me via da forma mais real e crua na minha adolescência, envolvido em situações aleatórias e ao decorrer disso, me descobrindo. Acho que essa é a real essência da série, ou chega perto disso.

Não sei se terá uma segunda temporada, mas gostaria, para ver o crescimento desses personagens.

2020-11-03 09:13:27Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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que aflição ver esses garotos andando sozinhos no meio da madrugada por um lugar desconhecido

2020-11-03 01:21:56Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Vamos te teoria? Cate é um delírio?

Gente, com esse final (e com certeza um adeus definitivo à série), muitas coisas ficaram em aberto e outras faltaram explicar.
Fato interessante que aguça nossa imaginação na tentativa de completar uma série que não amarra seu fim.
(Um pesadelo para outros que gostam de tudo organizado).
Mas com os diálogos de hoje, umas confirmações e por fim, acontecimentos, eu comecei a me questionar se Cate poderia ser um delírio do Frase (assim como Mark).
Nada muito elaborado, só pegando alguns fatos.
- Fraser admite que Mark se tratava de uma história inventada, logo, de um delírio. (O Mark em si existia, mas não tinha toda essa história/interação que Fraser narrava. Ele chega a contar que apenas ficou fanático por essa pessoa e então o delírio se deu).
O menino do carro da carona e do show (me fugiu o nome, não sei se foi dito), interage o tempo todo com Fraser e eles vivem algo épico, mas no final, quando Fraser se lembra da Cate, o menino some - literalmente. Logo entendemos que se passou de um delírio do Fraser também.
- AGORA ENTRA A CATE: Ela interagiu com esse menino que nós temos certeza que se tratava de um delírio. Logo, ela também seria um delírio do Fraser?
- Diálogo importante nesse episódio: Cate diz "Não existimos". Seria uma alusão ao delírio?
- (IMPORTANTE AQUI: não que a Cate em si não exista. Mas talvez tenha passado pela mesma questão do Mark).
- Motivo central que possibilitaria que Cate se tratasse de um delírio: Fraser gostou dela, ficou fanático por ela, logo, criou esse delírio projetivo para poder lidar com todos os conflitos da sua vida. Conflitos que se passavam por sexualidade, identidade, diferença, abandono, amor, ódio, por aí vai...
Basicamente ela que possibilitava a maioria dos laços sociais do Fraser e resolução de conflitos, e sabemos que ele tinha dificuldade de se "enturmar", logo, através "dela" ele conseguia estabelecer vínculos.

É isso gente, mais uma teoria que partiu da minha fantasia de uma série fantástica sem fim. Deixo frisado que essa "teoria" foi uma criação minha para deixar o final mais interessante do que ele já foi. Isso não se torna uma verdade, então sintam-se livres para fantasiar teorias possíveis, finais alternativos e respostas amplas.

2020-11-03 01:52:32Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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simplesmente adorei sua teoria. genial

2020-11-03 03:11:01Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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eu interpretei esse "não existimos" como uma forma de grito de liberdade. se não existimos, podemos ser o que somos, externar o que somos.
e mais: o desaparecimento do garoto me fez ver o amadurecimento do fraser, que apesar daquilo durante o show, ao final, escolheu a realidade, escolheu a cate e quis estar com ela no "lugar mais lindo do mundo".
fiquei feliz com esse desenlace. mostra que o laço que une os dois é muito genuíno. amor mesmo, da forma estranha que duas pessoas peculiares podem sentir.

2020-11-03 09:32:27Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Roberto Menezes, adorei! Essa série deixou muita coisa à própria interpretação do público. Isso é muito rico!

2020-11-03 10:56:34Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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A teoria foi melhor que o episódio kkkkkk

2020-11-03 11:21:38Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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A questão entre Mark e Cate é justamente essa diferença. Mark foi um garoto que Fraser se interessou, mas nunca teve coragem de falar com ele e ficou parecendo apenas um stalker estranho. Quando Caitlin conhece Fraser, foi exatamente essa mesma estranheza que ele causou, mas eles se aproximaram, afinal eram dois estranhos em um ambiente que não se sentiam pertencentes - ao contrário de Mark.

Caitlin definitivamente existiu, assim como o relacionamento com Fraser - teve o episódio da festa e, aqui mesmo, ele não teria chegado em lugar nenhum se não estivessem juntos, já que ele não fala italiano. A interação com o garoto no carro apenas mostra que ele também existe e a cena que desaparece é mais uma metáfora sobre o que aconteceu - Fraser esquecendo ele para voltar para quem realmente precisava da sua ajuda naquele momento (Caitlin).

2020-11-03 12:19:34Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Pode ser isso mesmo sobre a Caitlin não existir (apesar de eu não compreender o pq de o personagem inventar todos esses relacionamentos, e isso daria uma teoria maior ainda) pq no início da série, quando ele viu a Caitlin, tirou uma foto dela e ficou obcecado por ela, tanto que a seguiu quando ela saiu de bicicleta como Harper, e também ficou encarando a foto no quarto. A obsessão ali foi bem clara.

2020-11-05 01:22:34Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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M, ele faz esses delírios pela estrutura psíquica dele, uma evidente psicose.

2020-11-05 23:13:46Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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gente eu nem percebi que o menino sumiu perdão kkkkk pra mim teve a cena do abraço (muito significativa) eaí só conseguir em focar nele correndo pra cate/pro harper

2020-11-25 20:34:59Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Eu adorei a teoria, mas não consigo imaginar o motivo de Fraser imaginar toda essa reviravolta com amigos imaginários. Mas se isso fosse real e Cate não existisse, assim como Mark, Jonathan também seria parte da imaginação de Fraser? Eu vejo que ambos existiram, mas a metáfora do garoto sumindo eu vi mais representando que Fraser ia voltar pra quem precisava dele, que era a Cate naquele momento.

2020-12-31 10:34:42Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Sinceramente, 50% do episódio foi show e os outros 50% foram cenas da Caitlin andando

2020-11-03 01:16:08Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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A sutileza do subtexto, o poder do não-dito, das intenções subconscientes, o simbolismo gestual, comportamental, não é pra todos mesmo. Pra quem gosta de obras contemplativas e introspectivas, de psicologia comportamental, filosofia da ambiguidade existencial, We Are Who We Are é um deleite. Brit e Cate, Fraser e Cate, estava lá o tempo todo. O desejo sempre começa com uma identificação com o outro, que é o que eu sou, mas também o que eu não sou.
Uma das primeiras coisas que o Fraser observa logo no piloto é que "todos são obcecados com identidade por aqui". "Definir" significa literalmente "por limites em". Se você acredita em por limites na sua identidade, se define, se coloca em caixinhas categóricas, como uma maneira de organizar sua vida e não se perder no fluxo absurdo e paradoxal que é a existência, bom pra você. O sofrimento de todos na série se dá justamente por querer por limites num para-si, numa subjetividade complexa e polivalente que anseia por liberdade, mas é restringida por todos os lados, até pelo próprio sujeito.
Identidade é um rio, com paradas momentâneas, mas está em fluxo constante. E então você morre. Você viveu como queria ou se deixou restringir pelo vontade dos outros ou pelo próprio medo? Acho que Fraser e Cate se fizeram essa pergunta em diversos momentos e finalmente entenderam. Não é tanto sobre ser gay, bi, trans, não-binário, soldado, marido, mulher... Isso é secundário. É sobre ser.

2020-11-03 20:49:09Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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finalmente alguém sensato nos comentários

2020-11-03 22:19:49Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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que comentário maravilhoso. foi exatamente o que eu senti.

2020-11-04 06:13:00Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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É isso! Seu olhar foi impecável!

2020-11-04 20:37:21Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Valeu, gente! O apoio de vocês diz mais que os amiguinhos que nos acusam de cinéfilos chatos haha
A graça da arte é você ter a liberdade de colocar um pouco de si na interpretação, e tá tudo bem. O artista não tem mais controle sobre como a arte é recebida uma vez que ela é lancada. As coisas só são desprovidas de significado quando VOCÊ não sabe enxergar o significado (mesmo que ele venha totalmente de você e não do artista). Guadagnino sabe disso, Gaga sabe disso, todo artista que se preze sabe disso. O problema da galera é confundir arte com mero entretenimento (e a era da peak tv tem grande responsabilidade sobre isso), que é uma possibilidade sim, mas nem de longe o objetivo mais interessante da arte. Deve ser bem triste não enxergar significado nas coisas.

2020-11-07 09:41:21Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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uau, jonathan, ARRASOU demais nos 2 comentários!!!
e nossa, obrigada por me relembrar dessa frase: "todos são obcecados com identidade por aqui"
quanto significado! magnifico!

2020-11-25 20:38:05Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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