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Dear White People - 3x1 - Chapter I

8.06

2x10 | 3x2

Exibido em: 02-Ago-2019

Mini Sinopse: Enquanto Sam, Lionel e o restante do grupo cuidam da própria vida, Al se sente sozinho ao lutar para mudar as coisas no campus
Ultima edição: DéboraEditar minissinopse

Reviews deste Episódio:
SerieManiacos | Panela de Series



Comentarios - Dear White People - 3x1 (194)

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A sátira de The Handmaid's Tale foi incrível e trouxe reflexões geniais, como o fato de THT trazer a perspectiva de uma mulher branca sobre a escravidão feminina. Se a protagonista de THT fosse uma mulher negra, será que a série teria o mesmo impacto? Sempre pensei nisso.

White Handmaid: - I didn't use to be like this. I was a lawyer. I went to Pilates, enjoyed pumpkin spice season, and got annoyed when La La Land didn't win the Best Picture.

Essa fala foi o típico ''white people problem". E para quem não se lembra, La la Land perdeu o Oscar de melhor filme para Moonlight, que é um drama de um jovem negro e gay em busca de identidade.

White Handmaid: - Can you believe this is happening? I mean... this used to be America.
Black Handmaid: - Injustice in America. Who could've guessed? (Foco na cara de deboche dela)
White Handmaid: - Land of the free... (E a black handmaid quase vira os olhos)

2019-08-02 09:16:34Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Tenho 100% de certeza que se Handmaid fosse com uma protagonista negra nem tinha virado adaptação, esse ano to levando mt soco na cara lendo autoras negras que escrevem livros maravilhosos sobre personagens negros que ainda não tiveram adaptação

2019-08-02 20:15:20Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Mas gente The Handmaids Tale antes de ser uma série, é um livro e já foi provado pelo The Black Project que a autora usurpou e se apropriou de histórias reais de mulheres negras escravas do Sul dos EUA para escrevê-lo. A autorA (obrigado Jessica) só fez um white-washing básiquinho para escrever o livro. A história contada no livro e na série são, na verdade, a das mulheres negras escravas.

2019-08-03 18:56:58Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Não sabia disso, Jader. Gosto muito de THT e acho a discussão que ela traz bem válida, mas é óbvio que a história não teria todo o apelo que tem se não trouxesse mulheres brancas escravizadas. Não li o livro, mas dizem que nele, a autora descreve Gilead como bastante racista e não existem handmaids negras porque as famílias dos comandantes não aceitam, o que no contexto da história faz sentido porque Gilead é podre em todos os sentidos. Na série não abordaram o racismo de Gilead provavelmente para que a série tivesse um elenco mais diversificado, o que acho justo.

2019-08-06 11:18:17Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Margareth Atwood é o nome da autorA do livro.

2019-08-06 23:02:09Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Sim Rafael, no processo de fazer com que Gileade fosse uma “sociedade distópica”, todas as pessoas negras foram mandadas de volta para a África (o livro põe como se elas nunca tivessem pertencido àquela sociedade). Só permaneceram algumas mulheres negras que já haviam passado pela menopausa e elas desempenhavam unicamente afazeres domésticos (varrer, passar roupa, limpar, cozinhar, etc.). Essas poucas mulheres negras, as empregadas domésticas, receberam o nome de Marta no livro (referência bíblica aqui de quando Jesus conhece as duas irmãs: Maria e Marta, a partir daí você já tira...). Todas as outras pessoas em Gileade eram brancas (os homens, suas esposas, as handmaids, etc.). O que algumas pessoas e sobretudo mulheres da comunidade negra denunciam, e essa é a crítica neste primeiro episódio de Dear White People, é que como aconteceu com as ativistas de feminismos radicais e utópicos da década de 1980 (EUA e Europa central), algumas mulheres e feministas nos dias atuais estão se apropriando da série e do livro para alertar que "olha, se nós não nos mobilizarmos, a nossa sociedade pode acabar ficando assim", isto é, SEM RECONHECER a história real da escravidão que colocou mulheres negras em outrora na mesma posição das handmaids de Gileade, entende? É por isso que na sátira a handmaid negra fala: Injustice in America. Who could've guessed? O Estado se apoderar da capacidade reprodutiva da mulher é uma premissa básica da sociedade moderna, infelizmente. E no caso da mulher negra escrava pior ainda, pois seu ventre serviu para ambas esferas privada (sustentabilidade populacional) e pública (mais força laboral). E você não precisa ir muito longe para ver isso, a nossa abolição da escravidão começou com as mulheres negras reivindicando a sua capacidade reprodutiva com a Lei do Ventre Livre. Enfim, o livro tem esse equívoco de apresentar esse cenário como um “futuro distópico” sem devidamente reconhecer o passado, pois conforme falei antes, mais do que uma ficção, são as narrativas reais de mulheres escravas do Sul dos Estados Unidos. [desculpem pelo textão].

2019-08-07 14:01:10Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Obrigado pela correção Jessica. Confundi com o Michel Faber de Under The Skin, tive que ler uma porrada de livro sobre a revisão da literatura através do corpo da mulher para uma matéria. Minha cabeça deu pau na hora de lembrar hahaha

2019-08-07 14:04:27Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Obrigado pelo esclarecimento, Jader. Muito bom!

2019-08-13 19:40:23Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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o urro que eu dei com a parodia de the handmaid's tale
injustice in america. WhO cOULd'Ve GuEsSeD?

2019-08-02 09:17:26Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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O shade pra Elisabeth Moss, meu deus kkk

2019-08-02 14:53:06Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Eu gritei de rir com as piadas com terceiras temporadas da Netflix. E morri com a zoação com Handmaid's Tale

2019-08-02 08:50:41Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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"Injustiça nos Estados Unidos? Quem adivinharia."
E meu deus o shade que a Elizabeth Moss tá em um culto (cientologia) e não repara a ironia aaaaaa

2019-08-02 22:08:14Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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