Apesar de eu sentir falta de uma explicação melhor sobre essa guerra em TItã, a história de Gren é bem sofrida. Traição, prisão, drogas que mudaram sua genética... Dá pra perceber que Vicious é aquele tipo de personagem que muda de lado quando é conveniente. Mas ele parece ter tido algum trauma grande, porque repetiu várias vezes que não existe nada para se acreditar.

Sobre o Spike, às vezes é difícil juntar as peças quando ele tem esses sonhos/flashbacks. Numa das cenas, Vicious está na cama com alguém. Pressuponho que seja Julia. Então, eles devem ter possuído algum triângulo amoroso (Ou será que Julia deixou Vicious pelo Spike?).

Também fiquei curioso sobre essa história dos olhos diferenciados do Spike. Quanto mais liberam sobre o passado dele, mas perguntas são criadas...

realmente esses flashbacks do Spike as vezes confundem um pouco, mas eu curti essa guerra em Titã
não gostei do descaso com a Ed, dava pra terem usado ela de alguma forma
a Faye mudou bastante depois que o Jet encontrou ela desacordada

os personagens estão ficando cada vez mais melancólicos, assim como o tom da narrativa...

aaaaa a estrela que caiu... a lágrima de um guerreiro que lutou até a morte

Que baita anime! Ainda bem que criei certa maturidade antes de assisti-lo maratonando. Digo isso pois tem uma narrativa melancólica, que alguns preferem chamar de lenta mas claramente esse anime não é lento.

Nesses 13 episódios iniciais eu me apeguei imensamente com todos os protagonistas (espero que a Ed apareça mais na próxima e a Fayre seja menos sexualizada). A história do vilão Vicious é bem intrigante. Trilha sonora dispensa comentários. As artes para cada cena são de uma simplicidade belíssima, mostrando que não é necessário desenhos mirabolantes pra deixar as cenas mais polidas. O anime também é bem a frente de seu tempo, acho estranho como alguns animes de hoje em dia parecem mais tímidos em abordar certas questões, do que Cowboy Bepop que é de 1998.