De início Nisemonogatari, — ou, pelo menos, o arco Karen Bee até aqui — me causou estranheza. Havia uma desconfiança minha se essa história precisava continuar, se não apenas cairia na repetição, além de o fanservice dos primeiros episódios ter me parecido um tanto exagerado. Ainda torço um pouco o nariz para a última questão (apesar de notar que tais cenas tomam uma visão bastante subjetiva e todas conseguem dizer muitos sobre os personagens envolvidos), mas aparentemente não preciso me preocupar quanto à continuação da história, já que a mitologia de Monogatari parece ainda ter outros lados a mostrar.

Ao contrário de Bakemonogatari, esse primeiro arco é bem menos centrado na personagem título, dando tempo de tela para praticamente todos outros: Koyomi, Karen, Nadeko, Hitagi, Hanekawa, Sengoku, Mayoi e Shinobu. Todos têm pelo menos um pequeno tempo de tela e algum desenvolvimento de personagem. O vilão, Kaiki, também trás alguns conflitos novos que evita que a série caia na repetição de monstros que eu temia. O arco apresenta alguns ótimos questionamentos sobre farsas, amadurecimento e crescimento pessoal, mantendo os diálogos rápidos, humor absurdo, metáforas e visual impecável. A opening da Karen também é animal. Na verdade, se Nise fosse só uma repetição de Bake, acho que eu ainda continuaria assistindo.