Michael C. Hall falando com fantasmas desde 2001. sahuhsua

Esta não é apenas mais uma série! O começo foi meio parado, mas existem alguns elementos e passagens que tornam este episódio espetacular:

1) As propagandas que aparecem no meio do nada.
2) As partes non-sense da aparição do morto (o final, dele pegando o onibus, e a mensagem, foram de arrepiar).
3) Enquanto algumas séries são bastante comedidas em mostrar beijos entre pessoas do mesmo sexo, essa aí foi lá e mostrou sem nenhum receio.
4) Existe um diálogo, que achei um dos melhores que eu já vi, que é entre o morto e sua filha:
"- Você tem muita sorte, sabia?
- Você está brincando? Acabou num segundo. Não precisei ter medo, nem pensar no assunto.
- E chega de papo-furado
- E chega de responsabilidade
- E chega de se importar
- Chega de tédio!"

Esse episódio me lembrou duas coisas: um filme que ganhou o oscar de melhor filme estrangeiro em 2009 chamado "A Partida", cuja temática é bem parecido (eu recomendo muito). E na passagem do morto vendo seu próprio funeral me lembrou, obviamente, a passagem do "Memórias póstumas de Brás Cubas". Ao próximo!!

Adorei toda essa carga dramática da série conseguindo juntar com bom humor. E que linda essa cena final!

Poucos pilotos que assisti até hoje conseguiram trabalhar tão bem o seus personagens no tempo de tela que lhes foi dado.

Laura Fernandes dá pra entender pq vc achou o piloto um lixo, tendo Beauty and the Beast como a segunda série de maior nota na sua grade.