série foda, diálogos fodas, meu Deus, como que o povo não gosta pq não tem ação? criancissee...

a Tawney morre de medo do Teddy, e ao mesmo tempo sente pena pelo que o Daniel fez com ele, e a atriz consegue passar isso só com o olhar e o modo de falar, fico de cara.

Qse chorei junto com a Amantha, desabafando sobre a história de ter salvo o irmão e ele confessar o crime depois de toda a luta que ela teve, coitada demaiss ;/

E sobre a família do Daniel, totalmente infelizes, a mãe que vai ficar sem ele e sofre novamente, aliás, nunca parou de sofrer nesses 20 anos, o pai, e o irmão (figurante) tbm sem sentido algum, poderiam explorar mais a busca deles por alguma felicidade.

O detetive eu fico com raiva, mas pensando bem, o Daniel todo impulsivo, age suspeito sempre, nem ele tem certeza do que diz, fica difícil mesmo não desconfiar e não ir com tudo pra cima do Daniel, pq ele sempre é suspeito, que cara incógnita. Só vejo um final com ele se suicidando, pros outros poderem seguir em frente, único jeito.

série foda, foda demais, não queria que acabasse enquanto estiver boa assim.

Amantha é minha personagem favorita dessa série porque ela sempre foi uma personagem que expressa mais emoções que o resto de sua família que sempre foi mais propensa a guardar coisas para si (Se bem que em plena terceira temporada, todos se mostram intensos, chateados e frustrados, inclusive o clima na casa da Janet). Sua revelação no treinamento chato de um emprego mediano é o ápice da personagem que sente ter batalhado numa luta que não levou à nada. Por isso é um pouco animador vê-la dando risadas e flertando com um estranho no bar do hotel, mas há de se temer do que Amantha Holden fará daqui pra frente. Será que ela realmente pode, algum dia, deixar o passado de lado e viver plenamente?

Em contraponto disso, a investigação policial anda muito mais forte nessa temporada, sugerindo talvez que Daniel corra perigo de retornar pra cadeia. É sempre curioso ver como ele lida com essas coisas. Daniel fica constantemente indeciso do que fazer da vida (Apesar dele usar tarefas físicas como estabilidade, agora trocando a cozinha da Janet pela piscina), mas continua flertando com a ideia de voltar a perder sua liberdade que, até agora, o cara não aceitou completamente. E a ambiguidade que ele deixa no ar, o torna um personagem muito mais fascinante e complexo, apesar de que suas atitudes podem nos irritar de vez ou outra.

Por fim, tivemos mais de Teddy e Tawney, o que me fez relembrar o quão constrangedor é tê-los na mesma cena. Eu sinto vontade de apenas separá-los porque é óbvio que os dois não funcionam mais em um relacionamento. E após o episódio anterior onde a Tawney diz que se sente encurralada por ele, esse momento acaba tendo muito mais significado, já que Teddy meio que tampa a entrada do quarto, antes de revelar que não irá impedir ela fisicamente de ir.

Nessas horas Daniel de boca fechada é um poeta.

Daniel: It's gonna be really hard for her.
Jon: What do you mean?
Daniel: To survive, she had to let me go, Jon. Now she has to conjure me back up.
Jon: She won't have to conjure you, Daniel. You'll be the real thing.
❤

Cena linda da Amantha desabafando no treinamento, muito triste ver 20 anos passar diante dos seus olhos, e você vivendo a vida em função de outra pessoa. Acho que a frustração dela vem também da própria escolha em ter seguido esse rumo na vida, por isso a desolação, afinal de contas, 20 anos não são 20 dias pra ver tudo acabar com uma confissão do Daniel e uma assinatura no papel...sei lá, é como se você se esvaziasse de si mesma, sendo que na verdade esse "si mesma" nunca foi quem (?) você é de fato.

Teddy, Tawney e o fim de uma relação tão evidente. Ele já agiu feito um idiota em várias situações, mas me cansa um pouco essa postura da Tawney de tentar sempre achar complacência em tudo. Acho que por isso prefiro a Amantha, que não se esconde ou se reprime, joga logo tudo pra fora mesmo que doa, nela ou nos outros.

Caraca, às vezes dá muita raiva do Daniel. Ele adora se sabotar, se diminuir. Aliás, essa temporada está sendo a temporada da auto-sabotação. Os conflitos, anteriormente familiares, agora se juntam aos internos em praticamente todos os personagens.