Exibido em: 10-Fev-2013
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"A lei nos obriga a agir rápido. Você a instituiu quando Primeira-Ministra"... Ver Birgitte lidar, na vida pessoal, com suas heranças políticas para a sociedade dinamarquesa, mais ainda sendo uma coisa tão positiva, como a saúde da mulher, é nostálgico (embora pra ela tenha soado mais como uma ironia). Interessante notar como ela não é acostumada a se ver fragilizada de alguma forma... é como se sentisse a necessidade de controlar tudo porque geralmente dá conta disso, mas então se vê à mercê de uma doença, tendo que esperar determinações biológicas, médicas, que escapam totalmente de suas mãos. Ali, ela só pode fazer o que lhe recomendam, para então extirpar os riscos. É compreensível se tiver mesmo escolhido passar por isso sozinha. Mas se alguém estiver à sua espera no final da cirurgia, espero que seja Philip.
Personagem bastante interessante, Ravn. Ele trouxe um aspecto de muita lucidez a esse relacionamento que a política dinamarquesa tem com o comunismo soviético e com a esquerda revolucionária. Foi bom ver essa problemática na série, de modo mais direto, embora já tivéssemos uma menção aos radicalismos à esquerda, com os episódios focados no militante da Turgisia e na sua antiga pupila. Este, serviu para demonstrar um aspecto bastante positivo nas alianças e nas apostas que Birgitte faz, caracterizando seu caráter perspicaz. Seu talento me agrada muito. Katrine, com a aproximação aos Novos Democratas, está numa constante revisitação de seus pilares morais, de si mesma. A série evidencia esse aprofundamento desde que ela tentou trabalhar pra Hesselboe e não conseguiu se adequar a um ambiente e a ideais que despreza. Como disse Ravn, ela tem a capacidade rara de reconhecer suas fraquezas, seus erros, de se desculpar por eles. O amadurecimento dela é trabalhoso demais porque parece carregar um mundo nas costas, diante dos aspectos de sua vida pessoal, principalmente. Ela não tem medo de descobrir outras visões de mundo, de tentar enxergar novas formas de encarar seus problemas, de aprender isso com seu trabalho. Teve mais uma oportunidade disso, com Ravn e, coincidentemente, tendo ele uma tragédia pessoal perturbadora, assim como Kasper.
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Esse caso da Pia e do Torben é a coisa mais tosca e mal escondida da história dos casos extraconjugais.
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Protejam a Birgitte, por favor! Ah, tô preocupada com ela não contando nada pra ninguém. Pior que na minha família uma pessoa já fez a mesma coisa mais de uma vez. Foi fazer cirurgia, não contou pra ninguém e voltou no dia seguinte como se nada tivesse acontecido. Aí a gente vai e fica sabendo das coisas no susto. Eu entendo a vontade de não preocupar ninguém, mas a família e os amigos estão aí pra isso, pra ajudar em momentos tensos.
Fiquei meio desconfiada com o novo candidato. Que bom que ele não era espião, mas fiquei triste pela história do aborto espontâneo e do suicídio da companheira. É triste pensar como a imprensa poderia explorar isso de forma perversa. E fiquei chocada com o clima entre ele e a Katrine... Torben tá péssimo, hein. E a Pia tá cada vez mais envolvida nas complicações dele.
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