Nunca vi incesto ser tratado com tanta delicadeza

Esses encantos de final me deixam um tanto extasiada. Gosto demais das reflexões sobre o amor, o afeto, as relações pessoais trazidas nas falas de digressão.
Mais bonito ainda ver Jenny se apropriando das experiências de seus pacientes e tirando de cada uma delas uma lição para sua vida, preocupando-se em aprender, em amadurecer, misturando entrega e sensatez.

O olhar de estranhamento para a relação entre Frank e Peggy, de início cheio de julgamento e de um moralismo que tenta "domesticar" a espontaneidade dos sentimentos, vai sendo pincelado pela tolerância, até que se transforma e acaba traduzido como a essência do amor, por Jenny:

"sua devoção me mostrou que não tem versões do amor, só tem amor. Que não existe igual e que é digno de ser buscado, inclusive se a busca leva uma vida inteira"

Jenny prefere os riscos de empreender uma busca eterna pelo amor, a aceitar o sentimento conformado e sufocante que lhe foi oferecido.

episódio lindo.

Não esperava encontrar tamanhas reflexões nesta série, um enorme exercício de empatia.
Chummy e o policial < 3

O momento inicial na piscina foi lindo, super divertido
Eu realmente gosto do Jimmy e da Jenny, mas compreendo o lado dela, por mais que os dois combinem juntos, amor é bem do que aparências.
Os ensinamentos em cada episódio têm uma beleza magnífica, nunca pensei que fosse encontrar esse tipo de reflexão sobre incesto, e com certeza fui retirado da minha zona de conforto.
Peggy e Frank, um exemplo de amor em vida e morte.