Exibido em: 29-Jun-2003
Ultima edição: Bernardo G.S. | Editar minissinopse |
É interessante a construção do personagem do Sobotka. Ele é um cara branco, classe média, presidente de um sindicato, provavelmente de esquerda, que de primeira não é lido como um criminoso. Isso acontece justamente pelo esteriótipo do que é um criminoso e esse vocês sabem qual é: o homem negro. Porém as ações de Sobotka não deixam dúvida do que ele é: um criminoso. E de repente, esse cara comum tem uma foto sua em uma sala de investigação da policia local. Ele já percebeu que está com a corda no pescoço e resolveu pular fora, mas já sabemos que sair do mundo do crime é muito mais difícil que entrar.
Destaque para duas cenas que o episodio faz um recorte racial. A cena de Greggs e Carver rindo dos vendedores de drogas brancos, dizendo como até isso eles roubaram dos negros. Também a cena que Nick vai tentar recuperar o carro de Ziggy. Quem ele leva junto com ele? Um funcionário negro das docas. Será que na cabeça de Nick e Ziggy eles iam estar mais protegidos levando um negro para falar com traficantes?
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Depois de quatro episódios, com todos os integrantes participando da investigação, achamos que vamos ter algo importante nesse episódio à ser descoberto, mas não. Isso não ocorre. É algo bem ousado o que The Wire faz, por cinco episódios - e longos, diga-se de passagem - a série ainda não se interessa em suprir as expectativas de todo mundo, ainda se focando muito mais no drama de Frank, Ziggy, Stringer e tudo mais do que no destacamento.
Quanto mais essa história dos portos continua, dá pra entender muito melhor todo o trabalho que Frank possuí. Tentando fazer a coisa certa por agora não rende muita coisa, já que seus companheiros passam a reclamar da falta de serviço e tudo mais. Por outro lado, The Greek, mesmo o tentando com dinheiro, faz parte de um grupo perigoso que pode acabar o machucando. Sem contar a pressão da polícia. Do jeito que anda, não dá pra culpá-lo de estar tão estressado o tempo todo, até porque, se depender de The Wire, ele vai acabar pagando por muita coisa. Outra coisa que, pelo visto, os roteiristas não estão muito a fim de fazer é juntar McNulty com o destacamento. Apesar de entender, tô achando meio estranho essa jornada do personagem em tentar descobrir as identidades das mulheres. Deixa ele meio aleatório na série. Porém, o mais legal é ver como Stringer está quebrando a cabeça para manter o negócio na ativa, usando o que aprende nas aulas. E pelo visto, se continuar assim, Dee não passa dessa temporada.
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13 0 0 |
Eu tambem sempre senti uma certa dificuldade em me apegar (ou ate me interessar de fato) pelo pessoal das docas. Mas isso não diminui a qualidade da temporada. Ela apenas se destoa da primeira.
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"É só digitar essa merda aí e pedir uma resposta?"
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10 0 0 |
"How fucking good is he?"
Lester Freamon definido em uma frase.
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