Tem muitas discussões interessantes aqui. Sobre justiça, há pontos como se é justo B'Elanna ser responsabilizada pelo crime que outro indivíduo cometeu ou se a Voyager deveria se submeter a lei de um local completamente desconhecido. Sobre proibicionismo, se questiona o quanto ele é eficiente ou se não acaba gerando um grupo de indivíduos ainda com mais vontade de experimentar algo visto como proibido. Porém, para mim o ponto mais oportuno foi Seven que levantou.

Por que cargas d'água eles estão brincando de explorar o espaço quando deveriam focar em voltar para a casa? Dá para entender a resposta de Janeway sobre a curiosidade e adquirir conhecimentos que eles poderão levar para casa, ou mesmo ser útil em outro ponto da viagem, mas Seven está coberta de razão ao dizer que são objetivos incompatíveis. Ou focam em levar todos seguros para casa ou se arriscam em missões paralelas de exploração. A pacificidade, ou melhor passividade, da capitã nessa situação não fez sentido nenhum. Até Picard mandou um foda-se para as regras da Federação quando viu a vida de um dos seus tripulantes ameaçada pela lei de um lugar.

Curti bastante o modo como tudo se desenrolou e foi impossível não fazer um paralelo com a proibição das drogas, que só fez gerar o tráfico.

No mais, Sete tá certíssima, perdem tempo explorando mundos e civilizações que nem conhecem direito.

Sete não está errado... Quero dizer, a Tripulação visita um planeta para uma breve exploração, mas sempre tem que prolongá-la quando algo ruim acontece com a Tripulação.

De toda essa história eu cheguei só a uma conclusão: a Sete tem toda razão ... 😀