Episódio angustiante. Incrível como toda a veia cômica do início da temporada se diluiu pra dar espaço pra uma boa dose de drama nesses últimos episódios. Um tapa com luva de pelica em quem diz que nada acontece em Mad Men.

Achei maravilhosa a resolução que deram ao Lane e todo o remorso dele indo pro Don. Que expressões esse Jon Hamm consegue, incrível. Apesar de muitos terem criticado o plot do cheque/bônus alguns episódios atrás, eu comprei totalmente a história e sabia que iam dar um bom desenvolvimento pra ela, já que envolvia toda a SCDP (diferente do plot avulso do Kinsey no mesmo epi). A cena de Don e Lane no início do episódio foi linda, com todo cuidado da neve caindo por trás da janela e um ótimo trabalho de Hamm e Harris.

Apesar do episódio ter sido basicamente sobre Lane, Sally e até "Leland Palmer" tiveram bons momentos, e parece que os roteiristas entenderam o timing certo pra usar a Betty.

Essa temporada foi muito boa, espero que fechem lindamente semana que vem.

lane era assustadoramente real

Uma temporada que começou tão divertida, aos poucos se tornando "sombria". Incrível.

Não acho que haja, nem de passagem, uma morte na conta do Don. Acho que o Don ofereceu pro Lane, a melhor saída que poderia ser oferecida. Teoricamente sem danos para a imagem da empresa e pro Lane, que afinal de contas, foi desonesto na sua profissão diretamente.

Que homem este Lane Pryce. Eu gostava dele pra caramba. Jamais esperava que ele fosse morrer. Apesar desse final trágico, sempre foi um personagem que protagonizou momentos divertidos. Conseguiu ser engraçado inclusive neste episódio, quando tentou se suicidar no carro e falhou. Com certeza, fará falta na sequência da série.

Muito bom o modo como foi elaborado o plot da Sally e do Glen - interpretado pelo filho do mestre dos magos da mitagem dos mitos mitosos, Matthew Weiner -, o que comprova o quanto os escritores do episódio, Andre e Maria Jacquemetton, são versáteis, e também como ambos são eficazes no trabalho de roteirização. Nessa série, só perdem para o mestre dos magos da mitagem dos mitos mitosos, Matthew Weiner.
Ainda sobre a dupla Sally e Glen, também achei legal, na cena do museu, ver ambos tentando se comportar como um casal adulto. Se bem que por breves momentos eles até aparentam ser mais maduros do que seus próprios pais.

Espero que o último episódio consiga concluir em grande estilo esta grandiosa temporada, que foi mais uma prova de que a produção televisiva está sim nivelada com a produção cinematográfica.