imagina só, ESCOLHER ser mãe solteira e em uma época onde sabia que iria ser mal falada e massacrada pela sociedade tão machista, até mesmo o pai dela a recusando por sua escolha e mesmo assim ir atrás de sustento pra dar uma vida melhor pra sua filha. inspiração!

se a gente parar pra analisar, não é diferente do que vemos e muito ainda hoje. mães solteiras seguem sendo desrespeitadas sendo que em nenhum momento estão batendo na porta de ninguém pra pedir algo, só querem respeito e terem seus trabalhos valorizados

O povo latino é muito sofrido, mddc, só mesmo a garra que nos move pra frente. Veias abertas da América Latina.

tem algo de muito semelhante entre todas as mulheres cozinheiras que passaram nestes três episódios: elas lutaram para estarem naquela posição, seja contra a falta de dinheiro, de emprego, de oportunidade e contra o silenciamento, esse que quer se aproveitar do trabalho duro dessas mulheres que passaram por muito, aí chega uns gringos e as convidam pra ir pra los angeles, itália "eu te ajudo, ce vai ficar famosa" haha a comida pertence onde o coração tá, e isso não se exporta

esse episódio teve tantas histórias fortes de um povo sofrido e que acho que, infelizmente, representa muitas senhoras sertanejas-indígenas de toda nossa América Latina. é necessário demais começar a contemplar essas feridas abertas e dar voz a essas mulheres.

Dona Vale, seu nome foi muito bem escolhido. Escolha difícil, sem dúvidas, de largar o marido folgado, mas deu tudo certo no final. Muito esforçada. Como falaram no episódio: um exemplo da classe trabalhadora mexicana. < 3