esse final não está incompleto: não é sobre passar ou não na audição, mas sobre fazer uma escolha, e ela escolheu viver em Berlin e tentar seguir o seu instinto para se descobrir enquanto pessoa e mulher, com seus desejos e anseios libertos de uma prisão religiosa.

Adorei a cena dela andando em meio a um monte de gente pela rua, despercebida, como uma mulher qualquer em Berlim. Foi muito boa porque geralmente se sentir "só mais um" é uma coisa negativa, mas a série soube transmitir muito bem como "só mais um" também é um sinônimo de liberdade, de aceitação e pertencimento. Normalmente quem tem isso a vida toda nem percebe.

achei a minissérie INCRIVEL
Não deixou o final em aberto, porque o final é que ela vai seguir a vida dela em Berlim, o modo como vai seguir não importa. Ela terá a ajuda da mãe pra fazer o que quiser, agora ela é livre

Yanky até parecia mesmo interessado em entender a Esty e fazer dar certo pq até cortou o cabelo, mas ele deveria ter sugerido ficar em Berlim com ela aí quem sabe eles poderiam conversar mais sobre o assunto. Mas, assim como o ator falou no episódio extra de making of, Yanky só conhecia uma verdade e pra ele era essa a verdade correta. No fundo, ele podia até não ser tão ruim como o primo, mas não estava preparado pra largar essas raízes como a Esty.

Não me incomoda o final aberto sem saber se ela realmente conseguiu a bolsa no Conservatório, pq a história era sobre a libertação dela e isso foi finalizado.
E pelo o que pude entender no Making of, apenas os flashbacks eram "reais" baseados na história da Deborah Feldman, tudo no presente em Berlim foi fictício.
E como é uma minissérie, tanto faz a continuidade dessa história.

Alguém poderia me explicar porque na cozinha estava quase toda coberta de papel alumínio?

Obrigado!