"Oi meu nome é Lance Stroll e meu pai literalmente comprou uma equipe inteira pra mim."

Os produtores estão conseguindo realizar algo sensacional com o material que possuem em mãos: a temporada 2018 de Fórmula 1. Criam algo minimamente roteirizado em cima de algo imprevisível. O esporte.

Construíram um arco narrativo criativo com os pilotos da Red Bull - da batida surreal deles em Azerbaijão até a consagração de Ricardo vencendo em Mônaco, enquanto seu companheiro de equipe amargurou nas últimas posições do grid. Impossível não elogiar o interesse que essa narrativa despertou no espectador, inclusive para aqueles que acompanharam a temporada passada e já sabiam de antemão o que iria ocorrer. Enquanto uns conquistam a sua redenção, outros estão em busca dela. Foi o caso da equipe Williams que ainda está numa péssima fase, não fazendo jus, em pista, à sua longa história de conquistas na categoria. Algo explícito, tanto para a equipe, quanto para o torcedor apaixonado por automobilismo, que agora consegue ver a frustração latente nos bastidores, no paddock e até mesmo na casa de Claire Williams, herdeira e diretora da equipe. Além das informações relevantes e interessantíssimas de bastidores - e até um pouco além disso -, devemos destacar o humor com que cada personagem lida com suas respectivas dificuldades: Christian Horner apelidando os burros de seu rancho de Daniel e Max e o companheiro de Claire afirmando que o “aviãozinho de comida” do bebê é “mais rápido que os nossos carros”.

Como é satisfatório ver o Verstappen se fodendo.

Imagina esse carro da Red Bull com motor bom ?

Papai Stroll investiu na Willams, traduzindo, Papai Stroll comprou a vaga.

Fico imaginando o Ricciardo vendo isso e confirmando tudo o que ele pensava.