Aqui, cá com meus botões, fico pensando em como esta sociedade pode ser mais injusta e complicada. Eu entendo que Dan-Yi tenha "trapaceado" pra conseguir o emprego temporário (se é que se pode chamar de trapaça você ter que se submeter a fazer todo e qualquer serviço pesado para ter ao menos o que comer de forma honesta, deixando de lado TODAS (T-O-D-A-S) as suas conquistas acadêmicas e de trabalho, pelo fato de ser "superqualificada" para o emprego (e ser taxada de "ultrapassada" quando quis voltar ao mercado fazendo aquilo em que era realmente boa). Entendo que do ponto de vista da Yoo-Sun (como de todos que não precisam se preocupar com o que comer, onde viver ou em como manter os filhos) isso seja algo imperdoável, mas é humano? Indiscutivelmente, a roteirista é muito habilidosa em tocar em temas bem importantes de forma suave, mas contundente. Não consigo assistir sem pensar nessa dificuldade humana em ver o próximo, em presenciar seu esforço válido para se superar. Eu fiquei imensamente feliz com a alegria da Dan-Yi, e realmente triste com a "secura" de sentimento da Yoo-Sun.
A história vai ficar cada vez mais fofa... Meu coração quase não aguenta a doçura do Eun-Ho e da Dan-Yi de mãos dadas, mas estou esperando um desenrolar humano e muito lindo para cada um deles.

A mulher que ela levou foi justamente a mulher da entrevista.
Acho que a gente precisa de séries assim para entender mulheres que ficam fora do mercado e voltam em busca de trabalho.
Com minha mãe aconteceu exatamente a mesma coisa que aconteceu com Dan-i. Porém ela não tinha as conquistas acadêmicas que a personagem tem.
É muito fácil para quem vê uma história dessa de fora dizer que a mulher erra ao deixar o mercado de trabalho, principalmente quando essas pessoas não entendem a pressão que ad mães sofrem. Achei muito ruim que srta. Go pense dessa forma, acho que que. opta pelo mercado de trabalho não se sensibiliza com as mulheres que cuidam de seus filhos.
Sei que existe uma perversa disputa entre as mulheres, que nesse caso se intensifica. Porém muitas mulheres se esquecem de como o mundo já é difícil para nós sem precisarmos brigar umas com as outras. Ver o rosto da mulher que entrevistou Dan-i no primeiro episódio me deixou com um gosto amargo na boca, ela não só foi grosseira, como cruel e, de certa forma, invejosa. Invejosa mesmo tendo tudo. Esse tipo de coisa adoece. Espero que srta. Go não faça o que imagino que ela vai fazer. Toda vez que ela toma decisões desse tipo, para enfraquecer ou abalar Dan-i, a gente entende porque ela não tem nada ao redor dela. Ser mulher não é passar a mão pela cabeça de todas as outras, mas entender quando sabemos que a sociedade quer mais é que a gente se lasque.

Um dos melhores episódios de longe (apesar da alta qualidade dos outros). A cena sobre a moça se questionando sobre quem é chamado quando a criança passa mal foi um tapa na cara da sociedade. Eu estou adorando a desconstrução de cada episódio. Os protagonistas tem muita química e é impossível não shippar todos. Independemente de quem ficar com quem, eu já aprovei (risos).

Eun Ho todo fofo e apaixonado enquanto limpava o banheiro, awn < 3

que episódio maravilhoso! o melhor até agora. acho que o negócio engatou de vez porque eu explodi com tanta fofura (carregada principalmente pelo eun ho) e porque não tenho do que reclamar. só elogiar mesmo! inclusive essa ost. tão gostosa de ouvir! fiquei até ansiosa pelo próximo.