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Big Little Lies By





Episodio 1x1 - Nota 8 2017-02-23 16:44:57

A atmosfera de que tudo que acontece é mais pra reforçar aparências do que buscar alguma sensação espontânea e genuína deixa o episódio muito flutuante, os personagens muito duvidosos, como se a essência de todos ali fosse negada. Num geral, fiquei curiosa sobre o que virá em seguida, principalmente em como as crianças vão passar a ser contaminadas por esse ambiente que parece, por detrás da simpatia e da superficialidade, árido demais.

Sobre o machucado da menina, provavelmente um dos filhos de Celeste repetiu o que vê em casa. Aliás, que vida triste aquela. Na intimidade, quando está só observando os filhos e o marido tenta se convencer daquela felicidade, o que não é possível quando está sozinha com ele, assustando-se com cada aproximação dele. Num geral, apesar de ser a personificação daquele espírito de frivolidade, eu até gostei de Madeline e seus dramas exagerados com relação às filhas. Mas a curiosidade que paira é mesmo aquela sobre Jane e o filho, que provavelmente fogem de um homem violento. Daí ela e Celeste terem encontrado uma identificação, mesmo mínima.

Episodio 1x2 - Nota 8 2017-03-06 00:45:44

A situação de Jane é mesmo bem desesperadora. Tudo dá a entender que tá fugindo do pai de Ziggy e que, por mais que tente afastá-lo, teme que o filho tenha herdado suas características de agressividade.

No fim das contas, o marido de Madeline tava certo ao expor que sua falta de desejo sexual tinha relação com ele não se impor mais. Infelizmente. Isso revela a insegurança dos dois. Dela, porque sente a necessidade dessa figura masculina mais estereotipada (o que fica evidente depois da conversa com Celeste, sobre o sexo dela com o marido - o pior tipo de agressor, o que faz a mulher acreditar que gosta daquilo também... ela visivelmente se sente incomodada com as manchas, mas se ilude com a perspectiva de acompanhar o marido nessa preferência. Talvez por ser mais velha se sinta na posição de compensá-lo por isso, por mais triste que isso seja, em todos os sentidos) que supostamente seria seu forte; dele, porque sentiu que devia se impor através da ameaça física a Nathan.

Os estereótipos de gênero gritam nessa série apesar de parecer que não: as esposas que cuidam do lar procuram homens fortes; a mulher de negócios é histérica e arrogante; a mãe solteira é misteriosa, uma incógnita. Não sei até aonde a série pretende desenvolver isso, não sei até que ponto ela vai discutir a selvageria humana que se esconde nos mais aparentemente belos lares... Espero que aprofunde mais essas características, enfim.

Episodio 1x3 - Nota 8 2017-03-09 19:29:03

Ao mesmo tempo em que fico agoniada com tanta futilidade e culto às aparências, é bom ir percebendo que todos passam por inquietações e momentos de autocrítica, como acontece a Renata e Madeline, principalmente, mas é uma característica dos personagens aqui. Parece que a cidade é como uma grande vitrine. Tanta luz naquelas casas lindas, mas sem brilho, ao invés de alegrar, deprimem. É uma perfeição, segundo disse Renata, mas das formas apenas. Soltas e secas, que sequer despertam tristeza.

É bonita a solidariedade de Madeline para com Jane, algo que acaba realmente contagiando a filha dela e sua relação com as outras crianças. É uma pena tudo que se abateu sobre Ziggy quando os culpados provavelmente são os filhos, ou um dos, de Celeste. Esta que vem a ser outra pessoa boa, presa nas aparências do casamento. Se no episódio anterior chegaram a cogitar, pela afirmação dela, que gostava daquela situação, fica totalmente evidente que não. Ela é abusada e se sente assim.

Uma questão sobre a história de Jane é o porquê dela ter chegado à cidade apenas agora. Creio que há algo a mais, como se o estuprador tivesse perseguido ou ameaçado ela e o filho de alguma forma. Ela não parece vítima de um trauma longínquo, mas recente. Essa ida pra outra cidade me parece uma fuga de algo iminente. Ou uma caçada.

Episodio 1x4 - Nota 8 2017-03-17 02:07:03

Acho que a teoria sobre os gêmeos pode ser certa. Podem ter visto os pais naquela relação doentia em casa, Celeste apanhando, mas como eles aparentam ser um casal amoroso, os filhos podem achar aquilo normal, algo assim.

Episodio 1x4 - Nota 8 2017-03-17 02:34:40

As crianças repetem seus pais, são herdeiros de suas características, não que o comportamento e a forma de encarar o mundo sejam algo natural, mas isso é aprendido, espelhado. Amabella se comporta como aquela face introspectiva e acuada de Renata; Ziggy tem a determinação de Jane; não tem nem como medir as semelhanças de Chloe e Madeline, sendo a menina bem mais equilibrada, heuehhe; só os filhos de Perry e Celeste não têm uma personalidade muito clara (e a filha de Bonnie, mas ela não integra o núcleo propriamente dito)... e por isso as suspeitas que eles sejam propositalmente uma incógnita me parecem certas, sugerindo que repetem o comportamento violento do pai, tendo machucado Amabella.

O marido de Madeline se reafirma como odioso do tipo nojentinho. O marido de Celeste é odioso do tipo criminoso que adora ser opressor. Como é incômodo ver aquele traquejo dele, aquelas tentativas de acuá-la, se impondo fisicamente daquele jeito covarde... Duas formas de evidenciarem como o machismo tem faces diferentes que acabam descambando na tentativa de objetificação da mulher.

Episodio 1x4 - Nota 8 2017-03-17 02:45:53

Boas observações o/

Acho que Ziggy e Amabella são ameaçados pelos filhos de Perry. Teriam isso em comum, seriam próximos, o que explicaria a troca de olhares. Faz sentido a partir do que ela disse à professora, sobre serem amigos. Faz sentido a partir do que a psicóloga disse a Jane.

Sobre Ziggy apertando o pescoço de uma menina, aquilo foi um pensamento de Jane, né? Da mesma forma, ela se viu atirando no invasor. As duas cenas pareceram bem reais, mas acredito que foi só imaginação dela, como na cena dos tiros. Quanto à lembrança dela sobre o estuprador, lembro muito de The Affair e de como a memória pode distorcer as imagens. Acho que é o caso.

A mentira dela, às vezes acho que é ter ido à cidade fugindo. Às vezes me parece que ela foi caçar o estuprador, mesmo não lembrando exatamente dele.


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