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Fargo By Rafael Mattos





Episodio 1x2 - Nota 8.5 2014-05-05 01:39:53

O maior acerto dessa minissérie é conseguir adaptar tão bem o clima do filme, conseguindo deixa a história por si só interessante e ao mesmo tempo sem sabermos para onde ela vai direito.

Mas como ocorreu muita coisa no piloto, é normal que esse episódio dê uma reduzida e passe a se focar mais na investigação de Molly e nas bizarrices de Lorne.

Episodio 1x3 - Nota 8.5 2014-05-21 16:16:29

Legal que a série não está enrolando e logo Molly se uniu com o outro policial e as suspeitas em torno do Lester ficam cada vez maiores.

E eu gosto do Lorne, acho o personagem bem fodão e engraçado, mas achei exagerado ele pegando o cara pela gravata. Mas o banho de sangue (literalmente) valeu o episódio.

Episodio 1x4 - Nota 9 2014-05-23 00:01:17

Um dos melhores episódios até aqui. O começo já é muito bom por finalmente ligar o filme com a série. Claro que a série já tinha a essência do filme, mas é bem legal ver as duas mídias se interligando.

Já esse episódio deu mais destaque pro Lester que ficou meio apagadinho desde o piloto. Bem que eu tinha achado estranho ele guardando o taser no 1x03, mas fiquei satisfeito em ver que os roteiristas não esqueceram isso.

E nem vou comentar muito do Lorne que continua fodão sempre. Só não vejo a hora dele se ferrar, se é que isso vai acontecer.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2014-05-23 01:26:36

Inédito?
A sexta temporada de Dexter já fez isso. E com o Colin Hanks ainda.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2014-05-23 01:34:07

Gosto muito de personagens como a Molly. Ela é uma boa investigadora, consegue interligar as pistas de maneira crível, sem ter um raciocínio especial. E enquanto ela fica focada no envolvimento do Lester no caso, Gus continua tentando achar pistas contra Malvo. Tô pensando se vai rolar drama do Malvo fazer algo com a filha dele.

Episodio 1x6 - Nota 9.5 2014-05-23 16:51:26

Esse episódio conseguiu mostrar as vertentes de dois psicopatas.

Enquanto de um lado temos Malvo que é um cara extremamente sádico e cínico, além de ter ser um perigo para as pessoas, do outro temos Lester que está cada vez mais se descobrindo, plantando provas na casa do irmão para ferrar com ele. Aliás, é bem interessante essa transformação do Lester que me lembra um pouco a do Walter de BrBa. Esse sorrisinho no final fechou muito bem o plot dele.

E essa cena dos peixes foi muito foda e bem executada. Aliás, o episódio como um todo foi bem executado, ainda mais pela tempestade de neve que deu o tom do episódio.

Episodio 1x7 - Nota 9 2014-06-02 00:29:02

Acho que não tenho muito mais a dizer do que as outras pessoas já disseram. Martin Freeman está brilhando demais e o roteiro só contribuindo para o desenvolvimento do Lester. Já o Malvo, eu tô achando que os roteiristas estão inventando demais com ele, mas a câmara seguindo a chacina do lado de fora do prédio foi tão foda, que nem importei.

É nesses momentos que dá pena que seja só uma minissérie.

Episodio 1x7 - Nota 9 2014-06-09 09:53:39

Acho que eles estão tentando seguir uma vibe que nem o assassino de Onde os Fracos Não Têm Vez com o Malvo. A diferença é que o Malvo tem senso de humor.

Episodio 1x9 - Nota 9 2014-06-17 22:58:07

Ele matou Linda porque achou que era Lester. Por isso que o Lester pediu para ela colocar o capuz. E depois ele até se abaixa para olhar e deve ter percebido que não era ele e sim a mulher.

Episodio 1x9 - Nota 9 2014-06-17 23:01:48

Os policiais da série seguem muito a linha dos que são mostrado no filme. É aquele negócio de que não acontece muitos crimes em cidades pequenas, por isso os policiais não são tão preparados (e nem acostumados) para certas coisas.

Episodio 1x10 - Nota 10 2014-06-21 18:56:08

Não sei porque alguns esperavam um fim épico. O filme, por exemplo, nem possui um clímax fodão. O clímax desse episódio foi bem mais agitado e sangrento se comparado.

Bom, eu fiquei bem satisfeito com o que aconteceu. Lester peitando Malvo foi bem foda e conseguiu fazer o assassino cair num plano simples. Achei super engraçado ele sobrevivendo a um atentado do assassino badass da série e morrendo duas semanas depois de uma forma bem idiota, com requintes de humor negro. E ver o Martin Freeman como protagonista sem ter o Cumberbatch roubando a cena como ocorre em Sherlock foi ótimo.

Gus que entendeu o que Malvo disse pra ele na delegacia episódios atrás, não deu chance alguma e matou sem pestanejar. Eu gosto de ver esses personagens que ninguém dá nada por ele, fazer uma das coisas mais importantes da série.

Enfim, ótima minissérie. Soube entregar uma história curiosa, engraçada e violenta sem esquecer a essência e os elementos do filme. Por mim, nem precisa ter mais temporadas. Pode ficar por aqui mesmo que já tá bom.

Episodio 1x10 - Nota 10 2015-12-27 10:05:31

Um dia eu faço uma coletânea com os melhores comentários. :V

Episodio 1x10 - Nota 10 2015-12-27 10:06:28

Aliás, esse comentário:

"Por mim, nem precisa ter mais temporadas. Pode ficar por aqui mesmo que já tá bom."

Quero descartar ele.

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-15 17:21:39

Ok then.

Episodio 2x1 - Nota 9 2015-10-15 18:23:34

Se tem uma coisa que Fargo sabe fazer - e olha que são muitas - é como abrir uma temporada com estilo. Mesmo que não conhecemos muito dos personagens - tirando Lou e Molly por motivos óbvios -, a série não se prende há introduções e sim em exibir esse estilo de suspense misturado com humor negro que estamos já habituados do filme e da primeira temporada. Ver a neve, o sangue, a vidinha rotineira dos personagens, é tudo o que esperamos quando pensamos em Fargo e, felizmente, essa temporada continua com essa essência.

Rye me lembrou muito o Ziggy de The Wire, sujeito magrelo querendo se provar que é do crime tanto quanto seus parentes. Aí vem essa cena da lanchonete que é um misto de produção bem feita e vergonha alheia que foi sensacional e um dos pontos altos do episódio. Assim como o terceiro ato, quando somos apresentados à Mary Jane e o Meth Damon e descobrimos que a mulher dirigiu pra casa com o homem preso no vidro do carro. WTF? Huhhusahuas!
Tô bem ansioso pra ver mais desses personagens, ainda mais da treta que vai rolar depois desse final.

No mais, que alegria ver Nick Offerman e Cristin Milioti. Por mim, eles podem participar de todas as séries que eu vejo.

Episodio 2x3 - Nota 9 2015-10-30 19:31:37

Esse é o primeiro episódio onde a atenção não foi totalmente equilibrada e Lou teve mais destaque, contracenando com vários personagens perigosos que interligam a trama, vivendo momentos de tensão que realmente nos fazem temer pelo policial. A cidade toda sem respeitar policiais e Lou tentando manter à autoridade demonstra muito da personalidade dele. Espero desde já ele cuidando da casa do lado de fora como comentou na primeira temporada.

Outra coisa legal é ver a confusão que está se criando pela procura do Rye. Por sabemos que ele está morto e que as buscas não darão em nada, é normal que isso irá criar desentendimentos, ainda mais agora que Dodd pensa que o irmão está com Mike Milligan e os Kitchen Brothers (Que seria um ótimo nome pra uma banda).
Minha curiosidade é muita em ver como Peggy e Ed vão lidar com essa situação já que parece inevitável que serão sugados nesse mundo mafioso.

No mais, que legal o Hank questionando que os assassinatos ocorreram devido à um de um pouquinho de dinheiro sendo uma referência ao que a Marge fala no filme após capturar o bandido lá. Sem contar que o Hank tava mó meta, até falando ironicamente sobre o que a Peggy fez sem saber.

Episodio 2x3 - Nota 9 2015-11-01 14:03:33

Queria entender como é que as pessoas dormem com Fargo... :O

Episodio 2x4 - Nota 8.5 2015-11-05 13:22:22

Joe dá a entender que não vai rolar acordo por causa do que o Dodd fez aos seus homens, mas provavelmente ele não aceitaria a contraoferta de qualquer forma. Era de se esperar que a guerra iria ocorrer, mas conseguiram muito bem apresentar os personagens nesses quatro episódios que antecedem essa decisão. Acredito que a Flyod vai se mostrar uma boa líder no meio dessa matança.

Uma coisa que fiquei satisfeito nesse episódio foi ver a pressa como foi descoberto o que Peggy e Ed fizeram, tanto pelo Hanzee como pelo Lou. Apesar de eu ter achado que o Hanzee descobriu tudo muito rápido, ainda assim, ele utilizou de outros métodos para descobrir o que aconteceu, então tá valendo. No mais, serviu para termos um pouco mais de Nick Offerman na tela.

E tivemos a cena do Lou no lado de fora da casa. Dessa vez, não por uma situação desesperadora, mas apenas pela desconfiança de que o mundo está desequilibrado e as pessoas não parecem mais saber o que é certo e errado.

Episodio 2x7 - Nota 9 2015-11-29 16:38:18

Sabe que essa temporada eu sinto que não há protagonistas. Em nossa mente, deduziríamos que é o Lou, mas a atenção que os personagens recebem nos episódios é tão dividida que eu já acho realmente que o foco é a guerra entre a família e Kansas City. Talvez tenhamos essa noção de que o Lou não fez nada demais porque ele apenas está reagindo a guerra que está acontecendo (assim como a maioria dos policiais). É estabelecido que o personagem, além de tentar prevenir qualquer matança, sente-se impotente em não poder deter definitivamente o caos provocado pela guerra. Por isso vive em constante medo de que algo possa acontecer com sua família (E isso é muito bem ilustrado na cena em que ele questiona Reagan como eles sairão dessa bagunça).

Episodio 2x7 - Nota 9 2015-11-29 18:00:59

Sou obrigado a comentar como essa série sabe subverter expectativas como ninguém. Depois de várias questões deixadas ao ar no episódio anterior, esse aqui, muito mais calmo que os últimos dois episódios, toma seu tempo para nos revelar o que ficou em aberto. Enquanto apenas Otto é morto no que seria esperado uma chacina na propriedade dos Gerhardts, Dodd e o casal Blomquist estão desaparecidos e só nos é revelado onde estão no final do episódio, num ótimo timming de cena quando Ed liga para Mike segundos após esse ter assassinado o Undertaker e seus parceiros. Isso faz da segunda temporada de Fargo uma das temporadas mais imprevisíveis desse ano, onde tudo - ou nada - pode acontecer em qualquer momento, o que mantém muito bem a tensão que esperamos de uma guerra.

Quando mais sabemos sobre os integrantes da família Gerhardt, mais entendemos porque Simone acredita que a família merece a ruína. Eles são orgulhosos e brutos, sem possuir confiança nos próprios parentes. e sabem se auto destruir de forma como Kansas City nunca poderia. Apesar de não ser uma personagem tão interessante, não é a toa que Simone seja do jeito que é. Se Bear realmente a matou, acharia até melhor, criaria muito mais conflito entre ele e Dodd, mas como eu disse antes, de uma temporada tão imprevisível, nunca dá pra confirmar qualquer coisa.

Enquanto Mike era o personagem mais confiante de si no começo da temporada, aqui ele aparece de forma vulnerável, mas nunca frágil, até porque estamos falando de Mike. O debate sobre a ganância que ele e Lou travam é como se fosse uma extensão maior do monólogo da Marge no filme sobre todo aquela caos em torno de dinheiro. Lou, um homem mais simplista, entende que as pessoas devem se contentar com o que possuem e com o máximo do que podem possuir; enquanto o assassino, alguém de pensamentos muito mais complexos, não têm dúvidas que ele é o futuro. De forma clara, esse diálogo forma uma das melhores cenas da série. Pra Lou, a violência é algo a ser detido; pra Mike, uma consequência para conseguir o que quer.

Por fim, tivemos mais foco em Betsy, interpretado lindamente pela Cristin Milioti. Além dela já estar praticamente numa fase de despedidas, o que encontra na casa de seu pai é um baque. Apesar de não termos informações o suficiente, já me faz questionar o psicológico do Hank. Isso me fez lembrar da Floyd usando os agentes adormecidos da KGB como analogia de que nunca conhecemos totalmente as pessoas. E ver isso logo com Hank realmente é uma surpresa.

Obs: Nick Offerman e Cristin Milioti, dois dos meus favoritos se abraçando foi muito amor.

Episodio 2x8 - Nota 9.5 2015-12-04 01:47:50

Os roteiristas tiveram uma boa ideia de dividir os personagens em dois episódios no mesmo período de tempo. Afastar certos personagens e dar mais atenção para outros faz com que muita coisa funcione. Isso, por exemplo, é o que acontece com Hanzee, uma figura badass que não conhecemos direito, mas que nesse episódio ganha um aprofundamento simples e direto, passamos a entender quem ele é e porque toma a decisão de matar Dodd inesperadamente nos minutos finais do episódio. Prova de que Fargo sabe usar seus personagens nos momentos certos.

Com esse 2x08 é normal dizer que o destaque da temporada é realmente o casal formado por Peggy e Ed. O casal é um elemento inesperado quando percebemos que os outros núcleos são formados por policiais e mafiosos, porém, a forma como o roteiro encontra para ambos se livrarem da morte das formas mais mirabolantes fazem deles um trunfo dessa temporada. Kirsten Dunst continua muito bem como a mulher pirada na sua saga para ser a melhor de si que pode ser. A escolha de deixar Peggy "cuidando" de Dodd causa o tipo de humor peculiar que estamos acostumado de Fargo. Toda a violência doméstica que o bandido sofre torna-se um dos momentos mais engraçados de toda a série (Também devemos dar créditos as reações de Jeffrey Donovan que contribui para deixar a situação mais cômica). Não apenas a Dunst, Jesse Plemons também é ótimo em interpretar um homem simples e ingênuo (Como não rir dele dizendo à Peggy pra parar de esfaquear Dodd?) e é irônico vê-lo tentando bancar um mafioso e fazer acordos para se livrar da bagunça que sua mulher fez.
Plus, ver o machista do Dodd se fodendo não tem preço.

E que sequência essa do final, hein? Foi tanta coisa acontecendo em tão poucos minutos que me fez ficar grudado na tela. Eu temendo pelo casal, mesmo sabendo que os dois são as pessoas mais sortudas que já pisaram em Fargo até agora. De Ed sendo enforcado, a morte inesperada de Dodd e aquela música sinistra e contagiante alertando Ed e Hanzee que Lou e Hank estão na floresta... Poucas séries conseguem criar um nível grande de tensão e executar isso de forma criativa e genial.
Depois de oito episódios tão bons, acho difícil que a série decepcione na reta final.

Episodio 2x8 - Nota 9.5 2015-12-07 21:33:33

Qual é o teu problema com personagens chamadas Peggy, cara? Huhsaushau!

Episodio 2x8 - Nota 9.5 2015-12-07 21:42:22

O problema não é você não gostar e dar a sua opinião. Foi desmerecer quem está gostando e os chamando de cult por isso..

Episodio 2x9 - Nota 10 2015-12-11 00:21:52

Os Coen, ao fazerem Fargo, disseram algumas vezes que eles pesquisaram várias notícias e acontecimentos e misturaram as histórias para criar o roteiro do filme. Acredito que a série deve utilizar um pensamento parecido, apesar dela ser bem mais exagerada do que o filme em si (E não digo isso de forma ruim). Então, quando paro pra pensar na cena do disco voador e aí vejo essa referência ao incidente de Val Johnson - e possivelmente referências de outras notícias envolvendo aliens -, penso que os roteiristas juntaram isso pra história, o que faz muito sentido. Fargo é como se fosse um livro de recortes de jornais que cria uma história misturando tudo e os aliens fossem apenas mais um recorte do livro.

Sem contar que, se voltamos a ver a conversa que Lou teve na primeira temporada com Malvo, ao citar Sioux Falls, ele diz: "Something I have never seen before or since", o que pra mim é uma prova de que já premeditavam usar os aliens num futuro segundo ano. Só tenho que admirar a coragem do Noah Hawley e dos roteiristas em usarem o máximo que puderam desse plot dentro do universo de Fargo.

Sobre Onde os Fracos Não Têm Vez, as referências, para mim, ficam bem evidentes na discussão que o filme trás pra mesa, sobre o conflito do xerife não conseguir manter a ordem das situações e da violência incontrolável (Violência essa representada por Anton no filme; Malvo na primeira; e, curiosamente, por Hanzee nesse episódio). Tanto Lou quanto Hank possuem muito disso, de serem testemunhas de algo que não conseguem controlar e o medo de que não podem mais dormir e deixar a porta destrancada como era em tempos mais simples. O questionamento que o Lou faz pro Reagan no 2x05, pra mim, reforça mais ainda essa mensagem. E toda essa violência é gerada praticamente por sede de ganância e dinheiro, o que me faz lembrar do pequeno monólogo da Marge no final do Fargo filme.

Episodio 3x1 - Nota 8.5 2017-04-19 10:34:47

"é a única série do FX q eu consigo ver"

A coisa mais triste que li hoje.

Episodio 3x1 - Nota 8.5 2017-04-23 05:27:37

The Night Of não tem essa força.

Episodio 3x1 - Nota 8.5 2017-04-23 06:52:56

Devo admitir que foi uma premiere meio estranha pra mim. Talvez porque não há nenhuma ligação evidente com as duas primeiras temporadas e nenhum Solverson está protagonizando. E também porque, depois de dois anos, é normal que o terceiro contenha o que já esperamos. Sabemos que alguma merda vai rolar, informações iram se desencontrar e alguém será morto.

Então esses desencontros de informações realmente não me marcaram muito. Achei relativamente forçado que Ray pedisse para Maurice roubar o selo, sendo notório que o cara é não é muito confiável para realizar a ação. E as coincidências entre os nomes dos lugares e também dos personagens estão lá só para fazer o plot ir pra frente. Disso tudo, o que gostei foi como Gloria, a policial protagonista da temporada - interpretada pela nossa querida Carrie Coon - já entra na história por causa da morte de seu padrasto, diferente de Molly ou Lou que investigavam o acontecimento inicial sem grande envolvimento. Estou interessado em ver como será o investimento emocional de Gloria em trabalhar no assassinato de seu padrasto.

Ewan McGregor estava muito bem como Emmit e Ray. O roteiro logo enfatiza a diferença entre os dois personagens e McGregor brilha sem muitos exageros. Enquanto Emmit é mais tranquilo e educado, Ray é estressado e abatido. Ray tem mais espaço pelo seu romance com Nikki (Mary Elizabeth Winstead aka Ramona Flowers) uma criminosa esperta que esperar lucrar ao lado de seu parceiro. O casal em si achei reminiscente de Peggy e Ed da segunda temporada, mas como Nikki reafirma, ambos estão em sintonia. Toda cena no apartamento é boa para mostrar isso, até de uma forma cômica. Ela acha bonito Ray ter contratado um cara para roubar o selo e comprar um anel com o dinheiro, enquanto ele simplesmente faz o que ela pede quando entende o motivo do aquecedor. Os dois realmente se merecem.

Não foi um início perfeito na minha opinião, porém é promissor o suficiente para me deixar curioso. Só de poder sentir a vibe de Fargo novamente, a música antológica, a neve fria consumindo a terra de Minnesota e os personagens falando "ok them" me fez perceber o quanto eu sentia falta dessa série. In Noah Hawley We Trust.

Episodio 3x2 - Nota 8.5 2017-05-02 08:12:25

Normal o segundo episódio ser lento quando a série precisa preparar as coisas com Vagas finalmente tomando conta dos escritórios de Emmit, enquanto a rivalidade entre os irmãos cresce e Gloria vai investigar. Então, por mais que não seja um episódio memorável, ainda assim é necessário. Entretanto, os diálogos estavam deliciosos e o humor continua bom. Como não rir do advogado não saber o que é enter; Sly indo conversar com Ray; ou a Nikki deixando o absorvente e escrevendo com sangue no quadro? E ela vendo o quadro do burro como símbolo representando Ray parece até os fãs de qualquer série querendo achar significado em todos os frames.

Vagas me causou uma impressão bem melhor nesse episódio. Gosto do jeito excêntrico e arrogante dele. E os capangas, mesmo sendo jovens, é bem daquele estilo Fargo de ser, igualmente arrogantes e silenciosos com olhares intimidadores. Não é a toa que Emmit tentaria esconder-se deles, mesmo não funcionando, o que novamente contribui para o humor.

Enfim, achei a premiere relativamente melhor, mas esse teve a vibe mais Fargo que estou acostumado e que sempre entretém.

Episodio 3x4 - Nota 8.5 2017-05-19 10:32:26

O problema não é exatamente a parte técnica e nem a criatividade. Noah Hawley continua ótimo em trazer vários elementos para a história e criar algo único que será lembrado (como o episódio anterior totalmente diferenciado por se focar mais em Carrie e no passado do padrasto ou esse com Peter and the Wolf). O pior é que eu não sei explicar porque essa trama não me empolga.

Talvez seja realmente o ritmo lento, apesar de que eu gosto de várias séries com ritmos lentos. Talvez seja a trama que realmente não me chamou atenção até agora, mesmo tendo vários atores que eu gosto, sobretudo Carrie Coon que realmente traz uma honestidade muito boa na Gloria e David Thewlis que vem se tornando o personagem que eu mais gosto de ver em cena.

Porém, a trama está realmente se encaixando, como era o esperado e admito que estou curioso pra saber o que teremos mais pra frente. Curti bastante a introdução da policial amiga da Gloria e quero saber como a perda do emprego irá afetar a história de Ray. E continua ótimo o uso das redes sociais na série. Enquanto o Facebook serve para a mulher que atende Gloria a se distrair, Vargas consegue adquirir informações pela mesma rede social.

Episodio 3x5 - Nota 9 2017-05-21 04:28:35

Oxe, Carrie Coon teve um episódio só dela.

Episodio 3x6 - Nota 9 2017-05-29 02:35:36

A morte de Ray foi realmente inesperado e me deixou em cima do muro. Por um lado, foi inesperado e por isso que funciona já que Ray era um dos personagens mais importantes e vê-lo morrendo tão cedo na história dá um gás para novos acontecimentos, sobretudo por parte de Nikki que está começando a entender o que está acontecendo com Emmit e os caras que bateram nela. Por outro lado, Ray era um dos personagens mais legais de seguir nesse terceiro ano, mesmo sendo um loser e moralmente incorreto, ele ainda tinha um carisma que Emmit falha em ter na tela (o que é engraçado já que dentro do universo, Ray é o personagem que ninguém gosta e Emmit é visto como o cara bom da comunidade). Matar ele tão cedo limita muitas oportunidades que o personagem tinha potencial de protagonizar ainda. Enfim, é difícil saber como isso impactará a narrativa.

Entretanto, a forma como ele morreu, além de ser total Fargo e irônica, faz todo o sentido. Muito da rivalidade começou pelo selo e terminou pelo selo. É uma cena meio melancólica porque Emmit parecia realmente verdadeiro em querer acabar com aquela rivalidade, mas o orgulho de Ray cria uma situação onde o resultado é fatal e não precisava ser. Quanto mais eu paro pra pensar, mais acredito que os roteiristas encontraram uma situação perfeita para terminar a vida do personagem, cômica e trágica ao mesmo tempo.

E o que dizer do David Thewlis? O cara continua incrível, semana após semana. Sei que é muito fácil compará-lo com Malvo, mas o personagem é muito mais pragmático em sua excentricidade em vez de apenas querer soltar o caos por onde vai. Adoro como ele vê aquela situação que Emmit criou como um alívio.


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Rafael Mattos

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