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Fargo By Victor Ferreira





Episodio 1x10 - Nota 10 2020-07-17 02:54:47

Achei genial como a série subverteu todas as expectativas a respeito do filme e brincou com o espectador o tempo todo. No episódio final a gente espera que a qualquer momento o cortador de madeira apareça para falarmos "agora sei onde isso vai dar", mas isso nunca acontece. Além disso, todos os personagens são bem construídos, e têm função vital na série (talvez as únicas exceções sejam os papéis do Jordan Peele e do Bob Odenkirk, que a única coisa que acrescentaram foi um alívio cômico que a série não precisava - pois já sustentava essa função muito bem com os outros núcleos). E putz, o elenco todo merece destaque pela atuação em conjunto, mas que trabalho MARAVILHOSO foi o do Billy Bob Thornton: não é apenas o papel da vida dele, mas também a caracterização de um dos melhores vilões que eu já vi. Certamente vai marcar minha memória por um bom tempo. É justo também elogiar a Allison Tolman, que rouba a cena como uma das poucas figuras sensatas no meio de todo aquele absurdo. De modo geral, foi uma série sensacional e que não fica na sombra do clássico dos Cohen porque soube andar com as próprias pernas.

Episodio 2x1 - Nota 8 2020-07-18 02:46:35

Quando você vê um elenco desses em cena já sabe que existem chances mínimas do negócio dar errado.

Episodio 2x2 - Nota 8 2020-07-18 04:04:59

A Jean Smart é uma atriz muito subestimada! É impressionante como ela evoca superioridade sem precisar de nada além de uma expressão segura no rosto... e sem sequer levantar a voz.

Ah, e o Tedd Danson de barba cheia é charmoso pra caramba.

Episodio 2x4 - Nota 9 2020-07-19 02:06:10

Esses roteiristas tem uma coisa com fio terra...

Episodio 2x6 - Nota 10 2020-07-19 05:11:28

Esse episódio foi um exercício brilhante de administração de tensão. Na verdade, toda a temporada tem sido. Agora é só aguardar os refrescos.

P.S: Nick Offerman, você quer o mundo? Eu te dou.

Episodio 2x8 - Nota 9 2020-07-20 05:45:46

E a Peggy mais uma vez fez tudo. Pra quem reclamou a temporada inteira que "Fargo" não estava mais engraçada, tomem esse episódio para ficar quietinhos (aliás, não sabia que a Kirsten Dunst tinha um talento tão grande pra comédia).

Episodio 2x9 - Nota 10 2020-07-20 07:26:58

Não acho que a cena do disco voador tenha sido um simples capricho dos produtores de referenciar os relatos de aparições de OVNIs na época, como alguns sugeriram aqui. Até porque as naves estiveram presentes na narrativa por quase todos os episódios da temporada (em alguns deles, de forma bem subjetiva): desde adesivos, símbolos estranhos até a aparições. Claro que fazer essa referência também é intencional, mas a ideia principal parte da insistência dos showrunners em bater de frente com a desconstrução do conceito de "baseado em fatos reais", já explorado desde a temporada passada. A série sempre gostou de provocar com os diversos absurdos isolados que a vida cotidiana possui, e também o rumo que as coisas podem tomar a partir de um acidente aleatório, como se a partir dali todo mundo fosse desencadeando uma sequência de tragédias que chega num ponto onde não é mais possível voltar atrás. Talvez signifique um desequilíbrio da ordem natural das coisas, onde o caos toma conta da situação. Talvez seja uma oportunidade que todos os personagens recebem de perceber a insignificância dos próprios problemas diante da vastidão do mundo. Ou talvez seja apenas um momento onde todos eles param e se dão conta do absurdo em que estão vivendo. Até onde tudo aquilo é real? Jamais saberemos.

Episodio 3x1 - Nota 9 2020-07-21 03:41:19

E "Fargo" voltou com tudo. O episódio de estréia teve boa escrita, boas atuações e uma trama cheia de potencial.

P.S: Carrie Coon, você manda e eu obedeço.

Episodio 3x2 - Nota 9 2020-07-21 05:04:19

Como eu amo os vilões dessa série kkkkkkkkkkkkk

Ok, dependendo do ponto de vista quase todo mundo aqui é vilão, quis dizer é que esse papel caiu como uma luva para o David Thewlis.

Episodio 3x3 - Nota 9 2020-07-22 04:53:59

Cinquenta minutos de "Fargo" com a Carrie Coon, fui eu que pedi! Cada segundo passado com essa mulher é uma dádiva, queria entender como alguém pode chamar um episódio repleto de filosofias tão profundas como esse, de inútil. Com certeza o terreno sondado aqui ainda vai voltar, só é preciso ser paciente. Tanto a Gloria quanto o robô MNSKY são ignorados, roubados, e ambos seguem em frente com propósitos que não vão chegar a lugar algum. Daí a metáfora da máquina inútil. Eles estão presos no círculo vicioso da vida, onde todos vivemos desconexos e impotentes enquanto um suposto propósito maior acontece paralelamente - como disse Leland Palmer: as pessoas nadam, engatinham, andam, correm, e agora ficam paradas (estagnadas). No fim do processo, Gloria ficou com a máquina pra ela, abraçou seu próprio destino (seria esse um bom sinal?) Vejamos como as coisas vão proceder a partir daí.

Episodio 3x4 - Nota 8 2020-07-22 06:41:22

Eu tinha o VHS de "Pedro e o Lobo", da Disney. Logo nos primeiros segundos em que o Billy Bob Thornton começou a narrar já captei a ideia (adorava essa fita). Só achei que podiam ter investido ainda mais no recurso musical, pra justificar melhor essa escolha. Ou então, por que não fazer um episódio inteiro sem falas? "Mr. Robot" executou essa ideia brilhantemente alguns anos depois, e "Fargo" tinha peito pra fazer o mesmo. São inovações que o público alvo da série consegue aguentar, já que aos poucos o programa tem se reinventado sem perder a essência original. E quem tá criticando é porque não conseguiu se dar conta disso.

Episodio 3x5 - Nota 10 2020-07-22 21:26:35

Unpopular opinion: das três temporadas, essa é a minha favorita até agora.
Nikki aprendeu duramente que estava se metendo com algo muito maior do que imaginava, e que é apenas uma ovelha entre os lobos. Não dava pra querer uma parte dos lucros do Emmit sem ganhar alguns dos problemas dele em troca.

Episodio 3x8 - Nota 9 2020-07-24 03:43:08

E mais uma vez, a série flerta com o sobrenatural. Depois de termos sido apresentados a alienígenas, o extraordinário já não é mais uma surpresa, só que dessa vez a mensagem é mais metafórica do que foi antes. O salão de boliche de "O Grande Lebowski", tão referenciado no filme como um lugar sagrado, toma aqui essa mesma proporção, e lá dentro a Nikki conversa com uma espécie de guardião que concede a ela a chance de escapar com vida. O Yuri não teve a mesma sorte, e antes de sair, precisa pagar pelo crime que cometeu (explicado no início do primeiro episódio). Confesso que fiquei surpreso com esse twist da narrativa, afinal, nenhuma temporada da série tinha sido tão mística quanto essa: temos ainda as alusões diretas ao bem e o mal, com o personagem do Varga como exemplo claro disso (ele pode representar o próprio Demônio, segundo a ópera de Fausto). A verdade é que não existe "pior temporada de Fargo", só existe a mais subestimada.

Episodio 3x9 - Nota 9 2020-07-24 05:47:02

Não consigo entender o que passa na cabeça dessa galera que está dizendo que a série virou "lacração". Pra começar, o contexto feminista está presente desde a primeira temporada. Nela, outra oficial era desacreditada por um homem, e tinha que fazer todo o trabalho sozinha. Na segunda, uma matriarca inteligente era desvalorizada pelo filho prepotente com síndrome de macho alfa, o que acabou provocando a ruína da família. Aqui, temos um trio feminino perspicaz mexendo nas engrenagens da trama. Mas afinal, o que mudou? Apenas está mais evidente que nunca o protagonismo das mulheres, e toda a força de cada uma delas veio à tona nesse episódio. Gloria finalmente resgatou a metáfora do robô. Ela está pronta para ajudar, mas não tem autoridade pra fazer isso, então sente-se impotente, invisível. Porém, isso muda quando ela recebe aquele abraço, pois agora ela não é mais uma "máquina inútil" e é capaz de enxergar a si mesma. Já a Nikki foi ao inferno e voltou como uma nova pessoa: dona de si mesma e sem nada a perder. O próximo episódio promete 🔥

Episodio 3x10 - Nota 8 2020-07-24 07:52:06

Foi minha temporada favorita, mas definitivamente é o episódio menos interessante dela (o que não quer dizer que seja ruim). Ok, ele é um pouco frustrante, mas também é necessário dar crédito a ele pela firmeza em abraçar de vez todas características metafóricas presentes durante a temporada. Afinal de contas, qual história é real: a de Varga ou a de Gloria? Como o próprio showrunner afirmou outras vezes (e já estamos cada vez mais familiarizados com essa ideia), "Fargo" gosta de extrapolar os limites da ficção, e deixar que o espectador decida o que realmente acredita ser real ou não naquele contexto. Todas as aberturas dos episódios da S3 jogaram isso na nossa cara, ao fazer desaparecer a palavra "verdadeiro" da tela. E é por isso que quando aquele final aberto acontece, cabe a cada um escolher quem estava falando a verdade. Meio anticlimático, mas ainda assim, poético e conciso. Só achei que faltou explicarem melhor a motivação da lealdade repentina do Wrench, ficou meio vago (uma resposta ou duas não fariam mal). Ainda assim, série do milênio.

Episodio 4x1 - Nota 7 2021-08-24 22:05:10

Enrolei pra assistir porque, das séries em exibição atualmente, "Fargo" é sem sombra de dúvidas a minha favorita, mas estava com medo de essa temporada não ser tão boa quanto as três anteriores (que na minha opinião são IGUALMENTE perfeitas). Bom, toda a estranheza e o humor malicioso que a gente ama encontrar nesse universo esquisitíssimo ainda estão aqui, e tenho expectativas muito altas a respeito de vários personagens novos, principalmente o Loy e a Oraetta (que o Chris Rock e a Jessie Buckley fizeram brilhantemente), mas senti que o roteiro dessa vez não estava tão afiado como costumava ser. Sem contar que a quantidade de diálogos expositivos me distrairam. Espero MUITO estar errado, e que o nível volte ao eixo nos próximos episódios.

Episodio 4x4 - Nota 8 2021-08-24 22:24:45

A presença do fantasma não me surpreendeu, até porque o sobrenatural sempre fez parte da mitologia de "Fargo". E não tenho certeza se essa foi a primeira vez em que ele apareceu. Na cena final do primeiro episódio (antes de mostrar a Oraetta na janela) dá pra ver um homem parado no meio da rua, talvez seja ele também.

Episodio 4x9 - Nota 9 2021-08-30 18:25:31

Dorothy e Dodó não podem voltar pra casa 😕

Esse episódio foi 200% Cohen Brothers energy! O melhor da temporada até agora. Ah, como eu amo as metáforas dessa série!

Episodio 4x11 - Nota 8 2021-08-30 18:34:02

Certamente não foi a temporada mais forte até agora, mas mesmo a pior de todas as quatro ainda consegue ser melhor do que MUITA coisa por aí. Continua sendo uma das minhas séries favoritas, e todo esse hate em cima da S4 é absurdo.

Episodio 5x1 - Nota 8 2024-03-30 17:39:49

Não começou com a mesma força lá das temporadas iniciais, mas ainda assim foi um ótimo episódio. Como sempre digo, até um Fargo inferior ainda é melhor do que a maioria das outras opções. Tava com saudades da minha série 💙

Episodio 5x3 - Nota 8 2024-03-30 19:50:45

Putz, levei três episódios pra perceber que o Gator é o Steve de "Stranger Things" 🤡

Amo o jeitinho de Fargo de desenvolver a trama normalmente e de repente do nada meter um absurdo tipo esse "500 anos atrás..."

Episodio 5x4 - Nota 10 2024-03-30 21:22:02

I believe in the Fargo villains supremacy... Jon Hamm tá dando o nome.

Rachei com o diálogo entre o Wayne e a Dot, seria pedir demais um final feliz pra eles? (é, seria, eu sei que seria...)

Episodio 5x10 - Nota 9 2024-04-01 20:45:43

Uma temporada que retorna ao grotesco, com direito a personagens vestindo tapa olhos, antagonistas místicos com um toque de Irmãos Cohen, violência exageradamente divertida e um tom que acerta em cheio no filme de 1995. Se na quarta temporada os fãs reclamaram que a essência de “Fargo” havia desaparecido (e a mudança particularmente não me incomodou pois considero que ainda haviam outros elementos fiéis para compensar os meios que a série tomou em 2020), parece agora que os showrunners decidiram trazer de volta as peças que já tinham funcionado nas três primeiras temporadas do programa, a fim de colocar a série de volta aos eixos: existem semelhanças entre o Devorador de Pecados e Fausto (Varga), o jeito apatetado de Wayne lembra os estágios iniciais de Lester Nygaard, assim como Lorraine parece uma versão mais opulenta (mas igualmente ameaçadora) de Floyd Gerhardt. Se a série já discursava sobre igualdade de gênero desde o seu início, foi agora que esse diálogo se tornou mais retilíneo. Isso porque, ao contrário das temporadas anteriores, a trama se passa na contemporaneidade (com um delay de apenas quatro anos entre a data de lançamento), sendo este o contexto ideal para colocar a conversa em prática, afinal, vivemos num mundo que dialoga mais do que nunca sobre esse assunto. E antes da história chegar num ponto decisivo onde os personagens passam a corromper deliberadamente os valores cristãos para justificar suas próprias imposições (ou ditar regras) como resposta contraditória ao progresso que os rodeia, e tendo um vilão que enxerga mulheres como nada além de capachos destinados a servir ao propósito da raiva masculina acolhida até mesmo pelos líderes mundiais (e não é surpresa nenhuma que em determinado momento vemos a cara alaranjada de Trump na TV), o “desconforto conservador” já se mostra presente desde cedo: Scotty é uma garotinha com nome de rapaz, que se veste como uma tomboy (e é interpretada pela avó como uma “travesti”). Dot é uma mulher que, para a infelicidade do ex-marido, não age como uma “esposa troféu”, e é capaz de defender-se muito bem sozinha. Wayne, apesar de doce, não possui liderança dentro de casa e é retratado como um “bobo alegre” (inclusive, é um dos poucos homens da temporada que não são tóxicos). Indira vive com uma corrente nas costas (um marido que não é nada mais que uma caricatura sexista, e eu preferiria que o personagem dele tivesse mais sutileza). Já Lorraine é aquele tipo de pessoa de idade mais avançada que se acostumou aos “bons costumes” do passado e se recusa a aceitar novas mudanças na estrutura familiar, enxergando em Dot uma ameaça, o que nos leva à Roy, que é a verdadeira ameaça. Ele é uma junção de tudo aquilo que a extrema direita representa e mais ama, com seu machismo dominante, orgulho e chauvinismo exacerbados, rigidez emocional e um conservadorismo escorado em valores religiosos (por isso, é adequado que a nova esposa do xerife se chame Karen, já que ela mesma concorda com o “papel da mulher” na família tradicional). De maneira geral, é sim uma temporada que representa tudo aquilo que "Fargo" é, em suas raízes. Não diria que é a mais bem escrita de todas, pois achei alguns elementos muito literais, ficou faltando um pouco de sutileza na abordagem do tema principal, assim como faltou explicar como a Dot possui tantas habilidades de autodefesa, já que ela chega a parecer até uma super heroína em determinados momentos... mas consigo aceitar o mistério. O importante é que esse episódio fecha a história de maneira linda, naqueles últimos trinta minutos extremamente pacientes com diálogos riquíssimos em significado (confesso que toda vez que o Wayne interrompia o Ole eu morria de rir, porque a situação toda me deixou ansioso e aqueles momentos cômicos funcionaram pra caramba como quebra de tensão, principalmente com a chegada do refrigerante). E com isso, a família de Dot mostra através de ações, muito mais importante do que em palavras, que os verdadeiros cristiãos resolvem suas “pendências” através da bondade e do diálogo. O desempenho da Juno Temple me surpreendeu muito, achei ela muito versátil no papel da Dot (não me lembro de ter gostado tanto dela assim em outras coisas que assisti com ela), mas quem roubou a cena foi o Jon Hamm, com um vilão REALMENTE assustador que, por nossa infelicidade, está em todos os lugares do mundo. O cara provou de vez que não é apenas “ator de comédia”, pois o personagem dele não ri para a câmera um segundo sequer, e me deixou com vontade de vê-lo outra vez no papel de vilão. A personagem da Jennifer Jason Leigh também é forte, apesar do sotaque extremamente estranho que a atriz usou ter me quebrado um pouco, mas a última cena dela na finale foi impecável (fora das telas estou bem decepcionado com certas atitudes da querida, mas isso é outra história). Ansioso pela próxima temporada.


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Victor Ferreira

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