The 100 by Fatinha

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Episodio 7x1 - Nota 9 2020-10-31 08:59:31

Zen Clarke se foi e Wanheda emerge. Agora esta é a Clarke que conhecemos! Eu suponho que essa virada final possa ser a tentativa do show de dar à morte de Abby a importância que ela merece. Não tenho certeza se é o melhor curso de ação para levar Sanctum à paz, mas pelo menos Clarke está fazendo algo ao invés de andar por aí sem sentimentos. No final, Clarke declara Sanctum “livre” - e isso poderia ter sido um momento libertador, mas não foi, porque Clarke não está oferecendo liberdade real. Ela está assumindo o comando e distribuindo punição para aqueles que ela pensa serem devidos. Não parece um momento de vitória e não parece melhor. Contudo, minha esperança para a esta temporada é que os problemas com a luta interna em Sanctum se resolvam rapidamente para que possamos chegar ao grande mistério da anomalia e descobri o paradeiro de Octavia e companhia. Também vai ser interessante ver o papel de Sheidheda nessa trama, porque não acho que ele esteja para brincadeiras. Será que ele sabe da Anomalia? E qual será seu objetivo final. Espero que ele não cause muitos danos, embora eu não vá derramar nenhuma lágrima se ele matar algumas daquelas pessoas irritantes da multidão.

Episodio 7x2 - Nota 10 2020-10-31 10:19:27

O Jardim vai e vem no tempo para nos apresentar ao mundo além da Anomalia e, por extensão, para nos apresentar adequadamente à Hope e à própria Anomalia, agora conhecida como a ponte. E, baseando-se nos arcos de redenção de longa data e merecidos de Diyoza e Octavia e seu vínculo extremamente próximo, este episodio representa um conflito amoroso e doloroso, mas sem perder o humor ou a dureza que fizeram com que estas personagens conseguissem sobreviver a tudo isso. Eu poderia passar o resto da temporada assistindo elas juntas. A relação que a série construiu entre Octavia e Diyoza é realmente linda e complicada. Um par discordante de almas gêmeas que estavam destinadas a se amar ou se matar e de alguma forma encontraram uma maneira de trazer paz uma à outra - é bastante espetacular.

O Jardim, no entanto, ainda é algo desconhecido. Quer dizer, no final de uma longa jornada, ele oferece algo diferente aos olhos de cada contemplador: para um Diyoza arrependida e exausta de toda a luta, é um refúgio. Uma casa. Para Octavia, que sente falta do irmão e sempre precisa consertar as coisas, é um lugar lindo e significativo para curar suas feridas e pensar, já que, ao contrário de Diyoza, Octavia não entrou na Anomalia por vontade própria porque estava pronta para encontrar a paz - mesmo que precisasse da cura. Para mim, Octavia é a melhor personagem deste show, ela já oscilou entre tantas pessoas, nomes e causas em que acreditar, tanto para o bem quanto para o mal, em tentativas simultâneas e conflitantes de se libertar e pertencer. Ela já foi tanta gente e ainda pode ser qualquer pessoa, porque aprendeu a se adaptar ao que ela e o mundo ao seu redor precisam que ela seja. Mal posso esperar para vê Octavia e Diyoza juntas e em ação nos próximos episódios.

Episodio 7x3 - Nota 9 2020-10-31 11:34:00

Estou curiosa para ver como Nikki finalmente se encaixará nesta temporada; ela parece preparada para se tornar uma antagonista e talvez uma aliada de Sheidheda, mas espero que seu papel seja mais importante do que isso. Ela é outra pessoa que agora tem que viver com a memória dos rostos das pessoas que ela ama mortas, talvez provando o medo de Clarke de que lutar seja o que somos.

Do outro lado Gaia mais uma vez mostra o quanto está perdida sem sua fé, e Clarke parece pronta para oferecer a ela uma nova família à qual pertencer. Há algo acontecendo entre Clarke e Gaia, elas estão gravitando uma em direção a outra, talvez encontrando seu caminho para a união através seu amor compartilhado por uma filha. Não sei se vai ficar romântico, mas eu gostaria de ver. Elas têm uma história rica e complicada na qual podem mergulhar a qualquer momento que quiserem e construir algo poderoso e substancial. No entanto, acho que é tarde demais para dar a Clarke um novo interesse amoroso. Poderia ter sido ótimo. Talvez ainda possa ser.

E por ultimo, quero saber quando esse pessoal vai perceber que Bellamy, Octavia, Diyoza, Gabriel e Echo simplesmente desapareceram no ar. Já é o terceiro episodio e ninguém se deu conta.

Episodio 7x4 - Nota 9 2020-10-31 14:11:38

É importante notar que Hope realmente dá continuidade ao plano de resgate: ela veste um terno e vai para a Anomalia, presumivelmente para Bardo, onde sabemos que ela tentou e falhou em resgatar sua mãe, e provavelmente foi capturada e encarregada de resgatar Octavia em troca da vida de sua mãe. Só que nós não podemos experimentar essa parte com ela. A razão de não vermos esses flashbacks é provavelmente porque eles não querem revelar o Bardo ainda, mas é estranho que ela nem fale sobre isso. Não acho que Hope está atraindo Echo e Gabriel para uma armadilha, mas definitivamente parece que há uma peça faltando na história dela que eles não querem nos revelar ainda e pode envolver o incidente que a levou a escrever aquela mensagem “confie em Bellamy”.

Esse culto mencionado por Orlando aqui provavelmente é o Segundo Amanhecer, o culto do fim do mundo de Bill Cadogan. A questão agora é se os fundadores do Bardo vieram ao planeta a bordo da Eligius III, ou se alguns dos membros que emergiram do bunker sob a Polis continuaram a viajar através da pedra da Anomalia da Terra. Ou ambos. E se Cadogan estava entre eles? Se o próprio Pastor ou seu chip de memória realmente chegaram ao Bardo, estou inclinada a acreditar que foi através da pedra da Anomalia, já que Becca chamou Cadogan quando ela estava sendo queimada viva no bunker. E se ambos chegaram ao Bardo, bem... Talvez Orlando seja Cadogan ou um filho dele. Isso é só uma teoria, mas ficou claro que há mais em Orlando do que inicialmente somos levados a acreditar. Ele é apresentado como uma pessoa louca, mas que rapidamente muda sua personalidade para revelar uma inteligência profunda e uma habilidade de farejar as merdas de Hope. Ele se transforma diante de nossos olhos. Por que deveríamos presumir que ele era o que parecia para eles de cara, quando literalmente o vimos se tornar outra pessoa? Quer seja ou não parte de algum plano mestre elaborado, ele está claramente jogando seu próprio jogo. Se este for o caso do lobo em pele de ovelha, Orlando seria nosso Ben Linus, um líder secreto e gênio que teria se enviado a eles sob o pretexto de ser uma ferramenta que eles poderiam usar para que ele pudesse chegar perto deles.

Dito isto, agora sabemos que há um 'Ele' no comando. Um ou ambos poderiam ser Cadogan, e um ou ambos poderiam ter um chip de implante de memória que lhe permitia sobreviver e liderar seu povo assim como os deuses Heda e Sanctum. E se ele tem um chip, isso significa que ele pode ser qualquer um. E se ele pode ser qualquer um, por que não tornar-se exatamente quem ele precisava ser para obter as informações que deseja das pessoas pelas quais os Bardodianos são obviamente obcecados e usar essas informações para talvez enganá-los ainda mais quando chegarem ao Bardo. De repente, torna-se nossa introdução secreta ao grande mal da temporada, talvez Cadogan, talvez alguém novo.

Episodio 7x5 - Nota 10 2020-10-31 15:49:13

O que quer que o Primeiro Discípulo esteja procurando, ele parece encontrar em Clarke a resposta para a solução de todos os problemas. Mas, por melhor que Clarke seja, acredito que ela mesma não pode ser a chave. Deve ser sobre ALIE e os fragmentos da Cidade de Luz que ainda estão na cabeça de Clarke, certo?? E aposto que a parte da Chama que sobreviveu em Sheidheda, e talvez em Madi, entrará em jogo também.

Do outro lado Indra se tornando a verdadeira estrela do enredo de Sanctum - como eu amo essa mulher. Ela não tem absolutamente nada a seu favor, mas ela é Indra kom f'ing Trikru. Ela é uma pensadora flexivel e, embora muito devotada ao seu povo, sua ideia de pessoas está constantemente mudando e se expandindo. Ela é uma das personagens mais inteligentes da série. Mas eu realmente fiquei decepcionada por ela ter desmascarado Sheidheda tão rápido, eu gostaria que ele fosse conectado de alguma forma ao culto do Segundo Amanhecer. Agora Sanctum não é mais o pior arco. Exceto pelos seguidores Prime. Eles podem morrer.

Não acredito realmente que o Bellamy esteja morto. Eu me preocuparia mais com o fato de que, para onde quer que ele fosse levado, ele não se lembrasse de nada, já que ele não estava usando capacete. Aqui eu sugiro que talvez, de alguma forma, ele tenha acabado em Sanctum como o misterioso portador do terno que atacou Gaia e desligou a pedra, mas isso exigiria que ele passasse por uma lavagem cerebral e ganhasse algum tipo de conhecimento sobre o que as pedras fazem, porém levando em consideração a quantidade de saltos temporais que tivemos nesse episodio, isso não parece impossível.

O episódio preenche muitas lacunas sobre o arco Octavia-Hope-Diyoza. A única lacuna que ainda falta preencher é o que diabos aconteceu com Diyoza. Acho que temos motivos para estar muito preocupados com ela: ela não tem nada a oferecer a Bardo sobre Clarke e é improvável que ela tenha sido mais cooperativa do que Octavia, que só obedeceu porque aconteceu de ter um bom torturador. Sempre foi plano de Diyoza morrer primeiro e deixar Hope sob os cuidados de Octavia, e eu não ficaria surpresa se isso fosse exatamente o que acabasse acontecendo.

Episodio 7x6 - Nota 9.5 2020-10-31 17:34:18

Eu amo a reintrodução a Diyoza e a maneira de colocar em dia o que ela tem feito durante seus anos no Bardo. De certa forma, a velha Diyoza está de volta, revestindo o baseado e não se esquecendo de nada, mas ela ainda carrega consigo a nova pessoa que ela se tornou. Ela é inquebrável, usando a dor para esconder suas memórias enquanto eles recorrem ao isolamento, luz, som e outras técnicas de tortura desorientadoras. É a ideia de proteger a filha que lhe dá força. Mal posso esperar para ver como é essa nova versão de Diyoza e vê-la tentar resolver quem ela foi para sua filha e Octavia no Sky Ring com sua reputação e a mulher que ela era antes.

GABRIEL, O QUE VOCÊ FEZ? Estou tão irritada com esse movimento, mas não posso culpar Gabriel por tudo, uma vez que não conhecemos bem seu personagem, mas essa decisão dele não parece particularmente fundamentada em nada. Este grupo precisa de alguns indivíduos sensatos e semi-fundamentados para se juntar a eles urgente...

Em qual planeta será que a Gaia foi para??

TODOS SAÚDEM A RAINHA INDRA 👏👏

Episodio 7x7 - Nota 8 2020-10-31 19:10:06

Orlando está morto, afinal. Pelo menos é o que esse episodio nos leva a acreditar. As palavras de Gabriel nos leva a entender a crença que o levou a lutar contra o ciclo de ressurreição dos Primes: Que somente a morte pode dar sentido a vida. Porém, agora a razão de ser de Gabriel não é mais atingir a mortalidade, ele não quer morrer, ele quer viver e buscar conhecimento, ele quer desvendar o mistério da Pedra da Anomalia. E a oportunidade de pesquisar a pedra ao lados dos Bardos é a versão de Gabriel da tentação da cobra; ele morde a maçã do conhecimento e "trai" seus companheiros habitantes do jardim. Gabriel queria salvar a si mesmo e a seus amigos, mas ele fez isso entregando-os a facção que torturou Octavia e Diyoza e, supostamente, matou Bellamy. Ele poderia ter escolhido se render e deixar que os outros fizessem suas próprias escolhas. Sua ações poderiam facilmente ter matados seus amigos. Será interessante ver como ele escolherá se alinhar agora que Clarke e companhia chegaram.

Anders está jogando um jogo perigoso. Por que ele acreditaria em Echo e companhia para se juntar a sua causa simplesmente porque ela disse que estava pronta? E porque eles deixariam Hope e Diyoza, que não se comunicaram com a Echo e podem não ter o mesmo desejo de lutar ao lado do Segundo Amanhecer, saírem de suas celas e lutarem em sua batalha final como recrutas? Anders não pode ser tão estúpido. Ele deve estar planejando apagá-las mentalmente, ou algo igualmente extremo, a fim de garantir qualquer forma de lealdade cega.

Agora é real, Bill Cadogan está aqui. Para quem não lembra, na 4ª temporada, Jaha encontrou evidencias de um bunker do juízo final criando por Cadogan e o seu culto. Como ALIE foi responsável por acabar com o mundo, presumimos que Cadogan estava de alguma forma conectado a ela ou sua criadora Becca antes de tudo explodir. Porém nunca foi explicado que tipo de relacionamento eles tinham antes ou durante o tempo deles no bunker, ou porque eles se tornaram inimigos e porque ele a matou. Possivelmente foi porque Becca sabia sobre os planetas conectados pelo buraco de minhoca, e certamente haveria uma razão para Cadogan estar interessado nas informações sobre a Chama, já que poderia dizer a ele como ativar a pedra, o que explicaria porque ele considera Clarke a "chave", já que ela está relacionada com ALIE e a Cidade da Luz.

O que tinha acontecido com Cadogan após a morte de Becca era um mistério, até agora. Candogan e seus discípulos estão se preparando para a guerra final, para acabar com todas as guerras. Eles estão buscando a transcendência, uma evolução final da humanidade. A única peça que faltava para desbloquear o verdadeiro poder da pedra foi encontrada em Clarke. O verdadeiro poder é a capacidade de restaurar a terra de alguma forma ao seu estado normal? Eu não sei. Mas isso tudo ainda soa como a uma Cidade da Luz 2.0. O que vai acontecer ainda está para ser visto, mas mal posso esperar.

Episodio 7x8 - Nota 10 2020-11-07 18:21:51

Esse episodio não só nos deixou a par da existência de Callie Cadogan e sua busca para salvar o mundo, mas também nos mostrou que não sabemos nada sobre o que aconteceu no chão durante aqueles anos entre o apocalipse e quando o módulo de transporte da Arca desembarcou. Não apenas existem possibilidades infinitas para quais grupos de humanos sobreviveram e como eles eventualmente distribuíram Nightblood e se fragmentaram em clãs religiosamente unidos, mas divididos territorialmente; existem tantos tipos de pessoas e tecnologias e visitantes do espaço que poderiam inicialmente ter desempenhado um grande papel na sobrevivência da humanidade na Terra.

Callie já esteve na Chama? Quando a deixamos, ela se tornou a primeira Guardiã e está procurando a mente certa para se fundir com a IA, mas pelo que sabemos, essa mente acaba sendo ela mesma. Mas seja qual for a marca de Callie que possa ou não ter estado na Chama, isso não importa mais, já que a Chama se foi. Enquanto Madi ou Sheidheda podem ser capazes de dizer a Cadogan se sua filha se tornou ou não Comandante, não há mais nada dela agora, o que significa que Cadogan perdeu sua filha e a chave. É apenas uma questão de tempo antes que ele pegue o blefe de Clarke. E quando ele perceber que a Chama não está mais em sua cabeça, eles vão querer mergulhar de volta no MCap para descobrir o que aconteceu depois da 3ª temporada, e essa jornada provavelmente os levará de volta ao Sanctum. O fato de eles ainda não terem essas informações diz muito sobre como Octavia e companhia são convertidas.

Existem camadas óbvias de simbolismo para a busca de Cadogan e para a escolha de seus seguidores em escolhidos e não escolhidos: Cadogan é Moisés, separando os mares do universo e conduzindo seu povo para a terra prometida. O bunker é o purgatório, com metade dos humanos vestidos de branco ascendendo a um plano superior, enquanto a outra é exilada para a superfície escura e queimada do mundo. Os Bardoans entram na Idade do Iluminismo enquanto os humanos na Terra eventualmente retornam a algo como a Idade das Trevas. Os futuros-Fundadores e futuros-Bardoans tornam-se dois jogadores no mesmo tabuleiro de xadrez. Claro e escuro. Entretanto, apesar de tudo que Cadogan, Becca e Russell fizeram, eles levaram seus respectivos povos até o fim, mesmo pregando uma submissão cega, e aqui, acredito que todos concordamos que a lenda viva Clarke Griffin é quem deve acabar com esse circulo vicioso e finalmente dá alguma esperança de liberdade, embora, em alguns momentos ela também já tenha sido uma líder extremista.

Ainda não temos todas as peças da história. Ainda precisamos saber como Cadogan descobre sobre a guerra para acabar com todas as guerras, e se é o dia do julgamento que Becca vê e decide que ele não está pronto. Se ele nunca obtém o conhecimento sobre a Chama, que outras fontes de informação ele encontra no espaço, e quem exatamente ele acredita ser o inimigo da humanidade? Cadogan talvez tenha acreditado estar liderando os Filhos da Luz quando eles são de fato as Trevas, e os, atualmente fraturados, mas certamente unidos, ramos da humanidade em Sanctum representem a luz.

Episodio 7x9 - Nota 9.5 2020-11-13 14:45:17

Diyoza tem a transformação mais poderosa, aparentemente com tanto medo de ir para a Penitência sozinha que ela vira uma moeda e aprende a bloquear seu amor por Hope em favor do coletivo. Eu realmente não acredito que Diyoza algum dia seria capaz de passar neste teste, para ser honesta, mesmo que ela soubesse que era uma simulação. Forçar-se a fazer com que todos, incluindo Hope, acreditassem que ela era capaz de matar sua filha simplesmente não parece algo que Diyoza faria porque ela “adora uma guerra invencível”.

Echo, por sua vez, está aparentemente em seu elemento: um exército para se juntar e um mandato para desligar suas emoções? Isso, talvez, seja o que torna a Echo uma personagem única. Ninguém teve mais chances de melhorar do que ela. Ninguém recebeu mais perdão que não pediu ou tentou ganhar. Ninguém teve intervalos de salto no tempo mais pacíficos. E, no entanto, ela persiste em ser um soldado, em encontrar alguém para seguir, em negar a si mesma todas as oportunidades de perseguir o individualismo. E quer seu objetivo atual seja viver por Bardo ou morrer por Bellamy, a questão ainda permanece indecifrável. Contudo, com base no que acho que sei sobre a Echo, presumo que ela esteja planejando vingança. Echo poderia ter dito cinco anos para 'poupar' Hope de uma sentença de prisão perpétua. Ou ela pode mandar Hope embora para mantê-la segura enquanto ela realiza seu plano secreto de vingança. Mas não saberemos com certeza até que a história nos conte.

Finalmente temos Octavia, que de alguma forma consegue esconder suas emoções, mesmo enquanto se permite sentir algo profundo com Levitt. Aqui, tudo parece bom demais para ser verdade, mas de um jeito sombrio e conhecendo os Bardoans isso não parece algo natural. Entretanto não acho que Levitt seja uma planta, pelo menos não intencionalmente, apesar do fato de que a história o faz parecer desconfiado, mas tenho certeza que Anders vai encontrar uma maneira de usar a conexão deles contra eles, se ele já não estiver o fazendo.

Do outro lado estou muito feliz por todos os fiéis do Sanctum estarem mortos, eles foram os piores. Entretanto agora temos uma disputa de poder entre dois gigantes, Sheidheda e Indra, que reivindicaram os Grounders e que agora, presumivelmente, têm que lutar pela lealdade de seu povo. Indra é descendente de Callie Cadogan? Isso mudaria/deveria mudar alguma coisa sobre sua importância? Não acho que deveria, mas acho que seria legal se ela fosse! Especialmente se ela conhecesse Cadogan. A única questão real que tenho é se Indra e Sheidheda terão tempo para um conclave eleitoral antes que os Bardoans cheguem para recolher Madi, e Sheidheda por seus olhos na Anomalia.

Episodio 7x10 - Nota 9.5 2020-11-21 13:53:25

A cada episódio que assistimos, The 100 luta contra qual será seu legado final. Um show onde, no final, os personagens crescem, seguem em frente e preenchem suas feridas com amor e redenção? Ou aquele em que todos estão condenados à violência inevitável? Será que Hope e Echo serão capazes de se voltar para seus entes queridos e se curar de suas respectivas provações, ou Hope se tornará exatamente o que sua mãe tentou protegê-la, enquanto Echo comete um ato desnecessário. Genocídio em nível de clima em vingança?

Durante toda a temporada estivemos preparados, esperando que um personagem importante morresse. Está finalmente aqui e enquanto dói ver Diyoza cair daquele jeito, é completamente perfeito para ela e para o show. Depois de tanto desenvolvimento de personagem merecido, ela teve uma morte que deu um significado importante a sua vida: ao intervir para fazer um verdadeiro e amoroso sacrifício por alguém que ela amava de todo o coração, salvando-os não apenas de imediato perigo, mas mais importante, do caminho mais escuro para o qual essas ações irretratáveis inevitavelmente levariam. Entretanto, por mais horrível que tenha sido sua morte, Diyoza pode ser um dos poucos personagens que realmente conseguiu encontrar seu final feliz, pelo menos por um tempo. Pode não ter durado tanto quanto Monty e Harper, mas o amor e a paz que ela encontrou em Penitência eram tão reais e curadores para sua alma. Octavia, com sorte, será capaz de reconhecer o valor disso, mesmo que Hope não.

Do outro lado, ver Indra, que passou tanto tempo temendo Sheidheda e odiando as escolhas de seus próprios pais em sua espada, escolher se sacrificar para salvar Madi, é um grande ponto de virada. Cada habilidade que Indra já dominou, provavelmente era para que se ela algum dia enfrentasse alguém como Sheidheda, ela teria mais opções do que seus pais: ajoelhe-se ou morra. E ela conseguiu: ela está destemida e todos ainda estão vivos para lutar outro dia. Dito isto, para Diyoza, Indra e Echo, o amor acabou vencendo sua sede de poder e vingança. Isso parece o tipo de final sombrio e esperançoso em que The 100 poderia pousar, onde os personagens principais morrem, mas a serviço de fins amorosos e voltados para os personagens e novos começos redentores.

Episodio 7x11 - Nota 8 2020-12-09 19:23:58

Apesar de ter sido um episodio bem bosta, há algo a se ponderar aqui. Como Cadogan consegue falar com Bellamy na caverna? Meu palpite é que os Bardoans têm mais uma variação da tecnologia de implante cerebral de Becca, amarrando Doug a um coletivo de mente colmeia, que Cadogan pode usar para se projetar em mentes individuais isso ajudaria a explicar por que ele está tão "presente" no Bardo, embora esteja quase sempre trancado em sono criogênico.

E o que exatamente Bellamy viu quando tocou a bolha de visão que o convenceu a acreditar em Bill Cadogan e a necessidade de chegar "ao outro lado" ao ponto onde ele coloca todos os seus amigos em perigo direto para isso? Tinha que ser algo espetacular, certo? Porque embora eu não tenha muita dificuldade em acreditar que Bellamy, neste momento, seria suscetível ao poder da fé, fazê-lo chegar à conclusão de que Cadogan é o único e futuro rei por causa de uma espada, uma caverna e uma luz brilhante é um completo absurdo.

A história de Bellamy é e sempre foi sobre ele amando muitas pessoas e se punindo por não ser capaz de mantê-las seguras ao mesmo tempo. E nesse caminho alguma parte dele sempre desejou que houvesse alguém maior e mais sábio do que ele para tirar o peso dele. Alguém que pode realmente assumir a responsabilidade e fazer o que Bellamy não acredita ser capaz de fazer. Ele acredita que encontrou em Cadogan o homem que salvará todos eles; alguém em quem acreditar. E ele fará o que for preciso para garantir a vitória desse homem. Nós já o vimos disposto a sacrificar indivíduos e relacionamentos individuais pelo bem maior. A tragédia é que Bellamy nunca percebeu, e agora talvez nunca tenha a chance de perceber, que em algum lugar ao longo do caminho ele cresceu e se tornou essa pessoa. Por enquanto, é maravilhoso tê-lo de volta. Sua ausência era um buraco no mundo, e sua traição é devastadora, porque a capacidade desse personagem de amar e ser amado importa para a história e para a mensagem final do show. Dito isso, ainda é uma história interessante de ser contada e por mais implausível e apressado que pareça, acho que é objetivamente um bom arco final para esse personagem em particular.

Episodio 7x12 - Nota 8.5 2020-12-12 19:22:07

Bellamy está se tornando o personagem mais irritante. Não consigo pensar em nenhum programa em que seria satisfatório ter um personagem principal se transformando em um fanático religioso, por uma religião que não faz sentido, e cortar todos os laços emocionais que passamos sete anos assistindo eles construir em, o quê, 45 do segundo tempo? Não é satisfatório. Não é chocante. Não é nem perturbador, porque não parece uma escolha legítima de história, é simplesmente ridículo e estressante. Sua evolução ao longo da série foi realmente extraordinária. Estamos realmente desfazendo todo o trabalho do personagem, todo esse crescimento, para um golpe de última hora? Enquanto Cadogan está ocupado pregando “essa vida de robô não é sobre relacionamentos”, estamos vendo vislumbres, cada vez mais, de que essa besteira impessoal para toda a humanidade é apenas isso. Besteira. A conexão humana é o que dá sentido à vida e também o que dá vida a uma cena. De qualquer forma, finalmente, finalmente, finalmente as principais histórias estão convergindo e estamos diante de um confronto interessante entre Cadogan e Sheidheda, dois jogadores que presumivelmente vão querer fazer o teste final.

Episodio 7x13 - Nota 7 2020-12-12 20:40:02

Ainda faltam três episódios para terminamos essa jornada. A humanidade provavelmente irá transcender e então explodirá, para sempre.

Boa viagem, certo, pessoal? Não.

Felizmente ou infelizmente, a bagunça que levou uma temporada inteira para fazer leva apenas cerca de cinco segundos para ser limpa, porque os guerreiros do final de jogo de Cadogan matam os capangas de Sheidheda e instantaneamente acabam com o que provavelmente poderia ter sido uma luta de poder interessante.

Do outro lado, Clarke é mais uma vez um recipiente para a história, sem autonomia sobre suas próprias escolhas e crescimento. Assim como Bellamy foi transformado em um vaso para a história, às custas de seu arco e de cada relacionamento que o vimos construir tão meticulosamente nas últimas seis temporadas e o que deveria ter sido a maior, mais significativa e mais emocional cena de morte do show se tornou sem impacto. E para quê? Para deixar claro que somos seres maus e corrompidos, cuja única esperança é confiar na salvação externa? Em vez de The 100 nos dar esperança para a humanidade, através da jornada de Clarke especificamente, está nos dizendo que não há nenhuma. Este é o pior ato que ela já cometeu, e não temos ferramentas para entendê-lo ou simpatizá-lo.

Clarke matando Bellamy para salvar sua pessoa designada é a prova final de que a humanidade está desesperada e por conta própria. Que a própria Clarke está perdida. Que ela tem uma escuridão em sua própria natureza que ela tem que superar para finalmente se levantar e salvar a raça humana de si mesma. Individualmente e juntos, Clarke e Bellamy poderiam ter entrado para a história como alguns dos melhores personagens de ficção científica de todos os tempos. Mas seja como for que termine agora, seja qual for a conclusão que Clarke chegue e seja qual for a paz que ela possa ou não ter a chance de fazer com Bellamy, é simplesmente difícil encontrar significado em uma história quando você não pode mais confiar, ou evidentemente até mesmo entender, os corações e mentes de seus personagens principais. Só espero que tenha valido a pena fazer essa escolha.

No final das contas, fico com a sensação de que as vozes por trás desta temporada não amam o programa do jeito que ele merece ser amado e certamente não escreve para satisfazer o público que ele realmente tem, e isso me faz sentir uma tola por amá-lo em tudo, e por defendê-lo com a mesma veemência que tenho feito por todos esses anos.

Episodio 7x14 - Nota 7.5 2021-01-06 19:12:23

Nós fãs estamos aqui para a experiência geral, e não é nenhum segredo que a maioria de nós está apenas... devastado, francamente, pelo que parece ser o show sabotando seu próprio legado na última hora por razões que não entendemos e não podemos entender. Clarke matando Bellamy “por Madi” não é um ato de amor. É uma coisa brutal, horrível e horrível, e um fardo terrível para colocar em uma criança. Como Madi diz: “Você pensa que está me protegendo, mas não está. Você arruinou minha vida. Assim como você arruinou a sua.” Neste ponto, é difícil acreditar que devemos ver o relacionamento de Clarke e Madi como algo positivo.

Parece que Madi é a desculpa de Clarke, mais do que sua filha; em nome da proteção de Madi, Clarke é manipuladora, é egoísta, é cruel e controladora. Qualquer coisa que ela faça “por Madi” é simplesmente horrível. Às vezes, ela é diretamente terrível com Madi. E toda vez que Madi expressa qualquer opinião sobre isso, Clarke a desliga. Então, Madi escolher se entregar a Cadagon é uma forma dela provar seu próprio nível de consciência. Mas, no geral, estou, francamente, apenas exausta e desapontada. Nada disso importa e nada disso é feito a serviço dos personagens e de suas histórias. É tudo apenas um meio para um fim; um desprezo pela jornada para forçar um certo final.

Como sempre, Octavia e Indra, separadas mas principalmente juntos, são a força deste show e aqui quero destacar o grande momento entre Octavia e Indra fora do bunker. Desconsiderando o quanto eles ferraram Octavia nesta temporada, o trauma persistente de Blodreina é pelo menos reconhecido e processado. Já era hora de ela e Indra fazerem um acerto de contas sobre isso, e de Indra assumir a responsabilidade pelo que ela e os outros adultos ao redor de Octavia a transformaram - “Blodreina era todos nós”. Indra sempre foi uma grande personagem, mas seu crescimento nas últimas temporadas tem sido tão adorável de assistir, e nenhum episódio mostra isso como este. É lindo, realmente, e é bom ver que esse pequeno fragmento de linha emocional está intacto e valorizado pelos criadores.

Dito isto, há uma grande questão aqui que ninguém perguntou ou parece interessado em perguntar: como isso é possível? Como a Terra está bem? Eles estão em um momento diferente de sua história? O que está acontecendo e por que nenhum dos personagens parece se importar, até mesmo Gabriel, que sempre se preocupa com isso? A série caminha para um fim que provavelmente vai ser uma grande decepção.

Episodio 7x15 - Nota 8 2021-01-16 17:12:42

É a penúltima hora dos 100 anos. Estamos nos aproximando do fim.

A melhor parte deste episódio é o arco de Raven, Murphy e Jackson tentando desesperadamente manter Emori viva, enquanto Emori luta com cada respiração para fazê-los desistir dela e salvar todos os outros. Mesmo que pareçam ter perdido muitos dos outros personagens de vista, por algum motivo a série conseguiu manter um controle absolutamente sólido sobre quem é esse personagem e como ela finalmente se tornou uma das personagens mais altruístas, conscienciosas e verdadeiramente boas que a série já viu. E agora, na mais complicada das circunstâncias, este episódio permite que Emori se aqueça na glória de tudo o que ela se tornou e de todo o amor que ela não apenas aprendeu a dar, mas finalmente compreende que ela mereceu e recebeu em troca, também. E, ao lado de Madi, elas são os verdadeiros heróis auto sacrificais, agora pairando à beira da morte.

De um grande herói a outro, Madi chega ao Bardo. Neste ponto, Madi ainda está em conformidade, e Cadogan ainda joga bem. Afinal, ela dará a ele as informações que ele deseja, porque pensa que pode, e pensa que é assim que pode salvar as pessoas. Uma mini Clarke, de fato. Contudo, Madi se torna totalmente consciente das memórias de Becca e das implicações de fazer o teste, e entende que Cadogan não deve obter a informação, a qualquer custo. Então ela começa a lutar, percebendo de repente que não apenas seu povo, mas toda a raça humana está em jogo. Sim, Madi realmente é o herói que Clarke gostaria de ser.

Dito isto, a ironia é que a Clarke Griffin deste episódio é, de certa forma, uma reminiscência de quem ela costumava ser em tempos passados. Ao encontrar Madi imobilizada, Clarke imediatamente decide matar Madi, sem hesitar ou considerar qualquer alternativa. Ela apenas decide que Madi tem que morrer. E por que Clarke vai atrás de Cadogan? Para impedi-lo de acabar com o mundo. Um mundo que acabamos de aprender não teria sentido para Clarke se não tivesse Madi nele. Clarke correndo atrás de Cadogan poderia retroativamente fazer mais sentido se o finale insinuar que Clarke sabe e entende que se ela fizer o teste e fizer a humanidade transcender, ela pode salvar Madi. O problema com isso, claro, é que, neste ponto, Clarke não tem nenhuma das informações de que precisaria para tirar essa conclusão.

E não, não importa que Octavia não tenha puxado o gatilho no final das contas, ou que a transcendência irá (eu presumo) no final das contas "salvar" Madi de alguma forma. O que vem a seguir não tem relação com as implicações dessas escolhas. O enredo está mais uma vez levando esses personagens a uma ação selvagem, inacreditável e sem sentido em nome de um fim de jogo em que nem mesmo temos uma razão válida para acreditar.

Episodio 7x16 - Nota 8 2021-01-16 17:48:26

O fim está aqui e eu tenho pensamentos confusos sobre o final da série, mas vou amar esse show para sempre. A épica saga da humanidade dos 100, contada ao longo de sete temporadas, abrangendo séculos e galáxias, terminou com uma proposta de como nossa espécie pode quebrar o ciclo de violência e atingir um novo estágio evolutivo.

A solução? Ter uma raça alienígena ancestral para julgar as ações de algumas pessoas aleatórias e convidar mais algumas pessoas sem nome e um punhado de crianças para deixar para trás suas conchas mortais e se juntar a uma consciência cósmica de mente colmeia. Bem... com certeza não estávamos prontos para isso.

Dito isto, temos algumas belas cenas a considerar. A cena com Murphy e Emori na mente de Murphy é simplesmente deslumbrante. De longe a melhor cena do episódio. Achei um final tão assustador e triste para eles. Mas, neste contexto, e para esses personagens, funciona muito bem. Provavelmente exatamente por causa de quão intenso e extra esse relacionamento em particular sempre foi. Embora o personagem de Murphy nesta temporada tenha sido destruído e transformado em herói a uma extensão que eu acho que trai o núcleo do personagem, eu realmente gosto que seu final tenha sido um de sacrifício e recompensa: Murphy teve que estar pronto para dar sua vida por amor, e só então ele e seu amor poderiam ser salvos por ele. É uma morte digna.

O retorno de Lexa está finalmente sobre nós, mesmo que não seja a Lexa que nós conhecemos e amamos. Clexa ainda me dá arrepios e eu derramei algumas lágrimas aqui. Por que ela não poderia ter sido apenas a Lexa real? Por que não fazer Lexa real aparecer naquela praia? Por que não dar essa recompensa a Clarke? Ela não tinha merecido isso? De qualquer forma, acredite ou não, mas a reprovação de Clarke no teste é uma das coisas que mais gosto no final. Os últimos episódios, intencionalmente ou não, trabalharam muito para provar que Clarke certamente não é digna de representar toda a humanidade e conquistar a transcendência em qualquer forma, e esta rejeição cósmica é, de certa forma, uma consequência de suas ações horríveis. Também parece certo que Clarke passe o bastão para Raven, que teria sido uma escolha muito mais interessante se realmente tivesse feito o 'teste', se o teste tivesse sido mais do que uma conversa. Esse episódio faz certo por Raven, com certeza, dando a ela o espaço e a importância que ela sempre mereceu.

E também há uma verdadeira beleza e pungência no fato de que acaba sendo Raven e Octavia - as duas protagonistas secundárias, polos opostos envolvidos em histórias tão separadas que mal falaram duas palavras uma com a outra ao longo de toda a série - que inadvertidamente une forças para fazer o que Clarke se tornou muito movida pela emoção e vingança para fazer. Octavia sempre foi o único personagem que The 100 nunca perdeu de vista, quanto mais grisalha ela ficava, mais real ela se sentia, e ela finalmente ressurgiu das cinzas para salvar a raça humana por causa de toda a sua história e seu discurso foi poderoso.

E agora deixamos nossos heróis para viver suas vidas e deixar a humanidade morrer com eles. Não foi uma grande temporada, mas, sem dúvidas, foi uma grande série. A jornada acabou amigos... Que possamos nos encontrar novamente.

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Fatinha