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Six Feet Under By Felipe





Episodio 1x1 - Nota 9 2013-01-21 15:46:58

Estou muito surpreso com esse piloto.

Durante algumas cenas eu me senti bem mal por conta da depressão, clima pesado, que é apresentado no episódio... Mas achei interessante. Roteiro bem afiado, construído, e bem objetivo.

Definitivamente vou continuar assistindo. :)

Episodio 1x1 - Nota 9 2020-07-27 23:04:15

Sete anos depois que comecei a série pela primeira vez, decidi revisitar o universe de Six Feet Under, uma das mais profundas e delicadas produções que já acompanhei na TV. Nem sei a razão de ter demorado tanto tempo, mas finalmente vou acompanhar novamente a jornada da família Fisher, relembrar essas histórias e personagens que tanto me marcaram em 2013.

Esse piloto é tão bem trabalhado. Tem uma atmosfera densa, um clima pesado e depressivo – não à toa, pela tragédia que se abate de maneira tão abrupta à família em plena véspera de Natal. Só que ao mesmo tempo, em diálogos e reações, o roteiro consegue trazer à tona um humor involuntário que é delicioso – esse é o meu tipo favorito de comédia, por assim dizer. Aquele que não se nota esforço, simplesmente acontece. E apesar de o Nate Fisher estar absolutamente perturbado com a situação, ele consegue evocar isso em suas reações: a parte em que responde bem fora do tom à mulher no funeral e depois questiona “quem diabos é ela”, é um dos exemplos. Além, é claro, de ficar revirando os olhos para a formalidade com a qual toda a situação da morte do pai é tratada, algo que ele não concorda. E eu mesmo acho bizarro como a pessoa se “descontrolar” é visto como algo desrespeitoso e incômodo. Nate ironizando o “saleiro” foi um ponto muito alto pra ilustrar o absurdo de se conter diante de uma perda, e ainda deu espaço pra Ruth conseguir desabafar. A comparação do funeral italiano e americano foi pontual.

Todos os personagens da família ganham um destaque muito interessante nos 63 minutos do episódio, deu pra conhecer um pouquinho de cada um deles e suas personalidades. Gosto de como já contrastam Nate e David, completamente opostos, com o segundo sendo mais frustrado do que qualquer outra coisa por não ter a vida que desejava a ter – soma-se a isso o fato de ser gay, e estar em um relacionamento escondido da família. A pobre da Claire sem saber se estava se sentindo mal por conta da morte ou pela droga que tinha acabado de usar... Destaque pro momento em que conversou com o pai após o enterro do mesmo, um dos melhores diálogos que já vi em séries. Tão sutil, tão objetivo e com muita verdade. Ainda tivemos um pedacinho do Rico e da Brenda. Tudo redondinho.

Foi com essa série que conheci Frances Conroy e passei a admirar seu trabalho como atriz. Ela interpreta Ruth com muita sensibilidade e humanidade, se entrega de corpo e alma e todas as cenas dela pra mim foram um deleite – o momento em que recebe a ligação que mudaria sua vida pra sempre, a cena em que decide admitir aos filhos que era uma adúltera, e claro, a parte em que colocou pra fora sua dor no cemitério. O elenco todo é nota 10, mas acho que ela, em termos cênicos, foi o grande destaque desse 1x01. No mais, as propagandas separando cada ato do roteiro foram um charme à parte. E bem engraçadas.

Por fim, temos essa última cena tão bonita com o Nate observando a figura do pai entrando no ônibus, aquela mensagem “a good night’s sleep”, e aí começa a reparar nas pessoas caminhando e refletindo sobre como todas vão ter o mesmo destino...

Six Feet Under é das series pra você levar pra vida. Vou rever com gosto.

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2013-01-22 20:00:06

Achei melhor que o piloto, bem mais ágil e sem toda aquela carga emocional estrondosa presente no anterior.

Achei bem interessante o fato de mostrar a morte de uma pessoa no início e o drama meio que se "interligar", digamos, com o drama da família.
Exemplo, nesse caso, o rapaz que morreu dizia ser rico e poderoso e a esposa acabou por descobrir estar falida em dívidas por conta dele... E por outro lado, temos a família Fisher recebendo a herança... Dave revoltado por ganhar apenas metade do negócio da família. Claire achando injusto receber uma "universidade inteiramente paga" por achar que estão mandando na vida dela.
Não sei se isso é coisa da minha cabeça mas achei interessante, KKKKKKKKKK

Episodio 1x2 - Nota 8.5 2020-07-28 19:34:18

O David é tão complexo... Às vezes ele irrita, por ser birrento, tem uma postura engomada demais. Mas entendo os motivos, já que basicamente tudo na vida dele é uma frustração. O relacionamento. O emprego. Descobrimos no episódio passado que aquilo não é algo que ele realmente gosta ou optaria por fazer a vida toda – tinha o desejo de ingressar no curso de direito. Só que, em nome da família e do pai, acabou dedicando à funerária. E agora descobre que não herdou tudo (e não julgo o pai pela escolha que fez), vai ter que dividir com o irmão que nunca quis chegar nem perto do negócio todo. Imagina só que loucura... Ao mesmo tempo em que tenta lidar com a perda do pai, só que reprimindo os sentimentos. Não à toa ele sente vontade de gritar o tempo todo, tá visivelmente perturbado e descontando em todo mundo – preciso dizer que o tapa que levou da Ruth foi MUITO merecido, já que jogou algo tão íntimo na cara dela, algo do qual ela se mostrou tão envergonhada.

O que a Brenda fez no final pode ter sido absurdo. Foi... Afinal, ela mal conhece o Nate de verdade, e definitivamente não conhece o David. Induzi-los a entrar no ônibus que atingiu o carro do Nathaniel e tirou a vida dele foi uma atitude questionável, pois ambos poderiam ter reagido de uma maneira bem diferente, até violenta. Mas foi uma experiência catártica pro David, isso foi. Assim que percebeu o que era, ele conseguiu desabafar ao menos um pouquinho e sentir de verdade o luto pelo pai, algo que ele precisava. Eu acho essa cena final muito bonita, o Nate pegando na mão dele pra dar apoio... Era necessário algo assim, mesmo tendo partido de uma estranha.

Além do estresse, a família agora ainda tem que lidar com aquele representante da rede de funerárias que quer acabar com eles. Ou comprá-los, ou impedi-los de continuar nos negócios. A figura daquele cara aparecendo o tempo todo (duas vezes no cemitério, diga-se de passagem) é irritante demais. Detesto esse negócio de “ou você faz o que eu quero ou eu acabo com você”. Então, que os Fisher não vendam!

No mais, muito estranho o lance da tattoo da Brenda. Mas talvez seja mesmo apenas uma coincidência. Conheceu o cara há pouco tempo, transou com ele duas vezes... Não é possível que tenha marcado o nome dele na pele pra sempre.

A morte do rapaz foi muito bizarra. E o paralelo com a família foi muito interessante. Enquanto o cara que todo mundo achava ser rico e muito bem sucedido, na verdade era um golpista falido que deixou a esposa na rua da amargura, a família Fisher recebeu uma herança “gorda” do Nathaniel e isso ainda desencadeou problemas – a hostilidade do David pela divisão do negócio e a revolta da Claire por ter dinheiro revertido em estudos, pelo menos até os 25 anos. Olha só...

Episodio 1x3 - Nota 9 2013-01-23 20:04:12

Vejo muita gente dizer que leva um tempo pra você se apegar a Six Feet Under e etc... Mas comigo foi totalmente diferente. Já me apeguei a basicamente tudo: A trama apresentada e principalmente os personagens...

Episódio espetacular, extremamente envolvente.

Adoro a Ruth. Não consigo ver como alguém pode não gostar dela. É uma personagem tão bem trabalhada e desenvolvida. Genial!

E o que foi a Claire com o pé? Bem feito pro idiota lá! hahahaha Adoro-a!
E adorei a conversa dela com o Keith. ♥

Episodio 1x3 - Nota 9 2020-07-29 18:54:45

Pobre Thomas Romano. Trabalhou tantos anos naquela fábrica, pra no fim morrer picotado dentro de uma máquina por descuido do adolescente recém-contratado. Pior: olha a última coisa que ele ouviu antes de ser triturado?

Eu não lembrava que esses óbitos de alguma forma traçavam paralelos com os dramas enfrentados pelos personagens da família Fisher. Episódio passado comentei sobre a situação da viúva, que achava ser rica e descobriu que o falecido marido na verdade era um golpista endividado, paralelamente a família recebia a herança do Nathaniel e isso gerava certo descontentamento. Nesse aqui, o pé triturado do cara serviu pra Claire extravasar um pouco da raiva por ter sido exposta pelo Gabe. E olha: rainha demais! Eu adorei a vingança. Embora eu não ache que o cara tenha feito de propósito, o verdadeiro culpado foi quem espalhou pra todo mundo e com certeza o vermezinho ouviu isso em confiança, porém o Gabe também não tinha nada que sair contando dos momentos íntimos pra ninguém, né? Dei risada demais com o susto que ele tomou.

Posteriormente aquela cena da Claire com o Keith foi uma das melhores, principalmente quando falaram sobre o David. Acho bem curioso ela interessada em saber qual o atrativo que Keith vê nele. Teve algumas tiradas engraçadas também, foi interessante ver como eles se abriram sem pudor nenhum com o outro – vide ela questionando se ele já chupou o dedão de um cara, e ele concordando.

Nate e David seguem nas divergências. O David é muito ranzinza, precisa conversar, eles precisam se situar. Antes um queria vender, o outro não. Aí desiste e o outro acha ruim pois a melhor solução seria vender. Passo mal com isso. O Nate achando que aquele negócio é o “propósito” dele me surpreendeu, mas tem base, né? E eu sinceramente adorei que ele decidiu não vender, mesmo que isso traga dor de cabeça, eles podem resistir. DETESTO aquele loirinho desgraçado da rede de funerárias, fico com ódio quando ele aparece dizendo “vamos acabar com vocês em três meses”. Ah vá pra PQP. Dito isso, tudo indica que o incêndio na casa que a empresa comprou pra fazer uma competição direta, foi causado pela Claire... Sendo ela ou a Brenda, já aplaudo.

Ruth deu a melhor resposta pro David no negócio dos 25 mil dólares. “Eu tenho certeza que eles estão por aí, só não são mais meus” HAHAHA. Eu gostei das cenas dela, ainda tá processando bem essa nova realidade sem o marido. A sequência com ela revoltada falando aquelas coisas pro casal...

Não tem como não se apegar rápido a essa série e aos personagens.

Episodio 1x4 - Nota 9 2013-01-24 20:31:31

Série me ganhando cada vez mais!

A interação do David com o morto Paco foi espetacular. Gostei muito dele ameaçando o Gilardi. Cumpriu bem o seu objetivo. Não assisto Dexter mas já posso dizer o quanto ator é incrível apenas nesses quatro episódios.

Brenda queimou a casa: Fiquei surpreso!
Será que o Nate vai deixar passar em branco ou vai levar isso adiante?

E a mãe flagrando o ORAL????? MEU. DEUS. kkkkkkkkkkk Acho que foi o momento mais constrangedor que vi em uma série!

Me sinto tão leve depois de assistir um episodio de SFU kkkkkkk [2]

Episodio 1x4 - Nota 9 2020-07-30 18:31:34

Olha o desenvolvimento incrível que o David teve em 52 minutos de episódio. Esse tipo de coisa mostra bem a força do texto dessa série e como ela deve ser aclamada por toda a história. Foi muito criativo colocar o Paco como um canalizador de energias, os diálogos entre os dois foram todos fantásticos. Tanto aqueles que serviram pro David abrir os olhos, parar de aceitar tudo calado e agir, quanto os mais cômicos – tipo o Paco comentando que David estava “olhando o pênis” dele, ou a reclamação sobre o terno escolhido pro funeral e também a música-ambiente.

O David é muito fechado e reprime muito o que sente. Em poucos episódios isso deu muita agonia. Então foi bom ter aquela motivação através do Keith e a situação extremamente desagradável no estacionamento do mercado – e eu AMO o Keith indo atrás do homofóbico de merda pra colocá-lo em seu devido lugar. Aquele diálogo fora da igreja também foi muito importante e eu fico feliz demais pelo David ter acatado tudo isso pra se libertar. Vimos isso na sutil cena do boliche, e claro, no almoço com o Gilardi. Foi muito bom esse desgraçado sendo ameaçado. Mereceu ouvir aquilo. Desde o 1x01 esse lixo já repetiu VÁRIAS vezes que “vai enterrá-los em um mês”. Ah vá procurar o que fazer, pelo amor. O melhor foi a cara do Nate nessa cena. Chocadíssimo.

Sobre o jantar... Como foi constrangedor. Ruth flagrando o oral que Nate estava dando na Brenda, matou qualquer clima amistoso que poderia existir ali sem soar forçado. Claire foi a salvadora da noite, ela dando risada das frases da Brenda foi tão espontâneo que me deu vontade de rir junto.

Falando em Brenda, foi muito bom como o Nate fez a ligação e descobriu que ela estava por trás do incêndio. Eu comentei no episódio passado que essa possibilidade existia porque ele compartilhou com ela o que a compra daquela casa representava pra família dele. E a Brenda, do jeito dela, já tinha interferido na família – os irmãos no ônibus que matou o pai deles. Fora que, querendo ou não, ela é toda enigmática. Ainda não esquecemos o lance da tatuagem... Então, né? Resta saber o que vai sair disso. No mais nesse plot, adorei a cena do interrogatório e o contraste de tom entre um e outro. Brenda sendo bem direta e sem pudor e o Nate todo delicado falando sobre ter “feito amor”. Destaque pro Dean Norris interpretando um policial. Prelúdio de Breaking Bad.

Acho que a Claire mereceu ouvir aquele “acorda” que o rapaz da gangue deu nela, o comentário que fez não foi dos melhores.

No mais, foi tão triste esse assassinato do Paco, por ver o impacto grande na vida daquelas pessoas. A gangue se comportando e homenageando o cara como se fosse realmente um irmão, de sangue... Bonito de ver. E aquela cena da oração foi muito forte e significativa. Daquelas que dá vontade de chorar mesmo. O Rico também teve um destaque que gostei, tanto pela cena em que enfrentou o “chefe” da gangue, quanto pelo desgosto e raiva que sentiu pelo David achar que ele poderia dialogar melhor com a família só por ser latino.

Episodio 1x5 - Nota 9 2013-01-25 20:09:25

O nível dessa série definitivamente não decai. Até agora não teve um episódio que me fez sentir estar decaindo. Só me surpreende, cada vez mais!

Ruth foi um dos grandes destaques, é claro. E morri de rir com ela e a Claire correndo da casa pra não fazer "spinning" hahahahaha
Às vezes a Claire me irrita mas já amo ela.

O que foi o David "contando" pro Nate que é gay? HAHAHAHAHAHA Mas o melhor mesmo foi a cara do Nate!

Nossa, e eu sinto a mesma coisa em relação ao Keith: No começo eu até gostava dele, mas é exigente demais. Muito drama por pouca coisa, credo.

E fiquei muito constrangido e surpreso por ver a Sandra Oh nesse episódio KKKKKKKKKKKKKKKKK Ainda mais num papel como esse! Impagável!

Episodio 1x5 - Nota 9 2020-07-31 18:38:37

Quando a gente pensa que o David vai dar mais alguns passos pra frente, ele recua. Episódio passado teve um desenvolvimento incrível no que diz respeito a esse personagem e toda a repressão que ele mesmo se submete. E esse aqui deu segmento, mas mostrou que não é assim tão fácil. Eu particularmente achei bem triste que, em um momento, David demonstrou com muito orgulho ao Nate, mesmo sem dizer as palavras, que estava em um relacionamento com o Keith. Só pra vermos, pouquíssimo tempo depois, ele negando tudo e pintando o cara apenas como um “amigo”. Eu lamento muito, mas sigo na torcida pra que ele consiga se desprender e se libertar. No passado eu julguei o Keith, mas acho entendo suas razões. Ele é uma pessoa muito bem resolvida e nós já testemunhamos que ele dá todo o espaço que o David precisa, porque gosta dele de verdade. Mas é difícil mesmo você observar que seu parceiro é propenso a caminhar pra trás o tempo todo. Que eles se acertem...

No mais: a cena do Nate descobrindo o David como gay foi impagável pela expressão dele e também pela Brenda comentando sobre Keith ser gostoso. E o final, aquela “visão” que David teve na igreja ocupada por homens pelados, um presentinho da atriz pornô que faleceu, foi muito engraçado.

Brenda nem apareceu tanto assim, mas o episódio trabalhou bem demais a personalidade dela e foi muito bom conhecê-la um pouquinho mais. Tem realmente muitas camadas ali e é intrigante ela ter construído um muro tão alto pra se proteger. A cena do jantar foi muito constrangedora, os pais dela parecem ser pessoas muito excêntricas. Eu fiquei com pena dele ali, um peixe fora d’água com desconhecidos e fazendo aquelas descobertas, o negócio do livro... Enfim, vamos ver o que vai sair disso. Fora a cena final com o irmão dela na casa, e aquela tatuagem também. Parece ter uma relação bem profunda ali mesmo.

Ruth e Claire foi a parte mais divertida do episódio, apesar de ser ao mesmo tempo muito triste elas não conseguirem se conectar. Claire dando risada do fique “só tem peido” e a Ruth toda constrangida me fez rir alto, e também o momento em que as duas saíram correndo escondidas da casa das parentas, pra não terem que fazer exercícios físicos. Tá aí... Às vezes não é preciso gostar das mesmas coisas pra desenvolver algo único com alguém, como no caso daquela mãe e filha. Não digo que elas sejam, mas mesmo que fossem opostos, ainda tem como elas serem amigas. Gosto demais dessas duas.

Fico impressionado como Six Feet Under, mesmo tratando de morte, é uma série que traz uma paz e leveza sem igual. E eu infelizmente não lembrava disso. Os episódios passam voando e são todos ricos em tramas, diálogos. Conseguem divertir de maneira involuntária... Felizmente decidi rever no momento certo mesmo. Tire como exemplo o funeral da atriz pornô. Os relatos das pessoas sobre ela – e o choque da Ruth ao ouvi-los, não tem como não rir. Fora essa participação icônica da Sandra Oh falando sobre dupla penetração!!

Episodio 1x6 - Nota 9 2013-01-27 10:37:18

Que linda a história de amor... Porém imaginei que o velhinho fosse morrer também...

O que foi o David indo na boate? Achei engraçado. Podiam ter mostrado ele dá dentro hahaha

Episodio 1x6 - Nota 9 2020-08-01 18:53:48

Nate com mais um plot impecável nessa temporada. Eu gosto demais que ele embarca na ideia de descobrir os negócios diferenciados do pai e acaba por encontrar um outro lado do Nathaniel que ele jamais conheceu. Não tem como não ficar penalizado conforme ele vai percebendo o tipo de imagem que cada uma das pessoas tinha do Mr. Fisher – a surpresa dele quando a primeira mulher o classifica como “excêntrico”, por exemplo, diz MUITO. Fora a parte sobre ter “orgulho” de o filho ter tido coragem pra sair de casa e abandonar o negócio da família. Por isso é de se lamentar muito o Nate percebendo que tudo aquilo poderia ter sido compartilhado com ele quando Nathaniel estava vivo, e essa consequência de seu afastamento vai assombrá-lo talvez por muito tempo, ou quem sabe o resto da vida.

David ainda segue preso na jornada de se libertar. É um personagem complexo e difícil mesmo. Muitas atitudes dele são questionáveis, algumas podem até ser classificadas como desnecessárias. Mas acho que o roteiro faz um bom trabalho no desenvolvimento e ele é uma pessoa bastante frustrada, por questões de religião, de sexualidade que ele tanto tenta reprimir. Não acho que ele foi hipócrita na reação à possível traição do pai, ele só ligou o foda-se mesmo. Diferente da Ruth, que foi um choque descobrir durante o funeral do mesmo e até então ele tinha uma imagem bem definida do pai como uma pessoa “inocente” mesmo, só agora que tá vindo outras coisas à tona. E ainda assim, só especulações. Eu torço pra que ele consiga evoluir, de verdade. No mais, aquela mulher que tenta se relacionar com ele pode ser irritante (tagarela demais), mas eu morro de pena quando ela demonstra vontade de ter companhia. Solidão é foda.

Mais uma vez a Claire se vangloriando demais com a vida de pessoas que ela não conhece. Ela tem esse defeito de achar tudo o que acontece com ela, “monótono” ou ruim demais... Aconteceu com o cara da gangue, e agora a mesma coisa com Brenda e Billy. Com Brenda, ela afirmou querer ter as atitudes descritas no livro “Charlotte” e ficou vidrada ao descobrir que se tratava dela – essa é uma das melhores cenas do episódio, muito pelo desconforto visível da Brenda diante disso. E com o Billy, apenas por ele ser um babaca mesmo. Não tem nem razão. Momentos antes estava por cima dela pedindo fotos “sensuais” e no minuto seguinte, é grosseiro e desliga o telefone na cara dela sem mais nem menos. Claire não mereceu aquilo.

O plot da Ruth também foi bom. Achei muito tocante ela relatando sobre a panela, sobre aquele alimento que ficou guardado por 15 anos inconscientemente... A culpa que ela sente por ter traído o Nathaniel estava realmente consumindo a pessoa dela, então pra mim foi ótimo que ela tenha decidido seguir em frente. Isso não apaga tudo o que ela viveu, e agora ela entendeu isso.

No mais, Bill Cobbs fez a melhor participação especial até agora como mr. Jones, o viúvo. Os diálogos dele foram TODOS incríveis em cada uma das cenas e esse plot, mesclado ao da Ruth, ainda fez refletir muito sobre aproveitar todo o tempo possível com quem você ama. O final com sua morte segurando a mão de sua esposa no caixão foi triste, mas muito simbólico.

Episodio 1x7 - Nota 8.5 2013-01-28 19:10:28

Também achei esse o mais fraquinho da temporada...

Morri com o pensamento da Claire em relação à mãe e o namorado... E o do David?

E o que foi o David assistindo filmes pornôs e o Nate flagrando depois? hahahaha

A propósito, adorei o Nate abraçando-o e dizendo que o ama no final. :))

Episodio 1x7 - Nota 8.5 2020-08-03 20:35:53

Que situação mais desagradável que o Billy proporcionou pra Brenda e Nate. Na verdade nem foi só uma, a começar por ter entrado no quarto com aquele deboche sorrateiro mesmo tendo ouvido o momento íntimo. O que aconteceu depois só foi mais irritante, por dar uma de cordial com aquela cesta de presente (novamente deboche), pra no fim dar um jeitinho de impedir a irmã de ir na viagem planejada com o namorado. Sei lá, parece até que foi algo ensaiado, fica difícil de engolir... Mas veremos como isso será trabalhado, já que já foi revelado que ele é bipolar.

O arco da Ruth foi maravilhoso em todos os momentos. Olha só como ela fica toda boba e amável perto do Hiram? Deu gosto de ver ela assim, mais aberta, feliz, se permitindo sentir isso de verdade sem se preocupar em ser julgada. Também adorei que ela decidiu procurar um emprego, ocupar o tempo dela com algo diferente e que ela sabe fazer. De brinde ainda tivemos essa cena sensacional em que destaca como ela lidava e enxergava as flores durante a vida toda e como isso a atingiu em cheio agora que trata delas de uma maneira muito mais feliz. Eu fico muito tocado com ela relatando isso, sobre felicidade. Acho Ruth uma personagem fantástica e muito bem desenvolvida.

Taí escancarado a razão do David ser tão inseguro... Não poderia esperar outra coisa de representantes de igreja, mas ouvir aquelas coisas que ele ouviu brevemente do padre NUNCA é uma coisa fácil, por mais bem resolvido que você seja, e ele ainda não é assim. Isso só tende a ferrar mais. No momento certo ele deve se entender com o Keith, torço pra que aconteça, pois é um porto seguro pra ele. BTW: eu morro de rir com o Nate flagrando o filme pornô que o David estava assistindo. Uma das melhores cenas.

O óbito do episódio foi muito importante pra cena linda do Nate e David se abraçando no finalzinho. Ainda mais levando em conta que existe sim um abismo entre eles, em personalidade e na comunicação. Às vezes é bom deixar claro o quanto você se importa e ama alguém, mesmo com as diferenças. E além disso, achei muito interessante o Nate se empenhando tanto em fazer o velório que o rapaz queria, acontecer de verdade – ao contrário do David, olha aí a discrepância entre os dois mais uma vez. Nate fez o irmão do cara refletir...

Episodio 1x8 - Nota 9 2013-01-29 19:44:05

MORTO que Nate assiste Will & Grace! hahahaha

Gosto do Rico, mas nada descreve o ódio mortal que senti por ele nesse episódio.
Apenas torço pra que ele se dê muito mal com Gilardi... Assim ele aprende..... E aquela mulher escrotinha praticamente dizendo que os Fishers não o valorizam? Hm.....

Tô adorando ver o David se divertindo assim hahahahaha
E o Nate dando uma forcinha!

Adoro a Claire, demais. Ela tá me conquistando muito no decorrer dos episódios...

Episodio 1x8 - Nota 9 2020-08-04 18:51:43

O David tá ficando tão mais à vontade agora. Tô adorando os diálogos dele com o Nate, bem descontraídos sobre a sexualidade – a menção a Will and Grace me surpreendeu de novo. Eu morro com as visões que o David tem, o velho incentivando ele a beijar o instrutor, aí todo mundo aplaudindo quando ele o fez. E no fim acabou se envolvendo mesmo... Espero que seja algo positivo pra ele sim, e que ele consiga dar passos adiante sem medo e sem precisar voltar pra trás em algum momento, muito como o Keith o acusou de fazer. Só lamento justamente pelo Keith. Queria que ele estivesse dando esse incentivo, mas enfim... Tudo a seu tempo.

Engraçado como antes eu senti raiva do Rico pela decisão de deixar a Fisher and Sons, mas agora não... É triste, mas muito compreensível ele pensar fora da caixa, querer um salário maior, outras oportunidades. Bem que Nate e David poderiam ter conversado sobre a possibilidade de torná-lo um sócio mesmo, de fato eles não discutiram isso. Mas enfim. Veremos o que sai disso. Só sei que não suporto o Gilardi, ele nem precisa abrir a boca pra me irritar. E olha, mais uma reviravolta sobre o incêndio... Nem Claire, nem Brenda. O próprio Gilardi na intenção de prejudicar os Fisher. Bem que o Rico poderia ter contado essa suspeita logo de uma vez.

Plot do Nate com Brenda foi bom... Ela realmente é um livro bem fechado, a cada episódio ele vai descobrindo um pouquinho mais sobre ela e sua personalidade. Muito complexa, difícil de decifrar. Acho que ela gosta dele de verdade, só que ele é ainda mais. Ele quer compromisso, já disse até que a “ama”. E tá difícil enxergar se ela quer o mesmo. De qualquer forma, o diálogo dos dois no final, depois de toda aquela loucura com eles chapados, foi muito bonito e significativo.

O plot da Claire foi meio avulso, gostei mais por ela ter conseguido interagir com aquela garota mesmo depois do constrangimento de tê-la encontrado transando com o instrutor. Aliás, que cara babaca... Claire teve muito sangue-frio pra lidar, ele merecia um soco na cara mesmo. E poxa, eu acho bem legal o David não contando sobre a droga encontrada na mochila dela, e a conversa dos dois na última cena.

Morro com a Ruth sentindo atração pelo Nikolai também. As coisas que ela imagina...

Episodio 1x9 - Nota 9 2013-01-30 19:12:17

Que tensa a morte da criança... Fiquei muito triste com isso.
E fiquei com muita raiva do pai do menino quando ele apareceu querendo acusar o Gabe de assassiná-lo. Onde você esteve nos últimos dois anos? Ah! Foi o que eu pensei...
Adorei o diálogo do Nate com o pai no final... Foi ótimo! Roteiro bem objetivo mesmo.

Adorei o David loucão, mas detesto aquele carinha da quadrilha... Espero que eles não se envolvam mais...

Tô adorando a Ruth cada vez mais.
E a Brenda também me dá medo... Credo! Ela é muito, MUITO louca.

Claire ♥

Episodio 1x9 - Nota 9 2020-08-05 19:15:04

A morte mais chocante dessa 1ª temporada até agora. Que tragédia e que situação tenebrosa pra família, e principalmente do Gabe que vai carregar a culpa daquilo pra sempre. De verdade, não tem como não ficar penalizado. Saber que ele retirou o menino do quarto, mandou ele ir pro quarto da mãe, e em seguida acontecer um acidente desses... É pra destruir o psicológico de qualquer pessoa decente. Foi muito triste ele sem conseguir se comunicar com a mãe, vide a cena do velório com ela chorando e ele olhando, inclinado a falar algo, ou mesmo a tocá-la sem conseguir. E quando o pai apareceu dando aquela surra por responsabilizá-lo. Muito pesado. Ainda bem que a Claire foi um anjo, demonstrou preocupação e terminou o episódio dando apoio pra ele. Essa última cena com Gabe chorando no colo dela foi de partir o coração.

Eu gosto do contraste que a série dá aos momentos pesados com outros arcos mais leves. Acho que eles dosam muito bem e é necessário. O plot da Brenda com o Nate foi tão bom. Gosto que eles vão juntos avaliar a recepção, os serviços e os preços dos concorrentes e acho maravilhoso ela atuando. Mesmo o Nate ficando perturbado com aquela encenação de que ela estava com câncer, eu ri. Ela é muito louca e eu não consigo desgostar. Pra mim uma personagem bem intrigante até agora. Fora que Brenda ainda protagonizou um dos melhores diálogos dessa temporada, que foi o questionamento sobre o nome que se dá aos pais que enterram os filhos. Não existe, de tão monstruoso, cruel que é uma situação assim.

Aliás, não só esse diálogo... O Nate também foi muito perspicaz na conversa que teve com o pai do menino morto, depois daquela briga. Aquela reflexão que ele forçou o cara a fazer foi MUITO profunda e verdadeira. São diálogos que você não consegue esquecer, é pra levar pra sempre mesmo.

O lado positivo do Kurt estar presente agora é que ele permite uma liberdade ao David que ele não sentia antes. Ele tá muito mais solto e um pouco menos apático. Só que ao mesmo tempo preocupa, pois ele tá se entregando ao cara e tá muito nítido que pro Kurt, aquilo não passa de algo casual. Olha só o choque do David quando o viu pegando o outro cara, fora que ele só fala de sexo, tem muito interesse em transar a três e etc... O Keith é o ideal pro David, eles precisam encontrar uma forma de se entender. Eu fiquei com muita pena dele no encontro, quando mencionou que “sempre tentou levá-lo pra balada” e nunca conseguiu, e olha só... Isso deve ser tão frustrante, porque ele estava realmente comprometido.

Por fim, o plot da Ruth foi muito bom! Eu de verdade me diverti com ela loucona nas pílulas, e a alucinação ainda proporcionou mais um diálogo impecável com o Nathaniel... A força daquelas palavras, bicho. “A vida aconteceu com a gente”. Essa série é TUDO.

Episodio 1x10 - Nota 8.5 2013-01-31 19:37:21

No início do episódio, achei que a mulher que estava fazendo o café fosse morrer... Ela ia cair e ele nem ia perceber de tanto que falava... Não achei previsível ela vir com uma panela e bater na cabeça dele. Que horror!

Adorei aquela maluca, hahaha. Adorei odiando, digamos. Adorei odiar! Uma pena ter sido demitida tão rápido...

Não gostei do Nate indo atrás do Rico.......... Gosto do personagem mas foi ele quem decidiu deixar os Fisher pra trás. Ele que os procurasse de novo.
Mas anyway, que bom que está de volta! :D

O que foi a Ruth descobrindo que o David é gay? PQP! Quero só ver no que isso vai dar... Quais serão os novos conflitos...

Será que o Gabe vai se matar mesmo? A situação dele é muito complicada... Já se sente culpado pelo o que aconteceu ao irmão... Ainda tem a mãe praticamente lembrando-o disso a todo momento. Que dó :/

Detesto essa família da Brenda e esse irmão ridículo dela... Dá vontade de socar até não poder mais...... Muito chato!

Episodio 1x10 - Nota 8.5 2020-08-06 19:13:26

É fácil se identificar com a Angela... Tem carisma, fala o que pensa. O único erro dela foi não ter contado sobre a taça quebrada mesmo, mas de resto... Tinha um contraste muito grande entre ela e os Fisher, então não tinha como aquela parceria funcionar mesmo. Principalmente em relação ao David, que é sempre todo engomadinho, reprime tudo. Lamento pela demissão a jato que ela sofreu e principalmente pela última cena em que desabafou com a Ruth. Acho até pesado ela falando que nunca trabalhou em uma funerária tão deprimente quanto aquela, acho que isso quer dizer MUITO. De quebra, sem querer, ela ainda tirou o David do armário pra Ruth. É de ver as consequências disso...

Falando em David, eu passo mal de rir com os pensamentos dele. O que foi aquilo com o rapaz dando uma facada nele, o Keith defendendo com tiros e depois sugerindo que ele não poderia morrer antes de fazerem sexo pela última vez? Ele tá muito necessitado mesmo. E ele quer o Keith... Eu queria muito que eles se resolvessem, mas é uma situação que foge totalmente do controle dele. Afinal foi o Keith quem deu um ponto final e agora já tá com outra pessoa, fica difícil. Mas sigo na torcida. Keith faz bem pra ele sim, e agora ele tá se abrindo mais, se permitindo mais... Pode funcionar melhor.

Agora ficou bem claro que a Brenda realmente ama o Nate também, o sentimento ali é recíproco. Antes ficava aquela coisa no ar, mas agora não resta mais dúvidas. E eu sinto muita pena dela por causa dessa família que é toda errada e perturbada. Sério, que ideia de proteção a mãe dela tem? De tantas coisas que poderiam ter dito pra justificar a internação do Billy, tinha que inventar que ele tinha tentado suicídio? Olha como isso impactou a vida dela durante esse tempo todo... Porra. Eu não sei se perdoaria algo assim. E o Billy me irrita TANTO. Eu tento amenizar e relevar porque ele é doente... Mas às vezes é muito difícil. Detesto esse controle que ele quer exercer na vida dela e achei ridículo ele expondo aquela foto do Nate mijando no muro – mas confesso que dei risada com todas as reações, inclusive a do próprio que ficou puto (e coberto de razão).

Então o Gillardi mentiu e omitiu quando ofereceu aqueles termos pro Rico sair da Fisher and Sons. Olha só o tombo... Mas fiquei feliz que ele aceitou voltar, mesmo que seja por um tempo determinado como sugeriu. E adorei que ele já contou logo que foi essa rede de funerárias que mandou incendiar a casa pra dar um jeito de prejudicar os Fisher também.

Que situação horrível do Gabe. Lamento muito por ele, pela culpa que ele carrega e com certeza vai carregar enquanto viver, e pela comunicação horrível que tem com a própria mãe em casa. “Ela não consegue nem me olhar nos olhos”. Isso é muito pesado. Esse final me deixou aflito, a mensagem que ele deixou pra Claire realmente indica um suicídio e ele não merecia acabar assim. Fora que, se ele fez mesmo, isso vai perturbar a Claire ainda mais. Foda.

Episodio 1x11 - Nota 9 2013-02-01 20:11:32

O tema abordado nesse episódio através da morte foi muito tenso. É realmente muito complicado.
Fiquei com muita pena do Rico e toda aquela preocupação dele... Além de lidar com o fato de um bebê estar morto, ainda tinha a gravidez da mulher e etc.

Simplesmente fiquei de boca aberta quando o David foi pego no meio do ato sexual. COMO ASSIM, é muita vergonha alheia!
Continuo achando o Keith um babaca.
"Eu te amo David" e aparentemente não é suficiente pra ficar com ele. Vai entender.

Amando cada vez mais a Ruth... Ela é muito hilária. Esse jeitinho dela é apaixonante hahaha. Mas tô tenso com o fato dela saber sobre o David...

Chega de Billy! Por favor, chega. Devem interná-lo o quanto antes porque além de chato, o cara é psicopata! Louco!

Episodio 1x11 - Nota 9 2015-01-24 20:07:44

Como já faz um tempo que vi o episódio e a série, teria que rever pra lembrar da situação comentada de forma mais detalhada.

Mas de qualquer forma, à época, ~~eu~~ via motivo pra enxergar o Keith como um babaca...

Episodio 1x11 - Nota 9 2020-08-07 21:11:01

Rico sempre surgiu na série super animado com as preparações dos corpos, os desafios artísticos em cima de possíveis deformidades. Pela primeira vez ele sentiu o peso real da morte por estar em uma situação que poderia facilmente ser dele, que tinha uma ligação com ele... E eu fiquei com muita pena por ter que lidar com o óbito daquele recém-nascido, apenas alguns dias de vida, ao mesmo tempo em que se preparava pra receber um novo bebê em casa. O momento em que desabafou com a Vanessa, depois apareceu abaladíssimo quando estava tratando do corpo, mexeu muito comigo mesmo. Por outro lado, aquela cena final com o nascimento foi tão bonita. À primeira vista foi bastante aflita, já que teve uma complicação e o bebê não deu sinal de vida, mas felizmente deu tudo certo pra eles. Gosto muito do Rico.

Quem diria que o David se permitir “viver” significaria que ele acabaria se perdendo assim, não é mesmo? Não é nem por ele estar saindo com caras desconhecidos, uma vez que isso é muito normal ainda mais hoje em dia. Mas foi de uma irresponsabilidade sem tamanho ele transar com um qualquer na rua e sem camisinha ainda por cima. Submetendo-se a um risco desnecessário, como se ele não tivesse consciência. E logo ele, David Fisher, todo engomadinho, todo certinho. Surpreende ainda mais justamente por ele ter sido tão bem-sucedido naquela reunião, pra no fim acabar preso. Enfim... Gostei que ele ligou pro Keith pra salvá-lo. Queria que eles se entendessem logo. Acho que ele funciona perfeitamente como uma âncora pro David e dá pra ver que ele quer isso mesmo. Agora vai ter que lidar com a Ruth e sua descoberta – aliás, eu confesso que dei risada com a reação dela quando viu aquele cara saindo da casa de manhã cedo, foi muito inusitado. Mas medo do que pode acontecer quando eles conversarem sobre a sexualidade...

Falando em Ruth: AMANDO o desenvolvimento dela. Achei bem legal que ela foi atrás de se especializar em fazer arranjos mais alegres, felizes, e sair da zona de conforto mesmo. E o bom é que aprendeu mesmo, ainda desdenhou do carinha que ficou tirando uma com a cara dela no início.

Claire é um exemplo de pessoa... Não tem como não amar uma personagem dessas. Eu não gosto de julgar o Gabe à essa altura, porque esse comportamento dele bastante hostil tem uma razão bastante pesada e perturbadora. E mesmo agindo como um idiota, ela continua lá demonstrando apoio e deixando claro que ele tem com quem contar, ao contrário do que faz a mãe, que mal olha ele nos olhos e só faz reclamar.

Não suporto mais o Billy. Meu Deus, que desgraçado ele seguindo Brenda e Nate até Las Vegas. Ele não dá espaço pra ela absorver essas últimas reviravoltas, e eu só posso tentar imaginar como deve ser frustrante e horrível pra ela descobrir que passou a vida inteira cuidando de uma pessoa achando que ele era instável, um suicida, e no fim não é nada disso. Além de sufocá-la, ainda teve aquele negócio das fotos. Porra... É demais pra qualquer um. Sorte dela que o Nate tá por perto.

Episodio 1x12 - Nota 10 2013-02-02 21:18:45

Acho que de todos os casos de morte apresentados até agora, esse foi o que mais me emocionou, me chocou (apesar de gays serem mortos por serem gays não ser uma novidade)...
Me sinto mal e muito revoltado... É horrível... Depois a mãe chorando, chocada por perder o filho por esse motivo também... Gente, que brutalidade. De 2001 pra cá a questão do sexualismo deu uma melhorada. Infelizmente a gente ainda vê casos como esse, porém melhorou. Mas que continua sendo assustador, isso continua.

Gostei da interação do David com o rapaz morto nesse episódio. Já tava até sentindo falta disso.

Fiquei decepcionado demais com o Rico. Caiu demais no meu conceito.... Rejeitar o David assim.......... Nossa, lamentável. Odiei.

Finalmente esse retardado psicopata do Billy foi internado...
Acho essa família da Brenda e a própria muito louca, mas entendo esse lado dela por conta do irmão. Tava demorando pra internar. Louco idiota! Arranca a pele com a faca e ainda queria fazer isso com a irmã que tanto ama, credo.......
Espero que não volte mais!

Ruth me conquistando cada vez mais ♥

Episodio 1x12 - Nota 10 2020-08-08 20:15:19

Episódio é muito forte e foi um dos que mais me marcou pela cena inicial do óbito do rapaz. Lembrava claramente dessa sequência, do jovem correndo pedindo socorro, dessa surra que levava. É muito pesado e muito real. É triste pensar que evoluímos pouco de 2001 pra cá, pois isso ainda existe TANTO. Não só os casos de assassinatos apenas por serem gays, mas também essa repressão absurda como vimos no funeral, um absurdo sem tamanho. Eu me sinto muito mal por tudo, pela forma brutal que a vida do Marcus Foster foi tirada, pela dor da família (a mãe me emociona TANTO).

E esse arco ainda foi muito bem-vindo pra desenvolver ainda mais o David como personagem. Os diálogos que ele teve com Marcus durante a preparação do corpo do mesmo foram todos fantásticos e muito crus, o que os torna ainda mais profundos. Destaque também para a cena em que David enfrentou o Rico após aquele comentário insensível sobre as pessoas que estavam aparecendo para o funeral. Eu tinha uma vaga lembrança dessa homofobia do personagem por conta de uma cena específica, ainda assim foi muito decepcionante pela segunda vez vê-lo reagindo de uma maneira tão fria e crítica à revelação do colega. David respondendo “eu sou um homem” foi TUDO. Que visão distorcida que o Rico tem da homossexualidade. Ridícula.

Pra completar ainda tivemos aquela cena LINDA da conversa do David com a Ruth... Toda a reação dela até chegar nesse momento durante o episódio, pra mim, foi maravilhoso de acompanhar. Ela se abrindo com o companheiro de trabalho e o mesmo fazendo isso com ela também... Até o ápice da conversa com o filho. À primeira vista dava pra achar que ela fosse surtar, não fosse aceitar a sexualidade dele. Mas esse nunca foi o caso e ela ainda escancarou que o grande problema ali é a falta de diálogo, e isso tudo tá nas costas do David mesmo. Ele precisa dar um jeito de mudar isso, principalmente agora que sabe como a mãe se sente e que ela o ama incondicionalmente. Michael C. Hall e Frances Conroy: apenas lendários. Que atuações fantásticas.

Eu não consigo julgar a Brenda... Tudo o que tá acontecendo com ela agora é inesperado e um choque pra mesma. Ela tinha uma ideia do Billy e tinha um senso de proteção grande por achar que ele tinha uma “característica” (se é que podemos chamar assim), e agora descobriu que tudo era mentira e que grande parte da vida dela se desenvolveu em cima de algo que não era real. Pra qualquer pessoa isso é um baque e de um jeito ou de outro, o Billy é irmão. Não se desapega fácil assim, só agora ela tá se dando conta de quem ele é de verdade. De qualquer forma, aquela cena do ataque que esse desgraçado fez a ela foi muito tenso e me deixou aflito. Completamente alucinado. Já pensou se ela não consegue pará-lo? O que ele teria feito...

Aliás, não só aquela cena... Mas também aquele show que montou pro Nate, com as fotos da Claire, fotos íntimas dele com a Brenda... E aquele momento que ficou com a faca na mão. PORRA. Como pode ser tão insuportável? Ao menos agora ele foi internado, que fique por lá pra sempre ou no mínimo por MUITO tempo. Ninguém suporta mais.

Claire também nos brindou com cenas ótimas. A conversa com o terapeuta mesmo, pra mim é um grande momento pra essa personagem. E tô contente que as coisas agora estão caminhando bem com o Gabe.

Episodio 1x13 - Nota 10 2013-02-04 19:35:25

Season Finale com cara de episódio do meio da temporada, mas ainda assim foi bastante agradável.

Acho que o maior destaque nessa temporada sem dúvida é o David... Incrível como o personagem foi bem desenvolvido ao longo desses 13 episódios. Digamos que nem parece aquele David do piloto. Tô adorando ele se abrindo mais, se aceitando, sem se importar com a opinião dos outros... Todos receberemos críticas em tudo o que fizermos, então ele tá certíssimo!

Achei o Hiram a coisa mais patética desse episódio... Ele vai, termina com a Ruth, diz que encontrou outra mulher e que as coisas podem funcionar com ela, e meio que fica com "raiva" por ela não aparentar se importar? Er, não entendi qual a dele.

Morrendo de medo pelo Nate gente! Nada pode acontecer com ele, por favor... :((

Claire só arruma quem não presta, ein? Apesar que só vimos ela com o idiota do Gabe e o psicopata do Billy nessa temporada...
Achei super ridículo ele e os amigos naquela loja... Tomara que seja preso!

Enfim, de modo geral adorei o finale e a cena final!

HERE WE GO SEASON 2!

Episodio 1x13 - Nota 10 2020-08-10 21:09:21

É muito, mas MUITO prazeroso acompanhar o desenvolvimento maravilhoso de David Fisher ao longo desses 13 episódios iniciais. Sério, olha a diferença, o abismo entre aquele personagem lá do 1x01 e esse de agora, se assumindo gay diante de pessoas “importantes” (não sei bem como me referir) da igreja, se impondo sobre essa questão e a demonização LGBT apenas por amarem, e acima de tudo: se aceitando como ele é. David que era sempre todo engomadinho e tão reprimido, tanto que dava até agonia... Olha só a volta que deu. Fiquei bem orgulhoso mesmo pelo discurso dele na igreja e teria sido maravilhoso se a reação geral fosse aquela que ele imaginou, com todos aplaudindo. Mas nem tudo são flores e de fato, você vai receber críticas em absolutamente TUDO o que se propor a fazer. Sempre vai ter alguém pra ser negativo. Eu tô muito orgulhoso, e agora só falta ele e o Keith voltarem. É até um pecado eles estarem separados, pois Keith faz muito bem pro David e convenhamos que ambos exalam muita química.

Ruth foi a segunda personagem com o melhor desenvolvimento. Mulher maravilhosa, a cena em que ela demonstrou total indiferença ao “fora” que estava levando do Hiram foi uma das minhas preferidas do episódio e da temporada. Sério, quer algo mais satisfatório do que ver aquele sujeito achando que ela iria sofrer, que talvez fosse implorar por ele, e no fim ele se deparar com uma reação bem oposta, na verdade um incentivo pra ele ir atrás da outra mulher mesmo e se permitir? Palmas lentas, pois ela merece! E merece toda a aclamação possível mesmo. Sempre achei essa personagem fascinante e ela só cresce.

Passo todo pano possível pra Brenda, pois o drama na vida dela é pesado sim. E acho que essa temporada explorou bastante isso, principalmente depois que a verdade veio à tona e ela passou a se sentir mais perdida e desiludida, com a criação que teve, com o problema gigante que é o irmão nas costas dela. O acidente que ela sofreu com o Nate me deixou aflito. Que bom que, com ela, não foi nada demais, só superficial mesmo.

Mas bicho... O diagnóstico do Nate foi um baque ENORME. Eu não lembrava que ele descobria sobre essa condição agora na 1ª temporada, então fiquei bem surpreso. Ele não merece algo assim. Nate é um personagem GIGANTE e minha admiração por ele só tá aumentando mais agora revisitando a série. Ele tem tantas reflexões e diálogos fantásticos. Aquela conversa final com a Tracy mesmo, eu já destaco como uma das melhores coisas que Six Feet Under apresentou. Olha a força desse texto... “As pessoas morrem para que suas vidas tenham importância”. Não sei nem o que dizer, só sentir...

O Rico teve uma reação bem decepcionante no episódio passado à revelação do David, mas foi momentâneo, felizmente. Fiquei bem contente por ele ter mantido um clima muito amistoso com o colega/amigo nesse episódio. Aquele momento no final, colocando o Augusto no colo do David, foi bem bonito pra mim. Aliás, tão simbólico... Aquele salão tinha acabado de ser palco de uma despedida, mas uma celebração da vida que aquela mulher teve. O corpo ainda estava lá quando a outra família chegou pra celebrar a vida também, uma nova vida. Eu gosto desses contrastes.

No mais, eu lamento TANTO pelo rumo que o Gabe tomou. E foi tão inesperado, até aleatório, ele puxando aquela arma e decidindo assaltar o mercadinho sem mais nem menos, como se tivesse planejado. É muito triste analisando o que sabemos da vida desse personagem, e ao mesmo tempo fico muito aflito pela Claire, que tá bastante envolvida e sabemos que esse tipo de coisa pode ser uma influência bem ruim na vida dela. Ela gosta do Gabe de verdade e ele só tende a piorar, já atingiu um novo patamar... veremos.

Enfim, foi uma finale linda pra uma temporada realmente incrível. Essa série não tem defeitos mesmo. Tão gostosa de assistir, os episódios passam voando e dão uma sensação boa demais, mesmo tratando da morte.

Episodio 2x1 - Nota 9 2013-02-05 20:02:05

Excelente início de temporada!

O que foi a Ruth nesse episódio? Falando tão abertamente, tô adorando! Espero que ela continue assim, bem direta! hahaha

Adorei o Nate doidão! Nem imaginava que as "aspirinas" do David ainda podiam existir. Quem será a próxima vítima? Claire? hahahaha

Não gosto do Gabe. Quero que ele deixe a Claire em paz. Ela se preocupa demais com a pouca coisa que ele é. Me irrita.
Tiram o psicopata do Billy e deixam essa anta......

Fiquei CHOCADO com o grupinho cheirando as cinzas da falecida.... Gente?????
Claire tava certíssima em se revoltar e o Nate devia tê-los expulsado... Viciados malditos. Que falta de respeito!

Episodio 2x1 - Nota 9 2020-08-11 19:11:56

David bem que tenta, mas não consegue encontrar alguém que o entenda como o Keith – que além de tudo, é quem ele ama de verdade. Por mais que eu torça e queira ver os dois juntos novamente, acho que ele precisa mesmo deixá-lo de lado. Não é conveniente ficar indo atrás, ligando, etc etc, sabendo que o Keith tá em um relacionamento e inclusive bem sério, morando juntos... Se for pra ser, em algum momento eles vão se reencontrar como casal. Se não, é vida que segue. Lamento muito por ele, mas enfim...

Nate melhor personagem do episódio, com cenas fantásticas. Aquela sequência do jantar foi muito mais engraçada que muita série de comédia que existe por aí, e olha que foi sobre uma situação bem séria. Eu ri TANTO com o Nate todo sorridente, a Brenda dando risada, a Claire constrangida e a Ruth com aquelas expressões, tentando se manter... Essa família Fisher é maravilhosa demais e esses eventos são todos icônicos. Agora, a alucinação posterior que o Nate teve com o pai diz MUITO sobre o arco narrativo dele mesmo – como bem sugere o título do episódio também, “in the game”, pois agora existe uma possibilidade grande, muito maior de que ele acabe morrendo inesperadamente. Eu só quero que ele fique bem... Ainda é surreal que ele esteja enfrentando algo assim e o pior é que pelo visto, vai guardar tudo pra ele.

Brenda também tá em um estado emocional lamentável. Eu não consigo julgar pelos motivos que já dei anteriormente, mas é triste vê-la agindo tão friamente com o Nate quando ele tá precisando tanto de atenção. É justificável, o estresse pelo Billy ainda persiste e deve continuar assim por um tempo. Mas enfim...

Ruth lendo um livro sobre homossexualidade pra lidar com o David. Adorei! Eu não canso de venerar essa personagem. E tô gostando do lance com o Nikolai também. Adorei ela se abrindo e jogando a real. “Algo sexual”. Tem que falar sem pudor mesmo e agora ela tá mais solta. Amando muito!

Só posso torcer pra Claire se afastar do Gabriel o quanto antes. Esse é outro personagem que eu lamento MUITO pela história, que é toda fodida... Mas não é uma influência boa, pode prejudicar bastante a vida dela. Gostaria muito de vê-lo se recuperando, mas tá cada vez pior.

No mais, eu fiquei chocado com a morte daquela atriz, foi horrível. E que coisa doentia os amigos dela cheirando as cinzas dela. Porra...

Episodio 2x2 - Nota 9 2013-02-06 20:45:35

Eu meio que fiquei surpreso quando mostraram o rapaz que aparentemente estava "bem" como a vítima do episódio... haha

Adorei a Claire nesse episódio, ainda mais.
Finalmente terminou com o lixo do Gabe. Só espero que ele não fique perseguindo-a. Drogado nojento.

Praticamente aplaudi quando Gilardi foi demitido da empresa KKKKKKKKKKKKKKK
Mas infelizmente agora os Fishers estão ligados àquela lunática... Vamos ver no que isso vai dar.

O modo como o personagem morto no início aparecia pro Nate chegou a me assustar.....
Porém adoro essa interação entre eles e os personagens principais... Também concordo com essa teoria que eles vêm pra "ajudá-los". A história deles sempre meio que se ligam...

E achei muito triste e tensa a cena do Nate revelando ao David a verdade sobre sua doença... Foi uma cena silenciosa, mas as imagens, a câmera se afastando, o David pegando na mão dele... Foram de matar!
Tô com medo pelo Nate :(

Episodio 2x2 - Nota 9 2020-08-12 18:23:24

A morte do jovem Joshua Langmead foi uma das que mais me chocou quando assisti a série pela primeira vez, mais me marcou também. Tanto pela situação em si – o pessoal em cima do outro rapaz que se sentiu mal momentâneamente, e em seguida parabenizando-o pelo treino pesado enquanto Josh morria ali sozinho sem ninguém dar a mínima –, quanto pelo contraste que a figura dele dá pra situação psicológica do Nate.

E essas cenas em que o rapaz aparece pro Nate são fantásticas, mas ao mesmo tempo perturbadoras, o que escancara o sucesso do roteiro em evocar no público a aflição que o personagem sente diante da negação de seu diagnóstico. Joshua falando que sente medo e Nate tratando-o com frieza, com dureza (“O que te faz tão especial?”) diz tanto, mas TANTO. Até finalmente aquele último confronto em que o subconsciente meio que exige ser “visto”, incentivando o Nate a se abrir. O trabalho que essa série faz com simbolismos, analogias e principalmente no desenvolvimento de personagens é monstruoso de tão bom, e esse arco do Nate, apesar de muito triste e revoltante, é IMPECÁVEL. A carga dramática presente na última cena em que ele se abre com o David sobre a doença foi muito poderosa. Não tem nem como se conter, a vontade é de chorar junto.

O Rico agiu de um jeito muito machista mesmo quando Vanessa contou sobre o empréstimo. Ele é extremamente orgulhoso, mal de muita gente. Por outro lado, eu fiquei com pena pela recusa que a família Fisher deu ao pedido dele. Tudo bem, o que o Nate disse é verdade, eles não são um banco, não há obrigação... Mas bicho, é nítida a má vontade que pelo menos o David tem em relação a ele, mesmo sendo um funcionário valioso pro negócio. O negócio de reformar a funerária com aquele display surgiu sim depois do pedido do Rico, que ele prometeu “discutir” e no fim não teve conversa nenhuma. Posteriormente, mesmo tendo “economizado” 20 mil dólares, ele ainda assim não pareceu aberto a diálogo nessa questão de emprestar ao Rico. Sei lá, não sei se eu deveria me importar com isso, mas noto essas coisas...

Falando em David... Fiquei surpreso por ele estar tão próximo assim do Keith nesse episódio, indo até pra festinha da sobrinha dele... E foi bem tensa aquela cena, pela discussão dos irmãos. Fiquei morrendo de pena da menina.

Sigo com os mesmos sentimentos em relação ao Gabe... As coisas que ele faz dá muita raiva sim. Ele foi e é muito sacana com a Claire e esse roubo do formol poderia mesmo ter colocado os Fisher em problemas enormes. Mas é aquilo que já falei anteriormente... O histórico me impede de desejar o mal. Espancamentos, negligência, irmão morto em um acidente que ele se culpa, mãe que não consegue olhar na cara, padrasto que o culpa... Não que isso justifique seus atos e sua violência (e por isso eu quero que ele se afaste da Claire o quanto antes), mas existe um contexto. Não é gratuito.

Achei fofo a Ruth servindo de acompanhante pro Robbie naquele seminário. Lenda.

Episodio 2x3 - Nota 9 2013-02-08 13:26:11

Ruth <3
Incrível como amo mais a personagem a cada episódio. Adorei ela mandando todo mundo se foder! hahahaha

Claire ♥
Já pensou se ela resolve ficar com a arma e se calar? Ainda bem que foi muito esperta e o Keith a ajudou...
Ódio eterno do nojento do Gabe... Fui pego de surpresa quando ele atirou no carinha do outro carro... Fiquei de boca aberta! Não esperava isso.
Tomara que seja preso logo e deixe a Claire em paz. Ele não merece o sofrimento dela. Que nojo.

HAHAHAHA a cara do Nate com a resposta do Rico. Tá bem, hein? [2]
Coitado! KKKKKKKKKKKK

E o que tá acontecendo com a Brenda, ein? Ela deve estar à beira de um surto, só pode!

Episodio 2x4 - Nota 9 2013-02-08 20:08:04

Eu amo a Ruth, mas confesso que nesse episódio ela me decepcionou muito. Especialmente na cena em que diz aquelas coisas pro David e ele, da forma mais elegante possível, "samba" na cara dela... Espero que não estraguem a personagem.

Choquei com Brenda dando um tapa na mãe! Que família mais louca, eu ein! Nate deve amá-la muito, pois eu já tinha saído de perto deles há muito tempo....

E falando no Nate: Meu medo por ele só aumentou! :((

Episodio 2x4 - Nota 9 2020-08-14 19:01:08

Foi muito bom o episódio focando um pouco mais na Claire e na relação com o David, renderam ótimas cenas. Legal ele se esforçando pra ser além de um irmão mais velho pra ela, mas também um amigo e uma pessoa que compreende algumas coisas que ela pode estar passando. Ainda tivemos a introdução dessa nova personagem, Lisa, que é bem excêntrica, né? Mesmo tendo aparecido pouco. Bolo de carne sem carne. A conversa com as formigas pra convencê-las a deixarem a casa. E a “queda” nítida que ela ainda tem pelo Nate, embora tenha negado naquela conversa rápida com a Claire. Bem doidinha, e ainda pode parar em LA, vide a oferta de emprego. Veremos...

A crise do Nate foi preocupante demais, bicho. Ele falando todo embolado, sem conseguir dizer o pedido dos lanches, depois vomitando, sentindo aquela dor forte de cabeça. Me senti igual a Claire, com aquela angústia. Pelo menos agora mais uma pessoa sabe. Entendo ele querer esconder da Ruth pra não aterrorizá-la, mas acho que não adianta nada... E tem que contar pra Brenda também. Só quero que ele fique bem, bicho. Só isso... Ainda é surreal que ele esteja passando por uma situação dessas.

David e Taylor foi legal! Foram momentos breves, mas adorei os diálogos, principalmente naquele logo após ela encontrar o necrotério e o corpo que ele e o Rico estavam cuidando. Fora que possibilitou uma aproximação ainda maior com o Keith... Tudo o que eu quero é que eles se acertem e voltem a namorar. Combinam demais, eu não aguento. No mais, nesse plot... Amo forte minha Ruth Fisher. Mas o comentário que ela fez foi extremamente desagradável e desnecessário. Digno de uma bolsominion... O David fez muito bem naquela resposta “educada” que deu. Adoro que Ruth esteja saindo da zona de conforto e se descobrindo mais, porém não dá o direito de ser rude e mesmo preconceituosa...

O plot da Brenda com a Margaret foi engraçado. A cena da briga com a amante me fez rir alto, a mulher tentando arrancar a outra de dentro do carro... Agora, o tapa que a Brenda dá na mãe me choca demais. É uma família estranha, mas não acho que a Margaret mentiu. É por isso que a Brenda anda tão louca da vida, meio desequilibrada... Ela se deu conta que desperdiçou anos da vida dela cuidando do Billy de uma maneira quase doentia e no fim, não precisava ter feito NADA daquilo. Ela só não quer encarar e ouvir alguém dizer que foi um desperdício de tempo mesmo. No mais, o desinteresse na relação com o Nate mais evidente com ela imaginando aquele cara do bar chegando lá pra transar com ela... Ai ai.

Por fim, o Rico só disse fatos mesmo naquela discussão com o David, algo que apontei no episódio do empréstico recusado. Principalmente no David eu sinto essa má vontade, então é melhor dispensar essas falsas cortesias...

Episodio 2x5 - Nota 9 2013-02-11 00:49:34

Ruth <3
Quase chorei junto com ela nessa cena final. Muito triste :(

Por enquanto, fico contente por essa "relação" do Keith e David acabar...
Eu particularmente achava um absurdo o Keith colocando o David em seus "encontros" com o namorado lá, Ben, acho... E agindo como se fosse a coisa mais natural do universo.
Então até que ele termine com o Ben e decida voltar com o David, é bem melhor assim!

A propósito, ri com o David: "I have a headache!" hahaha

Acho que vou gostar de ver Claire com Gary hahaha

Nate cantando <3

Não sei se odeio a Brenda... Acho que não. q

Episodio 2x5 - Nota 9 2020-08-15 19:01:47

Essa foi outra das mortes de abertura de Six Feet Under que me marcou demais quando assisti. Sobre a vida da Emily, fica aberta a interpretação sobre ela ser uma pessoa triste por ser sozinha ou não. Não temos como saber realmente, embora ela tenha preparado todo um funeral com uma lista grande de pessoas convidadas que não compareceram. Mas que é triste que ela levou mais de uma semana pra ser encontrada (e só aconteceu por causa do cheiro, detalhe), triste que ninguém tenha aparecido pra se despedir dela. Uma situação pra se refletir mesmo. E temerosa pra muita gente...

A ligação da Ruth com esse plot foi sensacional demais pra mim. Gostei que ela decidiu honrar o pedido da mulher e ir até a casa dela pra escolher a roupa, o sapato, as joias... Foi a única coisa que ela queria que realmente puderam fazer, né? Rico não conseguiu restaurá-la por conta da decomposição, portanto o caixão ficou fechado. Ninguém foi. O padre que ela solicitou, não foi. A Ruth concedeu um dos desejos e se colocou no lugar dela, pela interpretação de que a mulher era infeliz sozinha. Pra mim é ótima a cena em que expõe aos filhos que gostaria de ter mais intimidade com eles, gostaria de ser mais próxima. E foi de partir o coração a cena final, quando ela encara as fotos dos mesmos quando crianças e percebe que aquela proximidade não existe mais... Pesado mesmo, e triste demais. Toda essa história transforma esse um dos episódios mais profundos da série até agora. Ruth, como apontei antes, é gigante.

Plot do Keith também foi pesado. Não dá nem pra imaginar que barra é pra ele carregar a morte de uma pessoa na consciência, mesmo ele agindo meio que em legítima defesa, no impulso. Agora ele deve ficar bastante perturbado. Por outro lado eu lamento que essa situação tenha sido o gatilho pra ele se envolver com o David daquela forma novamente, justamente agora que este último começou a sair com outra pessoa e as coisas estão evoluindo, ao passo que a relação do Keith tá indo pelo buraco. Aposto como em algum momento ele vai querer dar outra chance aos dois, mas o David é quem vai estar comprometido. De qualquer forma, pelo menos por agora, talvez tenha sido bom ele dar um “ponto final” aos dois. Além de tudo ainda traiu o namorado...

As cenas da Brenda foram muito boas, principalmente no diálogo que falou sobre relacionamentos caírem na mesmice e você ter que se dobrar pra continuar seguindo em frente com eles. Isso explica a aparente indiferença que ela andava demonstrando, embora ame o Nate de verdade e isso esteja claro. Gostei da interação com a garota prostituta – e achei constrangedor o “trabalho” que ela fez de observar o programa da mesma a pedido do cliente. Enfim, o pedido de casamento ao Nate também foi inusitado, mas torço pra dar certo e que eles se mantenham juntos.

O Gary falando na lata que existe tensão sexual entre ele e a Claire. Adorei a reação facial dela, foi impagável. A revolta dela pela amiga ter trapaceando na prova pro vestibular... Também tem muitas coisas nas costas dela, tadinha. BTW: voltando ao plot da solidão, foi bem real o que ela disse sobre os amigos da escola serem “tapa-buraco”.

Episodio 2x6 - Nota 9 2013-02-11 22:33:51

Brenda consegue me surpreender, como pode? Tá ficando muito chata e ainda mais louca, credo.

Que medo da Ruth durante aquele jantar! E que irmã louca, meu Deus! 90% dos personagens da série são anormais KKKKKKKKKK

Tenho a impressão que a mulher da Kroehner vai morrer em breve, não sei o motivo. KKKKKKKKKK

E não gostei do David terminando com o novo pretendente... O cara foi muito idiota dizendo aquilo e esperando uma resposta à altura, com tão pouco tempo que estão saindo né...
Porém ultimamente não acho que o Keith mereça o David...
David devia esperar um pouco mais pra finalmente esquecê-lo.

Também achei que o episódio demorou a passar.
De todos, foi o mais fraquinho.

Episodio 2x6 - Nota 9 2020-08-17 14:57:44

Essa Mitzi é uma personagem mais fácil de lidar do que aquele insuportável do Gillardi, como pode? Isso me surpreende porque ela é muito mais excêntrica, mas o fato de ser sincera “demais” com certeza dá um charme adicional pra personagem. Olha só o que ela fez? Arrancar David e Nate de suas rotinas, enfiá-los dentro de um jatinho pra um spa, só pra entregar uma proposta de compra dentro da hidromassagem... Por que choras, Gillardi?! Mas enfim, eu amo que os Fisher não querem mesmo sentar o pé pra Kroehner (mesmo o David tendo repensado isso por alguns minutos). Nate ser o mais determinado em manter o negócio como deles, de pé, é admirável levando em conta seu histórico. E eu adoro ele sem papas na língua no tratamento à Mitzi.

Patricia Clarkson como irmã da Ruth. Combinou demais, elas realmente se parecem e esse plot das duas foi muito bom. Sarah é uma personagem interessante e foi bom ver a Ruth reagindo ao estilo de vida da mesma, com dificuldade de aceitar que ela não segue “regras”, que ela vive intensamente, se entrega, ao passo que tenta manter um controle bem intenso da própria vida. Aquela última conversa das duas pra mim foi muito profunda, com Sarah expondo suas dores e arrependimentos... Pegou a Ruth de surpresa. Nem tudo é o que parece ser. E nem todo mundo gosta de expor suas “fraquezas”. Afinal, de que adianta? BTW: preciso concordar com a Ruth sobre o caso do Nate perdendo a virgindade aos 15 anos com uma mulher de 32... Eu ein!

Ruth mostrando aquelas coisas pra Claire... O esforço dela de se conectar com os filhos é muito admirável. Foi bem bonito.

David deu um tiro no pé... Tudo bem, acho que o Ben foi precipitado sim naquele negócio do “eu poderia te amar”, esperando sabe-se lá qual resposta. Afinal eles acabaram de se conhecer, isso é andar depressa demais. Porém é um cara bem atencioso e carinhoso, e o próprio David já estava fantasiando coisas com ele. Não deveria ter terminado alegando que ainda ama o Keith, por mais que eu queira uma reconciliação por achar que eles têm muita química juntos. Difícil isso... Mas Keith tá lá no relacionamento e dando um gelo no David como se ELE fosse uma pessoa errada, e né? Mas veremos o que vai sair disso de agora em diante. Taylor fofinha indo falar com David na igreja.

Brenda tá perdidíssima. E foi um choque que aquela situação com o cliente não foi uma alucinação, ela realmente masturbou o cara. Porra... Foi tão no impulso que ela ficou desacreditada e constrangida quando terminou. Nem ela sabe mais o que quer. Essa é uma das mais complexas personagens que já vi. No meio disso tudo, eu só temo pelo Nate sair machucado. Eles estão noivos agora, bicho...

Aliás, mais uma cena de jantar ICÔNICA para os Fisher. David bêbado. O anúncio do noivado do Nate. Ruth toda desconcertada sem saber como reagir. Claire venerando a Brenda como “Charlotte”. Essas sequências sempre são impecáveis e rendem momentos ótimos.

No mais, adorei a participação da Harriet Sansom Harris como Catherine Collins, a viúva. Achei a história gigante, mesmo não tendo sido o foco principal, pela cena em que se deparou com o corpo do marido desfigurado e colocou pra fora a frustração de ter tido um casamento infeliz e violento por tantos e tantos anos.

Episodio 2x7 - Nota 8.5 2013-02-14 11:02:27

Que episódio mais ousado!

Nunca imaginei Ricardo Chavira (Ramon) interpretando um homossexual ou pelo menos um bi, digamos. Ainda mais depois de acompanhá-lo durante oito anos como o Carlos de "Desperate Housewives".
Fiquei muito surpreso quando o Rico o flagra com o outro cara! hahaha e a cara do Rico foi impagável!
Entendo a raiva dele por ter pego a "ação" dentro de sua casa, mas não me conformo com o preconceito.

Eu achei horrível essa morte no início... Bizarra ao extremo!

Tô começando a ficar com ÓDIO MORTAL da Brenda........... Que chata! Tá me irritando no mesmo nível que Billy me irritou no passado.

E ah: Ruth :((
Quero te abraçar! :/

Episodio 2x7 - Nota 8.5 2020-08-18 18:43:30

O episódio abre com um sonho erótico que você atribui ao David e no fim, era o Keith. Foi engraçada essa “inversão”, e mais ainda ele ligando pro ex só pra avisar que terminou com o atual. O David fez muito bem em ligar de volta posteriormente questionando isso, justo porque o Keith tinha pedido um afastamento e no último encontro, nem chegou perto dele na igreja. Mas, como eu gosto dos dois juntos, essa reaproximação foi bem-vinda. Uma pena o que aconteceu com a Taylor (sorte que descobriram a tempo), e ainda serviu pro David dar um apoio psicológico adicional pro Keith, que deve estar mesmo no limite, ou muito acima dele, levando em conta tudo o que ele andou passando...

A morte do início do episódio foi absolutamente bizarra. Porra, morrer se masturbando e realizando esse fetiche de ficar sem ar pra uma intensidade maior na ejaculação... Eu fiquei com pena da esposa achando que o cara era depressivo e queria se matar. Nem pra falarem a verdade, mesmo que fosse chocante. Mas enfim, foi muito legal a discussão que essa morte trouxe pro Nate, pra entender um pouco mais sobre a morte na visão de pessoas com crenças e religiões diferentes. É impressionante como os diálogos, o texto do Nate é sempre muito inspirado e profundo, todas as cenas com a rabina foram ótimas. Em especial aquele momento que ela deixa claro que pra temer a morte, basta estar vivo. E o que ela tem é um “corpo próprio” pra se preocupar – quando ele falou que tem a doença. É imprevisível mesmo e é tão forte, tão real que não tem como não ficar pensando. Depois ele ainda teve aquela visão da Brenda com um bebê nos braços chorando no funeral. Olha...

Brenda segue perdida e bastante indecifrável nessa temporada. No episódio anterior ela pareceu mortificada e arrependida depois de ter masturbado o cliente. Nesse aqui ela já contou com muita empolgação pra amiga prostituta. Teve a alucinação com aquele cara que simplesmente parou no farol ao lado dela. E claro, o desinteresse, o tédio que ela estava sentindo durante a relação sexual com o Nate. Definitivamente ela perdeu mesmo o interesse nele, mas não consegue admitir. Esse noivado tá fadado ao fracasso mesmo e é melhor que terminem logo. A Brenda precisa se encontrar e o Nate não precisa se machucar agora. É isso.

Gostei da Claire conhecendo um pouco mais da tia Sarah e das convivências dela. E acho muito legal quando qualquer um dos filhos desvenda alguma coisa sobre o passado do pai que eles não imaginavam, por mais simples que seja – tipo que o Nathaniel gostava de um baseado HAHAHA.

Ruth foi a grande personagem do episódio, mais uma vez. Eu só queria poder dar um abraço bem apertado nela, porque essa luta contra a solidão, contra o esquecimento, talvez seja a mais dura... Eu fiquei realmente triste com ela jantando sozinha depois do convite ao David, e com esse final, ela ouvindo a música sozinha... Espero que a Claire se esforce pra se aproximar mais dela. Não custa tentar e não é impossível.

No mais, eu acho a reação do Rico engraçada e não tiro a razão dele por surtar, uma vez que ali é a casa dele, em plena luz do dia, o filho dele poderia ver e etc. Mas fica aquela coisa no ar... A reação dele parece ter sido aumentada negativamente por ter sido um flagra gay. Se o Ramon estivesse com uma mulher, ele teria agido do mesmo jeito ou teria passado um paninho?

Episodio 2x8 - Nota 10 2013-02-14 11:09:04

Achei o episódio tão lindo, e como disse a Carla, adoro episódios temáticos!

Detestando a Brenda mais que nunca! PQP, que chata. Não tá merecendo o Nate!
BTW: Gostei dele finalmente contando a verdade pra ela. E acho que deve contar pra toda família, também. Uma coisa dessas não se deve guardar pra si só.

Não sei o motivo mas tenho a ligeira impressão que Nikolai não está com as pernas quebradas e está fazendo aquilo só pra se aproximar cada vez mais da Ruth.... Mas sei lá, posso estar enganado.

Episodio 2x8 - Nota 10 2020-08-19 19:13:00

Dos melhores episódios de Six Feet Under, sem dúvidas. Os flashbacks com Nathaniel foram todos muito significativos aos meus olhos e foi bom ver a reação de cada personagem a eles. Tanto da família, quanto aquele do Rico que achei bem legal. Enfim, veio à mente o último momento que tiveram com ele pessoalmente... Sendo de longe, a memória da Ruth a mais tocante. Eu fiquei com os olhos marejados, quase chorei junto com ela quando relembrou aquele último gesto dele, um simples beijo antes de sair e que ela acabou barrando...

A jornada da Ruth nessa temporada dá até agonia, porque como eu disse anteriormente, é uma luta interminável. Não só ela se esforça MUITO pra ter companhia, pra não se sentir solitária, como tem que lidar o tempo todo com a indiferença dos filhos. Às vezes não é nem a intenção deles (e digo isso mais pelo Nate mesmo do que qualquer outro), mas eles são sim ingratos e estão mesmo emburrados o tempo todo. Ela mal abre a boca pra perguntar sobre algum programa, algo que podem fazer juntos e sempre recebe respostas curtas e impacientes. Isso me incomoda porque ela é uma mãe maravilhosa, e uma personagem tão incrível que é triste vê-la assim, jogada. A única companhia é o Nikolai – e a história dele nesse episódio foi tão estranha, não foi revelado como ele se machucou, o que realmente aconteceu... Mas enfim.

Claire parece que tem atração pelo tipo ruim mesmo. O Toby não mentiu no que disse pra ela, por mais difícil que possa ter sido ouvir. E a maior prova disso tá nesse bate-papo com o Billy, que já foi super escroto com ela sem motivo nenhum, apenas por ser. O Toby por outro lado só fez tratá-la bem desde que se conheceram e ela não pareceu muito interessada. Vai entender.

A ceia de Natal da família Fisher com a presença do Keith foi legal – e aquela alucinação do David vendo-o com a auréola foi impagável. A aproximação deles tá agradável. E preciso dizer: que risível a mãe da Taylor chegando daquele jeito, falando “dirigi até aqui, é o quanto eu te amo” como se isso fosse um grande feito, tendo sumido sem mais nem menos por vários e vários dias. É por isso que o Keith tem essa raiva, ele tem toda razão. A mulher não é confiável mesmo e o desenvolvimento da criança só piora assim.

Não odeio a Brenda como a maioria, mas que ela tá indefensável, tá mesmo. Perdidíssima. E difícil de decifrar. Perdeu o interesse no Nate e agora quer se entregar pra qualquer um que ao menos olhe diferente pra ela. Foi nojenta aquela cena na loja de roupas, diante de todo mundo. E pior é que depois ela fica se gabando disso, ciente de que é noiva e que aquilo configura traição. Eu quero que ela melhore, se encontre... Mas tá difícil. E como sempre, no meio disso tudo, eu fico com pena do Nate.

Por fim, foi muito bom como essa triste morte do motoqueiro acabou tendo uma ligação bem foda com o Nate, graças ao diálogo com a viúva. Novamente, muito profundo o que o diálogo dos dois nos proporcionou, e as falas dela foram importantíssimas pra mostrar pro Nate que, com ou sem diagnóstico, você realmente pode não estar aqui no dia seguinte. Então pode escolher viver a vida intensamente, aproveitar cada segundo dela... Sem arrependimentos. Nunca é tarde pra isso, não é mesmo? Bem simbólico ela ter deixado aquela moto de presente pra ele começar esse processo, e mais ainda ele ter entendido tudo como era pra ser mesmo. A última cena fechou lindamente.

Episodio 2x9 - Nota 8.5 2013-02-14 19:24:06

Não consigo mais olhar pra cara da Brenda: Maior vadia do universo.

Depois desse episódio percebi que o Nate não fica muito atrás não... Porém acho que ele não teve sorte com relacionamentos: De um lado temos a BRENDA, então nem preciso dizer. E do outro temos essa LISA grávida, que também parece ser louca. Não fui com a cara dela, acho-a um tanto exagerada, mesquinha......... E olha que nem tivemos muitas cenas com ela.

Acho que o David é a única pessoa que não tem auto-respeito e adora ser capacho dessa série. Acho compreensível o Keith estar com raiva por conta da condição da irmã e etc, mas desconta tudo, TUDOOOO mesmo no David e depois pede desculpas e quer transar? er.
David tem que se valorizar mais, só acho.

Episodio 2x9 - Nota 8.5 2020-08-20 14:51:18

Como o acidente do Nikolai no episódio passado foi uma coisa muito misteriosa, já dava pra presumir que ele estava envolvido com agiotas e que aquilo era um “aviso” pra ele pagar a dívida. Então, nem foi uma surpresa tão grande quando isso se confirmou e o cara que tá atrás dele, ressurgiu pra fazer novas ameaças. O problema é que agora isso com certeza vai implicar a Ruth, que tem um coração de ouro e com certeza vai se prontificar a ajudá-lo. Não sabemos ao certo o tamanho da dívida, mas suponho que esteja enorme já que faz tempo que ele tem esse negócio e como o mesmo disse, “cada vez é um valor diferente”. Meu medo é o que pode acontecer com a Ruth caso os cobradores percebam que ela tá ajudando e tem dinheiro...

É, Brenda não tem defesa. Eu simpatizo com a personagem pela história psicológica complicadíssima que ela tem. Não consigo julgá-la (ou melhor, apedrejá-la) por causa disso, e porque nós acompanhamos desde a temporada passada como esses traumas afetaram e estão afetando a vida dela agora – principalmente depois das descobertas sobre o Billy. Mas é absurdamente doentio ela ficar traindo o Nate na cara dura, com qualquer um que olhe pra ela, e depois fique falando nisso com empolgação, tentando encontrar significado ou profundidade naquilo na justificativa de escrever um livro. Não dá... Eu quero tanto que ela se encontre sem precisar dar esses passos, até porque eu não duvido do amor que ela sente pelo Nate (do jeito dela), e não duvido que ela queira ficar com ele mesmo. Mas assim...

Aí no mesmo episódio a gente descobre que o Nate não só pulou a cerca, mas também engravidou a Lisa. Fiquei até atordoado, pois não lembro de nada naquele episódio que tenha implicado que eles tenham transado. Mas enfim, agora já foi e é uma bomba daquelas. A reação da Lisa no mercado foi horrível, fiquei irritado demais com aquele negócio de ficar falando sobre ele “não admitir sentimentos” e etc sendo que aparentemente sempre deixou claro que o que rolava entre eles no passado era casual. E outra, ele não sabia dessa gravidez, né? Então ela ficar puta daquele jeito e tratando-o como um monstro ao saber do noivado, só me fez torcer o nariz. Ai ai...

Eu não gosto da aproximação da Claire com o Billy, mas convenhamos que a cena do ensaio fotográfico foi uma das melhores do episódio. Tanto pela vulnerabilidade dele na nudez e na cicatriz exposta, quanto pelo fascínio da Claire pela fotografia em um momento que ela busca encontrar sentido nas coisas. Se ela realmente se interessar por isso, então pelo menos uma coisa boa o Billy terá feito. Mas de resto, não deixa de ser preocupante e, sim, perigoso... Ele é instável, querendo ou não. Já teve um comportamento muito do perturbador antes.

Keith descontando todos os problemas em cima do David me irrita TANTO. Eu super entendo ele estar se sentindo assim, todo pressionado, com um acúmulo nas costas... Os problemas dele são enormes mesmo e ainda tem a Taylor no meio disso tudo. Mas ele rabugento... Enfim, ao menos teve uma reação mais positiva com as coisas que David trouxe pra casa dele, né? Já em relação à irmã, nem me choca que ela esteja usando a filha pra mentir sobre resultados de exame de sobriedade. Mas quem sabe agora ela não se esforce mesmo pra tentar sair do vício, se controlar. Estava procurando emprego... A Taylor precisa dela, que se conscientize e consiga na medida do possível.

Episodio 2x10 - Nota 9 2013-02-15 19:30:58

Eu já disse anteriormente e volto a repetir: Acho que o David deve se valorizar mais e deixar de ser capacho do chato do Keith. Eu realmente espero que o personagem fique mais agradável porque olha, tá difícil. É muita chatisse pra uma pessoa só, eu ein.

Espero que a Brenda comece a mudar a partir de agora também, ela é outra que tava detestável ultimamente.

Não consigo gostar da Lisa........ Já disse: Acho-a muito doidinha.

Também adorei a sucessão de cenas com o mantra!
E foi bem interessante eles mostrarem um velório budista. Como disse a Carla, é legal ver esse tipo de "celebração" de outras culturas... :)

Episodio 2x10 - Nota 9 2020-08-21 15:54:05

O comportamento do Keith tem muita base e não foi nada jogado... As coisas foram acontecendo aos poucos, mas acontecendo e agora tá tudo de uma vez nas costas dele. Matou uma pessoa pela primeira vez. Tem o problema da irmã com as drogas, sua instabilidade e o fato de ter uma criança envolvida. Só que ao mesmo tempo é muito chato vê-lo descontando isso em cima do David de uma maneira tão rancorosa, sendo que este só está se esforçando ao máximo pra fazer tudo funcionar e fluir bem entre eles. Não é a intenção, porque ninguém controla fardos e cada um lida com os problemas à sua maneira, ainda mais coisas assim. Mas sei lá, incomoda um pouco essa impaciência com quem não tem culpa de nada.

E agora só tem mais uma coisa pra ele se preocupar, né? Karla atropelou, fugiu, escondeu isso deles. A pessoa morreu. E ele teve que ser a pessoa a entregá-la. Vai carregar isso na cabeça sim, porque apesar de tudo, apesar do erro dela, eles continuam sendo família. E além disso, vai ter que lidar com a rebeldia crescente da Taylor, que também deve se sentir culpada porque desobedeceu à ordem da mãe e falou sobre o atropelamento. Vamos ver como essa nova reviravolta vai cair em cima deles, mas aposto que o Keith só vai ficar mais “agressivo” sentimentalmente de agora em diante.

Ruth é um anjo na terra. Nikolai não a merece. Eu fico muito penalizado por vê-la se esforçando tanto contra a solidão, tentando ficar junto com ele, enquanto só recebe desprezo e desdém. Foi bom ela ter percebido que talvez não deva insistir, e ele não é a última pessoa do mundo também... Simpatizo TANTO com a Ruth, sempre tenho vontade de entrar na tela e dar um abraço bem apertado nela. Outra grande cena foi o desabafo que fez pra Brenda, que me surpreendeu muito. Eu achando que ela iria surtar quando ouviu a confissão da traição, daí ela me solta um “eu te amo e te admiro”. Olha... Quem diria, né? Não levou o que a Brenda disse ao pé da letra, mas foi muito legal vê-la colocando pra fora um pouco do que estava sentindo com aquilo tudo e em relação à si mesma.

Sobre a Brenda... Acho que agora ela vai cair em si? Ter “terminado” com a amiga prostituta talvez indique que ela esteja tomando consciência de que tá fazendo muita coisa errada...

Pra mim foi perturbadora aquela alucinação/sonho do Nate com as crianças abortadas... Mas enfim, sobre a Lisa, apesar de não gostar desses surtos dela, não disse nenhuma mentira no final. Já era pra ele ter contado pra Brenda sobre isso, ainda mais agora que ele decidiu fazer parte da vida do bebê mesmo. Ele tá noivo, quer casar... Não pode deixar ela de fora. No fim, os dois estão cometendo erros nesse relacionamento e são graves. Tá fadado ao fracasso mesmo, desse jeito aí não tem como seguir.

Fiquei com pena da Claire pela bronca que levou do professor. Ele simplesmente não gostou da visão dela pro trabalho que pediu, não teve nada a ver com o fato de que ela tirou foto de pessoas mortas. Ela falando que fez o trabalho direito, que se esforçou, pensou naquilo e não foi de qualquer jeito... Pena. Mas em relação ao Nate, ela poderia ter previsto que aquilo poderia causar problemas sim. Não tinha autorização pra tirar as fotos e muito menos pra expor em qualquer lugar que fosse... Ela vai precisar focar na arte de uma maneira diferente.

Episodio 2x11 - Nota 9 2013-02-18 09:45:56

Morto com essa participação do Austin Nichols!

Que coisa mais horrível a morte do início.... E depois nem falaram mais no caso direito: Queria saber se a mulher assassina recebeu alguma punição, foi presa e etc.

Adorei o David enfrentando a mulher do processo e falando todas aquelas coisas. E espero que ela tenha rasgado e que não volte mais atrás, aquela mula. Praticamente sufocou o Nate pra ver o corpo do marido e agora faz isso......

Eu definitivamente odeio a Brenda: Se faz de vítima, não conta o que faz pro Nate e nem ao menos deixa de se fazer. Fiquei com um nojo imenso dessa vagabunda quando ela deu pros dois estranhos.

David reclamou com o Keith pelo fato dele fazê-lo de capacho mas esquece que ele próprio adora ser capacho, né? Pois se não gostasse, já teria reclamado há tempos e não dessa forma aí, todo santinho e mansinho.

Esse papel do pai do Keith caiu perfeitamente bem no James Pickens. Essa expressão assustadora de autoridade e etc.
E gostei muito do Keith enfrentando-o pra ficar com a Taylor.
Esse plot certamente vai render algumas fortes intrigas.

Também acho que a Ruth tá se sentindo deprimida, quer fazer parte da vida das pessoas ao redor dela e por isso jogou fora os 87 mil. Fiquei tipo: "SUA LOOOOOOOOUCA!" quando pagou aquele carinha, mas sei lá........ :(

Episodio 2x11 - Nota 9 2020-08-22 14:32:15

Nós já sabíamos sobre esse passado perturbador da Brenda por alguns diálogos, conversas entre ela e a mãe e etc, mas agora tá tudo ficando mais claro. O flashback que mostra a imagem dela criança flagrando uma daquelas festas/orgias dos pais, pra mim, foi bem forte e só me faz ficar pensando o quão traumatizante e fodido é isso pra uma criança. Fora as outras coisas já debatidas, em relação ao Billy e etc. É frustrante que ela use o sexo com estranhos como um mecanismo de defesa pelo medo que tem de comprometimento, e ao mesmo tempo é muito triste. Como já disse antes, eu acredito que ela ama o Nate e que o sentimento dele é recíproco também. Mas não tem como a relação deles seguir dessa forma, com esse amontoado de problemas. Como casar desse jeito? De qualquer forma, eu adorei a cena da conversa com a terapeuta e apesar dos pesares, eu torço pra que eles consigam se encontrar novamente. Que Brenda se trate, e Nate coloque a cabeça no lugar com essa nova realidade diante dele. Veremos o que pode sair disso...

Adorei demais o David jogando as verdades pro Keith sobre TUDO. Até sobre estar sendo tratado como um “capacho” ele falou, o que não foi nenhuma mentira. Mas o melhor foi ele impondo que Keith lutasse pela Taylor e enfrentasse o pai. Foi ótimo ele ter trazido à tona que talvez o subconsciente dele estivesse “concordando” que dois homens gays não podem e não são uma boa influência pra criar uma criança. Por isso, acho maravilhosa a cena que Keith joga a real pro pai e ainda o desafia a atacá-lo. Fez bem demais. BTW, eu nem lembrava que o James Pickens Jr fazia participação na série... Gostei muito.

Voltando ao David, ele roubou a cena nesse episódio mesmo. Não só por esse plot mais pessoal, mas também naquele defendendo o negócio da família. Foi sensacional ele enfrentando aquela viúva, e muito corajoso da parte dele por falar que ela estava tentando responsabilizar qualquer um pelos abusos sofridos por anos. Isso poderia ter prejudicado ainda mais a situação deles, poderia ter rendido uma indenização ainda maior. Mas não é que teve efeito mesmo? Quem diria que eles se livrariam de um acordo altíssimo em dinheiro apenas por serem sinceros demais...

Amo tanto, mas TANTO essa cena da Claire drogadinha. Sob o efeito do cogumelo, conseguiu colocar pra fora algo que ela não é capaz normalmente: o quanto ama a mãe. Sério... Aquilo era TUDO o que a Ruth precisava e pra mim foi lindo demais que ela decidiu usar a calça pra todo lado, mesmo sendo horrível. Até dei risada com ela caminhando com aquilo na floricultura depois da conversa com o Robbie. Quero mais da relação das duas, quero mais aproximação... Duas grandes personagens e a Ruth merece, o arco dela nessa temporada talvez seja o mais profundo e mais sofrido de todos...

Ah, o Nikolai pode ir pro inferno com aquele orgulho dele. Porra, deu uma raiva quando ele chegou e falou com a Ruth daquela maneira rude, totalmente desrespeitosa. A mulher entregou 87 mil dólares de bandeja pra um agiota, uma dívida que não era dela, só pra livrar a raça desse lixo e ele se acha no direito de ficar com raiva? Devia beijar os pés dela. Ruth é preciosa demais pra esse mundo...

No mais, que imagem HORRÍVEL aquela do Rico retirando a salsicha inteira da garganta da mulher. Aliás, esse caso todo foi tenso... A mulher assassinada. A Vanessa perdendo o emprego. E o Rico não fez nada de errado mesmo, ele reportou o que aconteceu de acordo com o protocolo. Ainda bem que ela não ficou puta com isso também, pois entendeu que ele não tinha intenção de prejudicar ninguém. É apenas o trabalho dele.

Episodio 2x12 - Nota 10 2013-02-19 09:57:42

Peter Krause e Rachel Griffiths definitivamente mereciam ganhar um Emmy só pela cena da briga no final do episódio.
Caramba, atuaram super bem!
Adorei a hora que Nate percebeu a verdade e enfrentou a idiota da Brenda sem dó!
E o pior é que os dois são muito loucos, psicóticos: Nate tem motivos pra não olhar mais na cara da Brenda e ela, o mesmo. Eu ein!

Como pode o Nikolai ser tão, TÃO ridículo? Há um tempo atrás morria de ciúmes da Ruth, inclusive descontava sua raiva nela própria, queria impedi-la de sair com o outro lá aumentando seu horário de trabalho, e agora a trata como se foss um lixo? Nossa......
Espero que ele suma de vez e que Ruth o deixe de lado. Caso ele volte a procurá-la, que o trate da mesma forma que tratou aquele amante cabeleireiro quando ele disse que estava saindo com outra mulher e que "poderia dar certo". Estúpidos.

Que é que tá acontecendo com o Keith? Tá muito explosivo. Também acho que vai acabar perdendo a guarda da Taylor por causa disso, nem é por ser gay não. Ele, como policial treinado, tem que aprender a se controlar mais.

Ruth descobrindo que é avó <3
Linda!

Episodio 2x12 - Nota 10 2020-08-24 14:44:22

Finalmente chegamos ao ápice nesse relacionamento do Nate com Brenda e a verdade vindo à tona – aliás, muito inusitado como ele descobriu, um simples detalhe o fez enxergar tudo. E toda a sequência da discussão foi impecável, muito intensa. Tanto pelo peso dos diálogos, sempre inspiradíssimos, quanto pela atuação monstruosa do Peter Krause e da Rachel Griffiths, que se entregaram de corpo e alma. Sinceramente? Eu acho que ambos ali falaram verdades duras. Brenda não mentiu em NADA do que disse ao Nate, de como ele idealizou o relacionamento deles e o motivo de estar ali – e achei muito, mas MUITO pontual ela afirmar que ele a conheceu e minutos depois eles estavam transando na sala de manutenção do aeroporto, ou seja, desde o início ele sabia quem ela era (embora, claro, isso JAMAIS sirva de desculpa pra justificar uma traição). O que a Brenda fez durante essa temporada foi absurdamente errado e em muitos momentos, quase todos, ela não demonstrou um pingo de culpa ou arrependimento. Pelo contrário... Buscou profundidade e falava das relações com prazer.

Enfim... Tudo indica que esse foi o fim do relacionamento, pelo menos por agora. E acho que é o ideal. A Brenda tá perdida, ela precisa se encontrar, aceitar que tem um problema e buscar ajuda. E o Nate agora tem uma questão divisora de águas, que é o nascimento da filha. Vai mudar totalmente a vida dele. Em alguns pontos ele amadureceu bastante e eu admiro muito isso, então acho que vai ser bom caso ele se dedique um pouco mais à essa nova “atividade”. Veremos o que vão preparar na Finale.

Desde a 1ª temporada o Keith em alguns momentos pareceu ter problemas pra controlar a raiva, né? Teve aquela situação no estacionamento do supermercado que ele quase arrancou o cara homofóbico pra fora do carro (com a razão dele, mas algo pra se notar), e em seguida tratou o David de uma forma bem agressiva verbalmente. E esse problema se intensificou depois que atirou e matou uma pessoa pela primeira vez. Não tem como negar isso... E eu lamento TANTO, pois ele é um bom personagem. É outro que precisa de ajuda, precisa aceitar que tem um problema... Fiquei com pena até por essa última cena e o que ela pode significar. Durante o episódio temos toda uma preparação pra impressionar o assistente social e assim não enfrentar problema algum no processo de adoção da Taylor, e na mesma hora a situação de felicidade pra vida dele pode mudar drasticamente.

BTW: David realmente apegado à Taylor e todo ansioso pra conseguir adotá-la é tão fofo. E eu achei ÓTIMO que o assistente social é gay também. Eles estavam tão preocupados em enfrentar problemas por esse motivo...

Gosto muito quando focam um pouco mais no Rico e achei esse plot muito bom. O pai dele morreu em 1992, então estava completando 10 anos desde que o trágico acidente mudou consideravelmente a vida dele. Pelo trauma por ter visto o rosto desfigurado do pai, e por ao mesmo tempo ele ter descoberto o que queria ter como profissão. Além do fato de que é sempre muito bom ver um pouco mais do Nathaniel. Parece que o Rico foi mesmo o mais próximo que ele teve de um filho “conectado”. Não à toa o Rico é tão grato... No mais, o filho da senhora que faleceu parecendo tão devoto à mãe, querendo dar o melhor pra ela (materialmente), mas pessoalmente era tão distante. Acho que é um paralelo interessante a essa questão Rico/Nathaniel mesmo.

Claire realmente foi atrás de um propósito novo, parou de reclamar de tudo e eu tô adorando. A mudança no astral dela nesse episódio foi gostosa demais de acompanhar, vê-la sorrindo à toa não tem preço. Mas pena que o psicólogo da escola acabou sendo demitido...

Por fim, espero do fundo do meu coração que o Nikolai vá pro quinto dos infernos e não apareça mais. Foi muito triste pra mim ver a Ruth sozinha naquele cinema, depois indo até a sessão dele pra terminar o namoro e o cara simplesmente dá de ombros com aquele “ok”. Mesmo sabendo que ela acabou de pagar quase CEM MIL FUCKING DÓLARES pra evitar que ele não tivesse os braços quebrados ou mesmo que fosse assassinado por agiotas. Sério, que nojo. E minha raiva aumenta mais por sabermos que quem ficou rondando muito ela no início, inclusive com ataque de ciúmes, foi ele. Ela não tinha interesse nele. Mas ok... Ela perdeu uma companhia (forçada), e agora ganhou a Maya. Quero muitas cenas da Ruth com essa criança. Agora ela vai encontrar um propósito e talvez não se sinta mais tão sozinha. Amém.

Episodio 2x13 - Nota 10 2013-02-19 19:10:45

Morri de medo dessa Season Finale. Com a cena de abertura, onde apareceu primeiramente o Nate e depois a família Fisher: Esperei uma morte. Aliás, a morte do rapaz com câncer no pâncreas foi EXTREMAMENTE triste e chocante. :(
E a cena final também foi maravilhosa. Como um todo, o Season Finale foi lindo.

E não me agarro à essa questão de que: "É protagonista, não morre!". Ainda mais se tratando de uma série da HBO, onde as séries que já acompanhei matou sem dó alguns personagens principais. Mas........

Não tô gostando do Keith. Acho um absurdo tudo o que ele faz com o David. No ep passado foi uma excelente briga entre Nate e Brenda, e nesse parabenizo Michael C. Hall e Mathew St. Patrick por suas atuações.

Amo demais a Ruth. Sempre muito fofa, muito humana. <3

Rico finalmente realizando seu sonho de ser sócio da Fisher & Sons, hahahaha. O sorrido de orelha à orelha dele! KKKK

Já quero começar a terceira temporada, pra ontem! :)

Episodio 2x13 - Nota 10 2020-08-25 14:38:21

“Eu nem te conheço”, disse o Aaron Buchbinder em seus últimos momentos, junto de um “não há luz” e “não estou pronto” diante do Nate Fisher. Essa cena pra mim foi extremamente forte e chocante, e significou MUITO pro Nate de fato buscar de vez o apoio da família nesse momento que ele mesmo não se sente pronto e não consegue aceitar uma realidade em que simplesmente não exista. O dilema existencial desse personagem marcou muito a temporada com um desenvolvimento impecável, com muita maturidade, até o ápice desse episódio aqui. Não tenho nem palavras pra dizer o quão grandiosa foi a cena em que ele se permitiu “quebrar” no colo da Ruth, expondo seus medos, conforme ela o confortava afirmando que não o deixaria ir. Não canso de exaltar a força do texto dessa série. Mesmo em momentos mais simples, consegue se sobressair.

Não só esse momento da Ruth, como também a sequência do formulário sobre o próprio funeral e preparativos que fez com o David, terminando naquele abraço silencioso de apoio entre os dois. Também o momento com a Claire no quarto, em que ele elogiou e incentivou a arte dela... Ele teve um momento de despedida tocante com cada membro da família, foi como levar um soco. E toda essa sequência final conseguiu me tirar lágrimas. Claire e David decidindo ligar o foda-se pra formatura e chegando ao hospital, aquele abraço em família. E o Nate apenas esperando seu destino... Aquele “sonho” com o ônibus foi a luz no fim do túnel pra ele, aparentemente. Se ele embarcar, segue em frente. Se não, talvez tenha a chance de retornar. Foi uma maneira bem simbólica e bonita de finalizar essa temporada. Fica aqui a torcida... Nate precisa sobreviver. Tem muito o que viver. Tem uma filha agora – aliás, do jeito dele, foi igualmente bonita a cena em que teve o primeiro contato com a Maya.

Keith foi ridículo no diálogo da discussão com o David, só falou merda. Eu quero sempre ser justo em relação aos conflitos dos personagens, e como já defendi em outros comentários, de fato muita coisa aconteceu com ele nesses últimos tempos pra transformá-lo assim. Mas bicho... Deu. Ele precisa buscar ajuda e acho que o David precisa se valorizar um pouco mais, o amor que ele sente deve ser enorme mesmo, porque não é qualquer um que aguenta aquilo não. Ele faz uma pergunta e o Keith responde com grosseria, sem vontade, só reclama, só é rude... Sendo que o cara tá lá tentando dar apoio, tentando mostrar que eles podem vencer esses obstáculos todos. Fiquei com pena pela situação da Taylor também, pelo Keith sem mais nem menos ter decidido mandá-la embora sem falar nada pro companheiro. Me poupe... Que na próxima temporada essa situação mude.

Quem diria que o Rico realmente conseguiria realizar o sonho de se tornar sócio. Mesmo com o problema da homofobia, acho esse personagem extremamente carismático e fico feliz por ele – é impossível não se contagiar com o sorriso de ponta a ponta que ele abre quando fecha negócio, sem nem pensar duas vezes. Fora que ainda livrou a família da falência... Já foi menosprezado nessa questão de dinheiro por eles antes, olha só como o mundo dá voltas.

Claire também teve um desenvolvimento tão bom ao longo dessa temporada. Nem parece que há poucos episódios ela andava revoltada, só reclamando, tinha aquela situação do Gabriel. Logo o Billy foi quem deu um sentido pra ela e isso foi muito bem-vindo. Vê-la sorrindo espontâneamente é TUDO.

Ruth... Que personagem. Que jornada. Eu fico até dividido entre qual dos dois brilhou mais nessa season 2: ela ou o Nate, já que ambos tiveram um arco bem significativo, bem profundo. Ruth lutando contra a solidão, saindo de sua zona de conforto, buscando um novo sentido pra vida dela, tentando se aproximar dos filhos. Ainda ganhou um presente que foi a Maya – de quebra se livrou do lixo do Nikolai de vez, cuja cara nem arte em pagar como primeira parcela apenas 62 dólares de quase 100 mil que ela abriu mão por ele. Enfim, eu só posso aplaudir Ruth Fisher e Frances Conroy. Incríveis.

Segundo ano de Six Feet Under não só conseguiu manter, como elevou o nível geral da série em relação à primeira. Que obra!

Episodio 3x1 - Nota 9 2013-02-20 18:27:09

Ainda não sei bem o que pensar dessa premiere.

O início foi sensacional! Me deixou apavorado, então o mérito do episódio vai pras cenas iniciais... Quanto às outras se resumem a isso: "esperei o episódio todo o Nate acordar desse porre de vida".

Lisa é muito chata, PQP! Como o Nate conseguiu ficar com ela, me respondam!!!!
Daí a babaquisse dela está passando pro Nate também, lamentável.

Morri de pena da Ruth com esse final. Lisa foi EXTREMAMENTE RUDE e não devia falar daquele jeito. Ninguém devia falar com a Ruth daquele jeito, ainda mais que é graças à ela que o Nate está com a nojenta e ela foi a primeira que estendeu a mão quando a criança nasceu.

Estabeleço uma relação forte de amor e ódio com o Rico. Mas fazendo um balanceamento geral, diria que é 70% ódio e 30% amor.
Acho que ele ser sócio não lhe dá o direito de falar com os Fisher como se eles fossem lixo. Eles ainda são os donos "supremos" do negócio, afinal, Rico só possui 25% das ações.

Odiei tanto a Brenda na temporada passada, e só agora fui perceber como ela faz falta, mesmo sendo muito doida. Espero que volte logo e salve o Nate de ficar um chatão.

Keith zzzzzzzzzzzzzzz
Sinto pena do David por tentar tanto com uma pessoa que aparentemente não se importa. :/

Enfim, vamos ver como serão os próximos episódios. :)

Episodio 3x1 - Nota 9 2020-08-26 14:36:50

A montagem inicial desse episódio é sensacional demais, bicho. Perfeita em todos os sentidos mesmo. Pelo medo que coloca no público por induzir a crença de que o Nate realmente morreu, com direito à tela branca com o nome dele e o ano de sua morte. E claro, pelas realidades paralelas de como as coisas poderiam seguir, como tudo poderia ser diferente. Com a morte dele de verdade. Com uma vida vegetativa e dependente. Casado com Lisa. Casado com Brenda – reparem no sorriso que ele abriu quando se deparou com essa narrativa e com o filho que ela gerou dele. Com Nathaniel casado com uma mulher diferente e um outro “Nate” existisse no lugar dele. Porra... É tão brilhante que faltam palavras.

Felizmente Nate passou por cima das complicações e tudo ficou bem... Venceu a cirurgia, não teve sequelas e pelo diálogo inicial, aparentemente está curado do aneurisma. E agora, casado com a Lisa... Maior mudança na vida dele, sem dúvidas. Ruth parece ter exercido bastante influência nessa reviravolta e eu não sei bem como me sinto. Apesar de alguns tropeços nos poucos episódios em que apareceu na temporada passada, ainda é cedo pra julgar a Lisa como alguém que “atrasa” a vida do Nate. Não deu pra concluir se ele tá realmente satisfeito ou não no casamento, veremos nos próximos.

Minha ressalva pra Lisa foi pela maneira extremamente rude com que falou com a Ruth ao telefone. É, pelo visto a matriarca da família Fisher vai continuar lutando contra a solidão nessa temporada, uma vez que eu achei que a Maya seria a válvula de “escape” pra ela e agora a Lisa tá se mostrando incomodada com sua constante presença. Não precisava surtar por causa de pasta de amendoim, inclusive parece até que ela inventou aquilo, levando em conta que Ruth sempre ofereceu o alimento para os filhos e eles estão aí, saudáveis, firmes e fortes. Me poupe, amada. A casa é alugada ou eles estão morando de favor? Não entendi isso, ou deixei passar... Mas se eles pagam, NADA justifica aquela chefe asquerosa ficar dando ordens, falando da garagem, do estacionamento, e eles simplesmente assentirem daquele jeito.

Quando assisti o episódio pela primeira vez, me incomodei muito com o Rico. Mas agora não senti essa raiva não. Afinal, ele agora é sócio mesmo – até mudaram o nome pra “Fisher and Diaz”. Acho que se ele tá sentindo que tá sendo tratado como um mero empregado, sendo que tá acima disso agora, tem mais é que se impor mesmo. Sendo 25%, mais ou menos que isso, ainda assim é uma porcentagem e dinheiro investido. Só não pode esquecer que os Fisher são majoritários, e que assim como ele não é “só um empregado”, os outros obviamente não são também. O trabalho deve ser coletivo.

Curioso pra ver como será o plot da Claire e sua arte nessa temporada. Ela tem tudo pra se desenvolver e ficar ainda maior. Só torço o nariz porque sabemos que ela tem imã pra se envolver com caras ruins. Billy, Gabriel... Talvez esse carinha do crematório não seja uma boa coisa, mas... Torço pra estar errado.

Passaram-se sete meses e a situação do David com o Keith continua a mesma. Eles só conseguem se relacionar bem de verdade quando estão se relacionando sexualmente ou quando estão dormindo, pelo visto. Eu como já disse tantas vezes, entendo e simpatizo com esse conflito do Keith. Além de TUDO o que aconteceu anteriormente, agora ele enfrenta esse dilema para com a vida profissional e é mesmo muito frustrante lidar com algo assim. Mas como o David disse, ele desconta em quem não tem culpa – e o Keith achar isso “natural” me deixou abismado, durante a sessão de terapia. Ele falou isso com muita convicção. Poxa... Eu espero que ele consiga controlar isso melhor, que essas sessões realmente ajudem. Porque se não, o David vai ter que pular fora. Não tem como ficar com alguém assim. E não é por falta de tentativa.

Episodio 3x2 - Nota 8.5 2013-02-21 19:49:17

E mais uma vez, o mérito do episódio vai pra cena de abertura, que conseguiu me deixar de boca aberta ao ter a reviravolta e mostrar o cara ao telefone sendo morto com os colegas.

Tirando isso, me pergunto: O que aconteceu com Six Feet Under?
Será que daqui pra frente a série só decai? Porque nossa, tá difícil. E olha que só foram dois episódios.

Tô pegando ódio do David por se submeter a um relacionamento de merda ao lado do chato do Keith. É muita chatisse. David adora se humilhar, adora ser capacho e sempre ficar por baixo, sempre ouvindo tudo.
Toda vez que o Keith o destrata ou fala alguma coisa digamos que "constrangedora", eu espero EM VÃO o David partir pra cima dele com palavras bem diretas. E nada disso acontece. Saco!

Keith, Lisa e Rico competem e não sei dizer quem é o mais chato no momento.
Rico tá MUITO insuportável. Ele era chatinho antes mas agora está ao extremo. Se acha o dono supremo do negócio. Chato demais.

Nate: Nem sei o que dizer. Apenas sinto pena por destruírem o personagem dessa forma. Torço muito pra que as coisas melhorem.

BRENDA, WHERE ARE YOU?

Episodio 3x2 - Nota 8.5 2020-08-27 14:10:40

Palmas lentas a David Fisher pelo confronto que teve com o Rico em pleno serviço funerário oferecido à família do cara que matou aquelas pessoas. Acho que foi o maior momento do episódio, o ápice mesmo. Foi muito bem-vindo o David criticando esse senso de superioridade moral que o Rico demonstrou ter, exigindo sensibilidade e compostura e jogando na cara dele que nem tudo é “preto e branco” como ele quer que seja. Na verdade, acho que não existe NADA que seja só preto e branco. Pra tudo no mundo, principalmente no que diz respeito às pessoas, existe uma infinidade de cores.

Eu até posso entender o Rico se sentir ofendido por ter que cuidar do corpo de uma pessoa que tirou tantas outras vidas, pessoas que tinham pessoas que os amavam, que queriam viver... Mas como o David disse, o funeral é para as famílias. E foi um absurdo sem tamanho o Rico se sentindo no direito de responsabilizar (e tentar punir) os pais do rapaz pelo ato cruel que cometeu. Achei muito ousado da parte dele e foi ótimo o David questionando se ele acha que a dor de uma mãe que perde um filho pode ser diferente em outros contextos, como foi com esse caso.

Aquela cena do Keith na terapia sozinho e desabafando as coisas foi boa. Mas eu não consigo concordar com os pontos de vista dele, e em como ele responsabiliza o David por estar agindo de maneira tão ranzinza e rude, sendo que este não tem culpa de nada. Pelo contrário, até agora deu pra notar um esforço sem tamanho dele pra salvar essa relação do que o Keith. Acho que nesse episódio teve alguns momentos saia-justa (principalmente na parte que a Lisa perguntou sobre a terapia), mas o Keith precisa trabalhar muito mais esse lado frustrado dele porque é isso que tá acabando com o relacionamento dos dois. Que eles se amam eu não tenho nenhuma dúvida, e eles podem passar por cima disso sim. Mas né... Não é via de uma mão só.

Aquela cena do jantar, por outro lado, trouxe uma questão interessante sobre “briga de casal”. Por um lado temos Keith e David se desentendendo a todo instante e de outro, temos Nate e Lisa, que falam orgulhosamente que até agora não tiveram nenhum desentendimento. E o próprio episódio faz questão de mostrar a razão, que é a expressão dissimulada de hostilidade da Lisa. Ela demonstra brevemente irritação com alguma coisa e finge que tá tudo bem, que pode resolver, e indiretamente manipula pra que tudo saia como ela deseja. Aquela cena da discussão das roupas ilustrou isso muito bem. Ela disse que ia lavar tudo de novo por causa do amaciante, o Nate rapidamente se ofereceu pra fazer isso, ela aceitou de bom grado e pronto. Nenhuma discussão e tudo saiu como ela queria. Nate parece estar vivendo em uma das realidades paralelas que ele sonhou no episódio anterior, porque porra... Que mudança brusca, preso à essa rotina chata, à mesmice. Ele tá robótico e não era assim. É um retrocesso. Então deve ser uma questão de tempo pra esse casamento implodir. Veremos. BTW: a chefe da Lisa aparece pouco, mas esse pouco já é muito irritante. Chata que dói.

Fiquei com pena da Claire pelo tombo... Pior é que em momento algum eles estabeleceram alguma coisa oficialmente mesmo. Não teve isso. Mas ainda assim ela já estava toda envolvida, foi triste ver a decepção e frustração surgindo no rosto dela quando o rapaz contou que sai com outras mulheres... Enfim, contanto que ele não seja um problema nível Gabe ou nível Billy, espero que dê tudo certo pra ela.

Pra finalizar, tivemos Frances Conroy, Patricia Clarkson e agora Kathy Bates atuando no mesmo núcleo! Todas as cenas da Ruth, Sarah e Bettina foram maravilhosas e não fugiram da proposta de comprometimento que o episódio trouxe sobre as relações pessoais e familiares. Mesmo em um momento crítico, com a irmã sofrendo as consequências da desintoxicação e abstinência, a Ruth teve um breve período de felicidade ponderando sobre a vida. Essa última cena pra mim foi tudo.

Episodio 3x3 - Nota 8.5 2013-02-22 19:16:55

Começo a ficar preocupado com Six Feet Under. A série perdeu a emoção, eu pelo menos não estou sentindo mais.
Espero que essa temporada dê uma melhorada de 1000%, porque tá MUITO difícil isso aqui.

Acho que a única que ainda salva a série mesmo é a Ruth. E a Claire também tá com uma storyline bem legal. Mas só.

Como disse anteriormente: Nate está irreconhecível, não parece mais o personagem das duas temporadas anteriores, lamentável.
Lisa, como sempre muito chata! Porém devo ressaltar que ela se revelar contra aquela lunática e pedir demissão foi ótimo.

Keith é louco. Não tô suportando mais essa relação deles, tá muito chata! David é muito idiota, sinceramente. Insiste numa relação que aparentemente só tá fazendo mal pra ele.

Episodio 3x3 - Nota 8.5 2020-08-28 14:35:42

Acho que a Lisa ainda aturou por muito tempo a Carol Ward. Sério, que mulher desequilibrada e absolutamente desagradável, fiquei chocado com o drama que ela fez quando viu a Maya em casa e tudo o que ela disse, reclamou, choramingou sobre a Lisa não estar presente pra ela “emocionalmente”. Que em meio à uma crise, preferiu ficar com a filha (que estava sozinha e chorando) do que com ela... Fora os abusos, ela invade a casa, berra, dita regras sobre tudo. Lisa fez bem em deixá-la na mão.

Já a questão com o Nate dá até agonia. Como é monótono o casamento desses dois. Lisa tirou o brilho dele... Há um abismo de diferença se comparar o Nate da temporada passada, com esses três episódios aqui. Nem assistindo Friends ele consegue se animar! Como eu falei no episódio passado, acho que é só uma questão de tempo até o relacionamento dos dois implodir. Nota-se nitidamente que não tem felicidade ali, e sim um “acordo” (mesmo não-verbal) e um homem cuja única função é consentir com tudo o que a esposa quer, e que ela costuma conseguir de um jeito bastante passivo-agressivo.

Ruth e Bettina novamente com cenas maravilhosas. E eu tô adorando que Ruth está voltando a sair de sua zona de conforto, exatamente como na 2ª temporada, mas agora de um jeito diferente. É errado, claro... Imagina ficar roubando a loja? Ainda mais se ela for pega. Mas confesso que achei muito divertido ela disfarçando e escondendo o batom na bolsa, ou mostrando desconforto e agindo toda suspeita por testemunhar a Bettina fazendo isso. É bom burlar as regras uma vez ou outra... Destaco também o momento em que Ruth pediu o conselho pra Claire e Phil sobre um “segundo encontro” e quem deveria ligar... Dá até pra shippar, ein?

Parando pra analisar, acho que nem é correto dizer que o Phil era ruim pra Claire, ou mesmo compará-lo com o Gabe, ou o Billy. Porque se tem uma coisa que nós vimos nesses últimos episódios, foi como ele estava fazendo bem pra ela. Estava sim... O único problema é que ele não quer se ficar exclusivamente com ninguém, não quer nada “oficial”. E a Claire enxerga relacionamentos de uma maneira diferente, não conseguiria lidar com o fato de que gosta de um cara que poderia estar com outra pessoa a qualquer momento do dia. Fico triste por ela, mas satisfeito por ela já ter decidido dar um ponto final nisso antes que se tornasse algo tóxico pra ela. No mais, eu tô gostando das aulas na faculdade, gostei do jeito daquele professor novo, acho que ele vai evocar muita coisa interessante nela através das aulas. Fora que tem o Russell que é bem legalzinho também.

Olha a abordagem impecável que o roteiro fez dos conflitos internos do David em relação à sua homossexualidade. Na cena em que chegam ao clube, com ele imaginando vários comentários negativos, ofensivos e preconceituosos sobre ele. O desconforto quando o Keith pediu pra tirarem aquela foto... Depois quando ele falou abertamente sobre esse medo e o esgotamento que isso traz pra ele, até o ápice que foi a sequência após o sexo, com ambos batendo na parede, afirmando que eram um casal gay mesmo e ponto final. Poxa, tava tudo caminhando bem, o Keith foi agradável o episódio inteiro, pra no final acontecer aquilo... Não entendo, ele parece que tem necessidade de atribuir culpa ao David de tudo errado que possa acontecer. Pegaram trânsito? A culpa é porque o David demorou um pouco mais em uma loja. Tipo? Eu acho triste, porque você vê que existe paixão entre eles sim, existe amor, mas ao mesmo tempo parece ter algo tragando eles pro fundo...

Por fim, a morte desse episódio foi das fatalidades mais bizarras que a série já mostrou, mas trouxe diálogos ricos e muito importantes. Eu fiquei perturbado com as irmãs da jovem morta afirmando que os meninos ficaram “chocados por ela ter ficado apavorada com a perseguição à noite”. É... Homem é muito alheio mesmo à realidade da mulher.

Episodio 3x4 - Nota 9 2013-02-23 19:30:24

Houve uma melhora consideravelmente grande em comparação a todos os anteriores da temporada, espero que esse episódio seja o começo de uma temporada incrível, por favor.

Novamente o destaque do episódio é a Ruth. Como eu amo essa personagem, já é uma das minhas preferidas de todo o mundo das séries. E a Claire também, como já disse anteriormente, tá recebendo um destaque saudável, tô adorando.

Ainda não gosto da Lisa, porém não a achei insuportável nesse episódio, tampouco o Keith. Vamos ver se vai continuar assim.

A cena final foi tão linda, amei.

Ruth bêbada, e todo aquele jantar.

Que final perfeito, que série perfeita! [2]

Toda série tem seus altos e baixos né... Espero que o de SFU tenha sido esse início de temporada horrendo e que tenha parado no episódio passado. :)

Episodio 3x4 - Nota 9 2020-08-29 14:55:12

Fiquei tão penalizado pela cena da morte do Robert no início. A última coisa que ele fez antes de dar seu último suspiro foi olhar para o companheiro e abrir um leve sorriso. Achei isso muito impactante. E o fato de terem criado esse background, sobre a relação duradoura, o comprometimento, fazendo um contraste ao que David e Nate estão enfrentando nesse momento, foi genial demais. Sempre que a série faz essas analogias, o episódio fica mais rico.

O Nate em determinado momento disse ao David que a relação do Robert deu tão certo por 22 anos porque eles “podiam dormir com quem quisessem sem se preocupar com nada”. Ou seja, nunca ficava monótono, eles jamais se sentiam presos. E é justamente o que tá acontecendo com ele agora. É nítido que ele não tá feliz com essa nova vida, ele só não quer admitir e por isso se esforça tanto pra fazer tudo exatamente como a Lisa quer, pra que tudo fique com aquela imagem “perfeita” mesmo sem ser. Mas o subconsciente dele já tá se encarregando de atormentá-lo: além daquela cena ótima do Nathaniel falando sobre ele se sentir pressionado a se casar e assumir a criança, ainda tivemos o Nate imaginando a Ruth naquelas poses, fazendo aqueles sons... De quebra o roteiro ainda colocou Lisa e Ruth lado a lado em um plano rápido diante do Nate na cozinha, e foi SENSACIONAL. Essas situações ilustram que ele tá se tornando justamente quem ele não queria, o pai. Isso é MUITO angustiante. Eu fico agoniado de verdade vendo-o agir como se fosse um robô, você vê que ele pisa em ovos, talvez de maneira até inconsciente, nesse desespero pra provar pra si mesmo que é aquilo que ele quer. Liberdade? Não mais. Vai implodir... É uma questão de tempo. Não tem como aquilo funcionar.

David por outro lado fez um contraste de Robert e Kevin e suas duas décadas de companheirismo, ao momento delicado e extremamente complicado que ele enfrenta com o Keith. Mesmo que ele não concorde com as práticas sexuais do casal (e deixou isso claro com suas expressões), saber que os dois conseguiram viver em harmonia por tanto tempo só poderia ter um peso bem grande nas costas dele. Eu sinceramente acho muito bonita a cena final, em que ele se permite “sentir” e chora nos braços do Keith, que o acolheu prontamente... É assim que eu quero ver os dois, e sigo na torcida pra que eles possam melhorar a convivência daqui pra frente. Acho que eles merecem isso.

Mas a Ruth foi o grande destaque do episódio, de longe. Novamente, suas cenas com Bettina são sempre divertidas e eu fico fascinado com o quanto ela tá se descobrindo mais, saindo mesmo da zona de conforto e encontrando uma “nova Ruth” em si mesma. Adorei muito todas as sequências do jantar – a série sempre acerta quando reúne todos ou a maioria dos personagens em um único ambiente. Bettina é muito espontânea e gosto muito da contraposição que fizeram com a Lisa, que gosta de tudo do jeito dela, minimamente planejado. Enfim, dá gosto de ver o quanto Ruth tá se sentindo bem, feliz, e descobrindo esses “novos lados” da vida só pelas conversas e pelo jeito da Bettina (a cena no consultório da dentista que o diga! Haha).

E a Claire... O plot dela com a questão da arte e faculdade tá perfeito. Foram bons os momentos no bar com o professor e aquele outro artista. Já dava pra desconfiar que o Russel não era gay como ela imaginava e acho positiva a possibilidade de que eles possam ter um relacionamento, quem sabe... Ainda sobre a Claire, eu amo que ela e Ruth estão na mesma jornada, de descobrimento e abertas ao novo, o que tá possibilitando uma aproximação muito bem-vinda entre as duas. Essa última cena com o diálogo de mãe e filha e o convite para o museu me deixou com o coração quentinho.

Por fim, o Rico continua com aquelas piadinhas idiotas e extremamente homofóbicas. Mas é bom ver o David rebatendo sempre com muito sarcasmo e ironia. Rico é um personagem que eu gosto, não consigo detestar apesar desse defeito horrível que tem. Me resta torcer pra ele evoluir.

Episodio 3x5 - Nota 8.5 2013-02-25 19:23:01

Vou dar nota 8 só porque finalmente a Brenda apareceu, mas merece um 7.
Achei que a partir do episódio anterior, que foi muito bom, as coisas voltariam a caminhar direito nessa temporada. Me enganei.

PQP, como pode uma personagem TÃO chata quanto Lisa? Nossa, não suporto!

O casamento do Nate com a Lisa, é angustiante. [2]

Keith tá bem surtado, né? Eu ein!

Continuo amando cada vez mais a Ruth, linda. ♥
E a Claire, são as únicas que estão fazendo essa temporada valer alguma coisa.
Tô achando o David MUITO aleatório, o Rico muito chato... etc.

Soube que a temporada fica melhor lá pro final, apenas. Então não vejo a hora de acabar. ://

Episodio 3x5 - Nota 8.5 2020-08-31 14:32:03

O retorno da Brenda parece que vai desempenhar um papel crucial pro Nate se “libertar” dessa vida que ele finge gostar. Basta ver como o personagem meio que se iluminou no breve encontro que teve com a ex, com aqueles diálogos, e como nos outros momentos ele demonstra cansaço e cada vez mais impaciência com os maneirismos e inconveniências da Lisa – fora o subconsciente dele, agindo constantemente pra mostrar que ele tá apenas tentando se enganar. O diálogo com o William Jaffe escancarou isso muito bem. Ele tá ali naquele casamento porque quer mostrar que é uma pessoa boa e que fez a coisa certa quando precisou. Não porque ele ame a Lisa ou porque realmente ache que a relação deles é perfeita e tudo o que ele poderia querer. Nate sempre foi tão “vivido” e tão aberto... E agora com Brenda de volta, tudo indica que ele vai se desprender de vez.

Não ajuda em nada também o fato da Lisa ser absolutamente controladora com tudo. Ao mesmo tempo eu lamento que ela seja tão iludida a ponto de achar que casamento é aquilo, é preto no branco, e pronto, acabou. Isso não existe e só faz desgastar mais o que quer que seja aquilo que eles têm um com o outro. Particularmente achei bem fora de lugar aquelas críticas que fez sobre ele gastar com um livro, ou com algo pra comer “porque não é mais solteiro”, como se essas atividades fossem incomuns ou exclusivas de pessoas que não possuem grandes comprometimentos, não possuem família e etc. As coisas devem piorar agora que ela encontrou aquele recibo, já deve estar achando que o encontro dos dois foi algo além...

Falando em Brenda: adorei vê-la de volta, já estava sentindo saudades. Ela teve uma jornada muito complicada na 2ª temporada, e muito errada, injustificável mesmo. Mas jamais consegui odiá-la. Acho a complexidade dessa personagem muito fascinante e achei esse retorno dela bem pra cima em tudo.

Eu achei muito engraçado o desconforto do David quando foi reconhecido pelo carinha do coral. Logo ele que sempre demonstra reprovação à essas práticas, já foi adepto do “banheirão” mesmo HAHAHA. As cenas dele foram ótimas, amei ele cantando. Foi bom também que não houve um conflito daqueles entre ele e o Keith nesse episódio, pra variar um pouco. Na verdade achei bom ele se esforçando e sendo cuidadoso com as palavras pra deixar claro ao Keith que não estava julgando e nem estava chateado por ele não conseguir comparecer à apresentação, ao mesmo tempo que lamento por ele ter que pisar em ovos, mesmo quando não tem a intenção de ser crítico com nada. Keith por outro lado ainda não conseguiu controlar bem seus acessos de raiva. O rapaz que estava com ele pontuou muito bem o que tá bem óbvio, tem muita questão não resolvida. Sigo torcendo pra ele buscar ajuda pra si, algo mais pessoal mesmo, pra tentar lidar com toda essa frustração pela vida profissional e etc...

Que pena que a Claire caiu na pilha do professor. Esse cara é muito estranho mesmo. Eu achei que ele seria um incentivo interessante pra ela na questão da arte, se encontrar como uma artista e tal, e embora isso esteja em desenvolvimento, o professor parece estar indo por outro caminho também. Fiquei com pena do Russell pelo fora que tomou, ele tentando disfarçar que também não achava boa ideia um namoro, sendo que estava se preparando pra convidá-la pro jantar de ensaio pro casamento. BTW: eu confesso que dei risada quando a Claire percebeu que a “assistência” que o professor queria era um motorista... Que tombo.

Nem entendi muito bem aquilo do Arthur ter que morar na casa com a Ruth. Mas enfim, apesar do tipo “estranho”, acho que vai render cenas ótimas com ela. Só essa última já indicou isso pra mim, talvez seja bom pra ela ter uma companhia mais ativa, já que ela é sempre tão sozinha – e mesmo agora vai precisar ficar um tempinho afastada da Bettina, então...

Episodio 3x6 - Nota 9 2013-02-26 18:48:55

Que decepção que essa temporada tá sendo, nossa. Depois das excelentes temporadas anteriores, é irreal eu dizer que estou empurrando a série com a barriga.
Vou insistir porque já sei da melhora que ocorre lá no final da terceira, e que a quarta e quinta compensam muito... Mas se ouvisse apenas críticas negativas pros rumos da história a partir desta, eu já abandonaria...

Não entendi o propósito da morte da mulher no início... Só pra ser esquecida dentro do refrigerador.

Lisa: MAIS CHATA IMPOSSÍVEL! PQP.
Porém adorei o Nate falando todas as verdades pra ela. Ela o impede de ser ele mesmo e ainda fica com raivinha, ai.....

Já disse de novo e repito: David, que foi tão bem desenvolvido durante as duas temporadas passadas, parece apenas um figurante nessa atual. Uma pena!

O roteiro tá desgovernado demais, exagerado... Foge da proposta inicialmente apresentada... Nem sei o que dizer.

Episodio 3x6 - Nota 9 2020-09-01 14:23:14

Reassistir Six Feet Under depois de sete anos do meu primeiro contato com a série tá sendo uma experiência fantástica. Eu lembro que torci muito o nariz pra essa temporada durante minha maratona e agora não consigo entender o que tanto me desagradou. Por isso é sempre bom, como sempre defendo, revisitar essas obras que marcam a gente sempre, com uma visão mais madura, um senso crítico mais desenvolvido. O que eu não consegui “aproveitar” nessa Season 3 em 2013, estou conseguindo em 2020.

Plot do Nate é angustiante, mas a construção narrativa segue sem defeitos, muito bem alinhada à realidade. Essa viagem só tratou de escancarar mais e mais como o Nate tá fechado e vivendo uma realidade que não lhe pertence, que ele não acredita, apenas por obrigação e por achar que aquilo é o certo. Quer cena melhor pra ilustrar isso do que o momento em que matou a cobra? Logo depois teve aquele acesso de energia, xingou, saltou, pois queria fazer algo além daquela monotonia de acampamento, que é o que reflete cada dia da vida dele desde que decidiu se casar e formar uma família. Peter Krause segue fantástico nessa composição e a cena da discussão com a Lisa foi perfeita em todos os sentidos: a entrega dele e da Lili Taylor aos personagens, a qualidade do texto, e porque Nate finalmente colocou pra fora aquilo que anda consumindo todo o ser dele. Pode ter sido duro pra Lisa, mas ele não mentiu quanto às expectativas dela pra vida deles, sobre como ela tenta controlar TUDO minuciosamente e como ele não se sente mais “Nate”. Imagina viver assim? De quebra ainda tivemos esse contraste com aquele casal, que se mostraram bem mais entrosados em TUDO, vida sexual, companheirismo, cumplicidade, e isso tratou de enfraquecer ainda mais a tal “vida perfeita” que Lisa tenta construir e que o Nate finge fornecer.

Lisa me irrita muito com esse jeito passivo-agressivo, essa tentativa de controlar tudo. Ela parece uma louca obcecada. Mas eu de verdade fiquei com pena dela, ainda mais no final desse episódio com o relato que deu sobre as relações sexuais com ele (“o melhor sexo da vida” foi logo após ele chegar em casa aparentemente chapado depois de terminar um namoro), a declaração de sentimentos que ele nitidamente não retribui e ela SABE disso – tanto que fez esses questionamentos na cena da discussão, ela tem consciência que ele só tá ali e só faz o que faz pela Maya e não por ela. E mesmo tendo confirmação de algumas coisas, mesmo que nas entrelinhas, ela se recusa a se desprender. Enfim... Logo mais isso vai pelos ares, o Nate não vai aguentar muito tempo. Como disse anteriormente, a chegada da Brenda também será um incentivo – e o sonho que ele teve com ela já deixa claro o rumo que essa história vai tomar.

Gostei que Claire e Russell ficaram juntos. Eles são bonitinhos, combinam, e ele faz bem a ela também. Adorei mais ainda quando ela decidiu enfrentar o idiota do professor Olivier. Patético demais o que esse cara faz com os alunos, e tá fazendo principalmente com o Russell sem motivo algum. Por outro lado, eu até gostei daquilo que ele disse sobre “respeitar a si mesmo acima de tudo”, meio que dando um incentivo pro Russell se impor mais, ao invés de ouvir tudo caladinho. O David estava apagado no episódio, mas achei importante esse momento da conversa com a Claire e a questão que levantou sobre a pessoa se descobrir.

Aquela sequência na casa dos Fisher com o morto caindo do caixão foi muito engraçada, meu pai. Morri de rir com o desespero do Arthur batendo na porta da Claire, tentando unir forças pra conseguir colocar o corpo na maca – eu não queria, mas o rosto amassado e o nariz torto do cara me fez rir. A Ruth estava impagável nessa cena também, do nada ela se desculpando com a Claire por tê-la criado “em meio a morte” e pelo Russell estar testemunhando aquele momento HAHAHAHA. Foi demais, bem descontraído mesmo.

Falando em Ruth... Eu tô muito surpreso com o rumo da história. Aparentemente ela tá tendo um crush no Arthur, uma paixonite... Bicho, o que a solidão não faz com uma pessoa. Bastou ele estar presente, fazer companhia, e eles ainda se divertirem juntos em alguns momentos, pra ela se apegar de uma maneira mais intensa. Só espero que ela não se machuque, pois não merece JAMAIS.

Episodio 3x7 - Nota 9 2013-02-27 19:00:32


Melhorzinho, mas nem de longe faz jus ao que a série realmente é. Vamos continuar...

Lembro de comentar ainda na primeira aparição da infeliz da Lisa que eu não tinha gostado dela: Meu ódio explodiu. Ela conseguiu se superar nesse episódio.
Gostaria muito de saber o que passa pela cabeça do Nate pra ficar com uma pessoa dessas... Ele deve estar chapado o tempo todo pra aguentar, é a única explicação.
E se ele não sabe, dá sim pra criar a Maya com ele sendo separado da louca. Não precisa ficar com ela por causa da filha.
Definitivamente estragaram o Nate e tudo por causa dessa praga!

O que foi a Ruth stalker? KKKKKKKKKKKKKKK
A melhor cena foi o Arthur gritando com ela! Já pensou se aquilo tivesse acontecido mesmo? HAHAHAHAHA

David teve um pouco mais de destaque nesse episódio, mas nem foi grande coisa. Ele é outro personagem desperdiçado nessa temporada...

Episodio 3x7 - Nota 9 2020-09-02 14:28:53

Já é praxe ressaltar o quanto o texto de Six Feet Under é foda aqui nos comentários. Como é bem escrito, com esses diálogos bem profundos. Muitas vezes (ou sempre) são falas simples, mas que fazem você submergir e causam uma reflexão tão intensa. Digo isso pela cena do reencontro do Nate com Brenda logo após o funeral. Eu amei forte cada palavra que eles trocaram ali. Toda essa sequência foi magistral, pela qualidade do roteiro, a ambientação e a atuação dos atores – Peter Krause e Rachel Griffiths são monstruosos demais juntos, eu não consigo lidar. “I think it’s all about timing. I think timing is everything.”

Como já era esperado, essa reaproximação de Nate e Brenda vai fazê-lo dar um ponto final no casamento com a Lisa, provavelmente. Novamente a discussão dos dois foi cheia de verdades. Apesar de insuportável, a Lisa apontou um fato: o Nate voltou muito mais “ele mesmo” depois desse encontro, algo que a incomoda. O mesmo aconteceu quando ela o procurou pela primeira vez após retornar à cidade. Lisa percebe isso e surta porque não é algo que ela pode controlar, não pode moldar do jeito que ela quer. A discussão ter sido ocasionada pela possibilidade (e negada no mesmo instante) da Brenda ter segurado a Maya foi tão absurda, que só me faz questionar como o Nate segue insistindo nessa ideia de “casamento perfeito” sendo que TUDO aponta pra ruptura definitiva dos dois. O subconsciente dele segue tentando apontar isso muito bem, vide a aparição do pai da Brenda no final com aquelas palavras, fazendo-o questionar sobre sua felicidade e se fez a escolha certa. Se antes eu achei chato esse arco, hoje eu só consigo enxergar como os roteiristas foram perpicazes no desenvolvimento da trama. Sempre muito bem alinhada à realidade.

Sobre a Brenda: a cena inicial mostrando os momentos finais do Sr. Chenowith. Silêncio na sala. Cada membro da família em um local, distantes, frios... Achei isso bem impactante. Mesmo com uma subtrama mais carregada por conta desse falecimento, fico impressionado como a Brenda traz “luz” em suas cenas, digamos. Parece que as coisas ficam mais fáceis, não sei bem explicar a sensação. Mas é algo bom. Por fim, o diálogo da família no final, com a Margaret comentando sobre os maneirismos da Brenda quando falava qualquer frase até a parte da “sentença”, foi muito bonito. BTW: Margaret toda sincerona no funeral do Bernard com aquele cara, me fez rir.

Fiquei com pena do Keith se sentindo totalmente deslocado naquela festa. Foi sutil, mas achei interessante que trouxeram esse debate do esterótipo gay de TER que saber quem são divas pop, atrizes, etc etc, só porque é gay. Keith respondendo “eu não sei” pra todas as perguntas daquela mulher foi engraçado – na verdade achei divertido esse plot todo. Além disso, apesar do desconforto e do sufoco, foi muito bom vê-lo fazendo esse esforço pelo David. Tá tentando ao máximo consertar as coisas e eu torço pra que dê muito certo.

Ruth foi outra que me fez rir tanto! Passei mal com ela dando uma de stalker e indo observar o Arthur correndo no parque. Depois aquela alucinação que ela teve com ele berrando que ela era psicótica por tê-lo perseguido AAAA. Foi fofo também ela cantando e dançando no salão enquanto ele tocava, tão espontâneo. Eu ainda não sei bem o que pensar desses sentimentos que ela aparentemente está desenvolvendo por ele. Mas até agora as cenas foram muito boas e bastante inusitadas. Ruth é muito única, não tem como não amar.

Russell parece estar bem caidinho mesmo pela Claire, bem apaixonado. Acho bonitinho os dois juntos, ele se importa de verdade e faz bem pra ela.

No mais, a Vanessa tá precisando de ajuda mesmo. Achei preocupante o estado que ela estava quando o Nate foi lá pra deixar a Maya. Espero que o Rico consiga fazer alguma coisa por ela.

Episodio 3x8 - Nota 9 2013-02-28 18:59:24

Melhor parte do episódio: Partida de paintball. Aliás, não só do episódio mas como da temporada inteira até agora.David finalmente recebendo o destaque que realmente merece.

Já vi muito casal sem noção em muitas séries, mas nunca um bizarro como Ruth e o empregado Arthur. Achei a cena final bizarra.

Lisa como sempre muito chata. Não gostei dela indo fazer massagem com a Brenda.

Episodio 3x8 - Nota 9 2020-09-03 14:45:00

Esse jogo de paintball, tudo o que envolveu esse arco foi tão diferente que parecia até outra série. Pela montagem de cenas, pela trilha sonora... Foi muito divertido pra mim. Sério, eu adorei demais o Keith planejando silenciosamente essa “vingança” pela festa em que se sentiu deslocado e o David percebendo, tarde demais, qual era o plano dele – só aquele “vadia, você armou pra mim” já valeu TUDO. De quebra eles ainda terminaram o dia com um threesome... Foi muito inusitado, na verdade. Pelas expressões do David no dia seguinte, ele parece não ter gostado muito da experiência. Mas pode ser só impressão, já que esse personagem tende a reagir de uma maneira mais “alheia” a essas práticas. Já o Keith estava um pouco mais à vontade. Enfim, quem sabe isso até não ajude os dois um pouco mais na recuperação do relacionamento que eles tinham antes? Nunca se sabe...

Eu quero que esse Olivier desapareça. Acho ele muito desagradável com aqueles surtos por qualquer coisa, e muito repetitivo também. Achei que ele seria algo mais interessante, principalmente pra Claire no desenvolvimento profissional, nessa questão de arte e etc, mas me enganei muito. Agora, sobre o plot do episódio... A conversa que Claire teve com aquela mulher realmente faz aumentar a desconfiança em cima das intenções do Olivier – quando soube que a nova assistente não está transando com ele, a mulher até rebateu com o “período dos meninos”, ou algo assim. De verdade, eu fiquei com a impressão de que ele realmente mandou a Claire pra longe pra poder ficar a sós com o Russell. Reparem que quando Claire voltou, ela comentou que ficou por 20 minutos gritando do lado de fora pra ter alguma ajuda e o Olivier estava terminando de se arrumar (colocando o relógio, um toque sutil). Sabe-se lá o que pode ter acontecido ali. O Russell estava todo estranho também, e muito na defensiva. Olha, não vou duvidar não...

Ruth me fez rir demais também! Principalmente na cena do segundo beijo... O Arthur falando que não seria apropriado eles terem uma relação daquelas, propondo amizade, ela prometendo que jamais faria algo do tipo de novo e aí arranca outro beijo dele! Também achei hilário ela falando para as crianças se servirem sozinhas, acho que logo após o primeiro selinho, e afirmando que estava “descontrolada”. Esse plot também é muito inusitado pra mim, nunca pensei em ver algo tão excêntrico sendo desenvolvido pra ela. A cena final ainda me soa muito bizarra, mas é bonitinho eles fazendo carinho um no outro daquela forma.

Ainda bem que a visita da Lisa ao trabalho da Brenda não resultou em barraco, e nem nada do tipo. Acho que se tivesse seguido por um caminho diferente do que realmente foi, aí sim seria muito forçado. Lisa desconhece amor próprio, esse é o maior problema dela. E aparentemente ama DEMAIS o Nate mesmo, pois só isso pode justificar ela insistir que esse casamento algum dia funcionou, e que tem algum rumo. O Nate também segue fazendo errado, não é sincero consigo mesmo, aí a coitada fica nessa ilusão, cheia de dúvidas, e com muuuuita insegurança – e é triste de testemunhar. Sei lá, por mais irritante que ela possa ser, na questão de ser passivo-agressiva, de ser super controladora, acho que ninguém merece passar por algo assim com relação a quem você ama. Vamos ver daqui pra frente. Ainda acho que tudo vai implodir.

Eu gostei desse plot do “Daddy”, achei legal a interação das crianças com os Fisher nesse período que ficaram presentes na casa. Foi interessante mostrar essa crença da família em relação a pós-morte e o contraste que foi feito com a situação do Rico e da Vanessa. Eu tô com MUITA pena dela, aquela cena no cemitério me deixou com o coração na mão. Tanto por saber que aquilo era o “lazer” deles pelos últimos meses, um piquenique em cima do túmulo da mãe, quanto pelas palavras dela recusando-se a aceitar que nunca mais vai ver aquela figura que ela amava e que era tão importante pra ela. Isso é foda... Mas espero que ela consiga se recuperar. No mais, a expressão do Rico quando percebeu quem tinha passado piolho para os filhos... Que tombo.

Episodio 3x9 - Nota 8.5 2013-03-01 18:13:13

Incrível como a primeira cena do Nate e Lisa tem que ser aquela que você entra em coma de tão chata! Nossa........Como pode uma personagem tão sonífera assim? Odeio!

Melhor parte do episódio foi ela encontrando a Brenda na exposição. E depois ela mentindo: "Eu não sabia que era você." KKKKKKKKK alô até nome diferente você deu! :))

Tenho certeza absoluta que o Russel é gay e a Claire tá deixando passar... Inclusive acho que ele dormiu com aquele professor.

Arthur e Ruth: Nunca vi um "casal" tão bizarro na minha vida! Vence de tudo e todos, nossa.

No geral, tô achando essa temporada tão fraca. Se Six Feet Under não tivesse me emocionado, me prendido, feito pensar nos episódios por horas após assisti-los, diria que é uma série diferente. Essa temporada não tá muito interessante... Espero que a próxima melhore.

Episodio 3x9 - Nota 8.5 2020-09-04 14:38:35

Tá implícito que Russell e Olivier tiveram algum envolvimento mesmo. Episódio passado tivemos algumas “dicas” sutis, nesse aqui deram mais algumas – dessa vez com o Billy confirmando o que já esperávamos, que esse professor gosta de se relacionar sexualmente com alunos. E tenho por mim que, se rolou alguma coisa mesmo, foi naquele período de tempo que Claire agiu como “assistente” e foi até a casa daquela mulher, deixando o namorado e o professor sozinhos na casa dele. Posso estar enganado, e eu realmente não lembro qual rumo toma essa trama. Por enquanto, vou crer nisso. Porém também acredito que ele tenha sentimentos pela Claire, achei bonitinho ele decidindo comprar o quadro dela, ainda mais por ela estar se sentindo tão insegura e até deslocada ali. Enfim, veremos...

Interessante como a morte desse episódio faz um paralelo à situação do Nate com a Lisa – não à toa, logo após uma cena que tratava dos motivos da mulher ter decidido cometer suicídio, incluíram uma cena da Lisa chorando com a Maya nos braços, pelo medo que estava sentindo de realmente se separar e perder o Nate. Ele sabe que existe uma dependência muito forte dela ali. Bom, é aquilo... Pelo menos eles tiveram uma conversa mais madura, embora eu tenha achado bem “cara de pau” o Nate propor que eles continuem se relacionando sexualmente mesmo após o fim do casamento. Como falei anteriormente, a Lisa tem seus momentos insuportáveis, mas analisando melhor a história da personagem, não dá pra culpá-la por ser tão insegura com relacionamentos, uma vez que já deixou no ar algumas vezes o quanto essa parte da vida dela foi complicada, e principalmente no que diz respeito ao Nate, que se aproveitou sim dos sentimentos dela muitas vezes pra se satisfazer sexualmente, com a desculpa de que eram encontros “casuais”, uma “amizade colorida” e em comum acordo. Não faz muitos episódios que descobrimos inclusive que uma das vezes que eles ficaram juntos, por exemplo, foi com ele bêbado após uma experiência ruim com outra mulher momentos antes. E a Lisa sabe que foi assim. Isso diz MUITO.

Dei risada com a reação da Brenda quando Lisa fingiu que não a conhecia, e adorei a cena das duas no banheiro. Achei bom que Brenda não deu uma de simpática e deixou claro que ela ter ido fuçar o trabalho dela pra tentar conhecê-la foi muito errado. Felizmente ficou só nisso mesmo...

Falando na Brenda... Esse episódio tratou de mostrar mais uma vez o motivo por ela ser tão fodida psicologicamente. Mais uma vez flagrou a mãe transando com outro cara e esse tipo de coisa era muito comum quando ela era criança, e os pais organizavam aquelas reuniões com esse intuito. Imagine crescer assim? Se já seria traumático o bastante você flagrar uma cena daquelas dos seus pais ou um de um deles sendo um adulto, imagine constantemente e sendo uma criança? Eu ein... A Margaret é muito doida. Ela dançando com o Olivier diante de todo mundo deu vergonha alheia. E o flagra do dito ato em si...

Ruth e Arthur segue sendo a coisa mais excêntrica que a série apresentou até agora. Mas ao mesmo tempo é fofo. Eu acho contagiante demais a felicidade que ela demonstra sentir perto dele, aquele sorriso bobo, a risada... Aff, como eu amo essa personagem, como ela é grande! A ideia dos dois juntos como um casal ainda me soa estranha, mas enfim... Só quero minha Ruth Fisher feliz. Ela merece MUITO.

Pra alguns casais, às vezes essas descobertas sexuais podem ser de alguma ajuda pro relacionamento deles. Não é o caso do Keith e David. Enquanto o primeiro parece empolgadíssimo e super à vontade em levar uma terceira pessoa pra cama, o segundo demonstra cada vez mais desconforto... Pra ser sincero, me surpreende que o Keith não enxergue isso desde o começo. Por mais que o David possa ter gostado de ter feito uma vez, ou coisa do tipo, todo mundo que o conhece sabe que isso não tem NADA a ver com ele... É de ver quanto tempo vai durar. BTW: eu morri de rir com a cena da locadora, o funcionário jogando na lata o título do filme que o padre ainda não tinha devolvido AAAA. Que cena!

Episodio 3x10 - Nota 9 2013-04-07 10:34:36

Billy sente uma paixão anormal por Brenda.... Cadê a novidade? Na primeira cena dele com a Brenda nesse episódio, me veio à cabeça: "Caramba, não adianta! Essa ideia de que eles são a cara do incesto não sai da minha cabeça" e aí o Billy vai e tenta beijá-la... Que nojo!

E falando na Brenda, fiquei contente pelo beijo com o Nate! KKKKKKKKKKK
Ela tá mudada. A separação dos dois certamente fez bem e agora mais do que nunca eles merecem ficar juntos.

Episódio foi melhorzinho porque a chata da Lisa quase não apareceu e espero que não volte nunca mais! Que tenha ido embora, morrido, ou whatever... Só assim mesmo pra TENTAR salvar a lástima que está sendo essa temporada.

Ruth e Arthur não me desce de forma alguma. Nunca vi uma coisa tão bizarra em série na minha vida... E olha que já vi muita coisa fantasiosa DEMAIS por aí.
O que foi ela pedindo pra fazer sexo com ele, gente????? KKKKK
Adoro a Ruth mas ela definitivamente está caducando.

Claire, sua linda, jura que não tinha percebido que o Russell tinha dado pro professor? HAHAHAHAHAHA que cara mais escroto!

David como sempre coadjuvante nessa temporada...
E eu detesto aquele pai do Keith.

Enfim, espero muito desses três episódios finais. Espero que valham a pena, já que todos os fãs dizem que é o que salva a temporada.

Episodio 3x10 - Nota 9 2020-09-05 14:45:32

Como era de se esperar, David estava mesmo muito pouco à vontade com aquele negócio de levar uma terceira pessoa pra cama e apimentar sua relação com o Keith. Achei bom que ele já decidiu expor isso ao invés de ficar reprimindo algo que o incomoda. Quanto ao plot da viagem, eu realmente achei que as coisas seguiriam por um caminho diferente e que, talvez, eles fossem sair de lá bem mais conectados e à vontade. Tava tudo caminhando pra isso, né? Keith andou de mãos dadas com ele no cemitério. Parecia que as coisas entre pai e filho iriam se ajeitar – ainda mais com a Taylor revelando que o Roderick ficou feliz quando Keith disse que iria ao funeral, e até comprou o tipo de carne favorito dele. E aí tudo desabou...

Talvez o David possa ter passado um pouco do “limite” na cena da briga. Não por enfrentar o Roderick, mas por jogar algumas coisas na mesa que não cabe a ele dizer e/ou julgar. Por outro lado, ninguém pod negar que ele só fez isso pra defender e proteger o Keith, pra evitar que algo maior pudesse acontecer ali. Por isso, fico com muita pena por ele se sentir rejeitado pelo namorado a ponto de ir embora sozinho, de ônibus. Agora eles voltaram à estaca zero praticamente e eu só posso lamentar por esses desencontros, uma vez que existe sentimento ali, mas eles não conseguem se concentrar na mesma página. Acho isso triste demais... Enfim, é de ver como eles vão se resolver, se é que vão mesmo. Keith precisa se desculpar, foi muito bruto com quem só tentou defendê-lo.

Como era de se suspeitar, o Russell realmente se envolveu com o Olivier e traiu a Claire. Ficou muito subentendido naquele episódio que eles ficaram sozinhos, a Claire afirmando que tinha “gritado por 20 minutos” pedindo ajuda do lado de fora e ninguém tinha aparecido. Ela tem toda razão em ficar com raiva, com ódio, e em não querer vê-lo. Ela pediu honestidade a ele, perguntou sobre sua sexualidade, e NADA no mundo justifica traição. Tudo bem ele estar se sentindo confuso, não saber sua orientação e tal, mas usar isso como “desculpa” nas entrelinhas pra ter feito o que fez, não dá pra defender também. Pior é que eu acredito que ele gosta dela sim, mas...

A relação da Ruth com o Arthur chegou ao ápice... Como ele é excêntrico, bicho. Aquele momento em que ela questiona se ele é virgem, aí ele diz que “de certa forma, não”, e aí emenda com um “algo mais que queira discutir?” foi muito bizarro, mais ainda levando em conta que ela estava propondo levar o que eles têm pra outro patamar. Eu fiquei com muita pena por ela se sentir rejeitada, por vê-la chorando pelos cantos... Minha Ruth não merece sofrer, só merece coisas boas. Eu sempre achei essa ideia de namoro com o Arthur muito estranha, só estava achando fofo um momento ou outro pela espontaneidade que ela demonstrava ter perto dele, algo que me contagiava. Mas só... Dito isso, a cena de Ruth e Claire foi uma das melhores, se não a melhor desse episódio. É sempre um deleite quando juntam as duas personagens nesses momentos mais íntimos e doces, o texto da série sempre muito rico, dando muita profundidade às reflexões que elas fazem sobre as próprias vidas e seus relacionamentos. Eu amo tudo em Six Feet Under, mas Claire e Ruth tá em outro nível.

Simplesmente perturbadora a cena do Billy tentando enfiar a língua na boca da Brenda. Mas não é uma surpresa mesmo, pelo menos ao público. Desde o começo tinha algo de estranho na relação dos dois, no jeito controlador e obsessivo do Billy e isso foi algo notado por outros personagens também – o Nate mesmo uma vez questionou se eles já tinham transado, ou algo assim. Por outro lado, não acho que a Brenda deu uma de “sonsa” por conta desses sinais que constatamos antes e não acho que ela também teve esses pensamentos incestuosos, como algumas pessoas apontam. Acho que a reação imediata dela diz TUDO.

A recaída do Nate com a Brenda... Em algum momento iria acontecer, todo mundo é consciente de que as coisas não estavam acabadas entre eles. Curioso pra saber como isso vai se desenvolver daqui em diante. Ainda sobre o Nate, foi muito forte aquela cena inicial em que ele desaba na cozinha após aquele encontro com o viúvo. Fiquei muito penalizado pelos dois, na verdade. O cara afundando em remorso, em arrependimento. O Nate sentindo essa energia. Foda.

Por fim, muito estranho esse sumiço da Lisa. As últimas cenas dela nesse episódio, na verdade, foram bem “estranhas”. Ela falando pro Nate que não queria que ele a acompanhasse até o carro porque não queria que a Maya “a visse partir”. Aquele momento da ligação interrompida pela recepção ruim de sinal, ela encarando o oceano com aquela expressão... O que terá acontecido?

Episodio 3x11 - Nota 10 2013-04-08 21:20:25

Espero que esse teste tenha dado um falso resultado pra Claire... Não queria ela grávida, ainda mais do Russell depois do que ele fez...

Eu odeio muito a Lisa e achei esses dois últimos episódios excelentes pois sua chatisse interminável não estava presente, mas já estou ficando agoniado com esse sumiço, de verdade. Porra, que aconteceu com ela???

E a cena da Claire e David abraçando o Nate? Muito emocionante, PQP!
E a Ruth também, desabando pro desconhecido e mostrando o medo que está sentindo pela nora...

Enfim..... Temporada muito louca, lastimável, porém com os episódios finais muito bons... Creio eu que estamos rumando pra uma excelente season finale, e assim espero. Além, é claro, de uma Season 4 que compense as baixas desta.

Episodio 3x11 - Nota 10 2020-09-07 14:42:58

Que nível altíssimo de qualidade a reta final da temporada tá fornecendo – não que antes não estivesse, mas parece que agora ela tá alcançando outros níveis de grandiosidade. Tudo foi construído lentamente pra chegar ao ápice aqui.

Incrível como o arco do Nate nessa season dá agonia do início ao fim. Antes sentíamos o peso por ele estar “preso” em uma realidade que ele não combinava com ele realmente, no caso o casamento. Abrindo mão do estilo de vida, agindo quase como um robô pra agradar a Lisa e sustentar a ideia de que eles estavam em um relacionamento perfeito, sendo nítido que não. Agora, vivemos nessa aflição junto com o personagem por conta do sumiço da esposa. É muito angustiante ver o Nate descontrolado, com medo, chorando, nervoso, ao mesmo tempo em que nos perguntamos o que diabos aconteceu com a Lisa. Peter Krause é um monstro na atuação, impressionante como ele evoca os medos e a inquietação do personagem e consegue transparecer/contagiar o público com muita facilidade. Você sente a ansiedade exalando nele e isso deixa a narrativa ainda mais pesada.

Todos os momentos em que ele apareceu chorando, impaciente, me deixaram com o coração na mão. A cena em que ele meio que desabafa batendo no tronco da árvore... E principalmente nesse momento final, com Claire e David aparecendo pra dar apoio, colocando os próprios conflitos e problemas de lado por terem consciência que ele precisava de ajuda, companhia e do afeto deles naquele momento. De fato, foi das cenas mais bonitas que a série apresentou até agora. Vê-lo “quebrando” naquele abraço foi triste.

Agora, sobre a Lisa: de verdade, eu não vejo como alguém pode considerar que ela tenha simplesmente fugido. E digo isso porque a Maya existe, bicho. Pelo o que conhecemos dela nessa temporada, por mais excêntrica que ela possa ser, por mais manipuladora, eu não consigo vê-la simplesmente abandonando tudo, sumindo no mundo sem mais nem menos, deixando a própria filha pra trás. Se fosse só o Nate, seria outra história. Mas com a Maya, acho difícil. Só pode ter acontecido algo muito sério sim...

Acho triste demais a Claire estar grávida. Resta torcer pra que aquele teste de farmácia tenha dado um falso positivo, porque ela não merece. Primeiro porque levando em conta como a vida dela tá caminhando agora, uma gravidez é a última coisa que poderia acontecer, né? E segundo porque é o Russell... O que traiu ela, o que mentiu, e que ainda tem coragem de dizer que a ama mesmo depois desses erros que foram cometidos APÓS ela demonstrar insegurança e pedir sinceridade dele sempre. No mais, eu amei a cena da discussão com o Olivier, e Claire finalizando dando aquela nota 10 pra si mesma. Amei tudo o que ela disse pra esse cara, acho até que foi pouco. Ele é louco e realmente, nada do que fala tem algum sentido. Parece que a cada dia ele vai mudando a lógica das coisas na cabeça dele... Chato demais.

Pena do David estar se sentindo tão no escuro com relação ao Keith. Aquele breve diálogo que ele teve com o Nate sobre a situação de seu relacionamento foi tão significativo pra mim. É o que sempre digo aqui, que eles se amam ninguém pode negar. Amor de verdade mesmo, existe paixão ali. Mas eles não conseguem permanecer na mesma página e não é por falta de esforço. Nessa temporada nós vimos ambos, em diferentes momentos, se esforçando pra construir uma relação saudável, mas no fim sempre acabam se desencontrando. Queria tanto que tudo começasse a dar certo...

Ruth me emocionou demais também. O episódio inteiro ela tentou se mostrar forte diante dos filhos, tratando a situação da Lisa como um contratempo, uma casualidade, recusando-se a enxergar a gravidade da situação talvez pra não alarmá-los ainda mais do que já estavam. No fim, ela só consegue colocar pra fora sua angústia, seu medo diante da possibilidade de algo muito ruim ter acontecido, com um completo estranho. O estudo psicológico de personagem que o roteiro da série faz é de aplaudir de pé mesmo. Impecável.

No plot do Rico, torço pra Vanessa se recuperar bem. Ele também tá no limite com a preocupação em cima disso. E ainda tem que lidar com essa cunhada que realmente não vai com a cara dele.

Billy assumindo pra Brenda que tá “apaixonado por ela” foi tão perturbador quanto a tentativa que ele fez de enfiar a língua na boca dela, no episódio anterior. Puta que pariu, viu... Ela tem mesmo que manter distância não só dele, como da mãe também. Esses Chenowith são peturbados demais. BTW: confesso que dei risada com a Margaret surtando e jogando as cinzas do marido pela janela do apartamento. Louca demais!

Episodio 3x12 - Nota 9 2013-04-09 21:58:02

Me surpreendi com a atitude da Claire... Pensei que ela não conseguiria realizar o aborto... Recuaria na hora, mas não... Bem interessante, mostra a maturidade da personagem.
Aliás, eu adorei demais a Brenda nesse episódio, sendo solidária com a Claire. E é compreensível o Nate estar super carrancudo mas não gostei da forma como ele a tratou quando ela foi conversar pessoalmente com ele...

David está de parabéns. A cena final com o Keith foi espetacular. Tô esperando isso há tempos. Já tava na hora de deixar de ser capacho do Keith, né?? De aturar ele falando mal de tudo o que ele faz, de tratá-lo mal por motivos fúteis e etc.

Com as cenas da Ruth, fiquei imaginando se tinha pulado algum episódio sem ter percebido, ou não prestei atenção em alguma fala.... Quando me dei conta ela estava na cama do cara desconhecido, tipo!!!!! E já até fala em casamento!!!

Que merda aconteceu com a Lisa? Agoniado nível extremo à essa altura!

Enfim, tô sentindo a série com a emoção das temporadas anteriores nessa reta final. Que venha o finale! :D

Episodio 3x12 - Nota 9 2020-09-08 14:40:22

Acho que já dava pra presumir que a escalação do James Cromwell não se daria apenas pra uma breve participação como um dos convidados de um funeral. Mas ainda assim acho que todo mundo fica meio atordoado por ver o quão rápido as coisas entre George e Ruth caminharam dentro de apenas duas semanas. Por outro lado, acho legal que a série não faz rodeio nenhum em cima disso. George, mesmo que muito momentâneamente no episódio passado, já tinha servido como uma “válvula de escape” pra Ruth quando ela finalmente se permitiu desabafar o medo e a angústia pelo sumiço da Lisa. Sabemos que ela é uma personagem intensa, e que já faz um tempo que se entrega de corpo e alma quando quer algo, então... A surpresa maior fica para as conversas e os planos de casamento que eles começaram a formar. Mesmo ela dando pra trás, impondo que estavam sendo apressados e tal, não tem como não ficar um tanto preocupado com isso, né? Enfim, o George ao menos parece decente e a Ruth merece muito ser feliz nessa vida. O diálogo que eles tiveram na cama lá pro fim do episódio foi muito bonito, pela sinceridade e sintonia dos dois – amei principalmente a parte que ela disse “você me fez sentir saudades do Nathaniel”, ao que ele responde “sinto saudades das minhas também”. Aliás, casado seis vezes? Gente do céu...

O desenvolvimento que o David teve desde a temporada passada até aqui, pra chegar nesse ápice do relacionamento com o Keith, foi IMPECÁVEL. Eu comentei muitas vezes que simpatizo e entendo muito as frustrações do Keith, levando em conta todas aquelas coisas que aconteceram com ele, a morte do cara, a prisão da irmã, ele ter que sair do emprego e estar fazendo algo agora que não o agrada. Mas era e é muito absurdo a maneira com que ele desconta essas frustrações no David que, por muito tempo, tentou ao máximo ser receptivo, dar todo apoio e se mostrar presente. Por isso eu admiro MUITO essa cena da discussão em que o ponto final foi dado, pois o David colocou pra fora, em poucas palavras, de maneira bem seca mesmo, a saturação e o esgotamento por tantos meses pisando em ovos, sentindo medo de uma reação exagerada por uma palavra fora de lugar. Como sempre, eu lamento muito que as coisas tenham chegado a esse ponto, pois apesar de tudo, eu gosto do Keith e acredito que exista sim sentimento verdadeiro ali. Mas não tinha como continuar desse jeito, né?

Pena que o David tenha traído o Keith antes de terminar tudo. Não precisava chegar a esse ponto. No mais, em uma das discussões que eles tiveram nesse episódio, por mais que eu ache que tenha exagerado e que deveria sim pedir desculpas pela maneira com a qual reagiu, o Keith não mentiu sobre o companheiro ter se metido naquele negócio do pai usando informações que não lhe cabiam. Tirando esses dois pontos, David deu um show – e Michael C. Hall sempre irretocável em suas composições cênicas.

Outra coisa que me surpreende muito é como a Claire decide que vai fazer o aborto, vai lá e faz mesmo. Em um momento você até pensa que ela vai desistir, vai dar pra trás, principalmente na cena antes do procedimento quando ela vê Ruth e Russell na sala... Mas não, ela segue em frente, bem segura e sem arrependimentos. Gosto como isso demonstra muita maturidade da parte dela e foi o ideal. Não é o momento pra se tornar mãe, ainda mais levando em conta que era do Russell, a última pessoa que ela quer ver. No mais, eu gostei MUITO da interação com a Brenda. Elas interagiram pouco ao longo da série até agora, mas quando estiveram juntas renderam ótimos momentos e achei bem legal o diálogo delas sobre o Nate, sobre a Lisa.

Por fim, o Nate tá perdido e eu tô sentindo agonia demais com esse plot. Além do que o mistério envolvendo o paradeiro da Lisa já proporciona ao público por si só, estamos acompanhando o Nate se deteriorando pela angústia do sumiço, o medo do que pode ter acontecido, e também por sentir culpa. As alucinações dele nesse episódio escancaram muito isso, principalmente a última que contou com aquele “eu não sou uma chance, sou uma pessoa”. Porra, analisando dentro da situação dos dois como casal e do que tá acontecendo agora, isso foi tão pesado que me falta palavras... Como se não bastasse o Nate ainda traiu com aquela mocinha (ótima participação da Anne Dudek). Tá foda... Não consigo e nem quero imaginar como deve ser você não saber o paradeiro de alguém, passar dias e dias e as coisas continuarem assim na mesma. Nenhuma pista nova, nada que possa dar uma luz... Que o próximo episódio traga uma resposta. Esse sofrimento precisa acabar.

Episodio 3x13 - Nota 10 2013-04-11 20:18:38

E é claro que Six Feet Under apresentaria um Season Finale digníssimo, apesar de achar a temporada MUITO fraca.
E nem é por causa da depressão do Nate, até porque a Lisa veio desaparecer só há uns três ou quatro episódios de uma temporada com 13 ao todo, né?

Mas falando do episódio: A cena da Claire no cemitério foi emocionante demais!
E o Gabe? Eu bem que me perguntava que fim ele tinha levado... :/

Eu parei de esperar que Lisa tinha deixado o Nate quando o carro foi encontrado. Odiava/odeio demais a personagem e sua falta não será sentida em mim, mas em compensação o Nate...
Tadinho... Algumas atitudes dele durante todo esse processo do desaparecimento realmente irritaram. Mas fazer o que? A esposa está sumida, começa a pensar, colocar na cabeça um monte de coisas que o acusam de ter feito algo errado... Me surpreenderia se ele não ficasse rancoroso, revoltado, triste...
Aliás... Nem sei o que pensar da cena final... A Brenda abrindo a porta com aquele sorrisinho de felicidade, apenas, e o Nate aparecendo todo arrebentado...

Eu ainda acho MUITO repentino esse casamento da Ruth, mas achei a cerimônia muito bonita... Claire chorando KKKKKKKKKK
E depois a cena que eles dançam...... Aw ♥
Definitivamente o melhor episódio da temporada.

E falando da season em geral, é aquilo que já comentei: Mediana. Não sei bem dizer o que aconteceu no início (acho que a chatisse sem tamanho da Lisa contribuíram muito pra eu desgostar), mas a partir do desaparecimento da mesma, as coisas voltaram a funcionar como antes.
E a temporada definitivamente é da Claire. A personagem que mais evoluiu nesse terceiro ano.

Que venha a Season 4! :D

Episodio 3x13 - Nota 10 2020-09-09 15:26:41

Finalmente, depois de três episódios, chegamos ao fim dessa agonia de não saber o que aconteceu com a Lisa. Que ela estava morta já era algo que poderíamos esperar. Em momento algum achei correto cogitar que ela tinha abandonado a família, e digo isso como defendi anteriormente por causa da Maya. Nós vimos o quanto ela era dedicada, preocupada com a filha. NUNCA que ela simplesmente sumiria no mundo, sem dar um sinal, sem se comunicar, NADA, de livre e espontânea vontade. Mas ainda assim, ter a confirmação de que ela estava morta durante todo esse tempo é triste e trágico demais. Pelo visto teve um fim horrível, uma vez que foi reconhecida pela arcada dentária. E Lisa não merecia isso de forma alguma.

Impressiona o fato de a temporada ter trabalhado essa reviravolta de maneira bem sutil através dos casos de mortes e do impacto nas famílias desde o começo. Um corpo que foi encontrado quase três décadas depois, cuja família acreditava ter sido “abandonada” por ele – um caso que teve ligação direta com o Nate e seu senso perdido de liberdade. Depois, a mulher que tirou a própria vida e que também exerceu um peso em cima do Nate pela questão da dependência – o ex-namorado dela acreditava que ela estava bem, mas nunca tinha superado o término da relação, sendo o principal motivo pra se suicidar. E por fim, o homem atormentado por “não ter sido um marido”, por ter percebido tarde demais o quanto amava a esposa e tudo o que desejava naquele momento de despedida, era ter mais tempo com ela – o que fez o Nate “quebrar” diante da Ruth, sendo confortado em seguida pela Lisa, na cozinha da família. No fim, tivemos uma Lisa desaparecida, fazendo Nate refletir várias vezes se ela tinha tido coragem de abandoná-lo por ele não amá-la o suficiente. Fazendo o Nate sentir muita culpa e muito remorso por isso... Notar essas artimanhas do roteiro é prazeroso.

Quando assisti a série pela primeira vez, lendo meus antigos comentários vejo o quanto odiei Lisa Fisher. Não lembrava o motivo do ranço, só que existia – e era tamanho que, sempre que via a Lily Taylor em alguma produção, automaticamente lembrava esse ranço por conta de sua personagem em Six Feet Under. Reassistindo a série agora, sete anos depois, não consegui odiar e nem entender o motivo que me levou a isso no passado. Lisa era difícil, verdade. Irritou em alguns momentos, com seu jeito passivo-agressivo, a forma como ela conseguia manipular o Nate e suas escolhas de acordo com o que ela idealizava como vida perfeita. Mas analisando mais a fundo sua história, era uma personagem rica e cheia de tragédias pessoais que refletiam esses comportamentos “condenáveis” – se é que podemos. Nós a vimos relatar algumas vezes sobre sua vida amorosa conturbada. Nós vimos quando ela disse que “o melhor sexo da vida” foi com um Nate bêbado que a procurou pra afogar suas mágoas logo após experenciar frustração com sua ex. Sabíamos que ela tinha devoção e amor a ele de uma maneira que ele, até então, não tinha sido capaz de retribuir. Fora outras questões, como emprego, estabilidade financeira, etc etc.

Dito isso, o processo de autodestruição do Nate é muito triste de testemunhar. Ele tá no ápice mesmo, até se permitir apanhar, ter a cara arrebentada dentro daquele bar pra tentar aliviar um pouco sua culpa e sua angústia, ele se permitiu. Aquela cena no carro, com Nathaniel e a própria Lisa aparecendo pra ele, falando aquelas coisas, ao que ele responde no desespero “eu não quero morrer” foi muito pesado e difícil de encarar. Depois ele aparecendo na casa da Brenda, todo destruído física e psicologicamente... Nem dá pra imaginar como será a jornada dele daqui pra frente e como será difícil. Peter Krause mais uma vez dando um show! Todas as suas cenas foram IMPECÁVEIS, de entrega total, destacando a discussão que teve com Ruth, que me deixou com o coração na mão – Frances Conroy também irretocável, como sempre.

O plot da Claire também foi excelente e muito reflexivo. Eu gosto quando a série submerge nessas cenas espirituais, fazendo os personagens explorarem e também se questionarem bastante. Eu adoro essa imagem que a Claire tem do pai, ele aparecendo com aquelas roupas de férias, super à vontade, aquele chapéu na cabeça. Enfim. Foi triste ver que o Gabe acabou sucumbindo mesmo e ela nem ficou sabendo. Não foi dito claramente, mas fica subentendido que ele realmente acabou se suicidando, algo que já poderíamos esperar levando em conta os últimos momentos dele na série. De qualquer forma aquele diálogo foi incrível, muito inspirado. De quebra, ainda tivemos aquele encontro com a Lisa, que olha... “Eu cuido dele pra você, e você cuida da Maya por mim”. PORRA. Claire vendo o filho que abortou é do tipo de cena que não dá pra esquecer fácil não. O crescimento e amadurecimento dessa personagem desde o início da série, principalmente nessa temporada, foi digno demais. Espero que ela consiga passar por cima dessa crise existencial e volte a encontrar seu caminho na medida do possível – morri de pena, apesar de ter achado um pouco engraçado, o choro descontrolado dela durante o casamento da mãe.

Eu achei que a Ruth tinha feito o George desistir dessa ideia de casamento precipitado, mas me enganei redondamente. Não só foram adiante como já casaram mesmo. Ruth estando feliz significa: eu feliz. Pra mim é muito reconfortante vê-la sorrindo de maneira tão espontânea, se divertindo... O George apareceu pouco, não podemos afirmar com toda certeza já que ele literalmente acabou de ser introduzido, mas acho que é uma boa pessoa e vai fazê-la feliz sim. A cerimônia de casamento foi muito bonita, espero que dê certo pra eles dois.

Adorei que David e Keith já tentaram resolver suas pendências nesse episódio e parecem ter conseguido dar alguns passos adiante. A conversa deles na igreja foi bem honesta, bem franca. Gosto quando eles expõem os sentimentos, foi bom ver o Keith falando que ama o David e não quer perdê-lo. Outro momento que gostei muito foi aquele da cozinha, quando eles iniciaram uma pequena discussão sobre “implicância” e acabaram rindo por perceber que ambos implicam um com o outro... Talvez eles precisassem de mais tempo afastados? Talvez. Porém pode ser que o que eles precisem seja isso mesmo, mais honestidade, transparência um com o outro, pra fazer tudo funcionar. E eu torço pra que funcione, pois eles também merecem ser felizes.

Pena que o Rico saiu do caminho aos 45 do segundo tempo. Até então eu estava achando ele bem compreensivo com a situação da Vanessa, preocupado, tentando dar apoio ao mesmo tempo em que tinha que engolir a seco essa cunhada intrometida que não vai com a cara dele, vivendo sob o mesmo teto e querendo impor regras, mudando outras, etc etc. É de ver o que vai sair dessa “aventura” que ele teve com a stripper na próxima temporada.

O que eu disse sobre a personagem Lisa, também se aplica à terceira temporada de Six Feet Under no geral. Se antes eu torci o nariz pra narrativa, desgostei, achei que tinha “perdido emoção”, hoje não consigo encontrar razão pra ter concluído essas coisas, me considero até louco por não ter conseguido aproveitar e apreciar como deveria naquela época. Nem “fraca” eu não considero, termino a season enxergando o mesmo nível de qualidade das duas primeiras, talvez ainda mais fascinado com o estudo psicológico de personagens que essa série faz de uma maneira tão genial a cada minuto de cada episódio. Tudo aqui foi desenvolvido meticulosamente, nada gratuito, pra chegarmos onde chegamos. Só me fez admirar mais e mais a série.

Episodio 4x1 - Nota 10 2013-04-11 21:47:03

SENSACIONAL!

Quase morro com o Nate no fim desse episódio gente... Que dor! Que grito mais humano. Que desespero! Que sofrimento!
Estou absolutamente sem palavras. E com muita pena dele. Não merecia estar passando por uma coisa dessas...
A série definitivamente atingiu outros níveis por conta da épica cena final.

Fiquei tenso demais com a cena de abertura pois podia jurar que a menina ruiva era a Claire e que ela ia morrer. Já pensou?
Aliás, foi interessante mostrarem a morte do rapaz em 1979 e associarem com algo no tempo presente...

Enfim, a série voltou com tudo! E tenho certeza que essa temporada será ótima!

Episodio 4x1 - Nota 10 2020-09-10 15:45:12

Porra... Que episódio! Dos mais incríveis, intensos que já assisti e que certamente leva Six Feet Under a um patamar ainda mais alto – se é que é possível – de qualidade.

Eu tô me sentindo desolado com a situação do Nate. É pesada demais, forte demais, cruel demais pra qualquer pessoa. Não basta ter perdido a esposa desse jeito horrível, bizarro, misterioso... Ter passado tanto tempo na agonia de saber o que realmente tinha acontecido, até ter a confirmação da morte. Ele ainda tem que lidar com essa culpa excruciante que tá acabando com a vida dele. É aquilo que falei no episódio anterior, sobre uma das mortes que os episódios apresentam se ligar à situação atual do Nate, no caso, aquele cara que percebeu tarde demais o quanto amava a esposa e que queria mais tempo com ela... Ele sabia que Lisa tinha verdadeira devoção por ele, e que ele não retribuía na mesma intensidade. Não digo que ele não a amava. Acho que, à maneira dele, do jeito dele, tinha sentimento ali sim. Mas diferente daquilo que ela sentia por ele. Pouco antes dessa tragédia, ele até propôs separação – com aquela ressalva de que eles continuariam se relacionando sexualmente de forma casual, como antes. “Eu não sou uma chance, sou uma pessoa”, disse a Lisa naquele sonho. Imagina só você conviver com algo assim martelando no sua consciência?

Por isso, essa cena final talvez seja a mais dolorosa, humana, real que a série já apresentou ao longo desses 40 episódios, e olha que temos um amontoado de sequências impecáveis nesse caminho. Eu mesmo não consigo segurar minhas lágrimas quando Nate coloca o corpo da Lisa naquela cova, remove o plástico com aquela dificuldade, lamenta... E por fim, dá aquele grito doloroso, cheio de culpa, de desespero. De luto. Não canso de enaltecer a atuação do Peter Krause, um ator com A maiúsculo mesmo, extremamente talentoso que se entrega de corpo e alma à esse personagem, com uma intensidade absurda, transparecendo sempre muito bem os conflitos de Nate Fisher.

Ah, eu achei genial também a série ter mostrado a morte daquele rapaz, Bruno, em 1972 e fazer uma ligação direta com o período atual da família Fisher, com Nate colocando as cinzas dele para dar algum conforto e interromper as discussões com a família da Lisa. Aqui entra mesmo uma questão de ética e moral, mas eu não vou julgá-lo por isso. Foi o último gesto por ela, a última coisa que ele poderia fazer mesmo, honrar seu último desejo. Aliás, eu acho tão forte ela falando que queria ser enterrada daquele jeito, sem nada, só ela na terra... E ele realizando isso mesmo que indo contra a lei, diz MUITO.

Só não sei como me sentir pelo Nate ter transado com a Brenda... Ok que é um momento de vulnerabilidade, mas sei lá. Acho estranho. E sobre ela, parece estar cada vez mais interessada naquele vizinho, né? Vamos ver o que sai disso.

Bem feliz por David e Keith estarem se esforçando pra fazer as coisas darem certo agora. É bom vê-los na mesma página, acho que agora com sinceridade, transparência, eles vão conseguir resolver aqueles problemas. Principalmente o Keith, que querendo ou não era a principal razão pra tudo estar dando errado. Ele percebeu que não pode ficar sem o David – e eu amo quando eles colocam isso pra fora, sobre o quanto precisam um do outro, não se imaginam sem o outro e etc. Achei bem legal até mesmo aquela “discussão” sobre Keith nunca ter dormido na casa do David e ter acontecido pela primeira vez agora – de quebra ainda colocaram os gemidos da Ruth e George pra eles ouvirem, ri demais!

Falando na Ruth, tô ansioso pra conhecer um pouco mais do George agora. Tem muito o que explorar e novamente ele me parece ser uma boa pessoa, um bom personagem. Gosto dos diálogos dos dois, adorei aquela parte que falaram sobre as vivências diferentes. Ele parece ter problemas com os filhos, seria interessante se mostrassem um pouquinho mais disso. No mais, o Arthur desconfortável novamente com a Ruth tendo seguido em frente tão rápido em faz rir.

Sabe, eu até entendo o Russell ter sentido um impacto forte à revelação da Claire sobre ter ficado grávida e abortado. Mas achei muito desnecessário ele questionando se ela chorou ou coisa do tipo, sendo que ela foi atrás dele novamente alegando estar se sentindo solitária, visivelmente perturbada... Claro que isso mexeu muito com ela. Ai, sei lá... Acho que seria melhor se ela seguisse em frente sem ter que recorrer à ele. Já a machucou o suficiente com a gravidez, e agora creio que a relação dos dois, do jeito que for, vai ficar marcada e conturbada pra sempre por conta disso.

Episodio 4x2 - Nota 8.5 2013-05-05 19:54:54

A cena do Nate com o pai foi muito boa. Curti demais.
E até que o Nate não esteve TÃO chato nesse episódio... Aliás, nem é certo classificar como chatisse: O personagem está lidando com o luto. Uma perda irreparável.

Que constrangedor aquele presente, nossa... Apesar de ser uma boa contra seus inimigos! KKKKKKKKKKKKKKKK
Tenho certeza que foi o Arthur. Aliás, ele está começando a me irritar e não vejo utilidade nenhuma do personagem na série. Acredito que essa história do presente é só um motivo para mantê-lo, talvez...

Eu ainda acho o George uma pessoa MUITO estranha. Ainda não engoli esse casamento tão rápido com a Ruth, sei lá....

Enfim, bom episódio :)

Episodio 4x2 - Nota 8.5 2020-09-11 14:33:37

Passagem de tempo de três meses entre o episódio passado e esse aqui. Nate surge mais recuperado, porém ainda assim enfrentando conflitos internos no que diz respeito à Lisa e à morte horrível que ela teve. Eu sinceramente acho que demorou muito ainda pra ele pedir demissão, levando em conta o quanto esse emprego traz uma ligação muito direta com o que aconteceu com ele, não só na questão da morte em si, mas nas histórias que aqueles corpos trazem consigo. Nesse aqui ele se viu frustrado pela calma com a qual o marido tratava a partida repentina e sem sentido de sua esposa, algo que pode ser refletido na situação dele, pelo tempo que Lisa ficou desaparecida e o fez ponderar o motivo, e também pela razão do óbito em si. Mas, como foi dito durante o episódio mesmo, todo mundo lida com o luto à sua própria forma.

Quando o Nathaniel surge pro Nate, sempre temos GRANDES cenas e diálogos muito inspirados. Adorei toda a conversa deles, especialmente quando pararam diante da casa, com Nate expondo o que ele sentia quando Lisa estava presente em sua vida, que tinha perdido sua liberdade, e como ele deseja agora que ela estivesse ali. Foi bonito também o Nathaniel tentando mostrar ao filho que, por mais difícil que seja, a vida dele não acabou, que agora ele precisa cuidar da Maya, pra que “não estrague tudo”. Esses momentos são sempre impecáveis. A série capricha demais.

Um adendo: Six Feet Under já mostrou algumas cenas de morte bem bizarras no início dos episódios, mas acho que essa aqui ganhou de todos, ein? Pior que é horrível, mas ao mesmo tempo não tem nem como não rir da Dorothy enxergando anjos naquelas bonecas infláveis e correndo pra rua por achar que seria, o que? O momento do arrebatamento? Pra si mesma, ao menos, ela acertou que era mesmo. Que ironia!

O que mais me surpreendeu no plot do David não foi nem ele ter aceitado o boquete do encanador. Mas sim ele contando ao Keith sobre isso, e este agindo com uma naturalidade sem igual, que nós provavelmente nunca vimos nesse personagem antes. Pelos diálogos deles nos episódios anteriores, dava pra ver que agora eles iam tratar tudo com mais transparência e honestidade, e foi bom mesmo o David ter admitido isso. Mas a reação do Keith... Que coisa. Eles concordaram em viver um relacionamento aberto, pelo visto. Enfim, quanto ao arco do Keith, espero que ele se dê bem nesse novo emprego, que seja algo que ele goste de fazer de verdade, já que era tão infeliz naquele outro. Dei até risada em um momento ou outro, tipo ele perguntando todo animado se ia conhecer a Cameron Diaz, e o supervisor respondendo um “não” bem seco.

Outro momento que me fez rir demais foi a casa entupida com dejetos humanos. Que coisa horrível! O susto que a Claire tomou na cozinha: hilário. Aliás, ela correndo pra pegar a câmera e tirar fotos dessas bizarrices pra transformar em arte foi muito bom também. Que bom que ela decidiu focar nisso de novo, sabemos que é talentosa, seria muito errado deixar isso pra trás. Ainda mais sendo uma vontade dela de ser artista.

Eu não tenho nada contra o George, pelo menos até agora. O casamento foi sim muito precipitado, mas enfim, não vejo razão pra desconfiar de nada dele... O problema é que o pessoal da casa de fato não demonstra vontade de conhecê-lo mesmo, não permite aproximação, e aí fica difícil. O Arthur sentindo ciúmes é engraçado. Imagino a frustração que ele deve sentir, já que teve chance com a Ruth e desperdiçou... Enfim, será que foi ele quem mandou aquelas fezes? Por conta da rivalidade que ele tá demonstrando ter, seria a resposta mais óbvia. Mas veremos... Aliás, que coisa nojenta e horrível mandar aquilo pra alguém.

Episodio 4x3 - Nota 9 2013-05-05 20:02:27

E o presentinho nojento ataca novamente.
E após essa reação de surpresa do Arthur ao ser acusado, acho que não foi ele. Aliás, tenho que ressaltar minha raiva por ele "guardar rancor". Se a relação (bizarra!) dele com a Ruth não andou foi culpa dele. Afinal, a Ruth se deixou levar, queria ficar com ele (ugh). Ele que foi estúpido demais.
E não sei porque, mas a primeira pessoa que me veio à cabeça como autor dos presentes após o Arthur foi o Nikolai, e não me surpreenderia se mais tarde revelassem isso! hahaha

Gente, como a Ellen era diferente 9 anos atrás...... Diferentíssima. Nem parece a mesma pessoa hoje em dia!

E a cena da fogueira: Tão simples e tão linda. Tão significativa. Six Feet Under e esse seu poder que eu tanto adoro. ♥

O que foi aquela visão do Rico, também???
Aliás, a prostituta está extorquindo dinheiro dele e ele tá se deixando levar, ein!
ps: a Nicole é MUITO fofa.

E o Nate está melhorando! Espero que ele volte ao normal logo. :)))

Episodio 4x3 - Nota 9 2020-09-12 14:37:31

Que pena o desfecho do Arthur na série, pelo menos nesse momento. Comentei no episódio passado que a resposta mais óbvia, naquele momento, era que ele seria o responsável por ter enviado o “presente” pro George. Justamente pela construção daquela “rivalidade” entre os dois, Arthur visivelmente sentindo ciúmes, George dando uma de pedante pra cima dele e etc. Mas de fato, pelo o que conhecemos do personagem, ele não seria capaz de fazer algo tão nojento, mesquinho e desnecessário como isso, ainda mais ferindo diretamente a Ruth, por quem ele nutriu muito carinho. Era um personagem bem excêntrico e diferente. Mas tinha lá seus momentos de graça e até que eu fiquei empolgado vendo o David tentando treiná-lo pra subir de posição dentro da Fisher & Diaz. Lamento que ele tenha se demitido e ido embora assim, praticamente correndo.

Agora, em relação ao mandante... Se for alguém querendo atingir a Ruth, só consigo pensar no Nikolai. Ela não tem nenhuma outra “inimizade”, se é que podemos chamar assim. Mas tudo leva a crer que é alguém mirando o George mesmo, talvez uma ex-esposa. Ou então um dos filhos, que já foi dito que ele não tem uma relação boa com nenhum deles. Veremos... De qualquer forma, essa pessoa é sacana demais!

Adorei a surpresa de me deparar com a Anna Gunn na série, não lembrava que ela tinha feito essa participação. E eu não achei que ela fez algo de errado naquela cena com o Nate, que no fim das contas até me deixou tenso... Eles não firmaram um compromisso ou coisa do tipo, era casual. E pelas palavras do Nate ele estava se permitindo envolver de outras maneiras, portanto ELE que se deixou enxergar “demais” algo que na verdade não existia... Ele ainda tá tão perdido. Torço pra que consiga se encontrar e se recuperar plenamente. Ou ao menos, na medida do possível.

O plot da Brenda até o momento parece tão aleatório. Mas tô adorando vê-la numa relação mais estável com o Joe e como eles estão explorando os momentos juntos, como as coisas estão evoluindo... Acho que depois de tantas coisas perturbadoras que ela viveu, Brenda merecia ter um período mais pé no chão mesmo. Enfim, curioso pra ver onde esse romance vai dar.

Eu ainda não entendi muito bem a razão do Rico ter se comprometido a ajudar aquela stripper depois da mamada. Talvez ele simpatize com a filha dela, a Nicole? Sinta pena? Não sei. Mas é bizarro ele estar sustentando essa mulher, sendo visivelmente manipulado e aparentemente não tá percebendo. E se tá, então segue se permitindo de livre e espontânea vontade... Enfim, estranho. E aquele sonho que ele teve com a stripper e a Vanessa foi louco demais. Dei muita risada, real.

Parece que a Claire vai começar a descobrir uma possível bissexualidade com a Edie, ein? Ela se mostrou toda interessada e eu curti essa ideia. Seria legal se desenvolvessem algo assim pra ela mesmo. Paralelamente tô adorando muito como ela tá focada nessa questão da fotografia e buscando dar sentido às coisas.

Ellen DeGeneres fazendo participação é outra coisa que eu não lembrava! Tão diferente esse plot do Keith como segurança de celebridades, mas tô curtindo. Personagem tá bem diferente mesmo, acho que ele evoluiu bastante e a relação com o David tá nos melhores termos possíveis, sempre torci pra que eles encontrassem um jeito de ficar juntos na mesma página e agora eles conseguiram.

A ideia que a Claire teve de tacar fogo nos pertences que não foram vendidos no bazar foi muito boa. E a sequência em si, das mais bonitas e simbólicas da série. Six Feet Under sempre tão sutil nesses momentos. Quando o Nate chegou e decidiu se livrar de algumas coisas próprias, foi a cereja do bolo mesmo. Enterraram um “eu” do passado de fato, esse ato marca então o início de uma nova fase pra todo mundo. É um novo começo. E é merecido.

Episodio 4x4 - Nota 8.5 2013-05-07 13:15:42

O Nate realmente ficou louco... E eu que pensava e até comentei que ele estava melhorando... Coitado.
Uma pena perder a cabeça assim.
Nem a Claire deu muita atenção pras ideias de louco dele! hahaha

Tô me cansando desse plot do Rico, ein!
Que coisa mais chata esse negócio dele ter 'duas famílias'. Sem contar que vai acabar falindo né, se continuar dando tudo o que aquela prostituta pede.
Se ele quer se importar com alguém (e não que seja sua obrigação), é com a Nicole. Só.

Tô gostando desse novo namorado da Brenda, mas não tem como não querer ela e o Nate de volta... Quem sabe ela não o salve de cair por completo no abismo.

As caras e reações da Ruth quando recebe as fezes são as melhores KKKKKKKKKK morro de rir.

Episodio 4x4 - Nota 8.5 2020-09-14 14:40:28

De verdade, naquela cena que a Jennifer meio que “explodiu” com o David e afirmou que “odiava o fato de ele ser gay”, eu jurei que era imaginação dele, uma vez que o personagem estava lidando com sentimentos de culpa em relação a ela e tal. Fiquei surpreso por não ter sido isso e sim um surto, ou um desabafo, real mesmo. A postura do David diante de um diálogo desagradável daqueles diz muito sobre ele mesmo, mas eu achei bom ele dar espaço pra Jennifer colocar essa mágoa pra fora, já que ele tem consciência que fez mal pra ela e além disso, além do luto, ela estava lidando com a frustração de muitas coisas darem errado (algumas de maneira bem bizarra) pra ela.

Keith e David na inversão de papeis. Antes o Keith meio que incentivava, meio que pressionava o David a se assumir e se soltar, ser quem ele era. E agora ele prefere omitir o fato de que é gay. Não vou julgar a escolha dele, acho inclusive que sexualidade não é assunto de ninguém, não deveria ser uma pauta importante. Porém o Keith ficar ouvindo aqueles comentários homofóbicos que os colegas dele fazem, e não falar NADA... Tem que ter paciência e controle... Não sei onde isso vai dar, não me lembro na verdade. Mas espero que não se torne um grande problema – particularmente achei bem fora de lugar Keith se apressando pra atender o telefone em casa, só para os colegas não descobrirem que outro homem vive com ele. Veremos...

As fases do luto aflorando aos pouquinhos no Nate. Pra ser bem sincero, eu de verdade achei muito triste ele olhando nos olhos daquele cachorro no cemitério e questionando se era a Lisa. Mas adorei que usaram isso pra fazê-lo chegar na vidente, que falou coisas bem expressivas pra ele. Aparentemente ele só interpretou errado. Eu não acredito que haja um engano naquela questão da Lisa, de ter alguém com uma arcada dentária semelhante ou coisa do tipo, como ele sugeriu. Acho que a reflexão mais óbvia para o que a vidente disse é que Lisa vive, na Maya. A irmã dela até comentou que a menina “é muito parecida”, ou “tem muito da Lisa”, algo assim. Uma parte da Lisa segue presente na vida dele e será assim pra sempre. Sobre a mulher que o ama e que tá tentando voltar pra ele: Brenda. Basta ver como o rosto dela se ilumina quando ele surge na porta dela sem avisar. Nem ela e nem ela conseguiram superar o que sentem um pelo outro, por mais que tentem. E aposto que será só uma questão de tempo pra que se reencontrem de verdade. No meio tempo, sigo na torcida pra que o Nate consiga se recuperar. Ele vai passar por todas as fases do luto e quem sabe depois consegue dar um rumo novo pra vida. As marcas dessa tragédia ele vai carregar pra sempre, mesmo...

Falando em Brenda: continuo adorando a interação com o Joe. Como comentei anteriormente, depois de tanta coisa conturbada, ela merecia ter algo mais estável com alguém e ele tá proporcionando isso pra ela, faz bem de verdade. Só preciso dizer que a Brenda é muito corajosa de levar qualquer pessoa pra conhecer a Margaret. Essa mulher não tem noção de nada, meu pai. DO NADA ela falando sobre filhos e que é isso o que a Brenda quer... Acho contrangedor.

Socorro com a Claire meio que se forçando a flertar e pegar aquele outro rapazinho da aula de arte. E foi um desastre. No mais, será que ela tá mesmo nutrindo um interesse, mesmo que mínimo, pela Edie? Aquela sequência do diálogo sobre orgasmo... Sei não.

Por fim, a Ruth deu um bola fora com o Arthur. Ela estava desesperada procurando o contato dele pra confrontá-lo sobre os “presentes”, acho que deve continuar procurando, mas pra se desculpar. Ele não merecia passar por um constrangimento daqueles. Agora, sobre a situação do George, eu não entendo como alguém pode dizer que ela tá “passando do limite” e “se metendo” em algo que não diz respeito a ela, sendo que diz sim. Esse rapaz tá enviando as próprias fezes pra casa dela e em um dos presentes, ela estava diretamente citada no cartão de entrega. Isso é algo que a envolve sim, tem mais é que tentar remediar a situação. E eu particularmente achei muito fofo ela demonstrando muita paciência e vontade de conhecer aquele rapaz, apesar das circunstâncias desagradáveis. George também deu bola fora omitindo a existência desse outro filho, achei bem insensível mesmo. Ruth ainda tem muito o que conhecê-lo. Taí o problema de ter casado tão depressa. Mas enfim.

Episodio 4x5 - Nota 10 2013-05-08 13:16:10

Gente??????
Eu ainda estou sem acreditar nos eventos apresentados nesse episódio! Definitivamente um dos melhores da série e o melhor da temporada até agora.

Pelo começo, você nunca diria que os roteiristas apresentariam algo assim. Além do FORTÍSSIMO terror psicológico, teve o elemento da surpresa.

Não sei porque, no começo eu fiquei torcendo pro "Jake" ser gay e pro David pegar ele KKKKKKKKKK
Mas a carinha que ele fez quando o David se ofereceu pra comprar a gasolina já me deixou desconfiado.
Sem contar, é claro, que ele é um completo desconhecido: Jamais valeria confiança.

Eu quase morro nesse final. Morri de medo do David ser morto.
Que coisa mais horrível. Como o David disse: Como pode o ser humano ser tão alheio a outro?
Atear gasolina, ameaçar com arma, fogo......

Enfim..... Episódio fortíssimo, excelente, traumatizante........ Um dos melhores.

Episodio 4x5 - Nota 10 2020-09-15 14:42:18

O elemento surpresa que temos no andamento desse episódio... Aliás, toda a construção dessa narrativa é digna de prêmios. É um roteiro um tanto diferente do que estamos habituados com mais de 40 episódios de Six Feet Under, mas ainda assim tem a cara e a marca da série e funciona perfeitamente bem ao longo desses sufocantes 56 minutos de duração.

Começando pelos outros plots, achei ótimo que o Nate acatou a sugestão da Ruth e foi buscar ajuda em um grupo de apoio mesmo. Só lamento a situação, justo quando ele estava se abrindo, colocando pra fora a angústia e seus questionamentos, aquele alarme de incêndio apitar. É até irônico, pois sabemos o quanto aquele momento é de muita importância pra ele e todo mundo levantou e saiu em segundos, ninguém estava mais nem lembrando o que ele estava falando. É como se ninguém estivesse prestando atenção mesmo. De qualquer forma, ele precisa mesmo passar por essas fases do luto pra tentar dar um rumo novo pra vida. Torço tanto pelo Nate Fisher. Espero que consiga.

Brenda realmente considerando a ideia de ter filhos, e com o Joe... Parece que a leitura que a Margaret faz das coisas não é tão aleatória assim. E a sinceridade dela quando Brenda meio que dá de ombros ao ser perguntada sobre sexo com o Joe? Apesar de doida, eu acho engraçado o quanto essa mulher é excêntrica.

Ainda tivemos espaço pro Rico lidando com esse problema enorme que se tornou a Sophia, indo atrás dele como se eles tivessem um relacionamento, como se fossem casados. Eu ainda não entendi muito bem a razão por ele ter embarcado nisso de uma hora pra outra, a explicação mais lógica é que ele quer ajudar a pequena Nicole, porque de resto... Logo isso deve se tornar um problema ainda maior, Vanessa não deve demorar a descobrir. Sophia já chegou ao trabalho dele, um Fisher já flagrou os dois... Veremos.

Acho que o George é quem está sendo insensível, e se tem alguém que tem o direito de ficar “decepcionada” é a Ruth. Primeiro, pelo marido ter omitido a existência desse filho. Não interessa se eles nunca tiveram contato, se há algum desentendimento. Não importa, continua sendo filho e ele preferiu escondê-lo. E segundo, porque o que esse Kyle estava fazendo ao mandar aquelas fezes estava atingindo ela também. Portanto acho que ela tem todo direito de se meter, porque foi envolvida nisso. Essa parte de querer arrumar até um encontro pode ser que seja exagerado, mas não tiro a razão dela de querer dar um ponto final amistoso na situação não.

Essa professora da Claire é mil vezes melhor do que aquele insuportável do Olivier. Acho que ela estimula esse lado mais profundo dos alunos de uma maneira bem mais agradável do que o outro. E eu gostei das fotos dela, mesmo que artisticamente não tenham refletido a intenção dela.

Por fim, temos esse plot do David que foi um filme de terror, tão angustiante, forte e pesado que torna difícil terminar o episódio. Eu tinha uma lembrança dessa situação do sequestro, mas não lembrava de todos os detalhes e assisti quase como se fosse pela primeira vez. Que ódio eu sinto desse Jake e do prazer que ele tem em aterrorizar e traumatizar pessoas. O que o David disse em determinado momento na van foi muito certeiro sobre esse e tantos outros casos crueis que ocorrem diariamente, a cada minuto, pelo mundo: como o ser humano pode ser tão alheio a outro? Como pode não sentir a mínima compaixão por outro? E é mesmo muito assustador você se dar conta que essa criatura tem plena consciência de cada um de seus atos, mesmo estando sob efeito de drogas. Ele demonstra contentamento fazendo esse jogo psicológico com o David. Primeiro conta uma história sobre a morte do pai e até dá uma de ofendido quando David a compara com a própria história, com a diferença de que ele já era adulto quando o pai morreu, só pra no fim o verme admitir que estava mentindo. Essa parte do cachorro também me dá tanto nervosismo, pela certeza com a qual ele diz que é sim o animal dele, que vai soltar o David se conseguirem capturá-lo, pra logo depois falar que o cachorro “teria 30 anos” se ainda estivesse vivo. Fora os outros momentos, aquela situação em que deixou David preso na van, em que o mesmo conseguiu escapar só por alguns minutos até ser pego de novo – quase diante de um carro de polícia, sem poder fazer nada pra chamar a atenção. O homem dono daquela loja totalmente alheio à figura dos clientes que entraram. Se tivesse visto o David, teria entendido na hora que tinha algo errado por sua postura e também pelo sangue no rosto. Também a crueldade em simplesmente tirar da van e deixar jogado na rua o corpo daquela mulher, ente querido de alguém.

Mesmo com todas essas situações e todo esse jogo psicológico, acho que ainda assim não superam o horror que foi essas sequências finais, com a surra que David acabou levando e principalmente, quando teve o corpo todo banhado em gasolina. Porra... Não dá nem pra descrever de verdade o que esse roteiro faz a gente sentir diante de uma coisa assim. O doente do Jake ainda mandando o David escolher uma maneira de morrer, mandando ele “chupar” a arma... Vai carregar isso com ele pra sempre agora.

Dos melhores episódios de Six Feet Under, de longe.

Episodio 4x6 - Nota 9 2013-05-09 13:12:59

Eu não tô gostando nada desse "incentivo" pra uma possível bissexualidade da Claire...... Não imagino ela com uma mulher e vai ser uma loucura se isso acontecer agora.

Brenda e Nate ♥

O que foi a cena do jantar, gente? Mas que loucura! KKKKKKKKKK
E o George está começando a me irritar. Ele deve ter um motivo pra ter se casado com a Ruth, né? Um propósito... Sei lá, ainda acho muito estranho.

Tadinho do David com ataque de pânico...... Coitado, não merecia passar por tudo aquilo.
E eu AMEI a conversa dele com a Claire. Fofos demais.

Enfim, ótimo episódio! :)

Episodio 4x6 - Nota 9 2020-09-16 14:33:55

O David tendo ataque de pânico foi muito triste. Ouvir aquelas senhoras falando sobre a causa da morte daquele homem foi gatilho demais pra ele – aliás, com certeza esse emprego vai ficar muito mais difícil de encarar por um bom tempo ou pra sempre agora que ele viveu um trauma tão intenso. Pensar que além da tortura psicológica que ele sofreu, as agressões, aquele jogo doentio, a vida dele realmente esteve nas mãos daquele verme desgraçado e que se ele quisesse, poderia tê-lo matado ali, naquele beco, sem mais nem menos, sem motivo algum – exatamente como aconteceu com o Robert no ato de abertura, amarrado durante um assalto em casa e sendo assassinado com um tiro na cabeça apenas porque aquele maldito quis. Como pode as pessoas brincarem tanto com a vida humana e se sentirem no direito de interromper uma história, de arrancar o ente querido de alguém assim, sem pestanejar?

David se abrindo com a Claire foi uma das melhores cenas do episódio. Michael C. Hall irretocável como sempre na composição do personagem, conseguindo evocar e transparecer com habilidade a dor e a angústia após esse choque tão horrível. Foi uma conversa reconfortante, principalmente pelo apoio emocional que Claire conseguiu fornecer naquele breve momento. Ela sempre sendo uma preciosidade e foi igualmente bonito ela indo até o Nate pra pedir pra ele voltar a trabalhar na funerária e dar esse apoio pro irmão, ainda honrando o pedido dele de não contar o que realmente aconteceu. “Ele faria isso por você”. E faria mesmo. Eu amo o quanto essa família se apoia, se mostra presente e disposta sempre que um deles tá necessitado. Esse momento do Nate chegando e o David se sentindo mais leve e confortado foi lindo – e lembrou bastante aquela cena da temporada passada em que Nate recebeu a visita deles naquela cidade onde Lisa tinha sumido, e aí “quebrou” abraçado a eles. Enfim, que David consiga se recuperar na medida do possível. Pena que ele incentivou tanto o Keith a ir trabalhar na turnê da Celeste, seria melhor se ele também ficasse por perto.

Sobre o Nate, admiro ele ter decidido retornar ao mesmo tempo que lamento, já que o trabalho no negócio da família não é mais algo que ele deseja fazer realmente. E ele estava tentando dar um novo rumo pra vida agora, conseguiu aquele emprego novo beeem diferente do que poderíamos esperar. Enfim.

Brenda começando a se dar conta de que ela não quer comprometimento com o Joe... Acho até que ela quer sim uma família, talvez esteja desejando mesmo se tornar mãe. Mas não é com ele, por mais que goste do rapaz. Ele é tão legal e a relação deles estava tão estável, que pena que esteja fadada ao fracasso agora. Mas confesso que a ideia de que ela volte a se relacionar com o Nate não me incomoda em nada, pois sempre gostei dos dois juntos, apesar dos pesares da 2ª temporada no que diz respeito à história deles. E no momento atual, eles estão quase que na mesma posição né? Eles querem mudar e ter esse novo rumo na vida, mas algo parece impedir... Foda.

Jurei que a Claire ia dar uns pegas na Edie, naquela cena que elas estavam juntas tirando fotos no final. Acho que isso ainda deve acontecer, pelo menos parece que tudo tá caminhando pra isso. Quem sabe Claire não acabe descobrindo mesmo que é bissexual, veremos... E olha, como pode Claire ficar tão amável, tão fofa, mais do que o habitual quando tá chapadona? Eu adorei demais que ela foi a causa do “constrangimento” da vez nesse jantar dos Fisher – sempre tem que acontecer algo do tipo, eu adoro muito. Aquela crítica que ela fez sobre “só mulheres” ajudarem a limpar, e depois emendando com um “só pessoas de cor estão ajudando”. MARAVILHOSA E PONTUAL!

Eu achei que o George faria bem pra Ruth, mesmo tendo torcido o nariz pra esse casamento precipitado. Agora ela tá colhendo os frutos por essa decisão, né? Achei ridículo demais ele todo estressadinho com ela pelo negócio do filho e principalmente nesse final, quando berrou sobre o motivo do término de seus namoros anteriores. É triste demais Ruth começando a perceber que não o conhece realmente, e que não foi por falta de aviso. Poxa. Detesto ver essa personagem sofrendo, seja da forma que for. Espero que isso se ajeite.

Agora é só uma questão de tempo pra tudo implodir pro Rico... Mentira tem perna curta, duvido que ela vai comprar assim tão fácil essa versão de “ajuda comunitária” incentivada pelo padre da igreja deles. O que eu entendo desse plot é que ele não tem um envolvimento amoroso com a Sophia, apesar da traição na temporada passada com o sexo oral... O que tem é uma ajuda mesmo, ele tá fazendo coisas como se fosse uma “segunda família” – e sendo manipulado pela mulher, diga-se de passagem. Mas de qualquer forma, tá fazendo tudo errado e enganando a esposa de um jeito bem covarde. Então, quanto mais rápido for desmascarado, melhor.

Episodio 4x7 - Nota 9 2013-05-11 18:39:55

Será possível que sou o único detestando a Claire com essa nova ‘amiga’ dela? Ai gente, não pode!
Acho ‘muito tarde’ eles abordarem uma bissexualidade agora pra personagem, sei lá... Ou eu tô com birra mesmo, não sei.

Morrendo de pena do David, gente. Tadinho: Imaginem que trauma horrível! Tudo o que ele faz, vê... Lembrar da noite que aquele FDP abordou ele e o torturou daquela forma.
Surpresa seria se ele não estivesse abalado. :(

“Life’s pain. Get used to it.”
Adorei demais esse diálogo de Lisa e Nate (apesar de achar um saco que essa chata continue aparecendo mesmo que em alucinação!).

Que bizarro a Ruth imaginando as ex do George, gente. Fiquei rindo junto com elas naquela parte!

Episodio 4x7 - Nota 9 2015-04-18 10:49:26

E quem disse que acho o Rico injustiçado? Onde você leu isso? Ele é um dos personagens que eu menos gosto da série, por ser chato e mesquinho demais pro meu gosto. O ponto do meu comentário foi: averiguar os DOIS lados. Não lembro exatamente o que ocorre aqui, porque já faz quase dois anos que assisti a série, mas enfim...

Episodio 4x7 - Nota 9 2020-09-17 14:59:02

Eu tô gostando tanto do desenvolvimento da Claire e desse arco de descobertas. Se antes eu achei forçado (e mais uma vez me pego sem entender como pude torcer o nariz pra esse e alguns outros plots da série em 2013), hoje acho que estão trabalhando essa trama muito bem, e na medida. Não tem tempo, idade, ou qualquer coisa do tipo que estabeleça quando é o “momento correto” pra você se descobrir e experimentar coisas novas. O que vemos na Claire é uma confusão de sentimentos, rola uma atração pela Edie, ao mesmo tempo em que não consegue compreender exatamente o que tá acontecendo. Até agora ela só teve desilusão amorosa com todo mundo que se envolveu, principalmente Gabriel e Russell que foram pessoas que ela realmente gostou... Então eu só espero que, se for pra rolar mesmo, se for pra ter uma relação, que a Edie dê o devido valor e faça a Claire feliz de verdade. E até agora não nos deram motivos pra acreditar que vá ser diferente, dada a delicadeza com a qual isso foi sendo construído desde o início da temporada.

Cara, passei mal com a Lisa aparecendo toda fantasiada de flor. E mais uma vez essa experiência alucinógena que o Nate tem com pessoas mortas rende cenas com diálogos incríveis. Eu gostei muito, apesar de ter sido bem breve, mas foi bastante significativo tudo o que a Lisa disse. O incentivo que deu pra que ele busque algo duradouro com alguém, alerta de que ela “morre de vez” se ele ficar com a Brenda, mas aí escancara o óbvio: eles ainda se amam e “devem ficar juntos antes que seja tarde demais”. Dá pra questionar o que isso pode significar de verdade mesmo. Será que agora vai pra esses dois?

Brenda fez com o Joe o mesmo que fez com o Nate mesmo. Ela ainda não conseguiu controlar esse problema, esse medo de compromisso. Mas foi bom ela se abrindo e decidindo contar a verdade pro cara, mesmo que parcialmente. Fiquei com pena dele, pois estava realmente envolvido com ela e queria formar a família, comprar a casa e tal. Triste se decepcionar desse jeito quando você pensa que a outra pessoa tá tão comprometida quanto você. Queria que a Brenda tivesse conseguido estabilidade nessas questões emocionais, na busca da normalidade. Quem sabe isso ainda não acontece pra ela...

David dispensou a Claire do trabalho de “babá” (como ele mesmo chamou), mas ainda precisa de ajuda sim. Nossa, fiquei tão penalizado quando o trailer do filme no cinema acabou servindo de gatilho pra ele reviver o trauma do sequestro. Fora aquele momento logo antes do ato sexual que também despertou aquelas imagens horríveis. Foi triste demais ele perguntando a razão de algo daquele tipo ter acontecido com ele. Espero que consiga se recuperar logo. Superar não sei se será possível, mas ao menos que encontre um jeito de tentar lidar com esse trauma. Já o plot do Keith tá aleatório, mas eu dei risada com o Javier dando sinais de que tá querendo algo carnal depois de descobrir que o parceiro é gay. Aquela piadinha do “would you blow me?”...

Eu já estava me perguntando se a Bettina iria reaparecer na série, que bom que trouxeram de volta. Há quanto tempo nós não víamos a Ruth sorrindo e sendo espontânea? Gosto tanto de ver essa personagem assim, pois é o que ela merece mesmo. O George tirou isso dela, sendo carrancudo e demonstrando tanta má vontade para as coisas. Imagina só viver sufocada, sem realmente conhecer seu marido, com aquele clima horrível e a sensação de que ele mente e omite várias coisas da própria vida? Esse casamento não deveria ter acontecido na pressa que aconteceu, não... Mas enfim, que Bettina continue aparecendo e fazendo bem pra Ruth como sempre fez. Ela merece e nós também.

Vanessa deu uns tabefes no Rico e ainda foi pouco... Patético demais ele decidindo procurar a Sophia pra sexo logo depois desse confronto e de ser expulso de casa. No fim, merecia ter apanhado mais. Não consigo entender qual é a dele e qual a da Sophia também, ainda mais depois daquilo que a Vanessa disse sobre ela “amá-lo”. Estranho. Ao menos tá servindo pra mostrar que aquele moralismo todo que o Rico demonstrava ter, inclusive se achando um ser muito especial e superior por isso, na verdade não existe.

Episodio 4x8 - Nota 9 2013-06-01 14:59:13

O que foi a Vanessa destruindo o carro da prostituta? HAHAHAHA adorei! Queria mais uns tapas entre as duas...
Aliás, a prostituta finalmente se revelou apenas uma aproveitadora, né? Que infeliz!

Todos sabemos que Michael C. Hall é um excelente ator, mas gente? Ele está simplesmente DIVINO nesses últimos episódios. Tô adorando esse trauma dele. Esse desespero todo. Tá conseguindo passar as emoções pro público.

Fiquei tão contente por a Claire finalmente "descobrir" que não é lésbica.... Ia achar muita loucura se ela fosse homossexual à essa altura.

E eu gosto da Brenda, porém adorei o que o Joe disse pra ela: É a mais pura verdade. Ela não valoriza o que tem. :/

Episodio 4x8 - Nota 9 2020-09-18 14:36:08

Eu adoro essa cena da Vanessa e da irmã indo tirar satisfações com a Sophia. O mais engraçado é que aparentemente a Vanessa não tinha intenção nenhuma de sair na porrada com a mulher, levando em conta o diálogo no carro com a Angelica, que estava se preparando pra isso mesmo. E no fim, olha só o que deu: levou o primeiro tapa! Mas de verdade, se é pra partir pra violência, o Rico bem que merecia levar uns daqueles tapas, ser ameaçado com taco de baseball e etc. Aquela cena em que ele culpa a Vanessa por ter transado com a Sophia na noite anterior, coloca a responsabilidade em cima dela por uma escolha DELE, foi tão patética que deu pra sentir nojo. Só ali ele já merecia ter levado uma bem dada na cara. Sophia meio que revelando no final que só o estava usando pra conseguir dinheiro e outras coisas deu um choque ainda maior de realidade pra ele. Valeu a pena destruir o casamento por um capricho? BTW: eu morri de rir com a Ruth toda bondosa quando o viu dormindo na funerária e dando aquele tapinha quando ele revelou que tinha traído a Vanessa, o tom na voz dela foi muito engraçado. Aliás, esse diálogo todo foi ótimo, tanto ela reclamando sobre os homens não darem valor a nada, quanto ele falando sobre os vários namorados e o caso que ela teve durante o casamento.

Brenda e Nate, no fim das contas, se merecem mesmo. Existe sentimento ali, ninguém pode negar. E um imã pra problemas e pra decepcionar outras pessoas. Eu não lembrava dessa sequência, fiquei muito surpreso por eles terem a capacidade e a coragem de ficarem se agarrando na casa onde ela vive com o Joe, que já estava todo pra baixo à luz da revelação da traição. Não tem como defender nenhum dos dois. Brenda se autodestrói de todas as formas, impressionante. E o Nate já esteve no lugar do Joe, então compactuar com aquilo na casa do cara é nível dos mais baixos – aliás, lembro da repulsa dele quando descobriu a traição da Brenda, questionando se ela tinha transado com outros na cama deles. Enfim, fico com pena do Joe, que é um cara legal e não merecia passar por tamanho constrangimento DUAS vezes. Esse flagra foi foda.

David é mesmo o dono da temporada com esse arco do trauma. Eu fiquei tão penalizado pela situação dele, desesperado pra ser visto, pra ter companhia, receber alguma ajuda... Foi triste até, ele demonstrando desespero pro cara do sexo casual quando o mesmo disse que tinha outros compromissos. Depois ele berrando com o Keith pelo telefone, sobre ninguém estar por perto, ninguém estender a mão. Ele precisa de ajuda urgente, profissional. E acho que ele deveria se abrir com mais pessoas. Até agora só Claire e Keith sabem realmente o que aconteceu naquele assalto. Acho que ele deveria contar tudo direitinho pro Nate e pra Ruth. Sabemos que eles não vão virar às costas, ele vai ter a ajuda que precisa. Mas antes, deve parar de reprimir essa situação toda diante deles. No mais, ok que o Keith já tinha tomado a decisão de voltar antes de saber da demissão, mas que ironia ele ser demitido logo após transar com a Celeste. Levando em conta esse negócio do relacionamento aberto, terias sido mais “vantajoso” ter ficado com o Javier, né?

Ruth jogando a panela no chão pra chamar a atenção do George e desabafando tudo o que anda sentindo foi uma das melhores cenas do episódio. E acho que ela só falou fatos mesmo. Dá pra ver o quanto ela tá sufocada, angustiada, e o quanto esse casamento tá fazendo mal pra ela pelo fato do George ser tão misterioso, calado, e ter TANTA má vontade. Nada que ela diz que quer fazer, nada que ela propõe, ele embarca junto com ela. E de verdade, eu achei bem triste a reação quando ela viu o que ele tinha feito com a árvore que o Nathaniel plantou. Eu tinha dado um voto de confiança pro George no início, achei que ele fosse fazer a Ruth feliz, por mais que tenha achado esse casamento a coisa mais precipitada do mundo. Mas deu... Ela tem mais é que pedir a separação mesmo, porque ele não demonstra a mínima vontade de mudar. Enfim, quem sabe a Ruth não consiga resolver um pouco dessa carência excessiva durante esse passeio, e não volte um pouco mais decidida...

Por fim, o plot da Claire nessa autodescoberta sexual chegou ao fim. E eu adorei demais o diálogo que ela teve com a Edie, sobre a atração que estava sentindo e a conclusão de que não tinha realmente interesse em mulheres. Eu achei bom demais acompanhar essa jornada dela, dúvidas em relação a si mesma, essa vontade de experimentar algo novo. Acho essa personagem gigante e os plots são sempre muito certeiros. É de ver o que vem a seguir.

Episodio 4x9 - Nota 9 2013-06-02 21:56:04

O que foi aquele pesadelo do David se imaginando com seios? Acho que foi uma das coisas mais bizarras que ele já imaginou, ein? KKKKKKK
Coitado do David, por sinal... Não tem paz. Quando não é uma coisa atormentando-o, é outra...
Agora vai ficar com o pensamento fixo na ideia que o Keith tá virando hétero... Já pensou?

Não sei vocês, mas eu simplesmente adoro a Betina. Acho que ela podia aparecer mais pois quando se junta com a Ruth é amor demais. Adoro as duas ♥

Edie tá sendo MUITO, MUITO escrota com a Claire. Coitada, ficou toda envergonhada! hahahaha

E o cavalo no final gente? Minha reação foi idêntica a da Ruth.... :(

Não sei bem o que dizer da Brenda.... Eu gosto dela mas tô achando a personagem um pouco desgastada. Não muda.

Episodio 4x9 - Nota 9 2020-09-19 14:56:24

Eu acho triste que o George tenha um ego tão inflado, um orgulho desse tamanho, a ponto de não procurar saber como estava a esposa pra não dar o braço a torcer. Será que ele nunca se pergunta o que deu errado em seus seis casamentos anteriores? A constante desses fracassos é uma só. Acho de muito mal gosto ele falando que “dormiu como um bebê” quando Rico diz que teve uma noite ruim por sentir falta da família. Depois tivemos aquela cena em que ele “quebrou” e chorou diante da Maya, limpando uma pequena baguncinha que ela fez sem querer... Parece que ele tem consciência que tá fazendo as coisas errado e tratando com desdém uma mulher maravilhosa, mas algo o impede de agir de maneira correta. Por isso não consegui sentir pena, mas de verdade eu espero que ele tome consciência. Aliás, foi muito engraçado e fofo a Maya respondendo “não” quando George convidou Rico e Nate pra jogar.

Não sinto pena do Rico, tampouco. Vanessa coberta de razão em não querer ouvir uma palavra que sai da boca dele, já que o que ele fez foi muito amoral, muito baixo e ela não merecia. Vai ter que ralar bastante pra uma conversa, pra conquistar a confiança dela de volta, e isso se for possível, né? A decepção que ela passou foi pesada...

Os devaneios oníricos do Nate neste episódio estavam impecáveis demais. Sempre repito isso, mas é a pura verdade: quando o Nathaniel aparece, seja qual for a interação com o Nate, vai render uma GRANDE cena. Aqui, foram várias. Adorei ele vestido de herói, levando embora as pessoas que o Nate mais ama nesse mundo – e ele falando que queria usar um determinado nome, mas que “a Marvel detém os direitos” foi sensacional demais. Aquele outro momento com Nate indo levar o cachorro morto ao pai, o jogo de câmera mostrando-o pequeno diante do Nathaniel também foi incrível. E claro, talvez o mais significativo de todos, que foi aquela “ceia” com a presença das pessoas mais importantes da vida dele que já não estão nesse plano físico, junto com o pet de estimação. Nathaniel começando a cortar sua perna pra servir... Essas cenas são um deleite.

Brenda realmente tá conseguindo evoluir, à maneira dela. Afinal, ela buscou ajuda. Ao contrário do que aconteceu na segunda temporada, que ela fazia as coisas erradas e demonstrava orgulho, buscando um significado profundo naquelas relações sexuais casuais que tinha em qualquer lugar e sem nenhum arrependimento de estar traindo o Nate. Aqui, ela fez a coisa errada, tomou consciência, buscou aconselhamento e ainda implorou pra não ser retirada do local. Olha a diferença? Ela e o Nate foram mesmo feitos um pro outro e acredito que agora eles vão retomar sim o relacionamento. Tudo tá caminhando pra isso, e achei bem bonitinho esse final com ele indo até a casa dela com a Maya. São personagens complicados, ainda mais no que diz respeito ao que eles têm um com o outro, mas ao mesmo tempo eles se entendem.

O sonho do David, se imaginando com seios. Bizarro demais! Ri tanto com isso. E ao mesmo tempo fiquei com pena por mais uma vez ele estar demonstrando insegurança no relacionamento com o Keith, com medo de que ele esteja “mudando de time”. Quando não é uma coisa pra ele, é outra, né... Aliás, que bom que já veio à tona que ele dormiu com o tal “Sarge” também, embora não tenha sido legal ele omitir justo na conversa em que Keith admitiu ter ficado com a Celeste. Enfim, espero que eles entrem em um consenso agora, saiam desse acordo de relacionamento aberto... Foi bom pra eles enquanto ambos se sentiam mentalmente saudáveis. Agora é outra história. E David além de tudo, ainda lida com a questão do trauma pelo sequestro que sofreu. Foda.

As pessoas tendem a enganar mesmo, né? Todo mundo achando que a Edie era uma pessoa incrível, que super entendia a Claire, e olha só? Tudo bem ela ter ficado chateada pela frustração por Claire não se sentir à vontade de verdade com outra mulher. Mas sair espalhando coisas íntimas que lhe foram confidenciadas, em segredo? Baixo demais. Não precisava agir assim. Fiquei com pena da Claire quando o Jimmy contou, imagina a vergonha? Mas adorei que isso meio que abriu portas pra que ela por fim experimentasse algo novo. Passei mal com esse negócio de “triturar o milho”. A cara dela foi a melhor! No mais, o que o Russell ainda faz na série? Mais aleatório, impossível.

Ruth e Bettina é sempre maravilhoso demais. Bicho, como essa personagem foi acertada e como os produtores foram perspicazes na escalação da Kathy Bates. Que show nós temos com ela e Frances Conroy em tela. Amo demais. Fico com o coração quentinho sempre que Ruth surge feliz, espontânea, dando aqueles sorrisos. A cena na hidromassagem foi ótima – e amei Ruth toda decidida indo enfrentar a gerente do hotel. Uma pena que a experiência da viagem, que deveria ter sido a melhor possível ainda mais nesse momento turbulento que Ruth passa no casamento, tenha terminado de uma maneira tão horrível com o sacrifício daquele cavalo. Coisa horrível matá-lo diante dos olhos dela...

Ah, que coragem daqueles caras invadindo a funerária pra roubar o gibi. Foi muito engraçado Nate, Rico e George se unindo pra impedi-los de fugir. O outro ainda saiu com o braço quebrado!

Episodio 4x10 - Nota 8.5 2013-06-04 19:21:05

Eis uma coisa que eu nunca imaginei que ia cair sobre o Nate: Ocultar da família da Lisa o corpo dela.
Nem consigo imaginar os tipos de problemas que ele se meteu por conta desse ato.
PS: A Maya é a coisa mais fofa EVER. Ela dando a mão pro Nate e Brenda no avião, amor demais ♥

Fico cada vez mais surpreso com essas alucinações do David...... Imaginar uma criança CHINESA dentro do armário hahaha
E achei irônico a mulher mandando ele tentar adotar na "Rainbow Kids" KKKKKK

Não gosto muito dessa fase toda louca da Claire.... Prefiro ela mais "estabilizada".
E não consigo suportar o Russell, não adianta.

Episodio 4x10 - Nota 8.5 2020-09-21 14:30:19

A visão de Nate, Maya e Brenda vivendo como uma família foi tão bonita nesse episódio. De verdade, formam uma família linda mesmo. Nem parece que os dois são um tanto problemáticos, que a relação entre eles tende a ser bastante conturbada levando em conta o histórico... Mas eu espero muito que eles realmente tenham se encontrado agora, algo real mesmo, e que possam construir algo saudável juntos. Que existe amor entre eles, ninguém pode negar. E agora também temos uma criança envolvida. Então que eles encontrem a estabilidade e o companheirismo que merecem. Preciso dizer que a Maya é fofa demais, bicho. Das crianças mais amáveis que eu já vi em séries. Morro de amores com essa cena final, ela dando a mão pro Nate e Brenda.

Aquela cena no restaurante com a Barb foi tão constrangedora. Ela falando que Lisa tinha “comentado” sobre a Brenda anteriormente – ela lembrava até o sobrenome. Fico só pensando nas coisas que foram compartilhadas. Sabemos que a Lisa chegou a surtar só com a possibilidade de a Brenda ter segurado a Maya nos braços uma vez, tamanho o seu ciúme e sua insegurança. E agora o Nate apareceu na cidade onde a família dela vive levando essa dita pessoa... Mas pior que isso, é que a bomba das cinzas trocadas vai vir à tona e isso com certeza vai trazer problemas gigantes pro Nate, pessoal e profissionalmente. Tá aí uma situação que eu não esperava que fosse vir à tona, ainda mais pelo tempo que já se passou... Não fosse aquele cara super atento. É de ver os resultados...

David sempre tem as melhores e mais bizarras alucinações, né? Passo mal de rir com ele abrindo o armário e encontrando um bebê chinês lá dentro, e fazendo aquelas exclamações com aquela carinha de encantado. Agora, o fato é que ele tá precisando novamente de fazer uma terapia. Desde aquele sequestro que o deixou seriamente traumatizado, ele ainda não recebeu toda a ajuda necessária. Onde que David Fisher é do feitio de brigar publicamente e até arrancar sangue com a própria boca de outra pessoa? Confesso que foi até engraçado o Keith saindo do banheiro e se deparando com aquela cena, pois foi tão do nada! Mas é de preocupar. No mais, eu acho legal ele querendo uma cerimônia de compromisso, começando a pensar na possibilidade de formar uma família, com a adoção de uma criança e tal. E isso nem é novo, ele já demonstrou essa vontade na época que mudou pra casa do Keith e a Taylor morava lá com eles. Pena que o Keith tá se mostrando relutante, mas quem sabe... Acho que ele evoluiu bastante comparado ao período que ficou indefensável na 2ª e 3ª temporadas.

Amei a Ruth colocando em pratos limpos o que ela espera daquele casamento. Não falou nenhuma mentira naquelas condições. Na verdade, aquilo é o MÍNIMO pra fazer qualquer tipo de relação funcionar, ainda mais um casamento. Se não tem comprometimento, vai ter o que? O George desde o começo se mostrou uma pessoa de muita má vontade com ela, sem querer fazer nada que ela queria, e ainda agindo de modo muito misterioso em relação ao passado. Até um filho o cara escondeu. Então ela tá certa e achei ótimo que ele não deu uma de carrancudo, ofendido e etc. Acho que ele gosta dela de verdade, que a ama mesmo. E se ama, vale o esforço. Naquela cena do jantar, eu jurei que as coisas sairiam errado porque o filho aparentemente estava incomodado. Mas que bom que no fim deu certo. Torço muito pela felicidade da Ruth. Ela merece o mundo.

No plot da Claire, acho Russell extremamente aleatório. E tão, mas TÃO diferente do que ele era antes. Nem parece o mesmo personagem pra ser sincero. E a Edie já tá me irritando também, embora seja compreensível o motivo de estar tão chateada. Claire fica engraçada quando tá chapadona assim. Fica mesmo bem mais alegre, como ela disse. Solta também, e sincerona. Gostei daquela cena das fotos com os olhos rasgados no rosto dela, ficou uma montagem interessante. Fora que o diálogo com o Billy foi bom também. Aliás, ele parece que deu uma evoluída mesmo, que melhorou. Menos mal...

Que moral o Rico acha que tem pra falar que a Vanessa vai confundir os filhos? Minha nossa, é muita hipocrisia. O cara bancou uma outra pessoa por meses... Saiu de casa e a primeira coisa que fez foi trair a esposa. Mas ela estar se arrumando e recebendo visita em casa é o que vai prejudicar os filhos... Típico de homem mordido. Acho é pouco.

Episodio 4x11 - Nota 9 2013-06-05 12:11:19

A atriz que faz a irmã da Lisa é irmã da intérprete da Lisa na vida real também, né? Porque são MUITO parecidas.
E ah: Que família mais chata ein? Lisa foi embora nos aliviando para sempre de seu tédio, mas aí vem e aparece essa irmã tão chata quanto... Que agora simplesmente decidiu que a Maya não deve ficar com o Nate. HAHAHAHAHA
E vem cá: Que motivos ela tem pra odiar tanto a Brenda?
Aliás, eu não vejo motivos nem pra LISA odiar a Brenda, quanto mais essa Barb.... Super escrota.
E espero que não consigam nada também. Que sumam todos e deixem o Nate em paz.

Eu senti que o carinha agredido pelo David teve uma mudança brusca de personalidade comparado ao episódio anterior... Sei lá. No outro ele parecia tão machão e nesse foi apresentado como uma pessoa toda delicada...
A impressão que me deu é que jogaram a homossexualidade dele como um pretexto pra livrar o David do processo e só.

Nojo do Russell, interrompendo a Claire daquele jeito pra levar o crédito, e depois ainda tentando colocá-la na posição de "errada da história". Concordei com ela.
Acho-o outro escroto que deve sumir junto com a família da Lisa. :)

E que coisa mais horrível o acidente do começo do episódio!

Episodio 4x11 - Nota 9 2020-09-22 14:25:29

Eu não condenei o Nate na época que decidiu passar por cima daquilo que a família da Lisa queria, só pra conceder esse último desejo da esposa. Comentei que era antiético, e foi muito errado mesmo. Mas entendi o desespero dele, querendo honrá-la. Interpretei também como uma tentativa de aliviar ao menos um pouco a consciência pesadíssima dele, que à época vivia aquela perturbação por não ter sido o suficiente pra ela, não ter sido o que ela esperava e etc. Aquelas coisas todas que nós já sabemos e que foi muito difícil pra ele. No entanto, eu também não posso condenar a reação e resposta da Barb diante dessa revelação. Basta ser empático e se colocar no lugar dela. Um parente seu morre de uma forma trágica e inesperada, você compra um jazigo, deposita lá as cinzas, faz visitas, reza diante desse local, e no fim descobre que alguém propositalmente deu as cinzas de uma pessoa completamente desconhecida, que faleceu décadas antes, no lugar do seu parente. Quem reagiria bem?

Nate ainda foi muito burro por dizer com todas as letras que falou sobre “Lisa ainda estar viva” quando estava drogado, ainda mais ouvindo da Barb que eles estavam com a intenção de tirar a Maya do convívio dele – mas preciso dizer que dei uma gargalhada quando ela abriu a boca chocada e ele imediatamente jogou a cabeça pra trás, revirando os olhos, totalmente impaciente. Nessa questão, por outro lado, eu não concordo NUNCA com a Barb. Acho que o Nate não deu nenhum motivo pra ninguém achar que ele não é capaz de cuidar da filha. Ele fez e faz isso muito bem desde sempre, principalmente depois da tragédia. Espero que isso não dê em nada... Pelo menos essa questão da guarda, já que a situação do corpo da Lisa ainda deve render problemas. Achei bem curioso também tanto Barb quanto o marido afirmando que aquilo “levantava algumas questões”, logo após ela acusar o Nate de “apagar a existência da Lisa”. Complicado...

Eu tô tão orgulhoso de ver a Brenda agindo de maneira tão madura. E volto a repetir que a imagem dela, Nate e Maya como uma família é linda. Amo que há sintonia de sobra ali. Agora a decisão de ter um filho biológico pelo visto vai ter que esperar um tempinho, porque a dor de cabeça do Nate só tende a aumentar. Mas torço pra que eles continuem dando certo. Ah, novamente constrangedor Barb expondo que sente raiva da Brenda sem nem ao menos conhecê-la. Porém faz sentido, pelo contexto e etc.

George demonstrar desinteresse com qualquer coisa que a Ruth propõe que eles façam, foi o que começou a desgastar o relacionamento deles... E tá acontecendo novamente agora. Ela estava toda animada pro tal do “Couples Retreat” e ele deu pra trás pela descoberta do bunker, que o deixou todo fascinado. Ele parece que tá meio doido, com essa fixação por catástrofes naturais, tragédias... O tanto de água que o cara encomendou pra uma “emergência”, bicho. Por outro lado eu adorei como ele reagiu ao “pastor” (?) que foi pregar lá na casa dele. A expressão do cara foi impagável.

Cara, eu passo mal que o David conseguiu se livrar desse processo no valor de 500 mil graças ao Keith decidindo se “vender”. Inusitado demais! Eles deram muita sorte que o cara joga no mesmo time que eles. Pelo menos desse problema, ele se livrou. Agora vem aquilo que o atormenta há várias semanas. Talvez esse encontro com o desgraçado que o torturou física e psicologicamente faça um estrago ainda maior na cabeça dele. Ou talvez um confronto cara a cara seja o que faça ele conseguir virar a página e seguir em frente em paz. De qualquer forma, só a reação dele contando pro Keith sobre a notícia da prisão, já me deixou bem tenso... Que ele fique bem.

Acho que o Russell foi muito otário se pronunciando daquele jeito na aula, tomando mérito da Claire. Extremamente deselegante e não acho que ela estava errada em ficar com raiva, por mais que ele tenha mesmo rasgado a primeira foto. Ela deu um contexto maior pro projeto posteriormente e ficou realmente muito lindo, talvez o melhor projeto dela até agora, o mais inspirado. Enfim, que siga se descobrindo mais e mais como artista, ela merece o mundo.

Episodio 4x12 - Nota 10 2013-06-07 13:17:39

George definitivamente enlouqueceu de vez! E do nada, né?
Quero só ver a explicação pra essa demência dele na próxima temporada...

Eu adorei o "confronto" do David com aquele bandidinho. E não é que o cara é louco mesmo? Sei lá, ele mencionou a condicional e na hora passou pela minha cabeça: "Conhece o David e seu sobrenome: E se for atrás dele de novo?" Já pensou que horror?
Só espero que o David supere isso a partir de agora, apesar de ser um trauma muito forte. Michael C. Hall arrasou nessa temporada.

Aplaudindo a Claire por colocar o nojento do Russell em seu devido lugar. Estava mais que na hora. Que cara mais chato!
E espero que ele não apareça na próxima temporada.
E fato que eu adorei a Claire toda egocêntrica: Ponto positivo pro desenvolvimento da personagem na próxima temporada.
Só não gostei dessa aproximação tão íntima dela com o Billy no final....

E claro, a história que mais surpreendeu: Lisa, a chata, toda certinha, que queria forçar o Nate a seguir suas regras de etiqueta... Teve um caso com o marido da própria irmã! Eis uma coisa que eu nunca, em um milhão de anos, esperava ouvir.
Ainda mais o fato dela ter sido assassinada por ele! WOW.
E o suicídio do cara?? Gente! Achei sensacional.

Diálogo do Nathaniel no final foi demais. Sempre que aparece, rende excelentes cenas com quem está interagindo... E talvez tenha sido a melhor com o David.

Agora de modo geral, eu gostei bastante da temporada e achei muito melhor que a lástima que foi parte da terceira.
Ao meu ver ficou no mesmo nível que as duas primeiras.

E agora, com quase todos os personagens com objetivos pra seguir em frente, fico MUITO MAIS empolgado pra final season da série. :)

Episodio 4x12 - Nota 10 2020-09-23 15:06:35

Ruth passou a conhecer o George e seus problemas após o casamento. Por isso até achei graça daquele breve diálogo que ela teve com a Brenda, sobre “coisas repentinas” e agora ser capaz de compreender. Bem a cara dela mesmo. A cena no restaurante, com a Maggie, já foi um indício de que o George possui algum distúrbio e a família parece ter conhecimento disso. Ao longo do episódio nós percebemos que é real mesmo. Não sei se cabe dizer que é demência, ou Alzheimer, mas que tem algo errado, isso tem. Primeiro com essa questão de estar esperando o tempo todo por uma catástrofe natural. Depois, essas alucinações que está tendo acordado com aquela mulher, falando sozinho... Eu sinceramente fico com pena dele. E mais ainda da Ruth. Quando as coisas parecem caminhar de forma correta pra ela, depois de algumas decepções, surpresas desagradáveis e etc, surge outro impasse. Só quero minha Ruth feliz, não é pedir muito.

Acho que aquele diálogo entre Vanessa e Rico foi disparado o melhor momento de ambos os personagens nas quatro temporadas da série. Por ter sido cru, delicado, e extremamente realista. De um lado eu acredito no arrependimento do Rico, e fico satisfeito por ele ter ido até lá pra pedir desculpas, pra admitir que tendo sexo ou não (e no fim ainda teve), ele realmente traiu a família e eles não mereciam passar por aquele constrangimento. E eu também admiro e aplaudo muito a Vanessa por se manter firme na decisão de que eles precisam seguir em frente separados. Esse plot poderia mesmo ter caído no senso comum. Ele pede desculpas, ela o perdoa, e eles voltam a morar juntos pra tentar reestabelecer confiança, reconstruir o casamento. Desse jeito fugiu do habitual e foi mais real, principalmente pela honestidade nas palavras de ambos. Vanessa dizendo que ainda o ama e que esse sentimento sempre vai existir, mas ainda assim optando pelo divórcio, de fato só a tornou maior. Não sinto pena do Rico realmente, embora tenha achado triste o choque dele. Mas vida que segue... Quem sabe assim ele valoriza o que tem enquanto tem.

Em todas as temporadas nós notamos um desenvolvimento incrível da Claire. Ela tá sempre evoluindo e eu adorei esse plot de autoconhecimento, tentando encontrar seu lugar no mundo também como artista. Mas essa questão dos amigos e das drogas, principalmente nessa reta final, é de preocupar mesmo. Claire nunca apareceu fazendo uso de tantas drogas como nesse episódio, bicho. Não consigo ver com bons olhos onde isso pode chegar, mas espero do fundo do meu coração que não se torne um problema daqueles. No mais, eu continuo achando o Russell um pé no saco de chato, e não entendo a razão de querer por querer que ela dê crédito a ele por uma ideia que ela adaptou do jeito dela. Foi muito insensível, também, ele jogando na cara dela sobre o aborto que fez sem comunicar. Sabia que ele não esqueceria daquilo. Agora, me resta torcer pra que esse envolvimento com o Billy também não acabe por ser algo traumático, pois ela não merece. E olha que já teve uma experiência ruim com ele anteriormente.

Eu particularmente gostei MUITO da cena de confronto do David com o Jake. Porque, mais uma vez, foi muito realista e condizente com o que nós sabíamos a respeito desse perturbado. O cara é doido, mas um doido consciente. Ele sabe muito bem o que fala, escolhe bem as palavras, e faz aqueles jogos psicológicos sem pestanejar. David sem saber exatamente como reagir àquelas palavras, o que dizer exatamente, só escancarou mais o nível de perturbação que um encontro daqueles pode causar. Preparo nenhum poderia deixá-lo pronto pra isso e nós vimos que ele não estava se sentindo assim mesmo. Bizarro demais esse Jake falando que o David era “a única pessoa que ele tem”, e perguntando se eles poderiam sair pra almoçar quando sua condicional for liberada. Pensa? Essa temporada foi mesmo de David Fisher, foi o personagem com o maior destaque, com o plot mais bem trabalhado (sem desmerecer os outros, pois a série sempre trabalha TUDO muito bem).

Pra fechar com chave de ouro a trama do David, nós ainda tivemos essa cena final com a presença do Nathaniel Fisher que é das melhores que já vi em séries. Diálogo sutil, simples, e tão profundo. Daqueles que você fica pensando e refletindo, e acaba levando pra vida mesmo. Acho foda demais o filho questionando se é tão simples encarar as coisas pelo lado positivo de estar vivo e o pai respondendo que pode ser, sim. Não tem como não se emocionar, bicho. Essa série é genial DEMAIS.

A história por trás da morte da Lisa ganhando esse novo e inesperado rumo foi a maior reviravolta e o maior choque que esse episódio poderia proporcionar. Sério, o que já era triste pelas dúvidas que ficaram, acabou de se tornou uma tragédia ainda maior. Lisa era soturna e complexa, mas agora se tornou indecifrável com a revelação de que ela teve um caso com o cunhado e que aparentemente queria reatar. Foi tão inusitado como tudo isso veio à tona – mesmo levando em conta que a questão desse livro que a menina deixou pro David existe desde o serviço funerário pra Lisa, que foi o que abriu caminho pra tudo. Assim como aconteceu anteriormente, não temos uma resposta concreta para o que aconteceu, acho que fica aberto pra interpretação de cada um. A minha é de que o Hoyt matou a Lisa. Ele diz que “não ficou nervoso”, suponho que tenha tido um pico de adrenalina diante da possibilidade de Lisa contar a verdade para Barb. Talvez, com uma recusa dele em retomar o que eles tinham, ela no desespero pra se sentir amada tenha ameaçado contar tudo e ele acabou perdendo a cabeça. Acho que o diálogo ilustra isso, quando Hoyt afirma que Nate meio que “matou” a Lisa, não a valorizava como esposa. Por fim, o suicídio no meu ponto de vista não poderia ser uma declaração maior de culpa por ter tirado a vida dela. Foi tão do nada e ele, em poucos minutos, demonstrou estar tão atormentado... Isso eu também achei realista, quem poderia imaginar a Lisa tendo uma relação extraconjugal com o marido da irmã e que isso talvez tenha sido a causa de sua morte? Infelizmente isso não é incomum. Essa cena do Hoyt se matando foi muito chocante, me deixou boquiaberto mesmo.

Nate agora se libertou do martírio da culpa, vide a primeira coisa que ele diz a Brenda quando chega em casa: quer casar e quer ter um filho com ela. O fantasma da morte da Lisa e a dúvida de que ela poderia ter cometido suicídio iriam atormentá-lo pra sempre. Na verdade, essa questão ainda fica meio que no ar, uma vez que Hoyt não afirmou com todas as letras que fez algo mesmo. Mas levando em conta esses últimos eventos... Enfim. Espero que agora tudo dê certo pra Nate e Brenda como eles merecem. Agora eles terão a chance de evoluir e de ser felizes de verdade com a pessoa que eles amam desde o começo mesmo. Foram tantos altos e baixos, desencontros, perturbações. Acho que agora a estabilidade vem.

Six Feet Under não deixa o nível cair de uma temporada pra outra, incrível. Minha admiração por essa série, que já era enorme, conseguiu aumentar ainda mais com essa nova maratona. Nem consigo decidir qual das 4 temporadas foi melhor, pois foram todas impecáveis, com plots incríveis, personagens humanos muito bem trabalhados. É um deleite de produção, inspiradíssima como poucas. Já tô sentindo meu coração apertado por estar entrando na temporada final. E que venha uma conclusão épica.

Episodio 5x1 - Nota 10 2013-06-08 14:54:17

Excelente início de temporada.

Quase morro de pena da Brenda, gente! Tadinha. Toda essa dor e angústia foi de partir o coração.
Mesmo o tempo todo sendo apenas o subconsciente da Brenda falando pela forma da Lisa, o ranço que tenho é tão grande que fica até difícil separar... O tempo todo eu só pensei no quanto ela é chata, que não era ninguém pra julgar e no quanto foi desnecessário surgir pra deixar a Brenda pra baixo. Porém o diálogo entre as duas foi espetacular. Brenda defendeu-se lindamente.

Nossa gente, como o Keith é chato. Ainda consigo me surpreender com esse personagem. Essa relação dele com o David é muito louca. PORÉM, vou gostar deles adotando uma criança.

E a Ruth? Tadinha, realmente está muito sobrecarregada. Nunca imaginei o George ficando biruta daquele jeito.
Ela só sofre.... Quando não é uma coisa, é outra.
E sem falar que agora tem a Claire toda rebelde pra cima dela... Eu amo demais a personagem porém tô detestando lindamente essa fase dela.

Temporada final promete muito!

Episodio 5x1 - Nota 10 2013-07-16 19:16:18

Eu entendi isso gente. Só o ranço que sinto pela Lisa que é enorme mesmo, mas sei que aquilo era a Brenda ouvindo a si mesma na forma dela.

Episodio 5x1 - Nota 10 2020-09-24 15:01:15

O episódio começou e uma das primeiras cenas foi Ruth pensando no George sendo levado de casa à força por uma equipe médica, uma visão realmente devastadora pra qualquer pessoa, ainda mais pra ela. Por um instante, eu achei que fosse mais uma alucinação, algo tão típico para os personagens da série. Foi então bem triste constatar que aquilo realmente tinha acontecido. O estado mental do George ficou tão comprometido que de fato precisou ser internado da forma que foi. Não à toa, Ruth está tão esgotada. Esse estado de depressão do marido surgiu muito abruptamente, não foi algo que veio dando sinais – ou talvez até tenha, como aquela neura dele em relação às catástrofes naturais. Mas ainda assim, quando apareceram de vez, foi tudo. Ruth teve que lidar com isso, com o tratamento que foi imposto a ele: eletrochoque, algo horrível só de imaginar, ainda mais pra alguém da idade dele. É uma situação tão perturbadora que ela não queria aceitá-lo de volta em casa por não julgar que ele estava pronto, quando na verdade ela mesma não se sentia assim. E bicho, é triste vê-lo nesse estado. Quando ele comentou que fazia questão de comparecer ao casamento do “único filho”, não deixou de ser um baque. Acho que, além do peso que é lidar com esse novo papel que foi imposto pra sua vida, Ruth também vive um conflito por descobrir praticamente TUDO sobre o marido só depois de ter se comprometido com ele. Ela não consegue aceitar que as coisas sejam assim.

Por isso, é tão chocante que a reação dela às fotos da Claire tenha sido dar aquele tapa na cara da filha. Algo que eu realmente não esperava ver nesse início de temporada, era essa relação tão conturbada entre mãe e filha, com ambas mal se falando e com esse ápice que foi a agressão. Claro que Claire não tirou as fotos por maldade, não foi como a Ruth interpretou, uma tentativa de “registrar que casou antes de conhecê-lo”. Foi um impulso e foi artístico mesmo, sem malícia alguma. Ruth exagerou, sim, mas não consigo apedrejá-la pois o episódio mostrou bem que ela também está uma pilha de nervos, talvez à beira de um colapso nervoso muito sério. Só queria que ela ficasse bem. Até agora Ruth não conseguiu ser realmente feliz nessa série. Impressionante.

Tão curioso a Brenda assistindo ao vídeo do casamento do Nate com a Lisa, e afirmando que a festa de união deles seria diferente “em todos os sentidos” – aliás, achei pontual que em um breve momento da gravação, a figura da Lisa surgiu discutindo com o Hoyt, uma imagem muito incômoda levando em conta o que descobrimos no episódio anterior. Enfim, as coisas pareciam estar caminhando pra tudo ser diferente MESMO. Uma pequena passagem de tempo, Brenda grávida, uma grande expectativa em cima do casamento, a relação deles estável, pé no chão. E aí acontece essa tragédia com a Brenda, esse aborto apenas dois dias antes da cerimônia... Sério, foi triste demais vê-la se esforçando pra se manter forte, pra parecer feliz, como se nada tivesse acontecido, mas absolutamente destruída por dentro. Aqui mais uma vez a série mostra o subconsciente de algum personagem se manifestando (já aconteceu várias vezes com o Nate, principalmente na 3ª temporada), e desta vez sob a pele da Lisa, a consciência da Brenda profere de forma agressiva o quanto ela mesma acha que não tem o direito de ser feliz, o quanto se sabota quando tenta ter uma vida normal... Foi um diálogo bem pesado, bem forte mesmo, e infelizmente muito real. Mas eu acho que a Brenda evoluiu, amadureceu. Esse triste acaso não deveria influenciá-la a achar que não...

Nate falando que quer dar pra Brenda aquilo que ela mais quer no mundo parece uma alusão ao sentimento de culpa por não ter sido aquilo que a Lisa queria e esperava dele no casamento. Naquele diálogo com o David, em que revela sobre o aborto, ele fala quase desesperado que não há tempo pra esperar, que eles vão continuar tentando conceber um filho o mais breve possível, e que não aguenta mais sofrer, ter que lidar com luto, com tristeza... Ele e Brenda merecem mesmo ser felizes e eu espero que esse momento ruim não se torne um impasse para os dois. Que eles possam superar logo e consigam engravidar novamente, já que é o objetivo no momento. Acima de tudo, que eles consigam ser felizes. Preciso dizer que sempre fico MUITO penalizado quando Nate desaba. O tempo todo ele tentou dar uma de forte pra fornecer o apoio emocional que a Brenda precisava naquele momento. Vê-lo chorando sozinho depois me deixou com o coração na mão.

David e Keith são os únicos personagens que não estão mentalmente perturbados. Keith já mudou de ideia em relação a começar uma família com o David e eu gostei de vê-los fazendo esses planos de adotar uma criança. Achei bem significativa a discussão na mesa de jantar, sobre filho adotado e filho biológico. E o que dizer da alucinação do David com as meninas oferecendo pra ser barriga de aluguel? É sempre bizarro e sempre me faz rir alto. Enfim, adorei que no fim eles entraram em sintonia e concordaram em tentar adoção e barriga de aluguel ao mesmo tempo. Achei bem legal o David falando que se os dois acontecerem juntos, eles vão seguir com os dois de qualquer forma... Bom ver o David em paz depois de tudo de ruim que aconteceu na temporada passada.

Sobre Claire... Já deu pra ver que esse relacionamento com o Billy tá fadado ao fracasso. Ela tentou convencer os irmãos que o companheiro agora está bem, não teve resultado. E ela mesma se sente muito insegura em relação aos sentimentos dele. Aquela alucinação com ele surtando e a atacando com uma tesoura, berrando sobre Brenda ser dele e pra sempre dele, diz MUITO sobre o medo que ela sente de não ser verdadeiramente correspondida. E isso é preocupante demais porque já mostra que ela tá apaixonada de verdade. Não sei nem o que dizer sobre a decisão de sair da faculdade por um tempo, não sei a que ponto isso tem influência do Billy. Fora o momento ruim que ela vive com a própria mãe... Poxa. Tá difícil pra todo mundo mesmo.

No mais, o plot do Rico foi o mais aleatório com ele sendo todo exigente com as mulheres que encontra online pra se encontrar/conhecer. O que gostei de ver aqui é que ele e Vanessa estão conseguindo manter uma relação amigável depois dos eventos da temporada passada.

Enfim, já começo essa leva final de episódios com muita dor no coração.

Episodio 5x2 - Nota 9 2013-06-09 11:39:41

A Ruth está sobrecarregada. Acho compreensível ela estar agindo dessa forma, afinal, como ela disse no surto (que foi incrível, a atuação da Frances é divina), ele mentiu pra ela. Não mencionou essa depressão profunda. Em contrapartida, a Ruth casou com um desconhecido na época. Veio descobrir coisas do George depois de casada! Realmente, o que ela esperava?
PORÉM, como todos aqui embaixo, concordo que em certos momentos ela poderia ser mais compreensível COM ELE, uma vez que ele não tem culpa de nada.

Detesto o Billy. Sempre detestei, sempre vou detestar. E odiei essa aproximação com a Claire. E por conta disso, espero que ela se ferre bonito nas mãos dele. Não sabe fazer uma escolha certa.

Quando penso que o David não conseguirá ter sonhos mais bizarros do que ele já teve, vem e aparece esse egg man!
Que coisa mais horrível aquela cabeçuda, até assustou. E a "criancinha" na cesta? Credo!

Maya é tão fofa, como pode gente?????

Senti nojo do amigo do Nate falando das meninas de 13 anos. Como assim! O cara diz que tem uma filha com essa idade e fica reparando na amiga dela? PQP!

Episodio 5x2 - Nota 9 2020-09-25 14:48:34

As reflexões do Nate sobre a vida são sempre tão pontuais, tão sinceras. Eu fico vidrado com esse personagem e com a jornada dele ao longo da série. É muito interessante notar como, à primeira vista, ele não foi capaz de reconhecer o cara que, descobrimos posteriormente, foi um de seus melhores amigos quando frequentava o ensino médio. Precisou ouvir o nome completo durante o encontro com a viúva pra que ele fizesse a conexão. Já o outro amigo que surgiu posteriormente se mostra preso ao passado, à juventude, e atormentado pelo envelhecimento. Mais uma vez o Nate foi perfeito nas colocações que fez, sobre não colocar na cabela que ele está se aproximando dos 40 anos como se isso fosse algo ruim ou algo desesperador, mas que enxerga isso com gratidão uma vez que está vivo. O que importa é o agora e ele sempre tenta viver a vida ao máximo. Esses diálogos são impactantes, tão realistas, de ficar pensando mesmo. BTW, preciso dizer que foi absurdamente nojento aquele amigo demonstrando o tipo de desejo que sente ao ver a amiga da filha de 13 anos em sua casa. Preocupante demais.

Não consigo julgar a Ruth. Não consigo tacar pedras nela. Debati anteriormente, ela tá muito sobrecarregada. Eu não consigo nem imaginar o quão desgastante deve ser pra uma pessoa na idade dela, de repente se deparar com uma situação assim. Além do surto do George que foi algo inesperado, ela ainda tem que lidar com a culpa por ter decidido se casar com uma pessoa sem realmente conhecê-la – como foi ilustrado brilhantemente na cena que ela se imaginou gritando essa verdade. Eu fico com pena dela, não é fácil aceitar um papel desses assim à essa altura da vida, tendo consciência que a pessoa com aquela condição mental não compartilhou que tinha esse problema. E fico com muita pena do George também, porque além de não ter culpa, ele também percebe que a Ruth não consegue suportar a situação e acaba se sentindo culpado também. Sorte deles que a Maggie apareceu, já que foi usada como intermediária entre os dois. E que ela decidiu ficar mais um tempinho pra ajudar. Quem sabe isso não amenize um pouco as coisas nesse plot. Mas que é difícil tanto para George quanto para Ruth, isso é.

Brenda respondendo pra mulher que estava “se sentindo forte”, quando a mesma disse que os funcionários precisavam de força pra trabalhar ali. Depois ela conseguiu entender bem... É tão pesado as coisas que aquelas pessoas precisam lidar que eles fazem algumas piadinhas inoportunas, ou insensíveis, pra deixar o clima menos pesado. Ela não conseguiria suportar por muito tempo, levando em conta a própria condição, ainda abalada com o aborto que sofreu. Depois aquele outro momento em que foi conhecer a outra clínica, que é particular... Interessante ver o contraste de problemas entre uma e outra. E eu achei tão irônico aquela mulher sem papas na língua já demonstrando descontentamento pela Brenda ter sido indicada e não escolhida por ela. Mas enfim, eu espero que ela consiga se sentir realizada profissionalmente, e também pessoalmente, já que está tentando engravidar novamente – morri com a Maya flagrando eles transando. E ela tá cada vez mais fofa! Adorável demais.

Quando você pensa que os sonhos do David não podem ficar mais bizarros... Nós já vimos muitas coisas inusitadas que passam pela cabeça dele ao longo da série, mas esse sonho foi o mais perturbador de todos! Principalmente pela “criança” que surgiu naquele cestinho chamando-o de papai. Sobre a questão dos óvulos, eu entendi o desconforto dele em ter que pedir esse favor da Claire. E entendi também a recusa dela. Por mais que a criança concebida seja registrada como filho do David e Keith, eles teriam consciência que biologicamente seria filho/sobrinho da Claire mesmo. Acho que isso seria incômodo pra eles de alguma forma. Enfim, sigo aqui todo contente por ele e o Keith estarem dando esse passo rumo à adoção com tanta segurança e confiança. Espero que dê tudo certo.

O desapontamento da Claire quando o dono da galeria não se interessou pelas fotos do casamento. Deu pena. E olha que ficaram ótimas, especialmente aquelas espontâneas da Ruth ajudando o George. Ela mentiu pro cara, falando que tá trabalhando novamente no tipo de arte com as fotos rasgadas, e mentiu para os amigos sobre ter recebido um pedido pra continuar naquele caminho artístico... Imagino que deve ser bem frustrante. No mais, o Billy é um imã pra problemas mesmo e agora pelo visto vamos ter uma jornada bem tortuosa, com ele deixando propositalmente de tomar os remédios. Nem adianta esperar que Claire não se machuque emocionalmente, porque ela tá nitidamente envolvida demais com ele – e se sente insegura também, como vimos no episódio anterior. Poxa. Veremos o rumo disso...

No mais, o plot do Rico deu uma reviravolta engraçada. Eu tava crente que tinha acontecido mesmo algo com a tal da Sharon e no fim, ela tava só tentando dar um “sinal” pra ele que não tinha mais interesse. Achei isso bem exagerado, sumir assim sem mais nem menos, não responder ligações, ou atender à porta. Poderia ter dado um ponto final logo, qualquer um no lugar dele pensaria que aconteceu algo – ainda mais depois de perguntar a um dos vizinhos se ela tinha sido vista. Já naquela cena com a Vanessa, de início eu achei engraçado ele falando que a Sharon tinha morrido. Mas achei que ele iria concluir com a verdade, falando algo do tipo “ela morreu pra mim”. Mas não... Preferiu esconder a humilhação e apelar pro coitadismo pra sensibilizar a ex. É Rico... Esse tipo de atitude não tem defesa mesmo.

Episodio 5x3 - Nota 9 2013-06-09 11:53:28

Nossa Romildo, disse tudo.
Eu também não consigo imaginar o que faria no lugar dela... Acho que ficaria desnorteado ou até pior...
Mas é como eu disse anteriormente: A Ruth podia ter conhecido o George melhor antes de se casar com ele, e se comprometer com ele sabendo de suas condições... Ela foi descobrir tipo 90% da vida dele APÓS o casamento. E ele não tem culpa! :(

Agora devo comentar o meu choque quando reparei que a criança no início do episódio era o George. Gente????
Que coisa mais horrível pra uma criança presenciar. A mãe dele foi super egoísta ao submeter o próprio filho numa situação dessas. Tô morrendo de pena dele, coitado.
"I love her, Maggie. If I lose her, I'm finished."

Essa cena entre Ruth e Claire foi uma das mais intensas da série, sem dúvidas. Sem falar nas atuações divinas da Frances e Lauren.
Mas devo ressaltar que nesse conflito, estou completamente do lado da Ruth.
A Claire sempre esteve em alta comigo. E não quero perder todo o amor que sinto por ela mas tá muito difícil. Ela tá muito chata, muito mimadinha pra uma pessoa que nunca se comportou assim.
O que foi o I WILL HIT YOU BACK THIS TIME? Como se ela não tivesse merecendo levar uns tapas. Apoio a Ruth dando uma surra daquelas nela o quanto antes.
E espero que ela se ferre logo nas mãos do Billy.

Não esperava ver a louca Angela de volta nessa série! KKKKKK E eu tinha gostado dela na primeira temporada! :D

Episodio 5x3 - Nota 9 2020-09-28 14:46:20

O flashback do George, ainda criança, testemunhando o suicídio da mãe foi muito pesado, muito triste, e ao mesmo tempo iluminou muita coisa sobre o comportamento dele. Nesse episódio, acho que é inevitável não ficar penalizado e compadecer de sua situação, mesmo quem torcia o nariz pra ele, ou quem realmente não gostava do personagem. Esse diálogo no final com a Maggie me deixou ainda mais triste, por vê-lo tendo consciência de que seu problema mental tá afastando a Ruth e não conseguir lidar nem com a possibilidade de que ela acabe indo embora e o abandonando. Bicho, ele propôs voltar a fazer um tratamento de choque, e escondido da esposa pra não sobrecarregá-la ainda mais. Esse diálogo foi tão delicado que, de verdade, me deu muita vontade de chorar. Quanto à Ruth, eu continuo sem conseguir julgar. Me sinto mal quando ela trata o George daquele jeito hostil, ou fala dele como se ele não estivesse presente ou fosse incapaz de compreendê-la, mas também entendo que ela tá esgotada emocionalmente e com uma dificuldade enorme de aceitar essa nova realidade, que querendo ou não, chegou com tudo de uma maneira muito abrupta na vida dela.

Esse comportamento mais agressivo da Claire não é gratuito. Ele foi condicionado pela agressão que ela sofreu no casamento do irmão pelas mãos da própria mãe, na frente de todos os convidados – e por um motivo banal, inexistente, diga-se de passagem. A revolta nesse episódio tem uma base. Embora Claire tivesse conhecimento desde a leitura do testamento que o dinheiro só seria dela aos 25 anos caso não seguisse estudando, de repente descobrir que seu cartão foi bloqueado e a conta congelada por ordem da mãe não deve ser fácil de encarar pra qualquer pessoa, ainda mais pra ela que já tá magoada e revoltada pela espiral que se tornou a relação com a Ruth. Eu fico triste demais por vê-las assim. Achei frustrante a sequência da briga, ainda mais no momento que Ruth levantou a mão novamente e Claire ameaçou revidar, coisa mais horrível que poderia acontecer. Ressalto aqui as atuações de Frances Conroy e Lauren Ambrose, simplesmente irretocáveis. Espero muito que elas possam se reaproximar logo, que se entendam novamente. A Ruth mesmo precisa de ajuda profissional por conta de todo o peso nas costas dela. Quem sabe a partir daí, tudo não volte a ser como antes. Já sobre o Billy, ele já tá sentindo os efeitos da falta do medicamento. Não devia nunca ter deixado de tomar, bicho. Acho que essa será mais uma decepção na vida da Claire, ele logo vai estar bem descontrolado...

Quem diria que aquela prisão do David, que julgavam estar resolvida e devidamente enterrada, se tornaria um empecilho pra essa adoção que ele e o Keith tanto desejam. Poxa, morri de pena quando eles foram recusados por isso. Mas por outro lado, eu AMEI como ambos lidaram com a situação. Embora David tenha ficado na defensiva no início, achei bonito demais eles conversando de forma madura e decidindo seguir em frente com os planos, independente desses tropeços. É muito admirável porque nós já vimos antes como a má comunicação, ou a falta dela, já prejudicou e muito o relacionamento desses dois. E hoje em dia eles possuem cumplicidade e estabilidade. Sigo na torcida pra que eles consigam realizar esse sonho, seja da forma que for.

Brenda vislumbrada com a dinâmica fácil entre aquela colega de trabalho e a família durante o jantar. Novamente o subconsciente dela atacou naquela cena com o Nate, em que imaginou ele berrando que ela não servia pra aquele tipo de vida, que era louca e etc. Impressionante como a culpa consome a Brenda... Queria que ela conseguisse viver em paz. Já tem uma família linda sim, e do jeito deles, eles funcionam perfeitamente. Ela não precisa se espelhar em outras pessoas. No mais, foi muito tenso aquele encontro com o paciente que culminou na agressão, com o cara batendo a cabeça dela na parede. Que horror.

Outra cena que me deu vontade de chorar, pela delicadeza e profundidade dos diálogos, foi o Nate com a Maggie. Tão triste ela relatando que perdeu o filho ainda bebê por conta daquela doença maldita. Gostei que eles conseguiram se conectar, embora tenha sido pelas tragédias pessoais de suas vidas...

O retorno da Angela foi tão inusitado! Quem diria que ainda veríamos essa personagem tanto tempo depois e ainda tendo um envolvimento com o Rico. Acho essa personagem ótima, foi muito bom reencontrá-la. No mais, dei risada com o Rico achando que tinha uma possibilidade de reaproximação com a Vanessa mesmo, e ela deixando claro que não tem essa intenção, mantendo-se firme e forte. A risada que ela deu quando o encontrou naquele evento! Passei a gostar muito dela.

Episodio 5x4 - Nota 10 2013-06-10 22:43:42

Nossa Virgínia, eu tive o mesmo pensamento em relação ao passarinho. Senti desconforto em relação ao Nate... Acho que alguma coisa ruim vai acontecer com ele. Oh God!

Sinto um nojo tão grande do Billy, vocês não tem ideia. "I need to be inside you" PQP, que cara mais escroto.
E eu espero que a Claire tenha deixado ele MESMO. Tá na hora de acordar pra vida já. Esse caminho que ela tá seguindo não é vida realmente, ao meu ver.

Aliás, falando na Claire, o que foi o grito da Ruth durante o discurso? THIS IS NOT ABOUT YOU.
Tô amando essa "interação" e tensão no ar quando elas estão juntas. Ambas muito dignas na atuação.

E eu tô sentindo tanta pena da Ruth... Não é fácil né gente? À essa altura da vida, de repente se ver numa situação dessas... Sem aviso prévio, nem nada... Simplesmente ACONTECEU.
Acho que ela poderia compreender um pouco mais porém não consigo me ver no lugar dela simplesmente aceitando tão facilmente assim...

Episodio 5x4 - Nota 10 2020-09-29 14:36:42

Por mais que tente, o Nate não consegue ser feliz. Não digo que ele não se permite, pois ao contrário da maioria, eu acho que ele se esforça. Mas parece ter algo, uma força maior, que sempre o afasta da tão desejada felicidade. Casou com a Lisa e se tornou um robô: infeliz, ele se esforçava como nunca pra agradá-la e pra vender pra todos, incluindo o próprio casal, que eles tinham um casamento perfeito. Sem nenhum defeito – como esquecer, por exemplo, ele afirmando ao David e Keith que nunca tinha tido uma discussão sequer com a Lisa, ao passo que os outros dois estavam passando por uma crise bem pesada no relacionamento? Sempre lembro dessa cena quando paro pra pensar naquela relação. E agora parece estar se repetindo com a Brenda.

Nate não quer ter aquele filho e isso já foi escancarado quase sutilmente no primeiro episódio dessa temporada, em um diálogo com o próprio David. Nate deixou claro que tudo o que a Brenda queria era um filho, que ele tinha meios de fazer isso acontecer e que faria isso o mais cedo possível, quase desesperadamente. O esforço dele é pra vê-la feliz, mas não é algo que ele quer pra si. A reação dele quando ela contou a novidade, dando “parabéns” como se essa conquista fosse dela e apenas dela, já demonstra essa má vontade em aceitar uma nova realidade a caminho pra ele. Pra completar, a série com seu brilhantismo no que diz respeito à metáforas, nos trouxe esse pássaro que invadiu a casa e insistiu em ficar aparecendo até ser morto em um ataque quase brutal do Nate – único momento em que ele desabafou seu estresse e sua raiva verdadeiramente. O pássaro representa então a chegada dessa nova criança. Eu de verdade fico agoniado com essas cenas e esses momentos porque o Nate QUER ser feliz – e novamente, a cena do diálogo com o Nathaniel foi das mais delicadas e precisas, pois mostra bem que por mais que ele tente, não consegue ser feliz. Não sabe o que é isso. O episódio sempre fica ainda melhor quando podemos contar com o Richard Jenkins, suas participações são sempre fantásticas. No mais, rolou uma tensão grande entre ele e a Maggie naquela cena do quarto, ein? Mas espero que não aconteça nada.

As festas dos Fisher são sempre recheadas de climões, muito constrangimento, discussões... Não seria essa família se não fosse assim, né? E eu adoro.

Desde o início já era esperado uma implosão nesse relacionamento da Claire com o Billy. Só pela insegurança que ela demonstrou ter assim que essa temporada começou, já dava pra concluir isso e tudo só ficou ainda mais claro e óbvio quando ele deixou de tomar os medicamentos. Essa cena final foi absurdamente assustadora com essa quase tentativa de estupro. Se Claire não tivesse corrido, o que teria acontecido ali? Eu espero que tenha sido o ponto final e que ela não o procure mais. E que ele a deixe em paz também, embora eu ache difícil agora que ele tá mais descontrolado.

David e Keith no melhor momento como casal, maduros, companheiros, cúmplices... E o David ainda querendo pular a cerca mesmo após ambos concordarem que não rolaria mais aquela coisa de relacionamento aberto. Tudo bem que ele mesmo interrompeu, mas fiquei bem frustrado por ter rolado aquela pegação. Enfim, tirando isso, eu tô com muitas expectativas boas para o processo deles em conseguir uma criança, mas com medo do que pode acontecer. Aquela mulher que pode se tornar a barriga de aluguel deles me parece problemática – fora que não vi com bons olhos a decisão de usar os óvulos da própria pra concepção da criança, por conta de um comentário que ela mesma fez no episódio anterior, sobre os bebês que ela entregou não serem “dela”. Sei lá, eu fico com receio... Agora eles também conseguiram outra chance pra adoção direta. Então, quem sabe? Só quero que dê certo.

Sabe, a Ruth tá se mantendo de pé de uma maneira bem surpreendente, levando em conta o peso nas costas dela diante de tudo isso que tá acontecendo. Sem receber nenhuma ajuda. As pessoas não perguntam realmente como ela está, e sim sobre o George – vide a cena com aquelas colegas, que a fez chorar logo em seguida. Aquele momento na festa, foi tão inusitado ela interrompendo o discurso pra dar aquele grito com a Claire... Tem várias coisas no comportamento dela que praticamente imploram um pedido de ajuda, mas ninguém parece ouvir. Ao mesmo tempo, continuo lamentando MUITO pelo George ter consciência de que tá afastando a esposa e não poder fazer nada pra mudar esse cenário... Bicho, que fardo pra esses dois.

Por fim, Vanessa teve a recaída. Ela tava até firme com o Rico e essa imposição de que eles não iriam voltar a ficar juntos. Enfim, é de ver se isso vai culminar numa reconciliação ou se será uma “one time thing” como ela indicou mesmo.

Episodio 5x5 - Nota 9 2013-06-11 22:52:23

Ruth escrota? Muito pelo contrário!
Ela já está hiper sobrecarregada lidando com o problema do George há tanto tempo. Mudou completamente a rotina dela.
Daí vem a Claire, que de repente resolve mudar seu estilo de vida, abandona os estudos, fica se drogando o dia inteiro....
Não achei ela exagerada nem ridícula na parte que grita com a filha... Como mãe, ela quer o melhor pra Claire. Vê-la naquela situação POR VONTADE PRÓPRIA deve ser revoltante MESMO.

Eis uma coisa que eu não tinha parado pra pensar: A possibilidade do Nate não ser pai da Maya. E olha que ele pode ter razão, ein?????
E a Brenda tá demais nessa temporada. Incrível o desenvolvimento da personagem: Tá super desenvolvida.
E esse final foi muito lindo. Ainda bem que o Nate concordou em dizer a verdade pra Maya desde criança...

Episodio 5x5 - Nota 9 2020-09-30 14:45:08

Esse plot do David e Keith é tão lindo e perfeitinho. Eu de verdade fico bem mais leve após as cenas dos dois, com o coração bem quentinho mesmo. Dá gosto de ver os dois em sintonia, querendo as mesmas coisas, sendo companheiros e prontíssimos pra dar um passo tão importante. Achei lindo demais o David se afeiçando instantaneamente ao Anthony e decidindo que queria levá-lo pra casa. Por um lado, foi um alívio, pelas expressões dele, que a Mary não tenha engravidado, pois deixou o caminho livre pra eles seguirem nos planos dessa adoção – e convenhamos, eu estava com uma péssima impressão dessa mulher, ela é muito excêntrica e cheirava a algum tipo de problema, ainda mais por ser a doadora dos óvulos também. Enfim, também achei igualmente lindo que David e Keith não hesitaram nem por um segundo quando a agente de adoção disse que Anthony tem um irmão mais velho e que eles preferem não separá-los – um pouco mais cedo no episódio eles debateram sobre não saber lidar com crianças realmente pra terem duas de uma vez, e olha só o que aconteceu depois? Tô feliz demais com os rumos que a vida deles dois tá tomando. E eles merecem muito.

Na questão que levou a mais um desentendimento entre Nate e Brenda, eu fiquei ao lado dele. Não que eu não ache esse tópico importante, mas realmente a Maya mal sabe falar e a Brenda, naquele negócio de construir uma “narrativa coerente”, parecia querer que a criança tivesse consciência do que aconteceu com a Lisa. E bicho, como o Nate comentou, isso é pesado demais. Mesmo que ela fosse mais velha, seria muito difícil e extremamente doloroso explicar as circunstâncias que levaram à morte da mãe biológica, ainda mais levando em conta que eles nunca terão certeza absoluta do que realmente aconteceu, apenas suas interpretações pessoais. Dito isso, eu difo feliz que eles conseguiram se entender de um jeito maduro, com Nate se desculpando e juntos encontrando a melhor maneira de deixar claro para a menina que ela teve outra mãe antes da Brenda aparecer. Essa cena final dos três foi muito, mas MUITO tocante mesmo. Fiquei com os olhos marejados pela delicadeza deles ao mencionar a Lisa pra Maya, deixando qualquer detalhe sórdido de lado, porque ela não precisa saber mesmo. Não tão novinha. E eu gosto TANTO desses três como uma família, fico realizado em qualquer cena que mostre-os convivendo bem, em harmonia.

Ruth deixando claro em diálogos que ela simplesmente não sabe como lidar com essa situação, que ela não esperava ter que encarar algo assim à essa altura, depois de passar a vida inteira cuidando de outras pessoas... Casou com o George daquele jeito precipitado, mas tinha a ideia de que seria algo estável. E de repente tudo virou de cabeça pra baixo. Ela tá atada, não faz as coisas pensando em si mesma. Essa ideia do apartamento foi dada por outras pessoas e ela tá tão desesperada que nem tá refletindo mesmo sobre os passos que tá dando. Eu particularmente achei bem triste essa tentativa de tirar o George da casa, dar um “novo começo” a ele, se esforçar pra ele melhorar um pouco pra depois abandoná-lo. Mas eu não acredito que ela tenha coragem de fazer isso no fim das contas. Por mais esgotada que esteja, por mais que tenha enjoado “até o som da voz dele”, Ruth Fisher não é assim. Eu suponho que ela ainda vai evoluir e aprender com essa situação toda.

Eu achei muito perturbador aquele momento da “emboscada” que o Billy armou pra Claire, em parceria com a Margaret. Essa mulher é totalmente fora da casinha mesmo. Impressionante como ela tem consciência que o filho tem problemas e ainda assim age como se a solução estivesse nas mãos de outras pessoas. O problema do Billy não é problema da Claire, ela não é a “salvação” dele. Foi bem constrangedor aquilo lá e fico feliz por ela não ceder ao Billy. Enfim, ao contrário da maioria, eu não tô sentindo essa raiva toda da Claire não. Ela de fato voltou ao comportamento lá da primeira temporada, se lamentando e sentindo pena de si mesma, mas acho compreensível levando em conta que ela tá sim perdida. O que Ruth e outros disseram para e sobre ela não é nenhuma mentira. Ela não tem ideia do que fazer com a própria vida, não sabe pra onde ir. Não existe objetivo pra ela, pelo menos por agora. Eu espero que ela consiga se reencontrar. E que tudo que tá errado acabe se resolvendo, mais precisamente a relação com a Ruth que era tão bonita e agora tá assim, pendendo de um jeito tão perigoso.

Não consigo entender a intenção do Rico naquela cena da diretoria. Se ele foi deliberadamente escroto expondo a vida da Vanessa e a própria, no que diz respeito à separação, ou se ele apenas “desabafou” diante dos problemas envolvendo o Julio. Fica difícil interpretar realmente, pois de fato o que ele disse levantaria dúvidas, suspeitas e talvez complicações. Se a intenção era forçar uma reaproximação, ele só fez dar mais tiros no pé. E de um jeito ou de outro, fica difícil, né? Fiquei com pena da Vanessa quando foi confrontá-lo chorando pela saia-justa que passou na escola. Rico agindo assim só vai desgastar mais a relação dos dois.

Episodio 5x6 - Nota 10 2013-06-12 22:24:52

Definitivamente a cena das mulheres cantando ao redor do corpo da Fiona foi uma das mais lindas da série... Nossa, muito emocionante.

E achei o episódio como um todo bem sentimental...

A começar, é claro, pela reconciliação de Ruth e Claire que foi linda... Já estava na hora. A relação das duas é tão.... Simplesmente amo! ♥

Ruth e George: Será que ela ficou arrependida ou aliviada? Sei lá.... Que ela estava sobrecarregada, isso é fato. E não, isso não é culpa dela e muito menos dele. Coitada, só estava buscando uma forma de correr de tantos problemas...

E falando na Claire, ela estava muito chata nesse início de temporada mas continua sendo uma das minhas preferidas... E tô muito chateado com ela chateada levando a vida que sempre tentou manter longe... :(

Muito difícil a situação de David e Keith... E o lado dos dois é compreensível, não consegui apoiar apenas um.
Por um lado temos o David com esse desejo incontrolável de ser pai, além de já ter se apegado aos garotos.
E por outro, temos um Keith que também deseja filhos mas não vê as coisas funcionando como deveriam...
E não acho que os meninos sejam problemáticos... São traumatizados, carentes... E atrevidos!
Só espero que as coisas comecem a funcionar.

E novamente sinto um medo em relação ao Nate... Já me esqueci como foi o comentário da pessoa, mas acho que era algo como "os conhecidos estão começando a morrer", algo assim.
E a Fiona foi a segunda "amiga" dele só nessa temporada a falecer. OH GOD.

Episodio 5x6 - Nota 10 2020-10-01 14:43:30

Quem diria que de alguma forma ainda voltariam a “discutir” a questão da virgindade do Nate, perdida aos 15 anos com uma mulher mais velha. Soa quase como uma resolução – embora não tivesse nada pendente –, pelas reflexões que o Nate fez sobre essa experiência, e também a respeito da cansativa análise psicológica que o Billy esteve fazendo acerca do término de seu relacionamento. Destaco o momento em que os dois conversaram sozinhos em casa, sobre dar amor a alguém que não o deseja. Eu sempre repito isso, mas é inevitável... O quanto Six Feet Under capricha nesses diálogos, todos simples, sutis, mas sempre profundos e muito verdadeiros. Espero que o Billy consiga seguir em frente, de verdade. Ninguém merece sofrer do jeito que ele tá sofrendo (e esgotando os outros) poe algo que, no momento, tá fora do controle dele.

Ainda sobre o funeral da Fiona, a cena das mulheres cantando ao redor do corpo dela foi muito triste e linda. Inspiradíssima. Eu fiquei morrendo de pena da Sarah. No início ela estava tentando se convencer daquilo que “tudo acontece por uma razão”, e tentando encarar a fatalidade como algo maior, “eu passei na casa dela, eu fui intermediária”, mas sem se martirizar. Só pra em seguida se permitir desabafar de verdade e expressar toda a culpa que sentia por ter meio que forçado a amiga a acompanhá-la na caminhada. Triste. No mais, foi muito bom rever a Bettina. Queria que ela tivesse mais presença na série, é uma personagem cativante e a Kathy Bates é sempre magistral.

Chegamos ao ápice no plot da Ruth e George. De um lado, eu fiquei feliz por vê-la se sentindo bem e pra cima em todas as cenas com as outras mulheres. Uma das coisas que eu mais amo na Ruth é vê-la sorrindo espontaneamente e ali, depois de MUITO tempo, ela fez isso. Tirou um pouco do peso que tinha nas costas, recuperou-se daquele esgotamento mental... Mesmo que brevemente. Impressionante como tudo nela parece mudar quando precisa encarar de novo sua realidade, e a última cena da conversa que teve com o George foi absolutamente dolorosa, das mais tristes que a série já mostrou até hoje. Mais uma vez eu não consegui me conter... Fiquei muito penalizado pelo George com plena consciência das intenções dela ao alugar aquele apartamento, e mais ainda por ele ter decidido “libertá-la”. Lembro do diálogo dele com a Maggie nos episódios anteriores, sobre ficar arruinado caso perdesse a Ruth, e no fim ele foi humilde o bastante pra mandá-la seguir em frente com a vida sem se preocupar mais com a situação dele. Cara, só penso no quanto isso foi pesado para os dois. Pra ele, por perceber que nada que fizesse poderia mudar aquela situação. E por ela, pelo peso na consciência que com certeza vai surgir com força. Ambos mereciam mais que isso... Mereciam melhor.

Sobre Keith e David, já poderíamos esperar que as coisas não fossem ser tão fáceis no começo. São crianças já com uma certa idade, que já foram rejeitadas por outras famílias, que possuem consciência do problema de dependência da mãe biológica – sabe-se lá por quais outros traumas eles passaram levando isso em consideração. Não julgo o Keith por perder a paciência e por tentar ser um pouco mais severo (sem violência, claro), afinal o Durrell é mal educado, petulante e de quebra ainda ficou gritando aquelas coisas sobre “casa gay”, sendo extremamente desrespeitoso com a sexualidade deles. Não é qualquer um que lidaria com esse tipo de coisa com calma. Por sorte o David tá indo pelo caminho inverso, demonstra paciência e com certeza vai ser a ponte não só pro Keith conseguir se conectar melhor com os meninos, mas também pra fazê-los confiar nos dois. Essa talvez seja a parte mais difícil – basta ver, como exemplo, a expressão do Durrell quando ouviu o Keith falando que não estava dando certo e etc, ele mudou totalmente. Enfim, torço pra que dê tudo certo. Tudo é questão de tempo. Foram apenas duas semanas... Logo a relação ali pode melhorar e muito.

O que foi o devaneio da Claire fazendo aquela performance? Maravilhosa demais essa sequência, Lauren Ambrose é incrível e que vozerão! Bom, eu gostei de vê-la tentando dar um rumo pra vida agora, mesmo que de maneira temporária, já que ela estava muito perdida. Mas fiquei penalizado demais por vê-la tão desconfortável naquele ambiente de trabalho, com aquelas roupas e com aquelas pessoas no mínimo muito estranhas. Mais ainda quando ela recebeu a carta avisando da rejeição do pedido pra escola de arte. Independente do que a Sarah disse, eu acho que ela nasceu pra ser artista, se tem algo que as temporadas passadas provaram é justamente isso. E espero que agora que ela tá tentando se encontrar novamente, acabe concluindo o mesmo. Torço demais pela felicidade da Claire e me identifico muito com as inseguranças pessoais que ela demonstra ter.

A babá que a Vanessa contratou, meu pai. Dei risada do vídeo que ela gravou pra se inscrever no Survivor. Só que o negócio de levar o morador de rua pra dentro da casa foi mesmo muito fora de lugar. Por fim, eu não esperava que à essa altura ela fosse ceder ao Rico. Achei que ela fosse se manter firme na separação. É de ver como e se vai funcionar mesmo.

Episodio 5x7 - Nota 9 2013-06-13 23:02:21

Maggie tem a mesma cara de sonsa da Lisa... Parece tão boba que irrita. Mas aparentemente, de boba só tem a cara... Esses olhares dela pra cima do Nate não enganam: parece que logo vai rolar algo com ele. E o Nate, que está muito chato nessa temporada, provavelmente vai cair nas garras dela, ainda mais agora que está em guerra com a Brenda em todos os episódios. E nessa guerrinha, fico do lado da Brenda. Ele tá sendo infantil demais!

Ruth é uma personagem tão complexa e humana. É por isso que eu a amo tanto. Ela é muito bem construída, muito bem escrita... E eu adorei ela indo contar pra nova noiva do George toda a verdade sobre ele. Aliás, o George é muito escroto e tem uma facilidade pra se apaixonar né? O pior é que ele se apaixona e no minuto seguinte já é NOIVO da pessoa, tipo.......

Tô adorando que as coisas entre David, Keith e os meninos estão começando a funcionar. David está tão contente: Não tem como não se contagiar com a alegria dele!

Episodio 5x7 - Nota 9 2020-10-02 14:57:41

David fez uma leitura muito precisa do Durrell. A decisão dele de ir ao recital da escola mesmo com o menino exigindo que ele e Keith não comparecessem foi muito acertada, justamente porque parece ter abrido a porta pra uma relação bem mais sustentável entre eles. Eu comentei no episódio passado que tudo o que eles precisavam, como pais, era de paciência – principalmente o Keith, embora a irritação dele não fosse infundada. Aos poucos eles podem ganhar a confiança dos meninos e aí tudo vai melhorar. Olha só como o Durrell se comportou quando descobriu sobre a presença deles na festa? Fiquei muito feliz mesmo por eles conseguirem dar mais esse passo positivo e torço pra que tudo fique cada vez melhor. É contagiante ver o David empolgado e todo empolgado com essa oportunidade de formar uma família e gosto muito que o Keith, mesmo com suas ressalvas, também esteja fazendo um esforço – aliás, nota-se aqui muito amadurecimento nesse personagem, que já teve tanta dificuldade em relacionamentos. No mais, eu morri rindo da cena que tentam jogar o conteúdo pornográfico da casa no lixo.

O plot da Claire também foi bom e fugiu do clima pesado de antes, e também dos outros plots que tivemos nesse episódio. O Ted já é adulto, formado, é advogado... Parece centrado, independente, sério. Levando em consideração os outros que Claire se relacionou, ele me soa bem “clean”. Achei bonitinho ela se interessando e decidindo participar dos programas que os colegas do escritório marcam após o fim do expediente. E foi bom ela se abrindo um pouquinho com ele, comentando sobre o que ela quer pra vida e como se sente bloqueada como artista no momento. Claire tá dando passos lentos, mas vai conseguir se reencontrar como pessoa e profissional. Se rolar algo com o Ted mesmo, quem sabe não se torne algo bastante positivo pra ela. Por outro lado enxerguei problema com aquela colega que acha que tá namorando o Ted... A mulher disse com todas as letras que tá em uma relação, ao passo que ele disse que tiveram algo casual. Vai que Ted se envolve de verdade com a Claire e a moça surta...

A situação da Vanessa é complicada... Por um lado, há toda uma história com o Rico. Casamento, companheirismo de anos, dois filhos juntos, conquistas juntos, etc etc. Por outro, há o fantasma da traição pairando sobre ele, e que ela não consegue esquecer. Tratou de convidá-lo a morar com eles novamente e tentar recuperar a relação, mas não conseguiu perdoar. Só posso tentar imaginar o quão perturbador deve ser pra uma pessoa estar em uma situação assim, sem saber pra onde correr. Acho que o Rico tem mais é que parar de forçar alguma coisa ali mesmo, e deixar tudo acontecer a seu tempo, por mais desesperado que ele esteja pra se reconectar com ela.

Agora vamos aos momentos mais delicados e pesados desse episódio. Primeiro, o arco da Ruth e seu eterno conflito contra a solidão. Eu fiquei agoniado e triste demais com ela se sentindo tão deslocada, sem conseguir conversar com ninguém de verdade, durante aquela festa que a amiga deu. Ela jogando a salada pela privada foi triste. Depois, tivemos essa bomba em relação ao George. Acho que a reação geral diante das novidades dele foi a mesma da Ruth, né? Em um episódio ele afirma que se sentirá arruinado se ela o deixar. No anterior, tivemos aquela cena dolorosa em que ele a “liberta” por ter consciência de que era o responsável de sua infelicidade, apesar de amá-la. E agora além de já estar apaixonado tão depressa, ele já está noivo também?! Ele não perde tempo mesmo. Novamente, vou me abster de julgar a Ruth. Ela pode ter sido invasiva? Pode. Mas a atitude dela em procurar a nova noiva foi compreensível, teve fundamento, e ela deixou bem claro o motivo: gostaria que alguém a tivesse alertado. Nós vimos em primeira mão como ela ficou e ainda está esgotada de toda a situação envolvendo a depressão do marido, o qual ela foi pega totalmente de surpresa, atribuindo a ela um papel que não desejava. Ruth só quis evitar que a mulher passasse pelo mesmo transtorno. Depois, eu fiquei ainda mais penalizado pela cena da discussão que teve com George, em que acabou gritando que o odiava e que não sabia mais o que estava fazendo... Mais um grito por ajuda, que ela tá clamando desde que a temporada começou e ninguém parece ouvir realmente. Amo tanto a Ruth. Não merecia isso...

É triste ver que Nate e Brenda não conseguem ficar na mesma página por muito tempo. Nós sabemos que eles se amam, sim. Existe muito sentimento ali. Mas agora, nem mesmo a Maya e a formação de uma família estão conseguindo intermediar as coisas para os dois. Brenda evoluiu muito como pessoa, tá tentando TANTO ser feliz, fico com o coração na mão por vê-la insegura diante das tentativas. Primeiro um aborto e agora um possível problema na formação do bebê. De quebra, um Nate que não consegue apoiá-la de jeito nenhum. O problema, no fim das contas, sempre foi o medo dele de comprometimento. Como já debatido anteriormente, tem algo que o impede ser alcançar a felicidade mesmo quando ela bate na porta dele querendo muito entrar. Ele faz as coisas pensando nos outros, ao mesmo tempo que talvez repudie as próprias ações, reprime esses sentimentos, e aí tudo desmorona de uma vez. Nós vimos isso com a Lisa, por algumas vezes ele encontrou conforto com a Brenda em meio às crises do casamento. E agora, casado com a Brenda, ele se vê conectado com a Maggie. É como se ele não conseguisse se sentir completo ou satisfeito com o que tá vivendo no momento. Ele sempre vai além. Jamais seria capaz de odiar um personagem tão complexo como esse, só posso lamentar pelas coisas na vida dele seguirem esse padrão e ele jamais se permitir ser feliz de verdade.

Episodio 5x8 - Nota 10 2013-06-14 23:05:00

tava morrendo de ódio do Nate por ter traído a Brenda, aí gritei um MORRA aqui. 5 segundos depois ele me cai duro no chão UHAUHAUHAUHA [2]
E não é que eu fiz isso mesmo? Mas fiquei louco com esse final... Mereceu o choque mas espero que fique bem.

Esse relacionamento com a Brenda nunca dá certo, já está desgastado, não tem jeito. Primeiro foi ela que o traiu quando estavam em um bom momento
E agora foi a vez dele quando ela está tentando de todas as formas mantê-los juntos... PQP! Ela não merecia isso. E justo agora com essa gravidez :(
E Nate: TINHA QUE SER A MOSCA MORTA DA MAGGIE? (Que não é tão mosca morta assim).
IGREJA? Sei.

Aliás, devo ressaltar novamente a evolução imensa da Brenda entre a terceira temporada até aqui. Nem parece a mesma pessoa, e estou amando-a muito!

David já está começando a me irritar com toda essa irrelevância em relação ao comportamento do Durell... Porra, o moleque aponta uma faca pro Keith e o David quer que todos continuem agindo como se nada tivesse acontecido?
É preciso limites sim! Durell, se tem tanto medo de ser devolvido, deveria tentar ser uma pessoa BEM melhor, né?
Porém gostei desse final com o Keith surpreendendo e novamente dando mais chances a seu relacionamento com os meninos.

A Claire tá muito mais linda agora, né gente? Toda arrumadinha e bonitinha! E até que tô gostando do carinha que ela pegou. Será que tem futuro?

Eu acho o Rico carismático, mas nesse negócio da "Fisher & Diaz" eu ainda não consegui engolir. Ele quer mandar demais pra alguém que só tem 25% de ações. A opinião dele tem que prevalecer, não importa o que os proprietários originais digam... Ah, por favor.

Ruth ♥

Temporada tá MUUUUUUUUUITO boa.

Episodio 5x8 - Nota 10 2020-10-05 14:45:22

Brenda sempre foi capaz de fazer uma leitura muito precisa do comportamento e da personalidade do Nate. Mesmo quando ela errou, e errou MUITO, lá na 2ª temporada, quando eles chegaram ao ápice e tiveram aquela discussão após ele descobrir as traições, ela apontou muitas coisas sobre ele que eram absolutamente verdadeiras. Nate não sabe lidar com relacionamentos porque ele simplesmente não sabe como ser feliz. É como se ele é condicionado a almejar uma vida totalmente diferente quando ele está tão perto ou já tendo algo verdadeiramente genuíno. Já apontei anteriormente que nós vimos isso com a Lisa. Na época, houve um esforço da parte dele em fazer aquilo funcionar, mas aquilo o sufocava. Ele tentava mentir pra si mesmo e pra ela que eles tinham uma vida perfeita, e não tinham. Havia um distanciamento emocional gigante ali – e a própria Lisa, passivo-agressiva, não ajudava muito. No fim das contas, quando Brenda retornou à cidade, não demorou muito pra ele encontrar conforto nela.

A situação se repete agora. Ele não consegue lidar com a possibilidade de ter um filho deficiente e, por mais que ele ame a Brenda (como sempre digo, eu nunca duvidei do amor entre os dois, acredito que apesar dos pesares, esse sentimento existe sim), não consegue se permitir ser feliz com ela. Agora, o conforto surgiu na figura da Maggie após compartilhar um com o outro suas tragédias pessoais. Brenda não menosprezou a religião, ela apontou que sentia um interesse do marido em cima da Maggie e no fim, ela não estava errada. Ele foi pra cama com ela. Eu fiquei profundamente triste, ainda mais quando mostraram Brenda na igreja esperando por ele, fazendo um esforço pra agradá-lo e entendê-lo, talvez tentando mostrar a si mesma que aquilo que ela tinha concluído antes não era certo. Mas... Daí ao mesmo tempo que você fica com raiva pelo Nate ter tido essa coragem tendo uma esposa grávida em casa, você também fica aflito com o final inusitado desse episódio. Seria o aneurisma, que supostamente tinha sido tratado? Ele falou embolado antes de cair. É assombrosa aquela imagem dele de olhos vidrados... Porra.

Durrell com 12 anos dirigindo o carro, meu pai... A expressão do David quando flagrou aquela cena foi impagável. Por outro lado, foi tenso DEMAIS aquele momento do confronto com o Keith, que terminou com faca apontada e Durrell imobilizado. Eu acho ótimo esse contraponto que fazem dos dois pais. Enquanto David é paciente, Keith vai pelo caminho inverso e eu não consigo julgá-lo por não “passar pano”, digamos, para algumas dessas travessuras aí. Durrell já foi muito desrespeitoso, usando a sexualidade deles como motivo de chacota, agora por último esse negócio da faca foi preocupante. Mas como o Anthony comentou e que já dava pra ser concluído desde o começo, é que as atitudes do menino são reflexo do medo e da certeza que ele tem de ser devolvido. Isso é triste em tantos níveis. Por isso fico satisfeito com o Keith se compadecendo ao ouvir as palavras do mais novo e decidindo se empenhar ainda mais pra fazer aquilo dar certo. O momento final com ele propondo a viagem em família, o Anthony achando que eles seriam deixados pra trás, e Keith deixando claro que eles iriam todos juntos, deixou o meu coração o mais quentinho possível – aquela carinha do David então. Esse plot para os dois foi perfeito pra uma última temporada, fico muito feliz principalmente por constatar o quanto o casal evoluiu e amadureceu da 1ª temporada pra cá.

O plot da Claire nesse episódio foi IMPECÁVEL demais. Foi um acerto fazê-la confrontar, através dos amigos, sua “eu do passado” e a “eu do presente”. Basta ver as reações dela à algumas afirmativas que Anita, Jimmy e Russell fizeram durante o breve encontro entre eles, envolvendo drogas, sexo, etc etc. Até mesmo no figurino discrepante entre eles, nota-se uma evolução na Claire. E eu tô gostando demais do envolvimento dela com o Ted. Finalmente ela encontrou um cara normal, centrado, sério... Torcendo muito pra que dê certo, pois ela merece essa estabilidade. Quem sabe o Ted não seja mesmo um grande incentivo pra Claire se descobrir ainda mais até se encontrar definitivamente como pessoa e também como profissional. Eu admiro demais a jornada dessa personagem.

Por um lado, eu gostei de ver a Ruth fora daquela angústia que ela sente desde o começo da temporada em relação ao George. Eu gosto de vê-la espontânea, alegre... Mas por outro, é triste que ela não consiga enxergar que não precisa dedicar a vida a um homem pra preencher o vazio que se apoderou dela desde a morte do Nathaniel. A batalha dela contra a solidão nunca teve fim, sendo que tudo o que ela mais merece é apenas ser feliz. É de ver quanto tempo isso com o Hiram vai durar. Já foi bem inusitado ela indo atrás dele.

Vanessa e Rico expondo seus sentimentos... Eu fico com tanta pena dela. Achei triste ela falando que ainda o ama, mas que não consegue perdoá-lo, não consegue esquecer o que ele fez. Isso deve ser tão sufocante, não à toa ela tá sempre mal-humorada, deve ser insuportável conviver com algo assim, tendo sentimentos pelo pai dos seus filhos, mas ao mesmo tempo enxergando a traição estampada ali na cara dele. Espero que ela consiga encontrar paz em algum momento e siga em frente da melhor maneira possível.

Episodio 5x9 - Nota 10 2013-06-16 11:14:01

Eu ainda estou absolutamente chocado com o evento final desse episódio. Nossa, bem que deram a entender durante essa temporada que alguma coisa ruim aconteceria com ele... Bem que eu senti e comentei isso nos últimos episódios, porém não esperava uma morte. O Nate foi um filho da puta traindo a Brenda e simplesmente decidindo se separar quando ela (GRÁVIDA!) diz toda firme que vai continuar com ele apesar dos problemas... Eu voltei a desejar mentalmente que ele morresse e poucos minutos depois: BAM! Não imaginava... E ele estava bem. Acordado, falando, sorrindo... PQP!
A cena que antecedeu a morte dele foi SENSACIONAL. Eu amo demais o texto dessa série, é incrível...

Preciso dizer que a Maggie me incomodou bastante naquele último encontro com o Nate, com aqueles sorrisos como se eles fossem um casal destinados a ficar juntos... Nojo. Brenda teve muito sangue frio e foi educada, não é qualquer um que teria paciência pra lidar com aquela cara de sonsa...

Vejo tanta gente falar mal da Ruth, dizendo que ela é louca, estúpida, só quer chamar atenção... E eu nunca consegui vê-la assim. Muito pelo contrário, sempre acabo defendo-a porque Ruth é a personagem mais humana dessa série (não que os outros não sejam). A cena dela atirando em cada homem com quem se envolveu foi demais! Foi um grande desabafo por parte dela, e estava precisando! Só quero ver quando ela descobrir o que aconteceu com o Nate... Ela provavelmente se sentirá culpadíssima por não ter estado com ele nos últimos momentos, aposto.

Já David e Keith estão com uma relação cada vez melhor com Anthony e Durrel... E eu tô gostando muito disso!

Enfim, CHOCADÍSSIMO. Sem conseguir processar essa morte.... E definitivamente não estou em condições de assistir os três episódios finais. NÃO ACREDITO QUE ESTOU ACABANDO!

Episodio 5x9 - Nota 10 2020-10-06 20:15:57

Recomecei a assistir a série já pensando nesse episódio e no quanto ele tinha sido marcante e chocante pra mim, quando vi pela primeira vez. Ao longo das temporadas e dos episódios eu só temi ainda mais a chegada desse momento, por saber o que estava pra acontecer e por testemunhar um desenvolvimento impecável de personagem que Nate Fisher ao longo desses 60 episódios. E como foi triste acompanhar sua angústia, seu desespero em busca da felicidade – que, por muitas vezes, esteve ali ao alcance dele, bem ao lado dele, ele só precisava segurar. Mas algo o condicionava sempre a achar que o que ele estava vivendo não era o suficiente. Ele nunca conseguia se dar por satisfeito, algo o puxava pra longe. A Brenda disse, na tristíssima cena em que ele termina com ela, que ele é incapaz de se comprometer em relacionamentos. Que parecia ser incapaz de se comprometer até com si mesmo. E mais uma vez ela fez uma leitura muito precisa do marido.

Eu não sinto raiva do Nate. Não consigo. Por mais que ele tenha sido escroto muitas vezes ao longo da série, e por mais que ele tenha agido de um modo bem covarde com a Brenda nessa temporada, mais precisamente nesses dois últimos episódios, eu não consigo condená-lo justamente por ter visto de perto que tudo o que ele queria era viver e ser feliz. Ora, sua última grande decisão de colocar um fim no casamento pode soar egoísta, mas foi visando justamente isso... Pena que ele se iludia tanto com as coisas – dá a entender, principalmente pela primeira cena onírica dele com a Maggie lá no início do episódio, que ele tinha se “apaixonado” por ela. Mas ele nunca seria capaz de ser feliz com ninguém, por mais que se esforçasse pra isso, por conta da depressão tão enraizada em seu ser, condição pela qual ele nunca recebeu ajuda, tratamento, nunca fez terapia. NADA. Ele estava fadado...

É brilhante a narrativa desse episódio e como preparam Nate pra morte. Momentos antes, a doutora adentra a sala e diz que ele pode ter sequelas, pode ter dificuldade pra falar, se locomover. Que seu coma poderia durar dias, semanas, meses. Mas ainda assim ele acorda em menos de 24 horas após a cirurgia. Sereno. Calmo. Ele termina com Brenda, fechando um ciclo que começou logo no primeiro episódio da série – onde eles se conheceram no aeroporto no qual o pai estava indo buscá-lo naquela van onde eles transportam os corpos. Nate e David compartilham um sonho – o “ecotone” que Nate explicou brevemente ao Rico: “uma área onde dois mundos ecológicos se sobrepõem, como e selva e civilização”. Neste sonho, o “ônibus da morte” que nós vimos no 2x13 reaparece como a van da família, guiada justamente pelo Nathaniel Fisher. David aparece com um visual nunca antes visto, bem “vida louca”. Eles chegam à praia e Nathaniel questiona se terá que “separá-los”. Nate encara o mar, vislumbrado, e decide entrar ao passo que, de repente, David surge de terno, afirmando sentir medo de tubarões. Nate exclama “está quente!” e desaparece. Tudo aqui funciona perfeitamente, todos os simbolismos – a alusão à morte da Lisa é tocante, pra dize o mínimo. Ecotone. Vida e morte se sobrepondo. É como se Nate encontrou a paz. Antes, nas cenas oníricas, ele se mostrava resistente e muito temeroso à ideia da morte. Desta vez, metaforicamente, ele a abraçou.

Lamento pela Brenda que, grávida, tem como última conversa com o homem que amava um diálogo tão frustrante, que tirou o chão dela. Lamento ainda mais pela Maya, que perdeu os pais biológicos tão novinha. Sorte que ela tem a Brenda agora, que elas se reconhecem como mãe e filha. Mas ainda assim nada é capaz de suprir uma perda dessas.

Paralelamente temos o plot da Ruth que me deixou muito angustiado também. É certo que aquela cena em que ela se imaginou atirando em cada um dos homens que já passou pela vida dela foi pontual e muito engraçada. Eu amei, é como se ela estivesse exorcizando aquele papel de “cuidadora” que ela adotou pra si, ainda mais depois da desilusão com o Hiram que só queria saber de sexo. Mas por outro lado, foi no mínimo inquietante ver a família Fisher aturdida naquele hospital enquanto Ruth estava incomunicável na floresta. À certa altura ela começa a caminhar sozinha (fica até difícil não pensar que poderia acontecer com ela o mesmo que ocorreu com o pobre rapaz que estava fazendo uma caminhada no início do episódio e foi atacado por um animal). Existe uma metáfora igualmente interessante a partir do momento que Ruth entra em um ônibus pra retornar à sua vida após algumas horas “na selva”, novamente o ecotone... Agora ela vai se deparar com uma realidade que nunca poderia imaginar ou esperar, e provavelmente nunca irá se perdoar por não ter estado presente nos últimos momentos do filho. Novamente Six Feet Under narra a história de uma forma bem crua e realista, pois a morte não dá aviso e não é sempre que as pessoas podem se despedir, seja da forma que for. Essa reta final será difícil de encarar. Não só por ser o fim de uma série genial e muito bem construída, por termos que nos despedir de todos esses personagens, mas também pelo peso que a partida precoce do Nate vai dar à vida de todos.

Foi muito bom ver como o Ted foi crucial pra Claire nesse momento. Ele se fez presente, deu conforto, não foi invasivo em nenhum momento. É até curioso, pois momentos antes, eles entraram em conflito por motivos políticos, algo que poderia muito bem azedar o que eles podem estar construindo juntos, e logo em seguida eles entraram em perfeita sintonia mais uma vez. No mais, triste ver o Anthony tão desconfortável no hospital pelas lembranças que ele tem da mãe hospitalizada após sabe-se lá quantas overdoses. Fiquei muito penalizado. Tão novinho e já com um trauma complicado desses...

Enfim, termino esse episódio mais uma vez me sentindo destroçado. Em choque e muito emocionado. Nate Fisher era humano, e eu amava esse personagem com todas as suas qualidades e defeitos. Na TV, pássaros sobrevoando o mar. No sonho, pássaros sobrevoam a praia. E agora Nate está livre.

Episodio 5x10 - Nota 10 2013-06-18 12:58:23

Eis um episódio que me destruiu. Esse definitivamente foi o mais triste, pesado, e difícil de assistir dessa série.
Eu também não me lembro de ter chorado com algo nos episódios anteriores, mas os oceanos de lágrimas que transbordaram dos meus olhos valeram pelas 5 temporadas, definitivamente.

É difícil demais acreditar que o Nate morreu mesmo, gente! :(

A cena da conversa da Ruth com o David no porão foi INCRÍVEL. Ainda me surpreendo com a espetacular atuação da Frances e do Michael... PQP! São muito brilhantes...

"I LOST HIM TOO, MOM!"
As alucinações do David nesse episódio também foram de partir o coração. E ele ficar imaginando o psicótico diante de um momento desses... Acho que quer dizer que ele estava enfrentando um de seus maiores medos....

"I want my beautiful son"
Meus olhos já se encheram de lágrimas aí. Tadinha da Ruth. Deve ser uma dor inimaginável perder um filho...

E a Claire??? Achei ela a mais abalada de todos....

Fiquei esperando o tempo todo a Brenda surtar de vez... E ela ainda teve início ao falar com a Maya daquele jeito né?
Aliás, tô com muita pena da Maya... Tadinha, mãe e pai biológicos mortos, que coisa mais horrível.
E não gostei da Brenda indo deixá-la pra Ruth... Agora mais do que nunca ela tinha que se comportar como mãe dela.

E a cena do enterro acabou de vez comigo. Que coisa mais triste, gente. As atuações silenciosas de cada um fala pelo episódio em si. ESPETACULAR. Roteiro incrível, objetivo, emocionante.

Não acredito que faltam só dois eps! :(

Episodio 5x10 - Nota 10 2020-10-07 20:23:57

Não tem como passar por esse episódio sem desidratar. Sem se sentir emocionalmente destruído. É uma verdadeira obra-prima. Dos mais devastadores, intensos, pesados que eu já assisti até hoje em toda a minha vida como seriador. Pois, assim como a série como um todo, ele é extremamente real, cru, humano. Evoca a dor da perda na família Fisher de uma maneira impecável, inspirada, e tão triste. E você sofre junto com eles, pois você se sente parte dessa família, parte de toda essa jornada depois desses mais de 60 episódios em que torcemos pra que eles pudessem encontrar aquilo que mais buscaram: felicidade.

“Eu quero o meu filho. Quero o meu lindo filho.” Isso me fez soluçar TANTO. Tudo o que eu queria era poder entrar na tela pra dar um abraço bem apertado na Ruth. Foi doloroso demais vê-la buscando entender o que tinha acontecido, repetindo as perguntas, tudo pelo peso na consciência de não ter estado por perto quando o filho fez a passagem. “O único momento em que eu não estive ao lado dele”, ela diz momentos antes do início do velório, alegando ter sido uma punição injusta de Deus para com uma mãe. Isso é algo que provavelmente irá assombrá-la pelo resto da vida, é inimaginável sua dor tanto por ter que se despedir de um filho, quanto por saber que poderia ter estado presente e não estava. A cena em que ela entra no necrotério e ajuda o David a limpar o corpo do Nate foi muito cruel, me destroçou por completo. Frances Conroy e Michael C. Hall irretocáveis, principalmente quando tiveram aquela discussão com David gritando que a perda e o luto também eram dele... Das cenas mais marcantes e humanas da série.

David me surpreendeu demais, pois demonstrou uma força que eu não sei se seria capaz de reunir se estivesse no lugar dele. Ele lidou com toda a parte burocrática de praxe, buscou o corpo do irmão, deu o último tratamento a ele, como a última coisa que ele poderia fazer. Ao mesmo tempo em que se via aturdido, seu subconsciente trazendo questões surpreendentes à tona (a cena com Nathaniel sobre isso o “favoritismo” que ele acredita existir dos pais aos outros filhos e ele ser deixado de lado foi impecável). E em meio a tudo isso, ainda teve que encarar a figura do Jake, o maldito sequestrador psicopata, vestido em um moletom vermelho como um claro simbolismo da dor que ele estava tentando controlar a todo custo. Foram nesses momentos de vislumbre que o medo e a realidade da perda falaram mais alto por ele.

O processo de luto da Claire foi muito intenso e de cortar o coração. A reação dela quando foi ao necrotério e viu o David dando banho no Nate, foi o estopim pra deixá-la ainda mais perturbada. De verdade, ela teve muita sorte por encontrar o Ted, pela sintonia que eles demonstraram ter nos outros episódios e pelo papel crucial que ele desempenhou desde que ela foi avisada que o irmão estava no hospital. Ele estava com uma mesa atolada de papeis, cheio de trabalho, mas não pensou duas vezes em deixar tudo pra trás pra pegar a Claire e dar algum tipo de apoio emocional pra ela, qualquer coisa que ela precisasse. Eu acho muito bom que ela conseguiu desabafar um pouquinho com ele, pois reprimir aqueles sentimentos só fariam com que ela se sentisse pior. E foi triste demais ela relatando que só conseguia se lembrar das brigas, de momentos de discussões – e olha que isso já não acontecia há um bom tempo entre eles. Lauren Ambrose também perfeita. Eu fiquei muito tocado com a composição dela.

E a Brenda... Ah, Brenda! É difícil dizer qual estado emocional era o mais deplorável diante dessa tragédia. Na verdade, não sei nem se cabe a alguém apontar algo assim. Mas eu me compadeço MUITO por ela, por conta de tudo o que aconteceu dentro de seu casamento momentos antes. A perda de um filho. O distanciamento do Nate. Uma nova gravidez que ele rejeitou nas entrelinhas e acabou afastando-o ainda mais. Uma traição na noite do derrame. Ter que suportar a presença da “amante” do marido no hospital. Também no velório. E também durante o funeral – eu mesmo me senti desconfortável quando Maggie chorou nos ombros da Ruth, a expressão da Brenda disse TUDO ali. Sem falar naquela “discussão” que elas tiveram antes, quando Maggie apareceu naquela cara de pau pra entregar comida. Brenda estava um caco e o pior de tudo é que não tinha NINGUÉM pra apoiá-la de verdade. Margaret apareceu, mas mesmo afirmando que não queria transformar aquele dia em algo “dela”, estava totalmente imersa na situação do rompimento de seu namoro com Olivier. Brenda foi dirigindo sozinha ao funeral. Somente quando ela fica pra trás, e tem um confronto psicológico com si mesma na figura do Nate, é que ela se permite abraçar o luto de verdade. Por isso, a decisão de deixar a Maya com a Ruth “por alguns tempos” pode até soar errada ou precipitada pra alguns, mas eu acho que ela fez certo. Emocionalmente esgotada, grávida, revoltada pela sua última conversa com o marido ter sido tão cruel pra ela, com ele propondo o rompimento... Ela precisa desse tempo. Quem diria que o conforto que ela precisa nesse momento, se daria pelos braços do Billy. Rachel Griffiths merece o mundo.

Todos os discursos no velório me fizeram soluçar. Desde o Rico até o George, que surpreendeu bastante na escolha de palavras pra tentar dar algum conforto à família. E a sequência do funeral foi igualmente cruel tal qual a cena do banho. A Sarah recitando aquele poema foi lindo demais. Ruth decidindo interromper o enterro até o David estar pronto para comparecer, por saber por experiência própria que ele jamais conseguiria se perdoar se não estivesse presente nesse momento final. Claire que conseguiu se livrar dos pensamentos negativos, e revisitou o momento mais significativo que ela teve com o Nate em toda a vida... Tudo muito inspirado. Ainda tivemos um contraste incrível com o primeiro episódio da série, que eu achei lindo e fascinante. Como esquecer o desconforto do David, todo engomadinho naquela época, diante do desespero da Ruth pela morte do Nathaniel. Como esquecer o Nate incentivando que a Ruth SENTISSE a partida do marido, o que culminou nela e no filho pegando terra pra jogar sobre o caixão como despedida. E esse funeral terminou com David rendendo-se à dor, e toda a família se unindo para um último gesto pelo Nate: purificar seu corpo com a terra. Eu sempre digo isso, mas essa série realmente não cansa de surpreender com esses paralelos e simbolismos. Esses detalhes são sempre TUDO.

O final com All Apologies e Knockin’ on Heaven’s Door é pra certificar ainda mais que esse episódio nunca sairá da memória de ninguém que o contemplar. E não dá pra acreditar que aqui, fomos forçados a nos despedir abruptamente de Nate Fisher, e em dois episódios teremos que passar novamente por esse processo com o fim da história dessa família. A sensação de vazio que a família Fisher vai deixar já se apoderou de mim desde já. Nunca estarei pronto pra isso.

Episodio 5x11 - Nota 10 2013-06-19 21:16:54

Ainda bem que a Brenda decidiu pegar a Maya de volta né?
Eu acho que ela não devia tê-la deixado com a Ruth em primeiro lugar... Tinha que ficar com a menina que mesmo sem entender, precisava muito dela naquele momento.
Ainda falando na Brenda, gostei muito dela falando pra Ruth que Nate havia transado com a mosca morta da Maggie antes de desmaiar.
E ela tendo o bebê no final ♥♥♥
Espero que tudo dê certo!

O episódio de modo geral foi muito emocionante. Abordou muito bem a condição psicológica de cada personagem diante da morte do Nate.

Fica até difícil ver quem é o mais abalado.
Claire tá muito desesperada. E creio que o fim do carro dela simboliza o fim de um ciclo mesmo, como o Leonardo disse.

Coitado do David, tá enlouquecendo!
Além de lidar com a morte do Nate, tem o ridículo do Rico pra infernizar.

Aliás, devo ressaltar que o Rico conquistou meu ódio com esse interesse absurdo no negócio. Porra, ele tem 25% da merda das ações, tá querendo mais o quê? E tipo, só ele tem família pra sustentar?
Tô de saco cheio desse tratamento que ele e a chata da Vanessa dão pros Fisher... Falam deles como se fossem "Senhores da escravidão", quando não é bem assim. Sempre o apoiaram da melhor maneira possível!

Estou feliz e triste ao mesmo tempo, por estar terminando, mas ao mesmo tempo feliz por ter começado a assistir SFU. [2]

Episodio 5x11 - Nota 10 2020-10-08 20:11:33

“Static just means that everything in the world is like this transmission, making its way across the dark. But everything, death, life, everything, it's all completely suffused with static. But if you listen to the static too much, it fucks you up.”

Foi exatamente isso que aconteceu com o David. Ele tá sucumbindo à estática. Se no episódio passado ele demonstrou força mesmo sendo perseguido por seus traumas, medos e pelo próprio luto, tudo ficou ainda mais intenso e incontrolável nesse aqui, seis semanas após da morte do irmão. Além da dor da perda que é constante, que não se esvai, a notícia de que há uma pessoa sequestrando e assassinando crianças faz com que ele desenvolva uma preocupante paranóia em relação aos próprios filhos, temendo a possibilidade de que eles se tornem vítimas – a ponto de ver a figura do moletom vermelho com o rosto do Nate atacando-os dentro da própria casa. É triste demais ver o personagem se sentindo tão perdido, tão fora de si e faltando tão pouco para o fim da série, o que só nos faz temer muito pelo destino dele. Não sei qual é a ideia do Keit em “mandá-lo embora”, se é uma internação, se é que ele passe um tempo com a Ruth. Mas seja o que for, eu espero que dê algum resultado e que seja positivo. O David precisa de uma terapia desde que foi sequestrado e psicologicamente torturado pelo Jake, há um acúmulo de coisas em cima dele e o momento feliz que vive com o marido e com os filhos não é suficiente pra aliviar uma carga TÃO pesada. No mais, Michael C. Hall sempre irretocável.

O estado da Brenda também é triste. Ela também se sente tão perdida que, por um breve momento, decidiu ceder pra decisão de Ruth de criar a Maya. Eu fiquei muito penalizado pelo impasse das duas, não queria vê-las disputando a guarda da menina à essa altura, depois de tantas coisas ruins, tragédias. Eu amo a Ruth, e simpatizo muito com a necessidade que ela tem de ficar com a Maya, por ser um pedaço dela, por ter de volta um pedaço do Nate. Mas a Brenda é a figura materna que a menina já reconhece. E Brenda a ama como filha também. Independente das dificuldades que possam surgir, acho que elas devem ficar juntas sim. Ruth que me perdoe. No mais dentro desse plot, a morte do Nate fez acontecer uma reaproximação entre Ruth e George. Eu acho muito bonito que ele ficou ao lado dela, aparentemente não guardou nenhuma mágoa ou rancor pelos últimos momentos que tiveram como casal. E aparentemente a Ruth aceitou a ideia ou já se convenceu de que eles podem ficar juntos novamente. Um adendo: foi com muita surpresa que encarei a cena da Maggie desabafando seu rancor em relação ao pai.

Voltando pra Brenda, quão perturbador foi aquele pesadelo? Pior é que pareceu realmente muito real, teve toda uma construção da cena até aquele ápice. Eu já estava me sentindo todo enojado quando ela acordou – e eu achei engraçadíssima a cara que ela fez quando percebeu o que tinha acabado de vivenciar. Brenda também vive em conflito com essa questão do Billy. Eu particularmente não acho que ela se apaixonou por ele, que sente ou sentia atração por ele. Acho que ela se deixou perturbar por alguns comentários que já ouviu sobre os dois outras vezes, feitos pelo Nate mesmo. Não à toa foi na figura dele que ela ouviu aquelas coisas sobre poder ser feliz com o irmão, e transar com ele, em outro país, começar do zero em outro lugar e ninguém jamais saberia que eles eram irmãos e etc. De qualquer forma, foi bom ela decidindo que precisa praticar a maternidade e evoluir sozinha, e colocando o Billy pra trás de uma vez. Resta agora torcer pra tudo dar certo na vinda da nova Fisher ao mundo.

Eu não tiro a razão do Rico em querer entender como vai ficar o negócio, qual será a posição dele, etc etc. É muito válido o que ele diz sobre ter que pensar na família e tal. Mas sei lá, parece muito precipitado como ele pressiona o David no início do episódio, mesmo sabendo que já se passaram seis semanas. Ele ainda tentou ser empático, pena que aquele surto da Claire fez com que ele ficasse na defensiva. Enfim, também não acho ruim que ele esteja planejando dar um passo na carreira pensando em si, acatando a proposta da Vanessa de comprar aquela funerária. Mas desfazer a sociedade agora, com todo mundo tão fragilizado e o David tão perdido... É estranho. No mais, achei muito interessante como a Vanessa descobriu tão aleatoriamente que ela tem o dom de confortar as pessoas que atravessam o luto – e pensar que, há duas temporadas, ela não estava conseguindo lidar de forma alguma com a morte da mãe. Achei o diálogo que ela teve com a irmã do rapaz que cometeu suicídio, muito do significativo – como sempre nessa série. Triste demais a mulher afirmando que as pessoas só querem estar bem e que deveria ser assim, que ninguém deveria ser destruído, ou partir destruído. É daqueles que fazem você refletir muito.

Claire. Outro sofrimento que foi muito difícil de encarar nesse episódio... Triste demais vê-la tão alucinada, aquele momento em que ofendeu o Ted, jogou água nele, disse que não gostava dele. Foi forte, mas ele vai continuar lá pra ela. Não à toa continuou com as chaves, prometendo devolver só no dia seguinte. Se tem algo que nós podemos concluir desses últimos episódios, é o quanto ele foi crucial e faz muito bem pra ela, então torço pra que eles possam se reencontrar. Agora, parece que o ponto de virada pra essa personagem está batendo à porta, com a destruição do carro verde que é um símbolo tão forte dentro de Six Feet Under e da personagem em si, de seu crescimento e desenvolvimento pessoal. Foi triste ver o carro destruído, mas quem sabe isso realmente não signifique o início de algo novo. Curiosamente, o carro ficou metaforicamente “em pedaços”, já que assim foi vendido ao dono do ferro-velho. Paul Ronald Duncan cometeu suicídio por não suportar a ideia de viver “em pedaços”, e utilizou um medicamento que sacrifica cães. O que Claire viu durante sua breve visita à sepultura de Nate, que o fez correr e ela consequentemente, também foi um cachorro... Posso estar procurando simbolismos e paralelos demais, talvez. Mas talvez não seja coincidência. Fora que no fim, depois de uma segunda “perda”, a Claire foi vista dentro de um ônibus que também representa TANTO dentro da série. Veremos como será o fim de sua jornada...

Apenas um episódio restante pra me despedir novamente da família Fisher. É inevitável o vazio que já dá pra sentir por conta desse “adeus”.

Episodio 5x12 - Nota 10 2013-06-20 13:17:25

Meus parabéns a Six Feet Under por nos apresentar o melhor series finale da vida. E que final, ein?
Tanto o episódio em geral como os cinco minutinhos finais. EVERYTHING. EVERYONE. EVERYWHRE. ENDS.

Que série maravilhosa. Todos, TODOS MESMO, deveriam assistir pois é um 'presente' pra levar e lembrar a vida toda.... A morte é inevitável: É a única certeza que temos nessa vida.
Esses 63 episódios cumpriram bem o seu papel.

"You gave ME life".
LINDAS. Essa despedida da Claire foi tão emocionante. Chorei oceanos e oceanos. Fechando um ciclo na vida dela e começando outro completamente diferente. Muito bom!

Adorei TODOS os personagens com novos rumos. David não decidindo vender o negócio, Ruth decidindo fazer algo que ELA queria pela primeira vez na vida...

Eu só não gostei do Rico, cheguei a conclusão nesse final que não gosto do personagem: Ele era carismático porém muito arrogante, muito mal agradecido.
A forma como ele falou com o David após ser comunicado sobre o fim da venda foi absurda. Ele tem a porra de 25% das ações e quer mandar mais que todo mundo (eu não queria que ele tivesse virado sócio nunca).
E espero que o negócio dele tenha flopado bonito (apesar de achar que não, pois quando ele morre está em um cruzeiro, né!)

Nate mesmo após de morto aparece pra infernizar a Brenda... Que coisa mais horrível ficar falando que a menina não ia viver, que ele não amava ela, nossa....
Mas no fim aceitou-a. ♥

Quanto às mortes dos personagens: Chorei oceanos!
Claire viveu 102 anos! E que coisa ela morrer cega :(
A morte do Keith foi a que mais me chocou pela brutalidade, violência....

Enfim.
Série linda. Uma das minhas melhores escolhas esse ano pra fazer maratona. E recomendo fortemente a todos!

Episodio 5x12 - Nota 10 2014-02-25 21:49:20

Deus tá vendo você que tá dando nota 9 ou menos pra um episódio como esse, ein! Hum U_U

Episodio 5x12 - Nota 10 2014-06-23 12:01:50

Eu também espero! No começo gostava muito do personagem, mas ficou bem chatinho, mandão...

Episodio 5x12 - Nota 10 2020-10-09 21:20:00

Everything. Everyone. Everywhere. Ends.

Uma grande celebração da vida. Essa é a melhor e mais perfeita definição para esse espetáculo de episódio, encerramento de uma verdadeira obra-prima da TV. Até hoje não testemunhei um series finale mais grandioso, humano, delicado, intenso e emocionante como esse aqui, e provavelmente nunca será superado. Nada nunca conseguirá se comparar. Six Feet Under é um marco, é única. Uma verdadeira lição pra você carregar por toda a sua existência.

Tão bonito que esse é o único episódio da série que não é pontuado por uma morte no início, mas sim por um nascimento, a chegada de uma nova vida que representa uma mudança na vida da Brenda. Fiquei apreensivo nas primeiras cenas, com medo de que as coisas pudessem dar errado, mas felizmente nós caminhos pelo inverso. Foi difícil ver a Brenda insegura e morrendo de medo de não conseguir dar conta, de Willa não ser perfeitamente saudável. Mais uma vez o subconsciente dele apareceu inúmeras vezes sob a forma do Nate, sempre falando coisas perturbadoras e eu só queria poder abraçá-la e poder falar que tudo ficaria bem. Por isso, foi particularmente especial quando ela e a Ruth tiveram aquela conversa na casa dos Fisher, com a matriarca da família oferecendo ajuda e se mostrando disposta a estar presente, por saber que sua jornada agora como uma mãe solteira não seria nada fácil. Fiquei satisfeito demais, ainda levando em conta que pouco antes elas estavam em conflito sobre a Maya, com possibilidade de uma batalha judicial. Foi só depois de selar a paz que Brenda viu Nate segurando a filha fascinado ao lado do Nathaniel. Tocante demais ele dando aquele beijo de despedida... Cenas tão simples, mas com uma carga dramática TÃO poderosa.

Por outro lado, as cenas da Ruth antes desse momento foram todas dolorosas por vê-la sucumbir aos poucos à depressão. Eu não consegui me segurar em NENHUMA das cenas depois que ela ficou sozinha e decidiu abraçar a solidão de uma vez por todas, convencida de que nada que ela poderia querer na vida, seria algo que poderia ser viável pra ela. O diálogo com a Maggie no telefone também me destroçou. Saber que o Nate estava “feliz” em sua última noite vivo foi de um alívio, um conforto gigante, e um incentivo crucial pra ela tentar seguir em frente e fazer aquilo que ele gostaria que ela fizesse, justamente ser feliz. Foi muito significativo Ruth mantendo o George em sua vida, mas decidindo permanecer separada. Pela primeira vez, ela escolheu algo pra si e deu certo. Ela provou a si mesma que isso poderia acontecer e nunca é tarde pra você se sentir pleno e completo, à sua maneira. É difícil escolher um personagem favorito nessa série, pois amo cada um deles. Mas acho que tenho um carinho especial pela Ruth, torci TANTO pra ela se encontrar. A jornada dela foi difícil, tortuosa... Mas enfim, ela se libertou.

David ter saído de casa teve sua importância, por mais difícil que tenha sido especialmente para as crianças – fiquei muito penalizado pelo Durrell revoltado, falando que “já tinha ouvido” aquelas desculpas antes, antecipando uma separação dos pais. Mas felizmente, aqui tudo deu certo também. O sonho do David finalmente reunindo coragem pra enfrentar o Jake, de moletom vermelho, e em seguida percebendo que estava com medo de si mesmo, de lidar com seus traumas, seus conflitos, e seu luto, foi uma das melhores cenas também. Ali, ele se libertou. Foi quando reuniu coragem pra confrontar o Rico acerca da venda do negócio. Voltou pra casa e protagonizou aquela cena LINDA de agradecimento pelos filhos e pela família que ele construiu. Eu tenho TANTO orgulho do David e do Keith. Do quanto eles evoluíram como parceiros e como pais. Amei muito que eles decidiram ficar na casa dos Fisher, reformar e dar um lar dos sonhos, como eles sempre sonharam, para os filhos.

As fotos íntimas que Claire tirou do Ted e dela mesma na cama ficaram perfeitas e aquela é uma das minhas cenas favoritas da personagem. Depois de vê-la perdida inúmeras vezes, principalmente ao longo dessa temporada, foi compensador vê-la conseguindo se encontrar novamente e buscar algo pra si. Quem diria que o Olivier teria um papel importante nisso, já que ele foi quem a inscreveu para o emprego em Nova York e foi isso que mudou tudo. Claire propondo largar a oportunidade pra cuidar da Ruth também foi dos momentos mais emocionantes do episódio, mais ainda quando Ruth deu aquela “bronca” exigindo que ela fizesse suas escolhas sem se preocupar com nada, que fosse viver, liberando de vez o dinheiro fiduciário que ela herdou do pai para que ela pudesse encontrar “o que quer que a vida tenha a lhe oferecer”. Chorei como um bebê. Esse momento vai ficar marcado em mim pra sempre.

Curioso que pro Rico e Vanessa, voltar a planejar o futuro e começar um negócio juntos foi importantíssimo pra que eles voltassem a ser um casal de verdade. Quando assisti a série pela primeira vez, torci o nariz pra esse personagem no geral. Agora, mais adulto, maduro, enxerguei o Rico com outros olhos. Ele tem momentos indefensáveis, é claro. Como qualquer outro. Como todos nós, somos todos humanos. Mas merecia ser feliz e era isso que ele buscava. Acho importante que ele tenha tentado “voar com as próprias asas, andar com as próprias pernas”, não tem mal nenhum em querer evoluir. Eu tenho problemas com o tom dele em algumas cenas (tipo quando David contou que não iria mais vender), mas não vou julgá-lo por sonhar com algo dele, que ele pudesse desenvolver como bem entedesse. Eles tanto falavam dos Fisher, muitas vezes com ar de desprezo, mas olha só o caminho que seguiram...

Toda a sequência que definiu a despedida da Claire foi difícil de encarar sem chorar. O jantar, com toda a família reunida, todos unidos. Pela primeira vez um evento dos Fisher não terminou com cenas constrangedoras, mas com uma linda homenagem ao Nate. Depois, Claire percebendo no dia seguinte, ao ver a figura do irmão dando todo aquele incentivo pra que ela partisse, mesmo com o emprego sendo cancelado em NYC... É o que ele iria querer. É o que todos eles queriam. Buscar ser feliz. Ruth falando que Claire “deu vida a ela” mais uma vez me deixou todo arrepiado. Tem tanta força, tanto significado nessas poucas palavras. Não precisava de mais nada.

Os minutos finais são poéticos. Enquanto Claire faz sua viagem (uma metáfora muito bem colocada para o que é a vida durante nossa passagem por aqui), acompanhamos os próximos passos dos protagonistas e o exato momento em que eles partiram...

- Acho maravilhoso que Ruth realmente fez valer suas escolhas, abriu um negócio pra cuidar de cachorrinhos, viveu ao lado da irmã, da Bettina... Depois de tanto lutar contra a solidão, ela não fica sozinha. E está acompanhada no momento de sua passagem, aos 79 anos, com os filhos, com George... Nathaniel e Nate aparecem para buscá-la.

- Amei muito que vimos Keith e David se casando, com todo mundo reunido – inclusive o Rico, o que indica que a amizade prevaleceu. Não tinha reparado na primeira vez que assisti o “Charles Security” no camburão do Keith, o que indica que ele também abriu um negócio próprio. A morte dele é de longe a mais chocante, por ser a mais cruel e injusta, assassinado a tiros, com 61 anos, durante um assalto. Não sabemos quem, ou se, alguém apareceu pra ele.

- Podemos crer que o negócio “Fisher and Sons” continuou, já que o David ensinou ao Durrell. Antes de morrer de ataque cardíaco aos 75 anos, ele vê a figura jovem de Keith sorrindo pra ele.

- Rico parece ter realizado tudo o que ele tinha vontade ao lado da Vanessa. Construiu seu próprio negócio e foi bem-sucedido, levando em conta estar em um cruzeiro, aposentado, quando morre aos 75 anos também de ataque cardíaco.

- Fiquei tão satisfeito por ver que a Brenda conseguiu ser feliz de novo. Casou novamente, teve outro filho, e manteve uma boa relação com a família Fisher por toda a vida. O momento da morte dela, no entanto, me fez rir um pouco. Ouvindo o Billy tagarelar como ele sempre fazia. Aparentemente ambos internados em uma casa de repouso. Ela parte aos 82 anos e não sabemos quem apareceu pra ela.

- Passam-se vinte anos pra Claire reencontrar o Ted. Mas o que eles sentiam um pelo outro resistiu ao tempo e eles se casam futuramente. Claire vive 102 anos, e parte cega, rodeada das fotografias que ela fez ao longo de toda a vida com as pessoas que ela amava. Não sabemos quem ela vê.

É até difícil colocar em palavras tudo o que Six Feet Under representa não só como produto televisivo, mas para todos que se permitem refletir acerca de todos os ensinamentos e reflexões que a série proporciona ao longo de seus 63 episódios. Com personagens absolutamente humanos, imperfeitos, de muito fácil identificação, que buscam da vida a felicidade em sua forma mais plena. Essa série é um retrato fiel das pessoas, suas relações pessoais, familiares, retratadas através de um texto sempre muito inspirado, sutil, rico e brilhante como poucas conseguem ser. Demorei sete anos pra revisitar a família Fisher, sei que agora não vai demorar muito pra que eu faça isso novamente. Minha admiração pela série já era enorme, e conseguiu se tornar ainda maior nessa reprise pessoal. Compreendi coisas que antes não compreendi. Entendi personagens que antes eu fui incapaz de entender. São inúmeros os diálogos que me fizeram chorar, que me fizeram ficar pensando por horas e que vou levar comigo por toda a minha vida. Situações em que eu consegui me enxergar com facilidade, tamanho o perfeccionismo da série em seu entendimento humano. Essa é uma produção vital pra você entender e tentar lidar melhor com a única certeza que todos nós temos aqui nesse plano.

A morte torna a vida importante, disse o Nate certa vez. Tudo. Todos. Em toda parte. Acaba.


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Felipe

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