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We Are Who We Are By LucaSP





Episodio 1x1 - Nota 8.5 2020-09-17 00:27:18

Que piloto sensacional. Luca Guadagnino entregou talvez a melhor direção em um episódio de TV do ano. Fantástica a ideia da narrativa ser totalmente pela perspectiva de Fraser, gerando momentos bem curiosos, onde por exemplo, se ouve diálogos mas não dá para identificar de onde eles vêm - Fraser passeando pela escola - ou não se ouve os diálogos que deveriam existir - a cena do vestiário. A subjetividade foi tão explorada no episódio que praticamente tudo é dito pelo olhar do protagonista. O sentimento de não pertencimento, a confusão, a curiosidade, o desejo. É um episódio inteiramente íntimo, feito para ser absorvido, que obviamente será mais bem sucedido naqueles que se identificaram com algo visto aqui.

Não achei o protagonista insuportável pois me reconheci em muitas cenas. A sensação de andar por um lugar onde não se conhece nada ou ninguém não poderia ter sido melhor representada. O fato dele ficar em constante movimento, mesmo quando deveria estar parado, mostra uma inquietação com a situação, uma ansiedade em encontrar algum ponto familiar, que gere pertencimento, o que leva ele seguir o grupo que tinha lhe chamado atenção até a praia - e inclusive pagar de deslocado com a bebida.

O "ela não me ama" para a Sarah é a típica bobagem de adolescente que percebe que não é o centro do mundo. Ela não responde o tapa pois vê motivos no ressentimento dele e, por isso, ao invés de confrontá-lo - o que geraria afastamento - ela busca o acolher. A questão do toque entre eles é muito presente aqui, como se um estivesse buscando o contato do outro para remendar algo quebrado.

Ainda assim, se nada disso gera reconhecimento, ainda há uma última cartada no piloto, além da trilha sonora, que a questão da sexualidade. Nesse ponto, a sutileza no olhar e nas expressões do Jack Dylan Grazer - um dos grandes destaques aqui - fizeram toda a diferença. A cena da praia diz muitas coisas de muitas formas diferentes apenas pela linguagem corporal.

Espero que alternem os pontos de vistas entre as personagens. Tem muitas que parecem bem interessantes e com plots bem diversos, especialmente Caitlin.

Episodio 1x4 - Nota 9 2020-10-07 21:13:11

O melhor episódio até agora. Não senti menor necessidade de continuidade do anterior para esse. Não é como se Fraser estivesse amigo de todos. Ele só foi aceito no grupo pois acham que ele e Caitlin estão juntos. Entretanto, como o episódio demonstra das mais diversas formas, o protagonista segue deslocado. Não há laço nenhum ali entre ele e o restante. Enquanto todos pulam o muro da casa, ele espera para entrar pela porta da frente. Enquanto todos vão pular na piscina, ele entra na casa em busca de algo. Enquanto todos estão transando, ele está evitando a garota que estava em cima dele.

Mas o que esse episódio traz de tão especial, uma vez que isso de Fraser ser o garoto deslocado vem sendo trabalhado desde o piloto? Dois pontos me chamaram bem atenção aqui e achei fantástico como até a trilha sonora foi escolhida de modo a complementar a narrativa - Wild Horses e Living with War não poderiam ter casado melhor com o que aconteceu aqui.

O primeiro é que foi um episódio sobre deixar a juventude para trás e assumir as responsabilidades da vida adulta, que foi basicamente o plot do Craig aqui. O enredo inteiro girou em torno do grupo aproveitando da forma mais inconsequente a noite. Invadiram uma casa, encheram a cara com bebida, fizeram a maior bagunça no local, transaram em cada canto que poderiam. Não há uma preocupação em como arrumarão as coisas e, sim, em aproveitar a noite como se fosse a última deles. E, para Craig, realmente era. Como a história de Brit sobre o cara que tentou matar a esposa bem salienta, ninguém volta inteiro da guerra. Craig sabe que, se voltar vivo, a vida dele será diferente do que era aqui. Nada mais simbólico que terminar com ele saindo da casa enquanto olha os amigos ficando para trás.

O segundo envolve outro personagem que não tinha recebido tanta atenção até agora: Danny. Interessante como a série reforça a todo momento como Fraser e Caitlin não pertencem aquele lugar, mas na real é possível ver aqui que nenhum pertence. O álcool, a música, o sexo. tudo é usado como escape para tentar tornar aquela experiência mais tragável para eles. Chega um momento do episódio que já não existe diálogo ou interação entre ninguém, apenas um bando de zumbis semiconscientes. Danny, que fala que não costuma beber, recorre a bebida na hora que percebe que as duas garotas queriam algo mais com ele, como se necessitasse desse inibidor para aproveitar aquilo. Dá para tirar muitas conclusões disso, mas acho que a principal, e mais óbvia, é que, assim como Craig, ele sabe o que vem pela frente - ele é o que fica mais abalado com a história da Brit, afinal. Ele se entorpece para não encarar nem a realidade do amigo, nem a dele mesmo.

Acho que as pessoas precisam urgentemente entender que há séries focadas em criar expectativas para o futuro e séries focadas no presente. Pelo título dos episódios - "Right here, right now" - não é difícil perceber qual tipo We Are Who We Are se encaixa. Não há uma trama muito elaborada para ser trabalhada aqui. Não vai acontecer nenhuma reviravolta imprevisível nos próximos episódios para sacudir as coisas. A série foca cada episódio contemplando o dia a dia de suas personagens, construindo elas e pavimentando o caminho que elas possivelmente seguirão no restante dos capítulos. Nenhum olhar parece ser em vão e cada interação é uma tensão a mais que se constrói entre elas. Este episódio foi importantíssimo para desenvolver dois personagens que não tiveram muito destaque até agora - um deles, possivelmente, nem terá mais daqui para frente. É incabível considerar isso um filler ou dizer que nada aconteceu.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2020-10-15 00:00:45

Alguém tem que comentar essas duas cenas:

1) Há uma notícia debatendo sobre Trump não aceitar o resultado das eleições (em 2016) ao fundo quando Sarah confronta Richard, o que se encaixa perfeitamente no sentindo da cena que é ele questionando a ordem dela.

2) Toca-se o hino nacional dos Estados Unidos no cinema quando Frasier vai ver Ouija. A grande sacada é que o protagonista chama o filme pelo subtítulo - Origin of Evil -, logo, o hino do país estava tocando antes do filme "a origem do mal". Indireta mais direta que isso impossível.

Também é legar acompanhar as diferenças entre Jonathan e Jenny quando estão com Frasier e Maggie em relação a quando aparecem em volta de outras pessoas, inclusive as opiniões que elas têm sobre eles - "I ain't never seen this dude smile" e "they're a little basic".

A genialidade está na sutileza e nos detalhes.

Episodio 1x6 - Nota 9 2020-10-22 14:00:26

Dado que esse capítulo termina com a eleição de Trump e levando em conta o apreço que ele e os seus simpatizantes nutrem por imigrantes e LGBTQs - ou seja, 95% da série - esse talvez tenha sido o episódio de calmaria que antecederá a tempestade. Por sinal, poucas cenas desse ano mexeram tanto comigo quanto aqueles minutos finais. Ver frases como "The revenge of the rural white voters", contrastando com o discurso do Obama que termina com "we're actually all on one team", é assustador.

Deixando essa questão de lado, por enquanto, este sexto episódio teve como objetivo retratar o melhor dia da vida do Fraser e funcionou muito bem nesse sentido. O clima foi tão leve que nem deu para perceber o tempo passar. O relacionamento do protagonista com Jonathan vem sendo uma das coisas mais sem malícias que eu já vi em uma série focada em adolescentes. Se fosse alguma típica série teen americana, obviamente teriam reduzido a diferença de idade entre os atores e os personagens apenas para formar um casal. Porém, aqui a série caminha para outro rumo. Fraser tem um claro crush no soldado, mas acho que nenhum dos dois entendeu isso. O principal ponto nessa relação nem é esse, aliás, mas sim a liberdade que um sente perto do outro. Liberdade de compartilhar gostos, sonhos ou mesmo um "I want it that way" em um karaokê. Isso é muito significativo vindo de um adolescente que não tem nada em comum com o meio que está inserido - pelo contrário, Fraser é o exato oposto da masculinidade que se espera encontrar lá - e um soldado que todos enxergam de forma apática. São dois mundo opostos que se colidem e formam uma bela relação... de amizade.

Do outro lado, não tendo o melhor dia da sua vida, mas um bem revelador, há Caitlin. Muito simbólico que quanto mais ela tenta se abrir com o pai, menos dê para enxergar o que está acontecendo na tela. Na cena que ela solta o "I'm still me, Dad", que é uma frase carregada de significado, são apenas dois vultos em cena. Em contrapartida, é possível enxergá-los perfeitamente quando ele está a ensinando atirar. É como se isso fosse a única coisa visível na relação entre os dois, um tentando passar os conhecimentos de como ser um soldado para o outro, sem perceber o que está acontecendo entre eles.

O que leva ao terceiro pilar do episódio: Sarah. É necessário dizer que ela é uma ótima mãe. Não apenas se mostra bem compreensiva com o espaço do filho, como vem formando uma relação maternal muito legal com Caitlin também. O problema, afinal não há personagem perfeita aqui, é que ela é uma péssima esposa. Eu já perdi as contas de quantas vezes ela já insinuou que Maggie não tem como saber o que é ser mãe, sendo que a relação dela com Fraser é bem melhor que a da própria Sarah. Inclusive, a reação de Maggie ao ver Jonathan e Fraser saindo juntos é exatamente o que se espera de uma mãe. Muito significativo que toda cena entre elas termine em sexo. Se a ligação entre Caitlin e o pai é sobre ser um soldado (e homem), a delas é puramente carnal. Ambas extremamente frágeis e prestes a desmoronar.

Episodio 1x7 - Nota 10 2020-10-27 15:16:15

Meu episódio favorito de 2020. No quarto capítulo já havia ficado implícito que aquela seria a última vez que veríamos Craig. Ainda assim, não estava preparado para ver a série lidando com uma tragédia da forma que fez aqui.

Luto é algo bem complexo, pois cada indivíduo passa por ele de uma forma e é sobre isso que foi o episódio. A negação, a raiva, a barganha, a depressão, todos os estágios da perda misturados antes de chegar à aceitação. Richard tenta jogar a responsabilidade para cima de Sarah. Jenny assume a culpa para si e envolve até seu caso no meio. Danny tenta expurgar os sentimentos na forma de raiva. Valentina é preenchida por um vazio. Caitlin deixa seu processo de auto-descoberta de lado, como se fosse insignificante perto da dor dos outros. Enfim, cada personagem lidou com a situação apresentando um comportamento distinto.

Muito interessante o grupo ter voltado para a casa onde viram Craig pela última vez. É simbólico que nada na casa seja mais o mesmo. A piscina está vazia e já não há mais ninguém morando lá. Até a estrada que os leva apresenta rachaduras. Eles até tentam usar drogas e colocar música, mas não conseguem se entorpecer com isso, afinal não tem como mais fugir da realidade: eles perderam um amigo. Aquela noite jamais voltará. Curioso como, naquele dia, cada um estava em um canto e pouco se via de interação entre eles – fora o sexo – e, aqui, eles são vistos próximos, se abraçando em vários momentos. Uma clara necessidade de sentir algo real, ao mesmo tempo de se segurar naquilo que eles ainda têm.

No meio disso, há Fraser. Ele não sente nada afinal ele nunca fez parte daquele grupo – Sam faz o favor de deixar isso claro ainda – e não conheceu Craig tão bem quanto os demais. Para Fraser, não há perda a se lamentar. Ainda assim, isso não impede de ele ter que lidar com alguma aceitação durante o episódio. Os anteriores já tinham me passado essa impressão, mas isso fica mais claro aqui. Ele não tinha percebido que tinha sentimentos por Jonathan além da amizade. Para o protagonista, o soldado era alguém que ele se sentia mais livre para conversar e se expressar, tal como Caitlin. Uma vez que a amiga não estava presente, ele recorreu ao outro apoio que tem ali na base. Conforme as coisas esquentam é que ele percebe não só as intenções de Jonathan, quanto as dele próprio e isso o assusta a ponto de ele fugir. É curioso como justamente o personagem que não entende a tragédia que aconteceu em volta dele traduza tão bem os que os demais sentiam, porém por outro motivo. Ele se assusta, foge, se nega, sente raiva, se entorpece com a bebiba, se isola. Tudo o que os demais fizeram por conta de uma perda, acontece com Fraser por conta de uma descoberta.

Por fim, temos a fantástica cena final. Religião é a muleta mais comum para as pessoas se apoiarem em situação de luto. É interessante que isso não foi trabalhado em nenhum momento do episódio além da última cena, sendo que é muito normal nesses casos de tragédia alguém puxar uma oração, ou mesmo buscar apoio em uma igreja ou equivalente. A sacada genial nesse caso foi ver justamente alguém fazendo isso numa ótica diferente da cristã. Danny não fez nada além do que muitas pessoas fariam no lugar dele, entretanto não duvido a cena ter causado um estranhamento em certas pessoas – especialmente, os estadunidenses.

Um dos subtextos mais interessantes da série para mim, é sobre como os EUA oprimem diversas culturas em favor da sua. Peguem Jenny, Maggie e Danny. Todos têm até nomes americanizados. Pouco se vê da cultura dos três e as duas mulheres principalmente são vistas como se fossem convidadas ali, que só pertencem por conta de Richard e Sarah. A trajetória de Danny, nesse sentido, é sensacional. É um personagem se reconectando com suas raízes, mesmo que o ambiente em volta seja totalmente contrário a isso – e não é coincidência ele sempre ter que fazer isso escondido. Querem um cidadão americano, querem um soldado americano, querem alguém para mandar para guerra e quando voltar morto dizer “alguns sacrifícios devem ser feitos para podermos dormir em paz à noite”.

“We never really thought this would last, did we? But I hope that you, at least, for a moment hoped the way I did.” Meu quote favorito da série até agora. Maggie, Jenny e Danny são os melhores personagens, sem dúvidas.

Episodio 1x8 - Nota 9 2020-11-03 12:09:44

Oito horas de Luca Guadagnino foi a melhor coisa que 2020 trouxe. Logicamente, o final não agradaria todo mundo, assim como a série toda diga-se de passagem. Entre comentários criticando que não acontecia nada, outros esperando um romance entre Fraser e Jonathan e ainda aqueles achando que Danny viraria um terrorista (WTF??), dá para questionar bastante as expectativas que se criaram em torno da história. Entretanto, não vou falar das percepções das outras pessoas e sim das minhas.

Não senti falta de uma finalização das tramas secundárias pois isso de certa forma já aconteceu no episódio passado. Acho que soaria bem redundante reafirmar os desfechos de cada um mais uma vez aqui. O romance entre Jenny e Maggie, construído em torno do fato que as duas eram intrusas ali, terminou. Esse affair não afetou o relacionamento da segunda com Sarah, que mostrou estar ciente dele desde o início. Danny abraçou de vez o islamismo. Richard perdeu a queda de braço contra Sarah e será transferido. Sam e Caitlin tiveram uma espécie de fechamento. Não vi muita necessidade de algum desde finais ser melhor desenvolvido aqui. Talvez o único que ficou bem aberto foi o de Jonathan, mas não tinha mais o que extrair ali. Foi o primeiro crush do Fraser, porém obviamente não passaria disso.

Quem ainda tinha plot em aberto era mesmo a dupla protagonista e foi sobre eles esse final*. No fim, ambos eram "soulmates". Não no sentido literal da palavra - embora a última cena sugira o oposto - mas de um jeito que um entende e completa o outro. O episódio foi sobre o último dia deles juntos e é interessante como é todo trabalhado em torno da dependência que um criou do outro. Isto é muito evidente no show, onde Fraser vai para um canto e Caitlin fica para trás. Entretanto, é justamente nesse momento que eles se separam que ambos têm que enfrentar o que vem fugindo até o momento, afinal não há mais o outro para se apoiar. De um lado, Caitlin admitindo ser trans. No outro, Fraser e seu primeiro beijo com outro garoto.

Vejam bem, eram duas coisas extremamente claras para todo mundo em volta deles - inclusive para um em relação ao outro -, mas a série soube retratar muito bem como esses processo de descoberta e aceitação interna é muito mais nebuloso do que quem vê por fora acredita ser - e muito mais do que a maior parte das séries teens faz parecer que é. Apesar de assumir a identidade de Harper, Caitlin ainda estava relutante de ver ele como algo diferente de um alter-ego que foi criado justamente para experimentar agir como um garoto, inclusive se permitir a atração por garotas, sem culpa. Na sua cabeça, ele não existia - inclusive é dito isso aqui - e seu mundo vira de ponta cabeça ao perceber que aquilo era para valer. É emblemático sua reação ser a mesma de Fraser no episódio passado: fugir e querer se esconder.

Então chega-se ao fatídico beijo. No segundo que eu vi a cena, tive certeza que repercutiria de forma bem polêmica. Conduto, é importante lembrar, os dois já vinham num relacionamento. Eles estabeleceram isso no terceiro episódio e concordaram que apenas não se beijariam. O beijo ter vindo em um momento que um entendeu ser um garoto e o outro percebeu que gosta de garotos é muito simbólico. Desculpa para quem esperava Fraser terminar com Jonathan ou com outro garoto cis, mas eu achei a cena linda, ainda mais que é o último dia deles juntos. Não foi um relacionamento romântico no sentido mais convencional, mas foi algo muito importante para os dois crescerem individualmente e se aceitarem como são.

Por fim, é fantástico o quanto a narrativa é toda costurada com várias rimas entre os episódios. Além das já citadas, ainda teve Fraser perguntando para Caitlin no trem "Are you still you?" que remete justamente a cena com Richard no acampamento onde Caitlin responde isso para o pai. Também há a questão do show, onde toca a música dos dois e é justamente aquela que série fez um número musical no sexto episódio. Enfim, são pequenos detalhes que elevam a grandeza da narrativa.

*até achei legal que resgataram Brit e esse interesse por Caitlin, porque essa tensão havia ficado bem subentendida nos anteriores e aqui concretizaram.

Episodio 1x8 - Nota 9 2020-11-03 12:19:34

A questão entre Mark e Cate é justamente essa diferença. Mark foi um garoto que Fraser se interessou, mas nunca teve coragem de falar com ele e ficou parecendo apenas um stalker estranho. Quando Caitlin conhece Fraser, foi exatamente essa mesma estranheza que ele causou, mas eles se aproximaram, afinal eram dois estranhos em um ambiente que não se sentiam pertencentes - ao contrário de Mark.

Caitlin definitivamente existiu, assim como o relacionamento com Fraser - teve o episódio da festa e, aqui mesmo, ele não teria chegado em lugar nenhum se não estivessem juntos, já que ele não fala italiano. A interação com o garoto no carro apenas mostra que ele também existe e a cena que desaparece é mais uma metáfora sobre o que aconteceu - Fraser esquecendo ele para voltar para quem realmente precisava da sua ajuda naquele momento (Caitlin).


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LucaSP

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