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Chernobyl By Rafael Perassoli





Episodio 1x1 - Nota 9 2019-05-08 19:00:07

Parece exagero, mas o misto de fascinação e assombro que tenho pela história de Chernobyl me levou à uma graduação em Química. Chernobyl para mim já foi tanto assunto de bar quanto de churrascos de família, com parentes e amigos me zoando pela quantidade de tempo que eu já dediquei à leituras sobre o tema ou na frente do computador vendo filmes e documentários a respeito. Por isso, mais essa produção sobre Chernobyl foi muito bem vinda, ainda mais sendo da HBO. Achei o primeiro episódio bastante acertado e estou bem empolgado para acompanhar o restante dessa história.

Episodio 1x1 - Nota 9 2019-05-22 10:13:56

Eu tenho pesquisado bastante sobre essa trip, Pablo. Inclusive vi as suas fotos no link que você postou nos comentários do episódio 2. Muito legal, cara. Eu ainda vou fazer esse rolê.

Obrigado, Jaqueline. :)

Episodio 1x1 - Nota 9 2019-06-04 21:31:32

Julia, existem muitos documentários sobre o acidente de Chernobyl, mas um que eu particularmente gosto muito é o "The Battle of Chernobyl", que foi apresentado no Discover em 2006.

Tem até a versão dublada em português no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=bv4AoqZsfHs

Episodio 1x1 - Nota 9 2019-06-04 21:32:45

Obrigado, Sam. Saudades!

Episodio 1x1 - Nota 9 2019-06-10 11:50:47

Como assim, @Igu?

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-05-14 19:55:17

Que aula maravilhosa foi esse episódio. Adorei a forma como explicaram tantas coisas de uma forma bem didática para situar todo mundo direitinho do que realmente estava acontecendo. Gostaria de acrescentar algumas coisas de uma maneira simplificada para que a experiência pós-episódio de quem é leigo no assunto seja um pouco mais além.

Bom, basicamente, o núcleo de um átomo é composto por prótons que possuem cargas positivas e nêutrons, que como o próprio nome já sugere, não tem carga (são neutros). Cargas iguais se repelem e para manter todos os prótons juntos dentro do núcleo, são necessários os nêutrons ali entre essas cargas positivas, aliviando assim a força de repulsão característica dos átomos pesados (aqueles que tem uma massa muito alta). Na eletrosfera do átomo, encontram-se os elétrons que possuem cargas negativas, mas que não são relevantes numa fissão nuclear, pois não fazem parte do núcleo atômico.

Átomos como o de urânio-235 tem uma massa bastante alta e são instáveis justamente por conta disso, pois a força de repulsão das cargas positivas é muito forte dentro do núcleo. Para ter uma visão disso, imagine todas essas cargas se repelindo fortemente assim como ímãs quando se quebram e tentamos juntar os pedaços. Por isso, o núcleo é instável e tende a se "desintegrar" para gerar núcleos de elementos mais leves e estáveis.

A fissão do urânio-235 acontece quando o núcleo desse elemento recebe um nêutron, o que desconfigura toda a estrutura atômica original do elemento. Essa reação é conhecida como decaimento radioativo. Como consequência dessa "visita" indesejada do nêutron, o núcleo do 235U se quebra, formando núcleos de elementos mais leves (massas menores), como bário e criptônio. Com isso, a reação também libera uma quantidade monstruosa de energia e radiação e mais 3 nêutrons que irão se chocar com outros núcleos de 235U, gerando assim a chamada reação em cadeia.

Dentro de um reator nuclear, essa reação em cadeia é controlada por moderadores de nêutrons, que os capturam durante a liberação dos mesmos. Se a quantidade de nêutrons é controlada, menos deles irão se chocar com outros átomos de urânios, moderando assim a reação em cadeia. Nos reatores mais antigos como os da usina de Chernobyl, os moderadores de nêutrons continham placas de grafite e por conta disso, a descoberta de blocos desse material no pátio da usina após o incidente era um grande indicativo de que o núcleo do reator estava exposto e a única forma disso acontecer seria por conta de uma explosão, algo inimaginável até então.

O princípio da fissão de uma bomba atômica é o mesmo, com a diferença de que na bomba não há um moderador de nêutrons e assim a reação em cadeia é completamente descontrolada. Quando o reator de Chernobyl explodiu, não havia mais nada ali que pudesse controlar a reação em cadeia que continuou acontecendo freneticamente e liberando radiação que além de ser carregada pelo vento, penetrava tudo o que estava ao alcance dela, modificando estruturas atômicas, inclusive as biológicas.

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-05-22 10:17:58

Obrigado pelos comentários, pessoal. Eu me empolgo muito quando se trata desse assunto.

Mas Lucas, como pode? haha

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-05-23 10:42:54

Não é uma cena pós crédito, Lucas. Na verdade trata-se de um "inside the episode" com pessoas da produção e elenco comentando algumas coisas que aconteceram no episódio.

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-06-04 21:35:24

Entendo, Luana. Sei que é um assunto muito complexo, até mesmo para quem é da área.

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-06-09 18:36:51

Oi Ricardo e Nathália. A minissérie abordará essas questões até o final. :)

Episodio 1x2 - Nota 10 2019-06-25 08:31:14

@João Paulo, embora o iodo seja essencial para o ser humano, nosso organismo não o produz. Sendo assim, ele deve ser adquirido de outras formas, como através da alimentação, por exemplo. Um isótopo do iodo é liberado num acidente nuclear e como a tireoide absorve iodo (tanto o "limpo" quanto o radioativo), ela tende a absorver o iodo radioativo em grandes quantidades e provocar câncer nessa glândula. Se você for exposto à radiação e tomar comprimidos de iodo limpo em grande quantidade, a sua tireoide ficará saturada desse mineral e por isso, não absorverá o iodo radioativo.

Episodio 1x3 - Nota 9.5 2019-05-21 21:41:32

Apesar da licença poética empregada na série, os fatos históricos de toda a operação para conter a radiação de Chernobyl vem sendo retratados de uma maneira bem fiel e isso me agrada muito. Eu tinha boas expectativas para essa minissérie e elas estão sendo facilmente superadas a cada episódio.

Que agonia ver os bombeiros naquele estado. Morte por contaminação por radiação é algo terrível e esse episódio retrata isso de uma forma muito real. Um indivíduo pode sofrer contaminação radioativa de duas formas: ao ter contato físico com um material contaminado ou ser irradiado por ondas/partículas de radiação dispersas no ar. Os bombeiros foram contaminados das duas formas e por isso definharam rapidamente. Além de eles serem irradiados diretamente na fonte (o reator explodido), tiveram que remover os blocos de grafites e outros destroços da explosão para chegar até o reator. Já os moradores de Pripyat e boa parte da Europa foram irradiados pela nuvem radioativa de Chernobyl.

Por conta do que comentei acima, fiquei agoniado ao ver a Lyudmilla teimando em ficar naquele hospital e tocando o marido contaminado, ainda mais depois da revelação de que ela estava grávida. Me dá calafrios só de pensar nas consequências de tudo isso para o bebê. Radiações (principalmente as de raio gama) tem o poder de alterar o nosso DNA e tais anomalias genéticas podem ser passadas de geração para geração. Apesar de todos os esforços na operação de descontaminação de Chernobyl, a população atingida pelos altos níveis de radiação sofreu e ainda sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas.

Mesmo passado mais de 30 anos do acidente, as consequências do mesmo são sentidas até hoje e provavelmente serão por muitas décadas antes do quadro apresentar uma melhora significativa. Uma grande parte do material radioativo liberado por Chernobyl já não representa uma ameaça tão grande, mas o perigo agora é representado pelo isótopo césio-137, que persiste por mais tempo no solo e também acaba sendo carregado pelo vento, o que contamina vegetações que são consumidas por vacas. Por conta disso, uma das problemáticas muito discutida atualmente é a do leite produzido com altos níveis de radiação na Ucrânia, com leituras de radioatividade 5 vezes maiores do que o limite imposto pelo governo para adultos e cerca de 15 para crianças. Se isso já é pavoroso, agora imagine como tudo teria sido infinitamente pior se a plataforma de concreto que comportava o reator tivesse cedido e contaminado o lençol freático abaixo dele.

Por falar em Césio-137, uma curiosidade: esse isótopo foi o responsável pelo maior acidente radioativo no Brasil. Um ano depois do acidente de Chernobyl, dois catadores de materiais recicláveis da cidade de Goiânia encontraram um aparelho de radioterapia numa clínica abandonada e levaram para casa com a finalidade de vendê-la para um ferro velho e faturar com a venda do metal e chumbo da máquina. Assim fizeram e no ferro velho, a máquina foi desmontada pelo proprietário que se "encantou" com uma cápsula que havia dentro dela. Nessa cápsula continha césio-137, um pó altamente radioativo e que apresenta luminosidade no escuro. Por conta disso, o material se tornou uma atração para a família dele e amigos. Porém, esse ato fez centenas de vítimas, todas contaminadas por radiações emitidas pelo césio-137. A primeira pessoa a morrer foi uma menina de 6 anos, que se tornou o "símbolo" da tragédia.

Episodio 1x3 - Nota 9.5 2019-05-22 13:20:48

Oi Dani. A energia proveniente de uma usina nuclear é muito limpa e apresenta muitos benefícios. As usinas hidrelétricas por exemplo prejudicam muito mais o meio ambiente do que as nucleares, à começar pela destruição de florestas e desvios de rios para a construção das barragens, da própria usina etc. Mas infelizmente, apesar de todos os cuidados nas usinas nucleares, elas não estão livres do erro e da negligência humana.

Episodio 1x3 - Nota 9.5 2019-05-27 07:14:05

Valeu, pessoal. :)

Bem lembrado, Monique.

Episodio 1x4 - Nota 9.5 2019-05-28 20:41:49

E mais uma vez Chernobyl nos entregou um episódio muito realista e difícil de digerir. Não é à toa que a minissérie se tornou a mais bem avaliada da história do IMDB.

Nesse episódio, vimos Legasov falando sobre a radiação gama, enquanto a operação no telhado do reator 4 mostrou na prática o quão perigoso é esse tipo de radiação. Quando o núcleo de um elemento radioativo se desintegra, ele pode emitir 3 tipos de radiação ionizante que são: alfa, beta e gama, cada qual com suas particularidades.

Foi cometido um equívoco quando Legasov se referiu à radiação gama como sendo emitida em forma de partículas, pois ao contrário das radiações alfa e beta, a gama não é emitida nessa forma. Ela é na verdade uma onda eletromagnética com alto poder de penetração e é exatamente por isso que é perigosíssima, podendo atravessar todo o corpo humano, causando danos irreparáveis à nossa pele, órgãos internos, núcleos das nossas células e consequentemente, graves mutações genéticas. É por isso que os homens que tiveram o árduo trabalho de remover os blocos de grafite do telhado não podiam ser expostos tanto tempo ali.

Em termos de comparação, as partículas da radiação alfa apresentam um poder de penetração bem baixo e por conta disso, dificilmente elas conseguem atravessar uma folha de papel. Essas partículas são emitidas com alta energia, mas a perdem rapidamente quando atingem objetos no caminho delas. Por sua vez, as partículas da radiação beta tem um poder de penetração bem maior, de aproximadamente 50 a 100 vezes mais que as da radiação alfa. Dessa forma, ela atravessa matérias mais finas, podendo ser detidas por uma placa de chumbo de 2mm.

Gostei do embate entre as 3 personagens principais sobre como divulgar as informações de tudo o que aconteceu ali, sendo que praticamente tudo sobre aquele acidente foi tratado como segredo de estado. Esse assunto vai ser pauta do último episódio da série e com certeza vai dar muito o que falar e colocar as protagonistas em uma situação complicada. O orgulho e sentimento de superioridade da União Soviética colocou muitas vidas em situações extremas diante da forma que lidaram com as consequências do acidente de Chernobyl. Recentemente, vi um documentário chamado “Chernobyl and Fukushima - The Lesson” onde dizem que comunidades rurais inteiras viveram por muitos anos com um sentimento de abandono sem saberem exatamente as consequências da radiação sobre elas, suas terras e produtos que consumiam. Uma vila da Bielorrússia, por exemplo, foi receber informações à respeito e cuidados depois de 10 anos do acidente nuclear. Ou seja, durante aqueles anos todos, consumiram vegetações, águas e animais contaminados.

Por falar em animais, que dó dos bichinhos sendo abatidos por estarem contaminados. Durante muitos anos, não se teve muito registro da vida selvagem na zona de exclusão de Chernobyl. Porém, gradativamente os animais foram voltando para a região e hoje, sem a presença humana por ali, todo aquele território é habitado por cavalos selvagens, lobos, alces etc. Biólogos tem estudado este fenômeno de revitalização animal no local, mas praticamente desconhecem o real estado de saúde dos bichos. De certa forma, eles conseguiram se adaptar às altas doses de radiação que ainda se encontram por ali (principalmente nas florestas infestadas de césio-137), mas consequentemente, são altamente radioativos. A vida sempre encontra um meio, mesmo que em condições não favoráveis.

Episodio 1x4 - Nota 9.5 2019-06-10 12:55:05

Oi Ana. Mas uma onda eletromagnética não é um caso de radiação corpuscular que é constituída (e não mediada) por partículas atômicas ou subatômicas como elétrons, prótons e nêutrons, que são os casos das radiações alfa e beta. Ou seja, tais radiações são partículas com massa, carga e tudo o mais. Como você comentou, a onda eletromagnética é mediada por fótons que são partículas, mas os fótons não são produtos da radiação em si. Logo, radiação gama não é emitida em forma de partículas e sim mediada por elas. Bom, pelo menos eu vejo dessa forma, rs.

Episodio 1x5 - Nota 10 2019-06-04 07:59:57

hahaha. Obrigado, Junior. Irei assistir o episódio apenas hoje à noite. Passei aqui agora só para ver a nota do episódio.

Episodio 1x5 - Nota 10 2019-06-04 20:13:55

Caramba, estou sem palavras (mentira, tenho muitas, haha) para descrever o que foi esse episódio e essa produção como um todo. Desenvolveram em apenas 5 episódios o que muitas séries não conseguem fazer em várias temporadas: riqueza de detalhes, informações e fatos históricos e construção da história e das personagens. Essa minissérie é sem dúvida o material mais bem elaborado que eu já assisti sobre o acidente nuclear de Chernobyl e olha que eu já vi muitos. Acredito que a série conseguiu entreter até quem é leigo no assunto de radioatividade. Sei que o tema é complexo, mas a série foi bem cuidadosa na tentativa de situar o público de uma forma bastante didática e interessante.

A cena inicial do episódio mostrando a rotina dos moradores de Pripyat foi de uma sensibilidade sem igual. Pripyat era uma cidade próspera na época e acredito que isso foi muito bem retratado nessa cena, causando um contraste com a cena final, já com a cidade completamente abandonada. É impossível não se comover com a história daquele lugar e pessoas, vítimas das terríveis consequências daquele acidente nuclear e das negligências do Estado ao lidar com a situação. Acredito que por isso, a história de Chernobyl desperta curiosidade, fascínio e assombro em muitos. É uma história atemporal sobre a busca do ser humano pelo entendimento e domínio das ciências e o complexo de Deus proveniente disso. O bicho Homem sempre busca mostrar a superioridade e o poder dele sobre outros usando a ciência. A energia nuclear era um troféu para os soviéticos, assim como as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki foram para os americanos. Tudo isso ilustra muito o que ouvi de um professor quando ele falava sobre Chernobyl certa vez: “O Homem é muito mais perigoso do que a radioatividade em si”. Ou seja, quando o ser humano acredita que o conhecimento dele é maior do que a ciência que ele manuseia, histórias como a de Chernobyl acontecem.

Infelizmente, é comum as pessoas relacionarem Química com algo ruim, mas ela não é. O complexo de Deus da raça humana é. Se analisarmos as piores tragédias do mundo, o ser humano é o elemento propulsor de cada uma delas, exatamente por não respeitar a natureza daquilo que ele acredita ter controle absoluto sobre. A constante dos acidentes de Chernobyl e com o Césio-137 em Goiânia não é a radioatividade.

Em Física, aprendemos que toda ação resulta em uma reação e aqui vimos claramente essa lei de Newton se desenhar na prática, com todas as ações tomadas acerca do teste no reator 4 resultando numa terrível reação: a explosão do mesmo. No primeiro episódio, me causou estranhamento a decisão de começarem a série com o acidente sem apresentarem os fatos que levaram até ali, mas a série estava guardando esse momento para o último episódio e que aula, meus amigos. A forma como casaram as cenas do julgamento com as ocorridas nas últimas 12 horas antes da explosão até aquele momento em si foi incrível. Quando o reator explodiu, eu já estava estático. Shcherbina e Legasov brilharam e todos os dilemas e frases deles foram muito bem colocados aqui. O diálogo confidencial entre os dois foi um deleite.

O único ponto que eu achei que não foi tão bem trabalhado na série foi a resolução do trabalho dos mineiros. Como a série nos mostrou anteriormente, as altas temperaturas dentro do reator exposto fizeram com que a areia, argila e chumbo jogadas sobre ele atingissem os seus respectivos pontos de fusão, o que produziu uma enorme lava radioativa cuja massa poderia romper a estrutura do reator e causar uma contaminação de proporções ainda mais catastróficas. Achei que poderiam ter mostrado ou talvez apenas comentado um pouco mais sobre essa lava, que foi responsável por gerar o material mais perigoso do mundo, que hoje é conhecido como pata de elefante, por conta da similaridade com uma pata do animal. Caso queiram saber mais sobre isso, procurem por “pata de elefante Chernobyl” ou “medusa nuclear” no Google. A proximidade de um ser humano com essa massa pode matar quase que instantaneamente, tamanha a quantidade de radiação liberada por ela.

Como resultado de todos os esforços para isolar o reator 4 naquela época foi criado um sarcófago que em poucos anos começou a se deteriorar e no fim, calculou-se que a vida útil dele seria de apenas 30 anos. O trabalho dos mineiros de carvão não foi apenas para conter a lava radioativa, mas também era uma parte essencial do projeto de isolamento do reator. Por conta da rápida deterioração do sarcófago, foi construído uma outra estrutura móvel que selaria de vez o reator. A instalação do novo sarcógafo foi transmitida ao vivo no ano de 2016. Estipula-se que ele terá uma vida útil de 100 anos, ou seja, Chernobyl deixará o seu legado para incontáveis gerações que terão que trabalhar arduamente para manter o local seguro e livre de riscos.

Enfim, Chernobyl foi uma grata surpresa e espero ver mais produções como essa na TV. Deu gosto de acompanhar. Além de ter sido uma verdadeira aula, foi um exemplo de que boas histórias podem ser contadas em poucos episódios. E agradeço ao pessoal que curtiu os meus comentários durante a série e me incentivou a continuar escrevendo. Valeu!

Episodio 1x5 - Nota 10 2019-06-09 18:21:11

Muito obrigado, pessoal. Fico muito feliz que tenham gostado dos meus comentários. :)

Episodio 1x5 - Nota 10 2019-06-12 07:45:22

Valeu, Fabricio. Curto muito escrever, principalmente de assuntos que eu realmente gosto, mas manter um blog desse tipo ou simplesmente escrever para um requer muito tempo e dedicação. :( Mas agradeço a dica e pelo comentário.

Episodio 1x5 - Nota 10 2020-06-29 18:57:22

@breathelifein

Quase um ano depois do seu comentário e me dei conta de que eu não havia te respondido, foi mal.

Então, a explosão dentro do reator de Chernobyl não foi nuclear e sim gasosa. Isso quer dizer que não foi o material radioativo que "explodiu", mas sim o reator que não suportou a quantidade de gás gerada por um superaquecimento dentro dele. Assim, quando o reator explodiu, o material que havia dentro dele continuou reagindo e liberando radiação para a atmosfera.

Em uma bomba atômica, acontece uma explosão nuclear. Ou seja, o próprio material radioativo altamente enriquecido é o causador da explosão que geralmente acontece no ar. Como a explosão superaquece o ar, ele fica mais leve e assim, poeira e detritos são "puxados" para cima, formando o cogumelo. Esse tipo de explosão libera toda a energia de uma só vez, enquanto que um reator exposto vai liberando radiação continuamente enquanto houver material para reagir.

Episodio 1x5 - Nota 10 2020-06-30 17:13:43

Não tô sabendo dessa versão russa, Talu, hehe. Vou procurar notícias sobre ela.


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Rafael Perassoli

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