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The Haunting By





Episodio 1x1 - Nota 8 2018-11-12 17:09:10

Steve viu a mãe ou a entidade? Pelo menos, o que ele acredita que viu? Parece que durante a vida inteira buscou encontrar algo que o fizesse acreditar na narrativa do pai e, entre o ceticismo e a vontade, estabeleceu sua vida e sua carreira. Gosto bastante dessa perspectiva de tentar explicar todos esses fenômenos pela psicologia porque é o caminho ao qual sempre recorro primeiro ao ouvir esses relatos; e a ideia de apenas não entendermos essas aparições como característica de uma ignorância de nosso tempo, podendo ser superada depois, é instigante pois sabemos que, no caso dele, está apegada aos princípios místicos e filosóficos que aprendeu com a própria mãe, aquela que agora enxerga como doente. Como contraponto, a sensibilidade para se abrir a esse mistério por parte de Shirley, a sensitividade que Luke carrega desde criança, os contatos efetivos com Nell, a aparente indiferença de Theo e a crença do pai trazem perspectivas diversas e mais amplas sobre os acontecimentos na casa. Por agora, muito curiosa sobre os Dudley e como eles conseguiram lidar com aqueles eventos.

No mais, é uma pena que Nell tenha morrido, mas já vimos que a morte não significa necessariamente a ausência. Tudo isso lembra muito as histórias que geraram A invocação do mal e tantos relatos que, creio, todos ouvimos desde que nos entendemos por gente, reforçando que certamente "há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia".

Episodio 1x2 - Nota 8 2018-11-12 22:31:46

5 gatinhos, 6 lobinhos. Um bichinho pra cada irmão. Muitos problemas :v

A primeira gatinha a morrer expeliu o inseto, assim como Nell na mesa de Shirley. E sabemos que a última viva foi sacrificada pelo pai, no que parecia a alternativa menos dolorosa para todos. Há algo sobre o pai que precisa ser esclarecido aos filhos porque é evidente que todos guardam mágoa pelo que aconteceu à mãe, pelas dificuldades financeiras pela decisão de não vender a propriedade e pela ausência de todos esses anos. Provavelmente até mesmo desconfiam dele, senão como autor, mas como negligente diante das crises da esposa e agora da filha. Nesse caminho, é Shirley que se sente no dever de assumir a liderança da família, já que Steven está atento a outras questões e o pai segue distante. O triste é que independente de qualquer iniciativa, algo os acompanha e há muito a se acertar.

Episodio 1x3 - Nota 9 2018-11-13 13:43:53

Quando a história começou a ser contada, por Steve, tudo parecia mais psicológico, talvez mais ameno, um reflexo das experiências dele, que serviam para colocar em dúvida até mesmo a natureza de muitos daqueles eventos, embora não todos. Com Shirley, as perspectivas se abrem ainda mais porque somos levados a encarar como aquela casa e aquelas pessoas estavam no limiar de algo bastante misterioso, como se na abertura para outra esfera, intrínseca a essa racionalidade, mesmo que não reconhecida na maioria das vezes. Agora, Theo escancara o algo mais "entre o céu e a terra", aquilo que Steve procura há tanto tempo sem nunca ter realmente encontrado porque seus sentidos não se abriram pra isso ou, se o fizeram, algum trauma se encarregou de fechá-los. Mal ou bem, nenhum trauma foi suficiente pra Theo, mesmo que ela tenha escolhido literalmente se cobrir a toda iniciativa externa. Ela soube controlar o que via e sentia em passos doloridos porque provavelmente não conseguiria lidar, de forma sã, com tudo que a cerca. Ter consciência disso já é assustador o bastante.

Por agora, espero que a série aborde o que prende essas entidades/espíritos a essa superfície e se algo lhes pode dar descanso. No mais, Theo parece ter conseguido estabelecer fronteiras entre o que é real e o que não é de modo muito mais saudável que Steve. O modo como ela se aproxima e se sente bem com as crianças é bonito, doce, fazendo de tudo pra preservá-las, física e psicologicamente, entre monstros humanos e inumanos. Agora, bastante curiosa para o episódio sobre Luke.

Episodio 1x3 - Nota 9 2018-11-13 13:52:05

Deteeeesto essas cenas do lençol sendo puxado. Mas é interessante se percebermos como ali ela já formulava a desconfiança em relação aos estupros.

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2018-11-13 15:07:26

Não sei onde me perdi, mas não sabia que Luke e Nell eram gêmeos e isso só é mais um elemento para explicar o porquê de aparentarem ser os mais suscetíveis a esses tormentos, além de serem os mais novos. Eles compartilhavam as experiências e isso os faz duplamente atingidos, "the twin thing". É muito triste ver como Luke encontrou no vício uma maneira de escapar do medo, o que acaba sendo um método inútil. Quando as imagens e as experiências se internalizam ou começam a integrar a identidade da pessoa, não é a manipulação do corpo que as neutraliza, embora às vezes sirvam como paliativo. No caso de Luke, desde o começo visado pelos espíritos, quando toma posse daquele chapéu, tudo se intensifica.

Coisa curiosa é que a noção da percepção do mistério (Stevie), a ideia da casa (Shirley), as luvas (Theo), o chapéu (Luke) e os botões ou algo mais a ser revelado (Nell) foram ensinamentos e presentes que partiram da mãe. Agora, os filhos são chamados de volta à casa que o pai deixou para apodrecer e Luke, diretamente por ela, reforçado o chamado por Nell.

Episodio 1x4 - Nota 8.5 2018-11-13 15:09:48

E sentiam tudo em dobro, "coisa de gêmeos".

Episodio 1x5 - Nota 9 2018-11-13 16:42:44

Essa seria a última alucinação de Nell, entre o que realmente via de sobrenatural e o que passou a imaginar a partir de todos esses traumas ou estamos diante de um paradoxo temporal? Não sei em que apostar, mas essa insinuação de que a mãe seria a culpada de tudo contrasta com a percepção de Theo, que responsabiliza e se assombra com o pai desde "a última noite". De todo modo, é a própria Nell a dizer que aquela que estava tomando chá com Abigail e Luke não era a mãe deles e Liv aparece vestida com a mesma roupa quando escreve na parede e quando empurra a filha. Isso poderia retirar dos pais os indícios de culpa e fazer cogitar que a própria casa guarda uma entidade maligna, sendo muito além de "uma carcaça na floresta".
Dr. Jacoby devia saber disso melhor do que ninguém.

E cadê os Dudley?

Episodio 1x8 - Nota 8 2018-11-13 20:28:42

Esse final fez lembrar o depoimento do ex-soldado sobre o que acontece com os olhos de quem morre num incêndio e do filhote da gata que Shirley viu abrir os olhos e estava cego. Além disso, Olivia puxando Luke no túmulo de Nell, pedindo que ele ficasse ali e Nell aparecendo para as irmãs, já no carro. Há forças empurrando a todos para a casa e há aquelas que, conforme vemos tantas e tantas vezes, parecem menos capazes de impedir as primeiras. É muito angustiante ver Luke cair na armadilha de não se dar conta do fogo, assim como foi acontecendo com a família tantas vezes, em algumas ocasiões por não quererem enxergar (a exemplo de Steve e todos os contatos que ele teve sem se dar conta disso), outras por não entenderem o que aquele desconhecido poderia fazer.

Quanto a essa confusão entre Shirley e Theo foi bastante desnecessária e, se era necessário que elas brigassem, poderia ter acontecido por causa do dinheiro de Steve.

Episodio 1x9 - Nota 10 2018-11-13 23:08:38

Era sim :'(

Episodio 1x9 - Nota 10 2018-11-13 23:47:26

A morte era para os filhos, para "acordá-los". Foi sorte ela não ter realmente saído do quarto ou saído e voltado.

Episodio 1x9 - Nota 10 2018-11-13 23:58:41

Liv: Pode ir sem mim.
Hugh: Como poderíamos?

Mas no fim, quando ela mais precisava, ele não hesitou em ir. Estava dominado pelo medo, pela influência de uma atmosfera tão maligna (provavelmente com particularidades que ainda não conhecemos), passou a vida inteira dizendo a si mesmo que aqueles não eram eles de verdade, tardiamente consciente do que a casa poderia fazer. Mas foi e ainda era Liv, mesmo tomada por algo misterioso que a acompanhava desde a morte do pai, talvez antes. Mas ainda que seja inevitável a mágoa, no fim, Liv e Hugh eram dois desesperados por salvar os filhos de algo que não podiam compreender nem dominar. E é absolutamente triste o martírio da mãe desesperada. Por falar nisso, há outra perda terrível, Abigail, provavelmente a filha dos Dudley. Remete à conversa entre Claire e Liv e todo o esforço que aquela fez para preservar suas crianças. Tristemente, ninguém está totalmente livre de um mal como esse, sempre estamos suscetíveis à quebra da vigilância (esse traço da história me lembrou bastante de Twin Peaks).

Esses acontecimentos se ligam a algo que surgiu em uma conversa entre Theo e Shirley, de que algumas religiões não permitem que suicidas sejam enterrados de acordo com seus preceitos, como se tivessem aberto mão de tudo, o último consolo negado ou, de modo mais específico aqui, a última maldição lançada. E como é cruel. São muitos condenados à dor mesmo após a morte, cada espírito naquela casa exemplifica isso, tendo sua imagem profanada, usada pela entidade que a casa abriga. Nell e a mãe, por exemplo, seguem atormentadas pelo medo de os demais também serem vítimas como elas. Espero que lhes seja possível algum descanso.


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