Gypsy by Chell

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Episodio 1x1 - Nota 7.5 2017-07-12 16:12:57

Muita gente me falou que era uma série parada, mas não achei. Realmente é foi um episódio que não aconteceu muita coisa, mas sinto que a dinâmica dessa série é diferente. A protagonista é uma terapeuta, penso então que seja uma série cujos diálogos sejam mais presentes do que qualquer outra coisa. Apesar de achar um pouco lento, não ficou chato em nenhum momento. Muitas janelas de discussão foram abertas nesse piloto e quero descobrir o como essa série vai trabalhar tudo isso. Não é agitado, mas é interessante - o que realmente importa.

Episodio 1x2 - Nota 7 2017-07-12 20:35:57

"How to be a stalker very successful" é o título do artigo da Diane x.x

Episodio 1x3 - Nota 7.5 2017-07-12 21:09:49

Se mete com a mamãe não, que ela é selvagem. Não sabe do que ela é capaz u.u

Episodio 1x4 - Nota 6.5 2017-07-12 21:41:16

Já tava bem explícito que a Jean tava atropelando os princípios gerais da vida dela, mas nesse episódio ela pegou pesado. Ética e moral foram extintos totalmente da existência dela. A sessão do Sam foi sórdida, as coisas que ela disse pra ele, o que ela induziu ele a fazer foi muito baixo.

Tô criando algumas teorias. Todo mundo acha que a Diane é um alter ego ou outra personalidade dela, mas e se a Jean for esse outro lado dela e a Diane ser ela de verdade? x.x Muita viagem isso e não faz muito sentido. A mãe dela entregaria o fato da Jean não existir e sim só a Diane. Ai, sei lá, muita loucura.

Episodio 1x5 - Nota 7 2017-07-12 23:13:17

A bola de merda vai rolando e rolando acumulando as insanidades da Jean até que uma catástrofe aconteça. E eu vou estar bem aqui, assistindo tudo explodir x.x A Jean é muito ousada, gosto disso.
Acho que, de todos os pacientes, a Allison é a que está mais avulsa. A loucura da Jean ainda não se espalhou pela vida dessa paciente. Foge, que dá tempo - se bem que ela só tenta ajudar, né? Ou não?

Gente, o lugar que ela se meteu x.x

Episodio 1x6 - Nota 7 2017-07-13 00:15:56

Toda vez que a Jean tá com a Sidney, eu me tremo com medo delas esbarrarem com o Sam x.x E falando nisso, o Sam que é muito alto ou a Jean que é baixa? x.x

Episodio 1x7 - Nota 6.5 2017-07-13 01:29:26

Saí chapada desse episódio.

No episódio anterior, a gente entrou num buraco negro quando a Jean apagou e do nada acordou no metrô. Nesse meio tempo, achei que a Sidney tinha descoberto algo no celular da Jean, mas não se manifestou sobre isso, logo especulei nesse capítulo todo que a Sidney iria expor os segredos da Jean para a Jean a qualquer momento x.x Tipo "eu vi no seu celular quem você realmente é, eu falei com seu marido" e aí ligaria o data show com as fotos dela, do marido e da filha. Mas não aconteceu nada, só um sexo básico.

Episodio 1x8 - Nota 6.5 2017-07-13 22:22:06

O Michael na cafeteria... Socorro!

Episodio 1x9 - Nota 7.5 2017-07-13 22:24:50

A mãe da Jean é a melhor, sabe de tudo e deixa ela fazendo as merdas. Ela é tipo eu nos grupos do whats, só observo. Engraçadíssima ela, deixa as merdas acumularem até matarem a filha dela.
Troquei a mentirosa da Allison de Pretty Little Liars por uma Allison mentirosa em Gypsy, socorro!

Episodio 1x10 - Nota 7 2017-07-13 22:26:09

Me propus a assistir essa série por motivos bem categóricos. Eu faço parte daquele grupo de pessoas que endeusavam a Netflix, quando, no início, entregavam conteúdo com qualidade invejável. Eu li, em algum lugar, que o dono disse que queria ter um catálogo de originais completo e diverso, para todos os públicos, mas essa empreitada está decepcionando muito. Ao que me parece, estão dando tiros para todos os lados, e tentando acertar algo épico. Já conseguiram com House of Cards, Orange is the new Black, Sense8, 13 Reasons Why, Stranger Things (todas essas muito marcantes, de alguma forma), por isso entendo eles por darem carta branca para Gypsy. A primeira vista, é uma série ousada, desconfortável, provocante e nada que a Netflix tenha feito ainda. É um produto novo na sua prateleira. Mas do que adiante ter algo singular se ele não é bem explorado?

Achei que essa série (essa temporada, pelo menos) provoca muito, mas não faz nada. Só ameça, mas não cumpre. Fala, mas não faz. Chama, mas se afasta. Cria um universo cheio de possibilidades para um enredo delirante de tirar o folego, mas não chega nem a sair da superfície desse mundinho. Dá para ver que é um roteiro profundo, cheia de janelas de discussão, com um âmago referto, mas no que tudo isso deu? Dez episódio cheios de conteúdo, mas não me disseram nada. Nada!

Algumas coisas que eu não entendi.
- Dolly (aka melhor personagem) tem a sua presença muito bem estabelecida, porém numa temporada, de dez episódios de uma hora, o que essa personagem conseguiu me contar? Nada. Adoro ela por ela ser o que é e a voz que tem nessa série. Ela é completamente esquecida em muitos episódios, só aparecendo quando a Jean vai checa-la no quarto antes de dormir. Gente, não! Aqui está uma oportunidade incrível para articular um tema tabu e importantíssimo. Uma série de um dos serviços de streaming mais famosos, com um casting encabeçado por Naomi Watts, era para esse argumento ter explodido e não ter ficado em segundo plano. Terceiro plano, na verdade. Outro motivo: a Maren Heary (Dolly) foi perfeita fazendo a Dolly. Tinham em mãos uma atriz mirim que manda muito bem e desperdiçaram. Aí eu me pergunto, se não houver uma segunda temporada? Como fica isso? Frustração, né? Já que a Netflix agora tá dando para cancelar as coisas sem nem pensar duas vezes.
- A secretária Alexis, que diabos ela tá fazendo aqui? Eu iria preferir muito mais o clichê da amante rejeitada vingativa do que o realmente aconteceu. Não sei se foi para que nós (telespectadores) vejamos um contraste entre a Jean e o Michael ou se é só para dar ao Michael um papel nessa série também. Se tirarmos a Alexis, o que mais o Michael faria? Acho mesmo que a função da secretária é fazer com que ele tenha uma interação quando não está com a Jean ou com a Dolly.
- As várias janelas de discussão abertas (e nunca mais foram fechadas). A personagem da Allison trouxe alguns assuntos legais também. Violência, drogas e problemas familiares seriam bem explorados com a Allison. O Sam e a Sidney, não vimos nada deles dois juntos. Não sabemos como eles são juntos. O Sam contava uma coisa para a Jean sobre a Sidney, mas a Sidney contava outra... No início ficava essa dúvida, para quem ela mentia? Ao invés de responder, a série podia nos mostrar a Sidney se relacionando com a Jean e depois com o Sam, então as coisas se desenrolariam. Mas não, a Jean tem sempre que estar em cena. Eles dois, apesar de terem muito espaço, foram mal aproveitados - vou ficar com aquela questão da arma na cabeça. Ele tinha uma arma na casa dele e a Sidney tinha as balas na casa dela. Fica no ar mesmo, precisa responder isso não. A Larin, amiga da Jean, com aquelas aulas de canto e aquele "flagrante" na rua não levam a lugar nenhum também. Toda vez que ela entrava em cena eu só pensava na Kareema de No Tomorrow x.x
O grande problema disso tudo, foi o foco que tinha que estar na Jean. Ela é a protagonista, então nada mais tem que ter atenção. Pareceu uma regra a ser seguida. Quando nos aproximávamos de algo bacana, o roteiro nos sugava para as mentiras da Jean de novo e de novo e de novo.

Teve MUITA gente que shipou Jean e Sidney, como vocês conseguiram? Aquela relação é falsa, foi construída em cima de mentiras, era lamentável. Eu não sabia de quem eu tinha mais pena, pois essa relação tinha muitas vítimas: Sidney, Michael, Dolly, Sam e a própria Jean. Podiam ter química, podiam combinar e até criar algum laço afetivo real com o tempo, mas não muda o fato de que ela enganou a Sidney, a envolveu em farsas e a trouxe para algo que ela não precisava vivenciar. Não tem como shipar, pelo menos eu não consegui.

No fim, ficou claro o motivo dela fazer o que faz? Eu peguei tanta coisa pela história que não sei se ficou muito claro para mim. Primeiro, o Michael deixa comprovado que ela tem um espírito livre. Isso explica algumas coisas, principalmente as decisões que toma. Já sobre tomar essas decisões especificamente com as pessoas com quem seus pacientes se relacionam deve ser sobre ajuda-los, né? Realmente não ficou muito claro pra mim, tento entender até agora. Pra mim, ela quer puramente ajuda-los, por isso são com essas pessoas que a Diane aflora. Por exemplo, o Sam tem sérios problemas em esquecer a Sidney, então ela vai lá e faz a Sidney se envolver com outra pessoa (ela mesma) para que o Sam perceba que ela seguiu em frente e ele tem que fazer o mesmo. Já com a Claire, ela se mete na vida da filha dela e faz a Rebecca se reaproximar da mãe. Ao que tudo indica, ela quer mesmo ajuda-los, mesmo que ela use seu espírito livre para fazer isso.

Eu adorei outros aspectos técnicos. As atuações estão sensacionais, principalmente da Naomi e do Billy. São os melhores para mim, apesar de achar que os outros atores também mandam muito bem em seus papeis. A direção achei boa, mesmo que o ritmo da série seja mais lento. A trilha sonora é linda < 3 as músicas que encerravam os episódios são maravilhosas e da abertura também. E essa abertura ficou uma mistura de abertura de novela da Gloria Perez com a abertura da novela Império com a abertura do filme Premonição 5 Hahaha A fotografia, às vezes, era radiante. Adorava quando usavam os ângulos com os espelhos ou objetos espelhados.

O trailer vendeu essa série muito errado. Quando eu vi, achei que fosse um suspense ou um thriller psicológico, mas acabou entregando um drama quase cult. O clima dessa série me lembrou o filme O Preço da Traição (Chloe) com a Julianne Moore, Amanda Seyfried e Liam Neeson, com um drama bem presente e uma tensão amofinada. Apesar do ritmo bem lento, não achei chato ou deu vontade de dormir (como muitos falaram), nada ficou entediante nessa série, porém sempre quando acabava um episódio dava a sensação que vi muita coisa, mas ao mesmo tempo não vi nada. Faltou muito, mas não decepcionou totalmente. Espero que tenha uma segunda temporada e que certas coisas mudem nessa narrativa. Nessa temporada esperei por uma coisa que nunca veio.

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Chell