IMPORTANTE: O Banco de Séries não serve para assistir séries! Somos uma rede social onde os fãs de séries podem controlar os episódios que assistiram, dar notas, comentar, criar sua agenda, saber quando passa o próximo episódio. Somos totalmente contra a pirataria e não disponibilizamos conteúdo que fere direitos autorais.

GLOW By Rafael Mattos





Episodio 1x3 - Nota 8 2018-08-11 18:36:58

Mas a questão aqui não é a série ter roteiro machista e sim o Sam que é um. Isso é até reconhecido no episódio anterior quando a Ruth fala que é bom ter uma mulher no comando em vez de um homem que só fala merda pra elas.

Episodio 1x3 - Nota 8 2018-08-11 18:51:57

Algumas pessoas estão achando que a ideia de um personagem é a ideologia da série. A série dentro dela reconhece o quanto muitos pensamentos ali são errados. A Ruth diz que Sam é um machista no episódio anterior e várias mulheres não gostaram de servirem como estereótipos neste episódio. Então a série reconhece.

O porém é que elas estão num período onde a maioria das produções são feitas por homens machistas que cultivam estereótipos como foi ilustrado no piloto e, para muitas das mulheres ali, GLOW é o único programa que elas terão como trabalho, mesmo que seja produzido e dirigido por homens idiotas como Sam e Bash. Então é tipo, ou elas podem fazer lutadoras/personagens ou tentar audições para papel de secretária de um homem poderoso em algum filme.

Enfim, eu não conheço muito de luta livre, mas pelo pouco que conheço, os lutadores sempre me pareceram exagerados com frases de efeitos e aparentemente é isso que Bash quer. A gente sabe que os estereótipos são errados, mas a cena final acaba sendo cômica mesmo assim. Há coragem na série em lidar com isso.

Episodio 1x5 - Nota 8.5 2018-08-12 03:26:04

Engraçado que até o Sam começou a gostar da Ruth e o pessoal aqui não. Adoro a Alison Brie, mesmo fazendo a personagem mais comum entre as mulheres.

Episodio 1x7 - Nota 9 2018-08-14 01:53:28

O que mais gosto em GLOW é como a série apresentou, sem muita pressa, as dificuldades para se criar um programa. O cinismo da maioria das personagens em relação ao programa, sobretudo Sam, mesmo sendo o diretor da bagaça; a dificuldade de Ruth de se estabelecer ali dentro, sendo tratada como lixo no início e ganhando respeito aos poucos; a complicação de agradar uma pessoa que quer ser a estrela do programa; as mulheres tentando criar seus personagens; a rixa entre diretor e produtor; ir atrás de patrocínio... Em poucos episódios GLOW abordou muitos aspectos de produção e criação.

Por isso que esse episódio tem força, porque vimos todo o trabalho que foi para chegar até aqui e queremos ver todas as mulheres fazerem um bom trabalho. E a cada momento que parece que não vai dar certo, torcemos mais ainda. É bem clássico fazer plots assim em filmes e episódios em torno de uma equipe diversificada que quer mostrar que tem valor, mas só funciona quando é bem feito e isso Glow conseguiu.

A série não deixa de trazer ideias polêmicas para a mesa, no caso, aquela dupla de KKK. Se parecia péssimo de início, acaba dando frutos exatamente pelo ódio que as pessoas têm e isso se torna uma vantagem para Cherry e Tammé na luta.

E apesar de ter achado coincidência demais que Mark fosse atrás da Debbie logo no dia da luta ao vivo, chegando bem na hora do golpe final da mulher, gostei da Rhonda meio que salvando o show de ser um fracasso. É bom ver que a Rhonda não é definida apenas por dormir com Sam. O mais curioso nisso tudo é que ela nem ficou irritada com a Justine por tentar jogar a culpa do sumiço da câmera nela.

Episodio 1x8 - Nota 9 2018-08-17 22:55:07

Estou surpreso com este Maybe It's All the Disco. Há muita sensibilidade com a forma que lidaram com a gravidez da Ruth, trazendo fortemente o lado dela, sem que Debbie ou Mark interfiram no plot. Como já disseram abaixo, a questão do aborto é uma decisão pessoal, que cabe a mulher escolher se quer ou não e se o momento é certo. E a melhor parte é que a gravidez não foi usada para criar draminha ou conflito entre ela e Debbie. Foi pessoal e íntimo, um acerto do roteiro.
E Alison Brie, como sempre, competente, numa atuação em que tenta manter a calma, mas quase explodindo, contrastando com a animação das colegas envolvidas no aniversário da Sheila.

Sam finalmente cresce dentro de uma relação com uma mulher. Não com Rhonda, sendo babaca como esperávamos, mas sim com Ruth. É sempre bom ver uma relação sendo desenvolvida aos poucos e GLOW tá sabendo fazer isso com esses dois, com Sam aprendendo a respeitar Ruth cada vez mais e ele foi bem empático com a situação da atriz.
O diretor ainda precisa amadurecer mais, sobretudo no que diz respeito a insegurança. Ele é inseguro nas decisões criativas, precisando de Ruth pra confirmar sua visão, e é inseguro em relacionamentos, ao achar que Rhonda só estava com ele pelo dinheiro ou pra ganhar fama.

Infelizmente, Debbie e Mark foi a parte menos interessante, não trazendo nada de diferente no plot "vamos tentar salvar o casamento" que sempre acaba usando terapia como base. Eles nem conversaram sobre o trabalho dela em GLOW...
Aniversário da Sheila bem feel good para um episódio mais dramático. Aparentou que todas da equipe sabem que a sua faceta de loba não é apenas uma fantasia e a aceitam mesmo assim. Bacana.

Episodio 1x10 - Nota 9 2018-08-18 01:03:47

Essa cena é muito tensa porque mostra como o preconceito do público aflora, como eles param de ter o discernimento que a atriz está apenas interpretando e que aquilo não é verdade.

Episodio 2x1 - Nota 9 2018-08-19 03:03:23

Obrigado pelo comentário sensato que entendeu a proposta da série.

Episodio 2x1 - Nota 9 2018-08-19 03:33:27

Uma premiere corajosa que consegue aliar bem os dois lados de ser uma dramédia, com a diversão de gravar uma abertura no shopping e como o jogo vira pras garotas quando Sam recupera o controle.

A coragem vem exatamente por manter Sam tão fdp de uma forma parecida com quando ele começou a série, diminuindo a opção de uma redenção que vinha sido trabalhado nos últimos episódios da primeira temporada. Viking Funeral justifica o motivo de Sam ser tão autoritário e grosso no final, com o fato de ter outro diretor supervisionando o seu trabalho, ele fica mais inseguro ainda em ver que Ruth filmou uma vinheta sem autorização. A série mantém-se coerente em mostrar que, além de todo o machista embutido nele, seu maior defeito é a insegurança. O cara faz um trabalho porco, sem preparar nenhuma das atrizes e sente-se ameaçado quando alguém faz isso no lugar. Se a série ainda pensa em criar uma redenção para Sam, isso vai precisar ser muito bem feito porque vai ser difícil arrancar empatia pelo personagem depois desse episódio.
E é triste porque Ruth realmente achou que tinha ganhado o respeito do diretor e que havia um entendimento. Aparentemente será uma temporada difícil para girl power.

Falando em girl power, Debbie é outra personagem de destaque por se valorizar como atriz e conseguir um acordo como produtora. Enquanto isso pode resultar em coisas boas, tendo uma mulher com certo poder no programa, Debbie é uma mulher egoísta, que está apenas pensando em si. Diferente de Ruth e das outras, ela não faz parte da "equipe" e não conversou com nenhuma delas sobre os detalhes dos contratos. Ou seja, o papel como produtora pode ser apenas para cuidar de si em vez de auxiliar as outras garotas.

Aliás, achei muito triste a Ruth pedindo permissão pra namorar. Entendo que Debbie tenha o poder no que sobrou da relação das duas, mas a Ruth não deveria sentir que precisa de permissão pra algo que é uma escolha própria e pessoal dela.

Episodio 2x4 - Nota 9.5 2018-08-20 02:39:57

E ainda tinha gente falando que a série contribui com estereótipos, sem entender que a mentalidade daquela época era bem diferente da conscientização que temos hoje em dia. Só as lutadoras pra entender viver um personagem daqueles pode ser humilhante.

Episodio 2x5 - Nota 8.5 2018-08-21 02:15:55

Não é irônico que os maiores elogios que GLOW recebeu do canal sejam ideias da Ruth? Glen, no 2x01, elogia a vinheta que ela dirigiu - sem saber que ela tinha feito - e Grant gostou do sequestro. Você consegue ver a frustração do Sam, percebendo que as ideias mais bem vistas vem logo de uma mulher que ele despreza no momento. Quando Ruth recebe a ligação para uma reunião, queremos acreditar que finalmente ela será valorizada e terá uma vitória. Não ocorre.

A decisão da direção em seguir a Ruth caminhando até o quarto é certeira em criar suspense e antes mesmo dela entrar no quarto, já ficamos alerta. E quando vemos Glen, temos o mesmo alívio de Ruth ao ver um rosto familiar.
É uma sequência tão poderosa por conseguir mexer com nossos sentimentos em questões de segundos. Infelizmente, Glen vai embora e acontece o que temíamos e o desconforto da cena é gigantesca.

E o pior dessa situação não é só Debbie não apoiá-la, mas que nenhum dos produtores a apoiaria. Sam provavelmente reagiria pior que Debbie e Bash, apesar de ser um fofo às vezes, duvido que ficaria do lado dela pelo estresse do programa ser cancelado.
Mas ó, Debbie questionando se a Ruth não é uma atriz para fingir, pesado demais.

O plot do Bash foi bem melancólico. Já era um tanto óbvio que ele era gay, sem coragem de encarar a própria sexualidade. O desconforto no clube gay era visível. Não sei se vão continuar trabalhando esse plot, mas tô achando ótimo que GLOW tire um tempo para desenvolver outras vertentes dos personagens que não envolvem os bastidores do programa.

Episodio 2x8 - Nota 9 2018-08-22 02:38:30

Fico contente em ver que usaram um episódio desta temporada como se fosse um episódio da GLOW fictícia. Nada mais justo, já que vemos muito dos bastidores e pouco do programa feito, além de mostrar como Sam e as garotas piraram completamente, fazendo tudo o que dá na telha, deixando o show morrer da forma como querem.*

Além disso, 'The Good Twin' serve pra dar na fuça de quem reclama que GLOW estava ficando dramática demais.

* Pior que essa filosofia de fazer o que dá na telha porque ninguém está assistindo me lembra muito o que aconteceu com Arrested Development e a liberdade que os roteiristas tiveram pra fazer o que queriam na última temporada.

Episodio 3x2 - Nota 8.5 2019-08-29 02:30:37

Sinceramente? Eu gostei do Sam se declarando pra Ruth já no segundo episódio da temporada. Imaginei que a série iria gastar alguns episódios dos dois juntos se dando bem e criando climinha, mas foi uma surpresa que os dois já conversaram sobre isso logo agora no início. Faz até sentido já que o Sam é o tipo de personagem que fala sem se guardar muito.

E é uma situação interessante até. Acho entendível que Sam fique confuso com certas atitudes da Ruth pois ele está apaixonado e busca qualquer sinal que possa indicar que ela está interessado nele. A princípio, a Ruth gosta bastante da companhia dele, fato que já foi evidenciado nas outras temporadas, mas fica ambíguo se ela realmente sente algo e não percebeu ainda ou se apenas gosta muito de passar horas junto do Sam. Talvez os comentários malvados a seguram, mas fica implicado que a diferença de idade também pode ser um problema.

O casamento de Bash e Rhonda é um dos aspectos mais curiosos da temporada pela ambiguidade em torno do marido. Enquanto na superfície o problema mais óbvio possa parecer que Bash está internalizando o fato de ser gay - ou talvez bi -, esse episódio trabalha outro lado, na dificuldade em que ele tem de demonstrar sentimentos. Aparentemente Rhonda irá despertar esses sentimentos ou ao menos fazer com que Bash saiba trabalhar melhor eles em vez de internalizá-los.

Sobre os outros plots:
- Incrível como Debbie mal apareceu e foi um dos highlights. Muito bom como conseguiram demonstrar em poucas cenas o peso que cai sobre as mães em relação aos filhos em comparação com a falta de peso nos ombros dos pais;
- A Arthie e a Yolanda são muito fofas, mas achei meio meh como tudo foi resolvido rapidamente. Parece que serviu apenas para preencher os minutos que faltavam;
- Curti a Carmen jogando a real pro Bash que ela foi deixada de lado por eles. Espero que desenvolvam isso pra frente;
- Como notaram ali embaixo, muito bacana ver uma mulher vomitando sem que envolva gravidez. Fizeram questão até da Rhonda dizer que não está grávida quando o Bash pensa que pode ser isso.

Episodio 3x3 - Nota 8.5 2019-08-31 00:34:17

Que pessoa ranzinza.

Episodio 3x3 - Nota 8.5 2019-08-31 00:34:20

Que pessoa ranzinza.

Episodio 3x5 - Nota 9.5 2019-08-31 22:38:13

Bash tem o direito de querer continuar o show, o dinheiro é dele, ele fez bastante coisa nas primeiras duas temporadas para promover e fazer o negócio dá certo. Mas foi um episódio que serviu pra evidenciar o quanto o Bash é egoísta e não se importa com a opinião de ninguém. Sabe muito bem manter a fachada de "nice guy", mas só pensando na marca dele. Isso que é o legal de GLOW. Dá pra entender todos os lados, até quando alguém é escroto.


Obs:Precisa de mais de 5 comentarios para aparecer o icone de livro no seu perfil. Colaboradores tem infinitos icones de livrinhos, nao colaboradores tem 5 icones de livrinho do perfil

Rafael Mattos

Copyright© 2023 Banco de Séries - Todos os direitos reservados
Índice de Séries A-Z | Contatos: | DMCA | Privacy Policy
Pedidos de Novas Séries