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The Handmaid's Tale By Rafael Mattos





Episodio 1x2 - Nota 9 2017-05-30 02:24:32

Tensão o episódio inteiro e no final toca Don't You (Forget About Me) para demonstrar um pouco de alegria por parte da June. Foi só pra me conquistar mesmo.

Episodio 1x4 - Nota 9.5 2017-07-10 00:38:20

Eu preciso admitir que achei esse episódio melhor que Late. Os três primeiros episódios conseguiram muito bem mostrar a opressão que todas as Aias sofrem, mas cara, ver a Offred trancada no quarto, tentando manter a sanidade, realmente me deixou mal. O episódio conseguiu muito bem unir o flashback com a fuga da Moira (que triste quando Offred percebe que só a amiga vai poder fugir) com as memórias dela com sua família na parque com o que acontecia com ela naquele momento.

Também foi interessante explorar como todas as Aias são substituídas e que a Offred é apenas mais uma entre tantas e que sua existência pode ser reduzida a qualquer momento. Ainda assim, descobrir aquelas palavras no guarda-roupa a ajudou a ter um pouco de controle em sua interação com o Comandante, encontrando um jeito para voltar a sair de casa.

Outra coisa que devo admitir é que eu fiquei meio com pena da Serena? É meio estranho, mas mesmo ela sendo mega autoritária e fdp com a Offred, ela se incomoda muito com toda a situação. Quando tenta ter um momento íntimo com o Comandante, foi muito tenso ele não deixar ela continuar. Fiquei curioso pra saber como era a vida passada dela.

Episodio 1x7 - Nota 8 2017-07-13 03:03:51

Eu meio que entendo quem não gostou, eu também achei que foi arrastado em vários momentos. Eu preferia que o resto do episódio fosse mais focado em Luke no Canadá e como são as coisas por lá, mas o episódio é necessário por oferecer respostas e vermos como é a vida de quem conseguiu fugir e não vive aquela sociedade opressora de Gilead. E o Luke cresce como personagem e é importante saber que ele pode mudar as coisas, provavelmente não agora, mas quem sabe na segunda temporada.

E que bom que a mensagem da June foi direta, eu já ia achar um exagero se ela tivesse escrito trezentas coisas importantes no papel. Foi bonito saber que ela evitou de falar sobre sua vida miserável e focou na filha.

Episodio 1x9 - Nota 9 2017-08-11 07:40:45

Apesar de eu achar um pouco improvável que a Janine conseguiria fugir de casa, escapar de tantos guardas e alcançar a casa que morava antes e roubar seu bebê, isso resultou numa cena poderosa. É incrível como Janine cresceu na série e mesmo ela sendo meio excêntrica de personalidade, a dor que ela sofre em todos os episódios é muito triste o que a torna muito humana. Ela tentou idealizar tanto que as coisas ficariam bem que, no final, quando tem seu bebê tirado de si, é óbvio que qualquer idealização não funcionaria mais. Nem June que conseguiu muito bem manipular o Comandante e Moira, não conseguiu vender a ideia de que tudo voltaria ao normal logo. É uma personagem muito trágica.

Todo episódio - tirando o sete - tem um Emmy tape da Elisabeth Moss. Pqp, como essa mulher está incrível. É nítida a evolução dela de Mad Men para essa série e isso só me deixa mais hypado pra ver a segunda de Top of the Lake. Ela jogando um monte de coisa na cara da Moira foi sensacional. E outra coisa que eu gostei é que a June não teve facilidade em sair do quarto e não pode realizar seu trabalho de espiã, então fez sentido o encontro arranjado com Moira e essa conseguir o pacote. Agora que Moira escapou pela segunda vez, fico imaginando se ela realmente consegue deixar Gilead e talvez fugir pro Canadá onde pudesse se encontrar com Luke e, quem sabe, encontrar a Hannah.

E já esperando a Serena descobrir a traição do Comandante e foder com a vida da June. @.@"

Episodio 2x12 - Nota 8.5 2018-07-09 03:02:10

Faz tempo que não comento em The Handmaid's Tale, muito porque eu queria saber pra onde a temporada ia depois da June não ter conseguido escapar. E, sinceramente, ando meio desanimado com o programa apesar de ainda ter bons momentos. Eu sei que essa série é muito louvada pelo comentário social e pelas atuações (Moss e Strahovski já têm tanto Emmy tape nesse segundo ano), mas quando paro pra pensar, é uma temporada que só andou em círculos, voltando pro status quo em todas as oportunidades que tinha.

In my opinion, um dos maiores problemas da temporada - e podem me julgar - é o foco na June. The Handmaid's Tale possui um universo maior que poderia ser melhor trabalhado, ainda mais se querem nos vender que a série tem material pra 10 temporadas. Mantendo a história praticamente na June, me prova que os roteiristas não sabem o que fazer, a não ser mantê-la na mesma situação. Os roteiristas nos fizeram acreditar que June poderia fugir, duas vezes, mas ela voltou pros Waterfords. Também nos fizeram acreditar que June estaria fora da casa dos Waterfords após o nascimento de Holly e, mesmo assim, lá está ela de volta, alguns minutos depois. É como se a temporada nos soltasse falsas promessas na expectativa de que a trama pode mudar, mas o próximo episódio as quebra. Se não estão querendo deixar June fugir pra não perder sua relação com os Waterfords, principalmente Serena e Nick, então não toquem no assunto. Deixem de lado, simples.

Não apenas a June, outras pontos não alteraram muita coisa na temporada.
- O primeiro é o roteiristas mantendo uma certa esperança de que Serena pode ter uma redenção, um jeito de fazer o público vê-la sem tanta negatividade. Só que a Sra. Waterford muda de comportamento tantas vezes em poucos episódios, que vai perdendo o impacto. Num episódio ela está toda simpática e empática; no próximo, ela é egoísta e vingativa. É difícil saber se isso vai pra algum lugar mesmo ou não.
- A bomba é outro ponto que parecia ser um turning point pra temporada, tirou o Comandante da jogada e aproximou June de Serena, porém, agora no episódio 12, as dinâmicas voltaram a serem as mesmas, com o Comandante no poder e a relação das duas mulheres sendo uma incógnita.
- E, por mais que eu goste da Emily e Janine, trazer elas de volta para cumprir o mesmo papel que tinham no início da série, também conta.

Voltando pro assunto da June como foco principal, é uma forma de manter a série num círculo pequeno, o que é uma pena, pois há muito mais que explorar. A série poderia muito bem funcionar com episódios individuais para vários personagens. Seria tão legal seguir um dia na vida de uma Martha, de uma Aunt, até mesmo de algum comandante ou guarda, nos entregando diferentes pontos de vista em Gilead. A série poderia contar outras histórias e revelar mais daquele mundo. Não digo para esquecer June, mas um formato como Orange is the New Black ou The Leftovers poderia fazer muito bem pra THT e me faria acreditar que a série tem história pra 10 temporadas.

E Serena, pra mim, é uma prova que isso funciona. Apesar da personagem ser muito conectada com a protagonista, a Sra. Waterford tem um arco muito bom nessa temporada que é própria dela. Gosto muito como ela se depara com aspectos negativos de Gilead que a deixa incomodada, questionando-se se tomou a decisão correta em ajudar a criar esse lugar (o plot dela no Canadá evidencia isso perfeitamente). Esse episódio explorou um pouco disso quando ela vê a morte de Éden, visivelmente chocada com a situação.
Porém, também gosto como a personagem tenta justificar as malezas de Gilead com o "milagre" de ter um bebê e ser uma mãe. Esse objetivo a deixa cega o suficiente para acreditar que a causa é necessária. Esse pensamento egoísta, a torna humana, mesmo tendo noção do sofrimento que Gilead traz para tantas mulheres que vivem naquele sistema.

A apresentação do Comandante Lawrence é outra instância de como a série precisa de frescor e o personagem conseguiu, mesmo com pouco tempo de tela. As cenas com ele funcionaram tão bem porque vemos, logo de cara, como ele é diferente dos outros comandantes que apareceram até agora. Temi por Emily por não saber qual é a intenção do cara, entretanto, estou super curioso pra saber mais dele.

Enfim, entendo que muitos não irão concordar comigo porque estão investidos demais na trama da June e ter Moss atuando na tela nunca é demais. Pelas notas que vejo aqui, faço parte da minoria que está achando o segundo ano just ok. Contudo, in my opinion, a série só tende a ganhar cada vez que sai da zona de conforto em vez de manter o status quo na storyline da June.

Episodio 2x12 - Nota 8.5 2018-07-09 03:22:00

Um detalhe interessante para se notar: quando a Emily olha o livro na casa do Comandante Lawrence, é o quadrinho Maus do Art Spiegelman que conta a história do pai, sobrevivente do Holocausto, durante a 2º Guerra Mundial. Foi curioso pra mim perceber, já que estou lendo o quadrinho. É ótimo, recomendo pra todos.
Dá pra entender porque a referência, já que os judeus sofreram bastante no regime nazista de diversas formas, sobretudo a falta de liberdade e a forma como familiares foram separados, semelhanças que podemos enxergar nas aias.

Episodio 2x13 - Nota 8 2018-07-12 02:07:05

Essa finale apenas reafirmou o que pensei a temporada inteira: Serena é a melhor personagem dessa série. É a personagem mais complexa que recebeu um choque de realidade em todos os cantos de Gilead - e quando foi pro Canadá - e sofreu na pele ao "desrespeitar" o Comandante que antes ela achava ser um companheiro e agora percebe que é alguém com quem ela precisa ser obediente.
É isso que todos querem em Gilead, certo? Mulheres obedientes.

Ainda assim, os melhores momentos são quando as mulheres tomam algum controle. June respondendo o tapa de Fred a altura, Emily se vingando da Aunt Lydia, as Marthas se unindo para ajudar uma única aia a escapar com o seu bebê legítimo. Quando as mulheres se unem contra a opressão de Gilead, conseguimos sentir um pouco de esperança para o futuro da série.

E por mais que possa soar fácil para muitos, consegui comprar Serena entregando Nichole pra June. Já não é de agora que ela vê os aspectos negativos de Gilead e, após a morte de Eden, questiona-se se quer ver sua filha crescendo nessa sociedade, sendo julgada e mandada por homens inflexíveis. É até bonito saber que foi logo a Serena que fez June cumprir a promessa de que Nichole não cresceria naquele lugar.

Sobre a June resolvendo ficar, então... Óbvio que iria dividir o fandom, até porque a temporada inteira está prometendo fugas que não vão pra lugar nenhum. E essa terceira e última tentativa de fuga me deixou bem dividido.

Por um lado, faz todo sentido que June fique por causa da Hannah. Assim que ela sair de Gilead, seria muito difícil ter qualquer tipo de contato com a filha e só dentro daquela sociedade é que ela pode alcançá-la. E, assim como muitos já disseram, ela pode tentar uma revolução, quem sabe até trazer a Serena finalmente pro seu lado or something.

Por outro lado, é a terceira tentativa de fuga que não aconteceu. Eu acho isso um tiro no pé que olha... Como falei no 2x12, é encher uma temporada de falsas esperanças. Se o segundo ano tivesse feito, em vez de três tentativas, apenas uma e June percebesse que nunca poderia deixar a Hannah sozinha em Gilead, seria super poderoso e simbólico. Porém, como é a terceira tentativa, IN MY OPINION, perde muito do impacto que poderia ter. A sensação é mais do mesmo, apesar de ser compreensível.

E por mais que faça sentido que ela fique pela filha, me pergunto porque isso não foi trabalhado nas outras vezes, quando estava determinada a fugir. Pra mim, isso é falta dos roteiristas de estabelecer melhor as prioridades da personagem. Muitos vão me dizer que June nunca iria embora por causa da filha, mas pois... Gostaria que a série tivesse lembrado disso nas outras vezes e não apenas quando é conveniente.

Espero que a terceira temporada não retorne ao habitual, com June na casa dos Waterfords. Até porque, não consigo imaginar os tipos de punições que ela possa receber por ter tirado o bebê de um Comandante. Na realidade, nem consigo mais imaginar ela sendo aia. Provavelmente, seria executada ou mandada pras colônias, caso fosse capturada. E nem tem como a Serena protegê-la (caso o fizesse), já que o Fred comprovou neste episódio que a mulher não tem poder nenhum sobre ele. Enfim, estou curioso pra saber o que farão com a June daqui em diante, apesar do receio.

Enfim... A mensagem que a série passa é poderosa e atual, mas isso não quer dizer que ela é isenta de erros. A temporada foi uma bagunça narrativa que mudava as coisas quando queria e prometia muito sem cumprir. Queria estar com a maioria, elogiando e vibrando, até porque gostei muito da primeira, mas opiniões são subjetivas e nem sempre estaremos do lado da maioria. Fico na espera da terceira temporada, que seja fodona e me faça calar a boca.

Obs: Achei engraçado que a June teve tempo de escrever a frase no quarto, sendo que estava com pressa
Obs 2: Interessante aquele tanto de esposas aparecendo, porém, queria ter visto a Serena conversando com elas e as unindo para aquele pedido. Achei que foi muito rápido juntar todas.
Obs 3: Até gosto do Nick e tals, só que o Max Minghella faz muito pouco na atuação. Quando ele carrega a Nichole no colo, que é algo importante, ele mal consegue expressar um sorriso. Foda...
Obs 4: Fui pego de surpresa com a Emily atacando a Aunt Lydia. Jurava que a série ia fingir que foi tudo no pensamento dela e que a Aunt não caiu da escada, mas nunca aconteceu. Sentirei falta da Emily por esses momentos.
Obs 5: Comandante Lawrence bem Deus Ex Machina, né? Queria ter conhecido um pouco mais dele antes de ajudar Emily. Contudo, é um personagem meio excêntrico que acho bem legal, falta um pouco disso em THT onde a maioria dos personagens são sérios e ranzinzas (justificável por ser uma série bem crua).
Obs 6: Lawrence falou pra Emily, no episódio passado, que a punição para uma mulher lendo um livro era um dedo. Nesse episódio, Serena o perde após ler a Bíblia. Foreshadowing bem bacana.
Obs 7: Curti o destaque na Rita e as outras Marthas ajudando. THT tem muita coisa pra explorar. Mantenho minha opinião de que a série precisa trabalhar outros pontos de vistas, além de June.

Episodio 2x13 - Nota 8 2018-07-19 17:01:12

Eu achei legal ver as Marthas ajudando June na primeira vez, mas agora minha opinião mudou bastante. Quer dizer, eu achei legal porque, como já tinha dito, curti a atenção que deram pra Rita nesse episódio e mais faz querer que outros tipos de personagens tenham mais tempo de tela além da June.

Porém, é no mínimo curioso que tanta Martha se junte apenas para uma aia fugir. Como que a Rita convenceu (ou quem sabe foi o Nick?) tantas Marthas a se arriscarem por uma simples aia? E por que essas Marthas não ajudaram as outras aias a fugirem? Porque, naquele caminhão, cabia umas oito, capaz de mais que isso.
É muito conveniente bolar todo esse plano e correr um puta risco só por uma aia. A única razão que me vem a cabeça é porque ela é a protagonista e pronto.

Enfim, quanto mais penso nessa finale e na temporada como um todo, mais fico decepcionado com THT. Tem tanta coisa que a série nos deixa no escuro porque só se foca na June... A série sempre vai poder tirar algumas coisas do ass já que não sabemos nada sobre Mayday. Eles podem usar Mayday sempre que quiserem. Qualquer um pode fazer parte da revolução quando você não informa quem faz parte da mesma.


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Rafael Mattos

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